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A equipe: Júlio César Raspinha Diretor e Jornalista Responsável

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Academic year: 2021

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Rogério Curiel - Diagramação e Arte

A equipe:

Júlio César Raspinha Diretor e Jornalista Responsável Rosana Oliveira - Depto. Financeiro Roberto Junior - Redação Ariane Bravo - Redação Jeniffer Teodoro - Redação Yasmim Rais - Redação

Sede:

Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PR Atendimento geral: (44) 3133-4000 E-MAIL: jornalagora@portalagora.com Impressão: Grafinorte - Apucarana Tiragem: 1.500 exemplares

Este jornal é um produto

GLL da Silva Eireli - ME 26.146.231/0001-00

www.portalagora.com

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editorial

Jornalista há mais de 25 anos,

tem especialização em

Comuni-cação, Publicidade e Negócios

e é proprietário da Semiótika,

empresa que atua na produção

de conteúdo jornalístico e

publi-citário, assessoria de imprensa e

desenvolvimento de estratégias

para comunicação corporativa e

institucional.

André De Canini

Certa vez uma empresa pas-sava por grandes dificuldades. O mercado estava retraído por conta da situação econômica do país, havia pouca demanda pe-los itens que ela fabricava e para piorar, as matérias primas es-tavam caras, o que deixava nas alturas o preço final dos seus produtos. Com isso, as vendas não paravam de cair.

Preocupado, o patrão pedia ao gerente uma estratégia para reverter esse quadro, afinal, de-zenas de funcionários depen-diam dessas vendas para man-ter seus empregos e a empresa, claro, precisava ter lucro para conseguir se manter. A cada co-brança, a mesma justificativa. Com extrema simpatia e educa-ção, o gestor repetia: “realmente chefe, as coisas não vão bem, mas se está ruim pra gente,

tam-A gente pode esperar ou pode fazer acontecer

bém está ruim pros concorren-tes. Eles também compram dos mesmos fornecedores e vendem para os mesmos tipos de clien-tes. Então não tem o que fazer. Tem que esperar que o mercado reagir”.

Foi assim uma, duas, três, dez vezes e o gerente nada de buscar um jeito de melhorar as vendas. Até que um dia não deu mais, afinal de contas, não fazia sentido continuar em di-ficuldade só porque os concor-rentes também estavam assim. Cansado de ver seu gerente, que recebia um alto salário, es-perando cair do céu a solução para o problema, o patrão resol-veu demiti-lo e contratar outro profissional.

Animado com a oportuni-dade e ciente de que foi colo-cado naquela função para

solu-cionar o impasse que ameaçava a saúde financeira da empresa e o ganha pão dos seus colegas de trabalho, o novo gerente arrega-çou as mangas e foi a luta. Er-rou, quebrou a cara várias vezes, mas não desistiu até conseguir aumentar as vendas e mostrar ao patrão que fazia jus ao pol-pudo salário que recebia.

Essa é uma história verídi-ca que traz consigo algo muito maior do que um case de su-cesso no mundo dos negócios. Ela nos mostra que quando as pessoas nos dão uma oportu-nidade é porque confiam e es-peram o melhor de nós e que mesmo diante de um cenário desfavorável, sempre vai ter um jeito de fazer diferente para conseguir melhores resultados. Essa história nos prova também que sempre em todos os lugares

existem dois tipos de pessoas: aquelas que se conformam com tudo e, acomodadas, preferem moldar seus objetivos para que se adequem à realidade que lhes é imposta, e aquelas que mesmo em condições desfavoráveis não abrem mão de seus objetivos, arregaçam as mangas e fazem de tudo para mudar a realidade até alcançarem aquilo que dese-jam.

Fazer parte do primeiro grupo é bem mais cômodo, mas será que é isso que as pessoas que nos deram a oportunidade esperam de nós? Será que se fi-carmos esperando uma solução mágica para os problemas que encontramos não corremos o risco de sermos substituídos por alguém menos acomodado e mais competente? Vale a pena refletir…

Estamos em uma semana bastante importante para o Siste-ma Cooperativo não só no Brasil, como em todo o mundo, que é finalizada no primeiro sábado de julho, quando comemoramos, anualmente, o Dia Internacional do Cooperativismo. Por todos os cantos do nosso país, são de-senvolvidas iniciativas voltadas a fortalecer a atuação das coopera-tivas, trazendo benefícios para as comunidades envolvidas.

A principal ação ocorre du-rante a realização do Dia C – Dia de Cooperar, que foi instituído pela Organização das Coopera-tivas Brasileiras (OCB), com a fi-nalidade de desenvolver ações de responsabilidade social, colocan-do em prática princípios e valores do cooperativismo, por meio de iniciativas de voluntariado.

Na Cocari, o Dia C vem sen-do promovisen-do há alguns anos, com a realização de ações para arrecadação de alimentos não pe-recíveis, que são doados a pessoas em situação de vulnerabilidade social. As iniciativas envolvem o sexto Princípio do Cooperati-vismo – a Intercooperação, reu-nindo cooperativas de diversos ramos em um mesmo objetivo: beneficiar as comunidades que as acolhem.

Dessa forma, diversas coo-perativas brasileiras estão

tra-O cooperativismo nos move e contribui para transformar realidades

balhando nessa linha e isso é bastante importante não só para o sistema, mas por trazer opor-tunidade a cada um de fazer um pouco mais, tanto colaboradores, quanto associados, à medida em que podemos auxiliar as comu-nidades nas quais estamos inseri-dos, contribuindo para melhorar, pelo menos um pouco, a vida de alguém.

Esse é o grande objetivo des-ta semana. E para as cooperativas, é oportunidade de mostrarem também, para suas comunida-des, o quão importante é ter uma cooperativa dentro do município. Cooperativas geram emprego, desenvolvimento local e ainda contribuem com as comunida-des, trabalhando na preservação do meio ambiente para esta e as futuras gerações.

Em algumas localidades, este trabalho no Dia C é feito por meio da arrecadação de alimen-tos, outras cooperativas fazem al-guma ação social para proporcio-nar melhorias a uma instituição social, por exemplo. Mas, acima de tudo, a principal doação que podemos fazer a alguém é a doa-ção de tempo, porque quando se dedica um tempo a algo, é parte da sua vida que está ali, sendo empregada para fazer com que alguém tenha condição de viver um pouco melhor, é doar algo

que realmente é seu.

Na área de atuação da Co-cari, teremos diversas ações. No Paraná, a Ocepar vem com uma nova sistemática, com uma live do Dia C no sábado (3) à tarde, e todos estão convidados para acompanhar pelo site e conhecer mais sobre o que existe dentro das cooperativas que fazem parte do Sistema. Outros estados tam-bém realizarão eventos voltados a mostrar o papel das cooperati-vas em suas regiões, fortalecendo esse sentimento de pertencimen-to dos associados.

Temos muito a comemorar e acredito que essas ações vão tra-zer um reflexo importantíssimo, principalmente neste momento em que estamos vivendo, nessa fase de isolamento social, po-dendo levar um pouco de alegria e também contribuir para me-lhorar a realidade da nossa co-munidade. Em Mandaguari, por exemplo, teremos o exercício do voluntariado, com pessoas indo até creches e escolas para pintar alguns muros e salas, a fim de melhorar o ambiente para toda a comunidade escolar. Em ou-tras localidades, teremos arre-cadações de alimentos e roupas que serão doados a famílias que perderam aqueles que geravam recursos financeiros, que per-deram seus empregos devido à

pandemia, que não puderam tra-balhar e tiveram de ficar isolados em casa. É um momento de parar realmente, refletir e fazer alguma coisa diferente pelo nosso seme-lhante.

De maneira geral, esta é uma semana que, dentro do Sistema Cooperativista, podemos enten-der o quanto é importante e o quanto é gostoso fazer parte des-se processo, podendo fazer o bem para alguém. Na última quinta-feira (1), a Cocari realizou a live Dia C, um evento preparado com todo carinho para celebrarmos o cooperativismo, com palestra e muita alegria.

Então você, associado da Co-cari, ou de qualquer cooperativa, de qualquer ramo, procure a sua cooperativa, entenda o que ela está fazendo este ano para come-morar o Dia C e venha fazer parte desse movimento. Tenho certeza de que você se sentirá bem me-lhor podendo colaborar também. E a você, cooperado da Co-cari, lembro que neste sábado es-taremos fechando a nossa Cam-panha Corrente do Bem, iniciada em março. Se você ainda não par-ticipou e puder ajudar, doe ali-mentos na unidade da Cocari da qual faz parte, assim como tam-bém os colaboradores, parceiros e toda a comunidade. Contamos com a participação de todos!

é presidente da Cocari

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curtas

Da Redação

É vish…

Começamos falando de vacinação contra a Covid-19. Dados do Ministério da Saúde divulgados na última sex-ta-feira (2) apontam que, em todo o Brasil, pelo menos 26 mil pessoas tomaram vacinas vencidas da AstraZe-neca.

… atrás de eita!

O relatório aponta que Maringá foi a cidade que mais aplicou doses vencidas, cerca de 3,5 mil. O prefeito da cidade canção, Ulisses Maia, se posicionou e disse que o município não aplicou nenhuma dose vencida.

Ufa

Mandaguari não aparece na lista de cidades que suposta-mente aplicaram vacinas vencidas. Segue o jogo.

Queda de braço

O prefeito de Marialva, Victor Martini, entrou na Justiça exigindo que a Regional de Saúde de Maringá distribua vacinas de forma equilibrada aos municípios vizinhos. Segundo o gestor, a RS está destinando mais doses para Maringá do que para outras cidades.

Entre os últimos

Marialva está entre as cidades mais atrasadas na vacinação por idade na região. O municipio estagnou em 52 anos, por falta de doses. Mandaguari aparece logo atrás, para-da nos 51 anos. Santo Inácio, Munhoz de Melo e Astorga completam o “top 5 inverso” da vacinação.

Enquanto isso…

Jandaia do Sul começa a vacinar neste sábado, dia 3, a po-pulação geral com 45 anos. Pois é.

Comoção

A semana em Mandaguari foi marcada pelas perdas de três jovens vidas em decorrência da Covid-19. Renato Barcos, 42 anos, Endrew Ferreira, 28 anos, que já estava no período de pós-Covid, mas sofreu complicações, e Rafaela Andrade, 32 anos. Segundo o último boletim do município, desde o início da pandemia Mandaguari perdeu 111 vidas para a doença.

Empregos

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na última semana mostra que, em maio, Mandaguari gerou 17 novos postos de trabalho com carteira assinada.

Indústria

No acomulado do ano, a cidade registrou 2.256 contra-tações e 1.544 demissões, resultando em saldo positivo de 712 postos formais de trabalho. A indústria lidera a geração de empregos (571), seguida pelo setor de servi-ços (79) e comércio (51).

Estreia

A partir de segunda-feira (5) o programa “Em Campo” passa a integrar a grade da Agora FM (87,9). Sob o comando de Saint Clair Lopes, a atração irá ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h30 às 12h.

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3 de julho de 2021 | Ano X | N°367

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pandemia

Sobre rodas, a saída da crise provocada pela pandemia

Entregador com mais de 10 anos de experiência e donos de lanchonete e restaurante contam como

foi a adaptação para se adequar às necessidades impostas pela pandemia

Ilustrativa / Freepik

Janeiro de 2021 apresentou um cres-cimento de 1,03% no número de motoci-cletas e motonetas, com relação ao mes-mo período analisado do últimes-mo ano. Em um ano, mais 203 veículos automotores de duas rodas foram registrados junto ao Detran-PR, em Mandaguari. Em janeiro de 2020, 6.320 veículos deste tipo tran-sitavam pelas ruas da cidade. Já no pri-meiro mês deste ano, 6.523 faziam parte do tráfego mandaguariense. Junto deste crescimento, foi notável o aumento no número de motoboys atuantes, devido a importância do delivery nos tempos de pandemia.

O “abre e fecha” causado pelos lock-downs durante todo o decorrer do último ano foi extremamente prejudicial para a maioria dos comerciantes e empresários. Mas as medidas impostas pelos decretos também afetaram imensamente os pro-prietários de bares, lanchonetes e res-taurantes de Mandaguari. Os donos, não só do comércio noturno, precisaram se adaptar às mudanças que a atualidade im-punha na sociedade, mas nesse caso, não foi apenas o mundo digital que salvou esse ramo, e sim os famosos entregadores.

Dois ramos distintos que deram as mãos e caminharam juntos para fugir da crise. Comprar alguma coisa pela internet e receber em casa através de um entrega-dor sempre foi corriqueiro, pedir uma marmita, já era até hábito de boa parte da população. Mas chegamos a um pon-to de flexibilidade onde você pode sentir calor e pedir um sorvete em casa, ter von-tade de beber algo diferente em sua casa, e recorrer ao delivery de bebidas. Assim como a adaptação se mostrou necessária para as lanchonetes, os motoboys tam-bém precisaram “se virar nos 30” para dar conta de todas as entregas.

Almir Araujo dos Santos, de 33 anos, faz parte da segunda geração de moto-boys de Mandaguari, segundo ele, neste ano já estamos com a terceira geração formada. “Os que vieram antes de mim, e muitos que vieram junto comigo, já pa-raram com a profissão, muitos devido a acidentes. E agora tem essa terceira gera-ção, que começou a trabalhar na profissão agora no meio da pandemia, muitos por falta de dinheiro e a solução foi sair para angariar o maior lucro possível”, disse ele. “O Brasil teve um aumento de 44,82% no número de motoboys atuando no de-livery, que foi essencial para a abertura desse caminho. E a pandemia foi um divi-sor de águas, pois os restaurantes não pa-raram, e as pessoas não pararam de pedir comida de fora”.

Santos, conta que diferente de mui-tas profissões, os novos motoboys não procuram buscar conhecimento com

aqueles que já estão no mercado a déca-das,isso resulta em uma desvalorização do trabalho de todos os entregadores. “Os mais novos que têm chegado nesse mercado não procuram consultar os mais experientes para ter uma base de valores. E quando eles entram, eles cobram a diá-ria deles por R$60,00, para fazer de 30 a 40 entregas por dia. E com o preço que o combustível está, ele gasta em média aí uns R$20,00 de combustível. Calculando tudo isso, ele tem um rendimento sema-nal de R$300,00 e a despesa de R$100,00 com combustível, o que não é rentável. Então, quando alguém entra no mercado, não se informa da base correta de preço a ser cobrado, o que por sua vez faz com que ganhe menos do que deveria, e aí aca-ba saindo do mercado, por falta de uma boa administração”.

Almir ressalta a importância da regu-larização do trabalho e aconselha a nova geração a não abrir mão de seus direi-tos. “Nós trabalhamos como autônomos. Eu trabalhei informal por muito tempo, mas fiz o meu MEI [Microempreende-dor Individual], comecei contribuir para ter uma segurança e tenho meus benefí-cios como MEI. O que é muito bom para quem está prestando serviço e para quem está contratando. Pois você não vai ter um vínculo empregatício. Então com o MEI eu comecei a contribuir, o que me levou a estar sempre amparado. Inclusive é uma coisa importantíssima para quem está co-meçando agora, pois assim você tem aces-so a um CNPJ, um amparo, um seguro de vida ou um plano de saúde empresarial mais barato, você pode registar alguém, entre outros”, explica.

Além de suas rodas ágeis, suas mentes que funcionam como verdadeiros GPS, os entregadores do ramo alimentício ainda vieram munidos das startups que digita-lizaram os restaurantes e lanchonetes de Mandaguari. O Ifood e o Aiqfome são aplicativos de delivery de comidas que sempre foram populares no Brasil afora. Mas no interior, esses aplicativos

demo-raram um bom tempo para se tornar co-mum, até porque, qual seria a razão para pedir através do aplicativo e não simples-mente ligar para a lanchonete para fazer o meu pedido?

Para atrair novos pedidos, as lan-chonetes e restaurantes tendem a colocar que a entrega é grátis, mas Almir explica que ainda que a entrega seja grátis, isso não se torna prejudicial aos entregadores. “Os aplicativos não mudam muito nosso trabalho, pois aqui em Mandaguari, por exemplo, nós temos o Aiqfome, que passa para nós as entregas. Então, por mais que a empresa coloque lá que é grátis, o apli-cativo nos paga por esse serviço. Nossas entregas continuam normais, não temos perda. E quando a empresa lança aque-las promoções acaba gerando um fluxo maior, o que é bom para eles e para nós”.

Segundo o entregador, que atua há mais de 10 anos nesse ramo, houve sim uma alta no número de motoboys em Man-daguari, mas isso não é constante, por conta da instabilidade do mercado, que também é sentida pelos comerciantes noturnos.

Evandro Figueiredo, dono de uma lanchonete em Mandaguari e outra em Jandaia do Sul, relata que, assim como ele, os seus motoboys sentiram muito os efeitos do lockdown. Em março do ano passado, as mudanças eram positivas e, atualmente, não mais. “Antes tínhamos em torno de cinco entregadores. No iní-cio da pandemia subimos esse número para nove, e atualmente voltamos para os cinco entregadores, mas, caso o ritmo continue assim, vamos ter que diminuir o número de entregadores”.

De acordo com Figueiredo, no início da pandemia a contratação de novos fun-cionários se mostrou necessária, junto da participação de mais motoboys para que todas as entregas fossem feitas de modo rápido. “Antes [da pandemia] fazíamos cerca de 120 entregas por dia no final de semana, mas nós chegamos a atender mais de 200 entregas”.

Os trabalhos de um entregador e de

uma equipe de um restaurante e/ou lan-chonete devem andar sempre juntos, porém, em tempos de pandemia, essa dinâmica, ainda que boa, tem sido muito incerta. “Devido ao movimento variado que nós temos, já houve dias em que eu precisei sair da minha lanchonete em Jan-daia para atender a demanda daqui como entregador, mas varia muito, é um movi-mento de surpresa, tem dias que fazemos 30 entregas e tem outros que fazemos mais de 200”, relata Figueiredo.

Para João Paulo Rocco, dono de um restaurante, o delivery sempre foi um de seus ramos de trabalho, isso porque as marmitas sempre foram populares entre os moradores. Mas de acordo com ele, o aumento na demanda das entregas não é tão positivo para o seu negócio, quan-to para seus entregadores. “A venda de marmitas, através do delivery, é menos lucrativa para nós, é mais interessante e rentável para nós que o cliente venha até o restaurante para consumir aqui, pois aqui ele toma alguma coisa, tem um momento de descontração, mas nós precisamos nos adaptar, temos que dar o nosso jeito para se encontrar nesse novo normal”.

Para dar conta de todas as entregas, o dono do restaurante mais do que dobrou sua equipe na cozinha e nas ruas. “No começo nós trabalhamos com dois entre-gadores e depois tivemos que acrescentar mais alguns, totalizando aí cinco moto-boys nos sábados. Apesar de ter aumen-tado os nossos custos, também aumentou a demanda de mão de obra. O delivery já fazia parte da nossa rotina, nós só tivemos que aumentar a demanda de mão de obra, de entregadores e de atendentes. Antes da pandemia nós trabalhávamos com dois motoboys e atualmente, durante a sema-na, temos quatro entregadores, nos sába-dos, cinco, e no domingo, quatro”.

Mesmo com uma diminuição nos seus lucros, João Paulo, não deixa de priorizar seus entregadores. Eles se mos-traram necessários para os comerciantes do ramo alimentício, e não o contrário.

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cotidiano

Em função do frio rigoroso que che-gou nesta semana, o Departamento de Assistência Social de Jandaia do Sul ini-ciou o projeto Acolhe Jandaia, que tem por objetivo abrigar, oferecer refeição e banho quente para as pessoas em situa-ção de rua.

O acolhimento é feito na Associação dos Servidores Municipais de Jandaia do Sul (ASSEM), onde são disponibilizados colchões e cobertores, além de café da manhã, jantar e um kit de higiene con-tendo sabonete, pasta e escova de dentes, chinelo, meias, luvas, toalha e cobertor. Os itens são 100% custeados pelo Depar-tamento de Assistência Social da Prefeitu-ra de Jandaia do Sul.

"Foi necessário colocar essa proposta em prática rapidamente, pois, se no con-forto da nossa casa está muito frio, ima-gina na rua. Temos de agir com urgência, pois o frio não espera", observa o prefeito Lauro Junior. Segundo ele, a população se mobilizou com a causa e muitos jandaien-ses, inclusive, ofereceram trabalho volun-tário para o projeto, mas, por enquanto, Voltar ao trabalho com o filho pequeno

não é uma missão fácil para a maioria das mães. Para muitas, o retorno se torna ainda mais difícil por não terem uma pessoa que possa cuidar do bebê na sua ausência, inclu-sive, pela falta de acesso a uma creche devi-do à pouca idade da criança. Atento a essas questões e preocupado em oferecer uma retomada mais tranquila ao trabalho, o pre-feito Lauro Junior sancionou um projeto de lei que estende de quatro para seis meses a licença-maternidade das servidoras munici-pais de Jandaia do Sul.

"Quando eu estava na condição de ve-reador, solicitei a ampliação do benefício, mas não foi possível colocar o projeto em prática naquele momento. Hoje, como pre-feito, retomei a proposta e ela foi aprovada por unanimidade na Câmara Municipal", comenta Lauro Junior, que conduz uma ges-tão pautada no atendimento humanizado.

Com o benefício estendido, as mães que antes ficavam sem ter com quem deixar os bebês, não precisarão mais se preocupar, pois quando a licença-maternidade terminar, elas poderão contar com os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), que oferecem atendimento a partir dos seis meses de idade. Estar com o filho por um tempo maior

Licença-maternidade de seis

meses é aprovada para servidoras

municipais de Jandaia do Sul

Projeto que estende o benefício para 180 dias foi

aprovado por unanimidade na Câmara Municipal;

a medida já está em vigor

Redação do Jornal Agora com assessoria de imprensa

Ilustrativa

Redação do Jornal Agora com assessoria de imprensa

Ilustrativa

após o seu nascimento é muito positivo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pedia-tria (SBP), visto que os seis primeiros meses são insubstituíveis para o desenvolvimento do bebê e para o aleitamento materno exclusivo, recomendado pelo órgão. A licença-materni-dade ampliada também proporciona condi-ções para que ocorra o estímulo necessário para a criança, além do fortalecimento do vínculo afetivo entre a mulher e o filho.

Conforme observa Lauro Junior, os ga-nhos dessa ampliação são grandes, pois há uma valorização da mulher, do vínculo fa-miliar e um cuidado maior com a saúde do bebê, que tem a possibilidade de consumir o leite materno com exclusividade por mais tempo. "Estamos muito felizes por poder oferecer isso para as servidoras de Jandaia do Sul", afirma, completando que a medida já está em vigor.

'Acolhe Jandaia' fornece abrigo e

refeições para pessoas em

situação de rua

não foi preciso.

Na primeira noite do Acolhe Jandaia foram recebidos sete homens na ASSEM. A equipe da Assistência Social continua fazendo sondagem no município para localizar as pessoas em situação de rua e encaminhá-las ao espaço, mas orienta os jandaienses a fazerem contato pelo tele-fone (43) 9-9966-1363, caso encontrem alguém passando frio nas ruas da cidade. A ação está prevista para ser realizada até domingo (04/07).

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agricultura

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

IRMAOS FUSTINONI LTDA. CNPJ 05.054.701/0001-27 torna público que recebeu do IAT, a Licença de Operação para a preparacao de subprodutos do abate, CNAE 10.13-9-02, instalada RUA CHAKER ABRAHIM, 480 - PQ INDUSTRIAL - 86975-000 - Mandaguari/PR. Validade 22/11/2018.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO

DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

IRMAOS FUSTINONI LTDA. CNPJ 05.054.701/0001-27 torna público que irá re-querer ao IAT, a Renovação da Licença de Operação para a preparacao de subpro-dutos do abate, CNAE 10.13-9-02, instalada RUA CHAKER ABRAHIM, 480 - PQ INDUSTRIAL - 86975-000 - Mandaguari/PR.

A última quarta-feira (30/6) foi a ma-drugada mais fria do ano em Mandaguari. Com termômetros marcando 1ºC, a sensação térmica ficou em -2ºC. Além disso, houve gea-da não só na cigea-dade, mas em boa parte do Pa-raná. De acordo com estimativa do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Iapar -Emater), apesar de a última geada ser conside-rada média, a longo prazo os estragos podem ser grandes.

Segundo o extensionista do IDR Sérgio Luiz Zafalon, o instituto ainda calcula a exten-são do prejuízo causado pela geada. “Estima-mos que pode ter afetado até 15% da lavoura de café”, detalha à reportagem.

O cafeicultor Fernando Lopes afirma que a estimativa bate com a realidade. “Ainda é cedo pra dizermos com precisão, e devemos ter certeza dentro de alguns dias, mas em algumas propriedades nossas houve perdas de até 30%. Isso deve afetar principalmente a nossa próxi-ma safra, de 2022”, afirpróxi-ma.

Lopes destaca que o inverno começou há pouco tempo, e a possibilidade de novas geadas é grande. “Ainda devemos ter em julho mais uma massa de ar polar, que pode causar mais estragos”, finaliza.

Geada pode ter afetado até 15% da lavoura

de café em Mandaguari

Estimativa foi apresentada pelo IDR-Paraná. Culturas como milho e hortaliças foram as mais afetadas

Fernando Lopes

Milho e hortaliças

Segundo Sérgio Zafalon, outras cultu-ras, como hortaliças, e o milho, foram mais afetadas pela geada. “O milho segunda safra sofreu um atraso em decorrência da safra de soja, que foi atrasada por conta de condições climáticas. Boa parte das lavouras de milho estão na fase de floração, frutificação ou ma-turação, e devido a isso estão mais sucetíveis aos danos causados pelo frio”, conta.

De cordo com dados do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento do Para-ná (Deral/Seab) em todo o ParaPara-ná, cerca de 25% do milho segunda safra pode ter sofrido leves danos causados pela geada, enquanto os outros 75% da área cultivada pode ter so-frido perdas significativas de produtividade. A segunda safra de milho no território paranaense tem em torno de 1,8 milhão de hectares potencialmente suscetíveis a serem impactados pelas geadas. Essa estimativa

de extensão é feita em razão dos diferentes estágios de maturação das lavouras. Histo-ricamente, as regiões Sul, Centro e Oeste são as que têm mais perdas. No Norte do Estado, onde está a maior área da plantação de milho, a ocorrência de perdas devido a esse fenômeno não é comum.

Para as culturas de hortaliças, os im-pactos ocorrem principalmente para as es-pécies folhosas devido à alta sensibilidade.

Ainda segundo o extensionista do IDR, o prejuízo na safra de milho deve impactar diretamente a cesta básica, com aumento de preços entre 5% e 10% ao consumidor. “Com pouca oferta no mercado, a tendên-cia é de que os preços se elevem”, aponta.

Trigo

Por outro lado, as condições climáti-cas que levaram à geada não atrapalharam os planos dos produtores de trigo. Boletim divulgado pelo Deral nesta semana aponta

que o plantio de trigo continua em bom ritmo no Paraná, chegando a 95% da área prevista. No entanto, o atraso no começo da implantação da cultura faz com que apenas 1% das lavouras esteja na fase da floração. As geadas ocorridas esta semana são preo-cupantes para esse porcentual.

Se forem verificados prejuízos, eles devem se concentrar no Centro-Oeste pa-ranaense, com possíveis danos pontuais no Oeste, Sudoeste e Norte. Para as lavou-ras localizadas no Sul e Centro-Sul, onde o plantio sequer foi concluído, o fenômeno natural das geadas é positivo neste momen-to, pois favorece a aclimatação da cultura.

Safra de grãos 2020/2021 deve

sofrer redução

O Paraná deve produzir 38 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/21, em uma área de 10,4 milhões de hectares. O vo-lume da produção apresenta uma redução de 8% em relação à safra 2019/2020, apesar de a área plantada ser 3% maior.

Essas informações fazem parte do re-latório mensal do Deral da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Os números divulgados na semana mostram os efeitos da longa estiagem no Paraná, com perdas significativas na segun-da safra de feijão e na produção de milho safrinha. “A redução, no caso do feijão, se deve ao frio, às geadas e, principalmente, à falta de chuva quando o grão mais precisava para o seu desenvolvimento”, explica o chefe do Deral, Salatiel Turra.

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

A Aquatrat Industria Quimica Ltda., CNPJ 72.333.016/0001-27 torna público que re-cebeu do IAT, a Licença de Operação para a atividade de industria quimica instalada na Av.das Industrias, 88, Parque Industrial 1, Mandaguari, PR. Validade 12/09/2021.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DA

LICENÇA DE OPERAÇÃO

A Aquatrat Industria Quimica Ltda., CNPJ 72.333.016/0001-27 torna público que irá requerer ao IAT, a Renovação da Licença de Operação para a atividade de industria quimica instalada na Av.das Industrias, 88, Parque Industrial 1, Mandaguari, PR.

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Informe publicitário

É evidente que a venda à prazo, é uma importante ferramenta de diferen-ciação no mercado. Empresas que op-tam em não conceder crédito, acabam perdendo uma fatia expressiva de clien-tes, que migram para a concorrência optando pelo parcelamento e condições diferenciadas. Esse cenário se acentua ainda mais no mercado B2B (Business-to-Business ou “vendas de empresas para empresas”), onde é praticamente impossível não oferecer modalidades de parcelamento, em geral a médio prazo.

Então como vender a prazo

minimizando os riscos?

Diversas estratégias são utilizadas por algumas empresas, a fim de conhe-cer melhor o cliente (pessoa física ou jurídica) com o qual se está negocian-do: referências, pesquisas, histórico, dados cadastrais, poder de compra... Em geral, todas essas informações constam e são eficientemente substi-tuídas por um sistema de consultas de qualidade.

Qual a importância e como

realizar uma análise de

crédito de forma segura?

A diferença entre ter inadimplên-cia com seus clientes e não ter, se re-sume em pelo menos 90% dos casos a utilizar um sistema de consultas seguro,

O que ganho vendendo a prazo? É possível

conceder crédito sem correr riscos?

completo e atualizado, e saber extrair o máximo desta ferramenta.

Além disso, existem algumas atitu-des que auxiliam bastante a extinguir a inadimplência, como:

1. Sempre desconfiar daquele clien-te que quer comprar muito e não pe-chincha (“quando a esmola é demais...”); 2. Questionar mais informações sobre aquele cliente que “conta muitas

vantagens”;

3. Sempre consultar inclusive aque-las pessoas (físicas ou jurídicas) de grande nome... (No cenário que vive-mos, não é possível confiar somente na imagem que nos é passada);

4. Orientar principalmente os ven-dedores, que sempre estão em contato com os clientes, quanto a esses cuidados básicos.

No que um sistema de consultas

pode auxiliar o meu negócio?

Através de um sistema de consultas completo como o do SPC BRASIL, a sua empresa pode, além de consultar os clien-tes verificando se possuem restrições na duas maiores bases de dados restrições do país (SPC BRASIL e Serasa), o que faz toda diferença, consegue ainda consultar outras informações relevantes para a sua nego-ciação tais como: faturamento presumido, limite de crédito, score, últimas consultas realizadas, além de poder localizar cpf’s e cnpj’s, endereços e também negativar de-vedores a fim de receber eventuais dívidas. A representação autorizada do SPC BRASIL, atua há 12 anos neste segmento, atendendo empresas de todos os portes em mandaguari e em todo o paraná, prezando pelo aumento da adimplência, redução do custo de seus clientes, e fornecendo con-sultoria gratuita sobre como tornar eficaz a sua análise de crédito. Também atua na emissão de certificado digital de todos os tipos.

Faça um orçamento sem compromis-so para sua empresa, e ganhe duas con-sultas cortesias. Contato: (44) 3233-2019 (fixo e WhatsApp) e representante.pr@ spcbrasil.org.br.

Em Mandaguari, na Av. Presidente Vargas, 1162 – Ao lado do Posto do Boi.

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3 de julho de 2021 | Ano X | N°367

www.portalagora.com

social

Parabéns para Gabrielly, que completou 6 aninhos no

últi-mo dia 29. Os avós Célia e Marcílio a parabenizam pela data.

O destaque da coluna dessa semana vai para o

gatinho super simpático João Miguel.

Felicidades para Elisa Peloso Siqueira,

que assoprou as velinhas no último

dia 30, ela recebe a homenagem e o

carinho de seus familiares.

A princesinha Helena completou seu primeiro aninho, os

papais Camila e Juliano desejam muita saúde e felicidades.

Toda a simpatia de

Evanir Nhani.

Nosso amigo Anderson

“Canudinho”, fez aniversário

no último mês,

felicidades!

CLICK DO JHONES

Lindo ensaio de aniversário

de Sicília Cafisso .

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