Instrumento de avaliação da reorientação da formação profissional em saúde
Título resumido: Instrumento de avaliação do Pró-Saúde
RIBEIRO, Mirtes
1; SOARES, Viviane Antunes Rodrigues
2; GONÇALVES, Patrícia,
Furtado
3; GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira
4Resumo
O Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde
(Pró-saúde) é uma parceira do Ministério da Saúde e o Ministério da Educação que se
encontra em fase de implantação e necessitando de monitoramento contínuo, que
subsidie a avaliação do programa. Este trabalho objetiva propor um instrumento de
coleta de dados para realização de pesquisa sobre Pró-saúde com discentes de
Instituições de Ensino Superior (IES). Para tanto, foi aplicado questionários focadas nos
eixos de Orientação Teórica e Pedagógica e nos Cenário de Prática. O instrumento
proposto mediu o que se propunha medir. Pretende-se que este estudo gere informações
que possam subsidiar as próximas atividades do Pró-saúde.
Palavras chaves: reorientação, formação, profissional, saúde, ensino
Apoio: CAPES/FAPEMIG/Pró-saúde-Enfermagem/UFVJM
1 Enfermeira. Mestre e Doutora em Ciências da Saúde. Docente UFVJM. E-mail:
mirtes@ufvjm.edu.br
2 Enfermeira. Mestranda em Ensino da Saúde. Pós-graduanda UFVJM.
3 Odontologa. Mestrado e Doutorado em Clínica Odontologica. Docente UFVJM.
4 Sociologo. Mestre em Educação e Doutor em Sociologia. Docente UFMG.
Introdução
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu em seu art. 200, inciso III, que ao
Sistema Único de Saúde (SUS) compete dentre outras funções ordenar a formação de
recursos humanos na área de saúde. Em 1990, com a institucionalização do SUS, a Lei
Orgânica da Saúde (nº 8.080/90) coloca os serviços de saúde como campos de
ensino-aprendizado na assistência, gestão, ensino e pesquisa e fala de uma política para os
trabalhadores da saúde que organiza um sistema de formação em todos os níveis de
ensino.
O movimento de reforma do ensino médico, posteriormente acompanhado por processo semelhante em algumas outras profissões de saúde, tem início mais efetivo em 1991, com a criação da Comissão Interinstitucional de Avaliação do Ensino Médico (CINAEM), com o objetivo de avaliar a qualidade desse ensino, propor medidas para sanar as deficiências e criar mecanismos permanentes de avaliação. O processo de avaliação da CINAEM teve como principais constatações: (1) insuficiente formação de médicos levando a residência médica a ser incorporada como continuidade natural da graduação; (2) pouco contato do estudante com a população; (3) currículo fragmentado sem inter-relação entre disciplinas, com carga horária excessiva, enfatizando especialidades e ênfase nas patologias; (4) professor como “repassador” de informações e as anotações no caderno como principal meio de estudo para avaliações; (5) falta de preparo dos docentes para lidar com novas metodologias de ensino-aprendizagem (SILVA et al, 2008, P.28).
Em 2000, as diretrizes curriculares para cursos de graduação, definidas pela
Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, apontam para a
necessidade de currículos integrados. De modo geral, essas diretrizes orientam para a
formação de profissionais com perfil generalista, humanista, crítico e reflexivo. As
novas diretrizes curriculares para os cursos de graduação em Enfermagem e Medicina,
aprovadas em 2001, e de Odontologia em 2002, consideram que a formação destes
profissionais deve ter por objetivo dotá-los de conhecimentos para adquirir
competências e habilidades gerais e específicas.
O Programa de Incentivo às Mudanças Curriculares nas Escolas Médicas
(PROMED), instituído em 2002 foi o inspirador para o surgimento do Pró-Saúde.
Inspirado no PROMED, o Pró-Saúde I, abrangeu também as escolas de Enfermagem e
Odontologia.
Considerando a necessidade de um novo modelo de prática profissional e de
mudanças na formação dos profissionais de saúde, é lançada em 2005, a portaria
interministerial nº 2.118, que institui parceria entre o Ministério da Educação e Cultura
(MEC) e o Ministério da Saúde (MS) para cooperação técnica na formação e
desenvolvimento de recursos humanos na área da saúde. A integração das políticas
ministeriais entre o MEC e MS denota a articulação entre ações e procedimentos que
levem em consideração os objetivos comuns capazes de induzir mudanças previstas
nestas políticas (BRASIL, 2007a). Em 2007, foi aprovada a ampliação do Pró-Saúde
para todas as profissões de saúde, denominando-o de Pró-Saúde II (SILVA et al, 2008).
O processo de avaliação, que induz a análise reflexiva sobre o cenário atual dos
mesmos, obtém manifestações sobre o nível de cumprimento das metas e objetivos dos
cursos em consonância com os eixos e vetores do Pró-Saúde, assim como propícia a
indicação de ações para corrigir possíveis debilidades internas, quando diagnósticas.
Neste sentido, este pretende realizar a validação do instrumento de coleta de dados para
realização de pesquisa avaliativa sobre Pró-Saúde com discentes, dado que a
sistematização dos achados foi objeto de outro texto.
Metodologia
Trata-se de pesquisa, desenvolvida por meio da aplicação de questionários com
questões abertas e fechadas, aplicados no ambiente acadêmico dos sujeitos da pesquisa
após aprovação do comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal de Minas
Gerais, sob o parecer ETIC 0065.0.203.000-10.
A população em estudo foi formada por discentes dos cursos de Enfermagem,
Medicina e Odontologia de IES mineiras. Os cursos foram subdivididos nos seguintes
grupos amostrais selecionados por amostragem não aleatória estratificada com
freqüência de 100%: Grupo I- Cursos participantes do Pró-Saúde I (n= 14); Grupo II-
Cursos participantes do Pró-Saúde II (n= 11) e Grupo III- Cursos não participantes do
Pró-Saúde (n= 07). Dado o tipo de participação ou não de cada grupo ao Pró-Saúde, a
hipótese que orientou o teste era a afirmação que os três grupos possuem funções de
distribuições diferentes. Ou seja, apostava-se na hipótese de que haveria diferença entre
eles.
De forma totalmente aleatória e não especificada, foram convidados no ambiente
acadêmico, alunos dos cursos de Enfermagem, Medicina e Odontologia, para participar
do estudo. Estes deveriam estar matriculados em cursos pertencentes à IES particulares
de Minas Gerais participante do Pró-Saúde ou IES públicas do estado de MG.
Atribui-se como critério de exclusão o não comparecimento do discente no dia
da aplicação do questionário ou o aluno que se recusou a participar da pesquisa.
Os alunos responderam ao questionário, emitindo opiniões o seu curso de
graduação. A aplicação de questionário semi-estruturado aos discentes processou-se em
sala de aula, com data definida e prazo pré-estabelecido, agendado previamente
conforme disponibilidade da escola e dos sujeitos da pesquisa. O instrumento cotinha
perguntas quanto à inserção das propostas do Pró-Saúde, nas atividades do curso e sobre
categorias analíticas, subdivida em variáveis com nível de medida ordinal.
Denominou-se de “vetores” as variáveis que classificam o curso segundo o seu
estágio de desenvolvimento. Sendo este dividido em três níveis (I, II e III). E chamou-se
de “evidências”, as variáveis que, quando presentes, classificam o curso como estágio
III, ou seja, fazem dele uma imagem objetivo, para a qual todos os esforços devem se
dirigir.
A primeira parte do questionário constou de nove questões de múltipla escolha
(vetores 1 ao 9). Cada questão com três alternativas de resposta em ordem crescente de
estágio (I, II, III). A seguir o aluno respondeu dez questões de marcar como verdadeira
ou falsa (vetores 1 ao 9 + objetivos). Estas questões contem evidências que
comprovavam a situação de estágio III do curso, ou seja, para ser classificado como
estágio III, o curso tem que apresentar as evidências descritas nestas alternativas. Caso o
aluno não identificasse sua escola em nenhum das alternativas, ele poderia descrever a
sua própria opinião quanto à situação de seu curso na questão aberta complementar a
cada questão (IV- outras).
Finalizada a coleta de dados, as informações recolhidas pelo questionário foram
processadas e digitadas no software Statistical Package for Social Sciences-SPSS 17.0.
Em seguida, realizou-se análises descritivas e inferenciais, descritas abaixo:
Para a análise estatística foram excluídas as respostas abertas questão (IV). Para
se medir a dispersão entre as variáveis ordinais, foi usado o teste do qui-quadrado (x
2)
conectado ao teste de Associação de Tendência Linear que permitiu avaliar se na
associação entre as variáveis havia uma tendência linear crescente. Na construção da
tabela, inseriram-se as variáveis “estágios dos vetores” nas colunas, ordenadas do menor
para o maior e as variáveis “evidências” nas linhas, para analisar a associação entre a
classificação do estágio correspondente ao vetor e a identificação da presença de
evidências que caracteriza o curso em estágio III (Imagem-Objetivo).
A seguir, as variáveis “evidências” foram transformadas de nominal dicotômica
(Falsa e Verdadeira) para quantitativa discreta (0 e 1, respectivamente) e somadas por
vetores para a realizar o “Coeficiente de Correlação de Spearman”, este último foi
utilizado para avaliar a força da associação entre as variáveis ordinais (estágios I, II e
III) e as quantitativas.
Resultados
A distribuição da população estudada foi de: 71,9% do sexo feminino e 28% do
sexo masculino. Entre os sujeitos da pesquisa 75% tinham idade entre 20 e 24 anos e
15,5% entre 25 e 29 anos. Quanto à renda familiar 51,4% relataram entre 3 a 10 salários
mínimos e 21,2% renda familiar de 10 a 20 salários mínimos. Em relação às estas
características não foram identificadas diferenças estatisticamente significantes entre os
três grupos amostrais.
A analise dos resultados obtidos no teste do quiquadrado (Teste de Tendência
Linear) buscou medir se as respostas dos estudantes, em relação às freqüências
dicotômicas da segunda parte do questionário, se aproximava ou se afastava das
freqüências ordinais de respostas destes mesmos estudantes referente a primeira parte
do questionário, chegou-se a resultados significativos. Com intervalo de confiança de
95%, dentre as 31 evidências avaliadas, o teste foi significativo, para 21(67,7%) das
evidências identificadas pelos alunos de cursos não participantes do Pró-saúde,
29(93,5%) evidências dos cursos do Pró-Saúde II, e 23(74,2%) do Pró-Saúde I, sendo
dentre estes altamente significativos, com
p-valor <0,001
(15, 23 e 19 evidências),
respectivamente. E o teste de Spearman, identificou correlação positiva entre os vetores
e os postos da soma das evidências (Tabela 1).
As análises indicam que existe uma tendência significativa do aluno a classificar
o curso como estágio mais avançado à medida que ele identifica mais evidências da
imagem-objetivo como verdadeiras para seu curso.
Significativo *p< 0,05 **Correlation is significant at the 0.01 level (2tailed)
Discussão
A capacidade de medir os estágios de desenvolvimento do curso de acordo com
a presença de evidências identificada pelos alunos, influência nos resultados da
classificação do vetor quanto ao estágio. Os cursos que participam do Pró-Saúde II
obtiveram maior número de evidências com Tendência Linear significativa do que os
cursos que participam do Pró-Saúde I, seguidos dos cursos que não participam do
referido programa. A associação positiva entre o nível escalar ordinal da variável vetor
Tabela 1- Estágio de inserção em Pró-Saúde nos cursos de Enfermagem, Medicina e Odontologia em IES mineiras, 2010Vetores Spearman **(p)*
EIXO A - ORIENTAÇÃO TEÓRICA
1- Determinantes de saúde e doença
+0,238(<0,001) 2- Produção de conhecimento segundo as necessidades do SUS
+0,263(<0,001)
3- Pós-graduação e educação permanente
+0,202(<0,001) EIXO B – CENÁRIOS DE PRÁTICA
4- Interação ensino serviço
+0,301(<0,001) 5- Diversificação dos cenários do processo de aprendizagem
+0,327(<0,001) 6-Articulação dos serviços universitários com o SUS
+0,270(<0,001) EIXO C – ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
7- Análise crítica da atenção básica
+0,219(<0,001)
8- Integração do ciclo básico/ciclo profissional
+0,460(<0,001)
9- Mudança metodológica
para com a presença das evidências mostra que os discentes classificaram os estágios
dos vetores de acordo com a presença de evidências, obtendo melhor classificação o
curso que apresentou maior quantidade de evidências, em tendência linear crescente.
Conclusão
Dado os resultados acima citados, conclui-se que o instrumento de coleta de
dados foi adequado para captar nas respostas dos questionários, os estágios de
desenvolvimento do curso, uma vez que foi possível identificar que os discentes
classificam o estágio dos vetores de acordo com a existência de evidências. Assim, o
instrumento proposto pode ser recomendado para avaliações discentes do programa.
Referências bibliográficas
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução
CNE/CES n°3, de 19 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Odontologia. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília, DF, 4 mar. 2002. Secção 1, p.10.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução
CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Enfermagem. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília, DF, 9 nov. 2001a. Seção 1, 37p.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução
CNE/CES nº 4, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Medicina. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília, DF, 9 nov. 2001b. Seção 1, 38p.
BRASIL, Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Senado Federal,1998.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Lei n
9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL, Ministério da Saúde. A Educação e o Trabalho na Saúde: a Política e suas
ações. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES). Brasília –
DF. Jan./ 2008.
BRASIL, Ministério da Saúde. A Gestão da Educação na Saúde. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1261 Acesso em:
06 maio 2009a.
BRASIL, Ministério da Saúde. Aprender SUS: O SUS e os cursos de graduação da
área da saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Deges/ Sgtes/ MS.
Brasília – DF, 09 de agosto, 01 -11, 2004.
BRASIL, Ministério da Saúde. Gestão do Trabalho em Saúde. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1013 Acesso em:
06 maio 2009b.
BRASIL, Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Programa Nacional de
Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde: objetivos,
implementação e desenvolvimento potencial / Ministério da Saúde, Ministério da
BRASIL, Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Programa Nacional de
Reorientação da Formação Profissional em Saúde – O SUS e a formação de recursos
humanos em saúde. Ministério da Saúde, Ministério da Educação. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2007b.
BRASIL, Ministério da Saúde. Normas Operacionais do Sistema Único de Saúde
(NOB-SUS), 1991.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária-Executiva. Departamento de Apoio à
Descentralização. Coordenação-geral de Apoio à Gestão Descentralizada. Diretrizes
Operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Brasília, 2006.
BRASIL, Ministério da Saúde; Ministério da Educação. Portaria Interministerial n
2.118, de 3 de novembro de 2005. Institui parceria entre o Ministério da Educação e o
Ministério da Saúde para cooperação técnica na formação e desenvolvimento de
recursos humanos na área da saúde. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília,
DF, 4 nov. 2005.
BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispões sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília, DF, 20 set. 1990.
SILVA, Elizabete Vieira Matheus da; OLIVEIRA, Marilda Siriani de; SILVA, Silvio
Fernandes da; LIMA, Valéria Vernaschi. A Formação de Profissionais de Saúde em
Sintonia com o SUS: currículo integrado e interdisciplinar. Brasília: Núcleo de
Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde, 2008. 28p.
Quadro 1 – População amostral
CURSO IES PÚBLICA Sub -t o ta l IES PARTICULAR Sub -t o ta l T o ta l UFJ F
UFMG UFOP UFSJ UFTM UFU UFV UFVJ
M UNI FAL UNI MO NT E S C UM H FUNOR T E PUC -BH PUC -B e tim UNI UB E Pró -saú d e I Enfermagem Odontologia x x x x x x x 03 04 x x 01 01 04 05 Medicina x x x x x 05 00 05 Sub-Total 12 02 14 Pró -saú d e II Enfermagem Odontologia x x x x x 01 04 x x x x x 02 03 07 03 Medicina 00 x 01 01 Sub-Total 05 06 11 Pró -saú d e N Enfermagem Odontologia x x x 02 01 x 01 00 03 01 Medicina x x 02 x 01 03 Sub-Total 05 02 07 Total Geral 03 03 02 02 02 03 01 02 02 03 22 01 03 02 02 02 10 32
UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto UFSJ – Universidade Federal de São João Del Rey UFTM – Universidade Federal do Triangulo Mineiro UFU – Universidade Federal de Uberlândia
Tabela 2 – Estágio de inserção em pro - saúde nos cursos de Enfermagem, Medicina e Odontologia em IES mineiras, 2010. Vetores Evidências (N validos) Estágio I n (%) Estágio II n (%) Estágio III n (%) p-valor* Spearman (p)**
EIXO A - ORIENTAÇÃO TEÓRICA
1- Determinantes de saúde e doença +0,238(<0,001) A proposta curricular considera os aspectos
epidemiológicos, o entorno e as necessidades de saúde
loco-regionais. 0,001L Pró-saúde I Verdadeira Falsa 29(76,3) 9(23,7) 19(79,2) 5(20,8) 261(89,7) 30(10,3) 0,009 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 10(62,5) 6(37,5) 16(88,9) 2(11,1) 295(83,8) 57(16,2 0,087 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 10(71,4) 4(28,6) 8(61,5) 5(38,5) 182(84,7) 33(15,3) 0,049 L
Existe interação, diálogo freqüente entre os docentes de disciplinas biológicas, clínicas e sociais, para análise de
questões de interesse mútuo. 0,005L
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 9(25,7) 26(74,3) 5(20,0) 20(80,0) 124(42,9) 165(57,1) 0,012 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 9(56,3) 7(43,8) 7(38,9) 11(61,1) 202(57,2) 151(42,8) 0,463 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 7(50,0) 7(50,0) 2(15,4) 11(84,6) 95(44,2) 120(55,8) 0,678 L
Articula com igual prioridade os aspectos relativos à promoção, prevenção, cura e reabilitação nas práticas de
ensino-aprendizagem. <0,001L Pró-saúde I Verdadeira Falsa 10(27,8) 26(72,2) 10(41,7) 14(58,3) 218(74,4) 75(25,6) <0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 6(37,5) 10(62,5) 9(50,00) 9(50,00) 304(86,4) 48(13,6) <0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 10(71,4) 4(28,6) 6(46,2) 7(53,8) 171(79,2) 45(20,8) 0,095 L
2- Produção de conhecimento segundo as necessidades
do SUS +0,263(<0,001)
Existência de investigação significativa e equilibrada, realizada no ciclo básico, relacionada à clínica e aos aspectos sociais de saúde e suas necessidades Pró-saúde I Verdadeira Falsa 3(50,0) 3(50,0) 16(32,0) 34(20,4) 163(55,6) 130(44,4) 0,009 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 5(50,00) 5(50,00) 20(35,7) 36(64,3) 237(76,2) 74(23,8) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 0(00,0) 3(100) 15(51,7) 14(48,3) 133(65,2) 71(34,8) 0,017 L
Proporção significativa de pesquisa orientadas à atenção básica, em interação com os serviços de saúde e suas necessidades.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 4(66,7) 2(33,3) 19(41,3) 27(58,7) 191(65,4) 101(34,6) 0,016 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 7(70,00) 3(30,00) 14(25,0) 42(75,0) 206(66,0) 106(34,0) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 1(33,3) 2(66,7) 8(27,6) 21(72,4) 151(74,4) 52(25,6) 0,000 L
Existência de proporção significativa de bolsista de iniciação científica abordando temas que envolvem aspectos sociais, epidemiológicos, clínicos e de organização dos serviços de saúde.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 3(50,0) 3(50,0) 19(42,2) 26(57,8) 177(61,2) 112(38,8) 0,028 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 5(50,00) 5(50,00) 19(33,9) 37(66,1) 173(56,2) 135(43,8) 0,014 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 0(00,0) 3(100) 17(58,6) 12(41,4) 129(63,9) 73(36,1) 0,096 L
3- Pós-graduação e educação permanente
+0,202(<0,001) Promove a oferta de oportunidades de pós-graduação
(quantitativa e qualitativa) de acordo com as necessidades do SUS, assegurando vagas para áreas estratégicas e carentes de profissionais. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 12(30,8) 27(69,2) 51(39,2) 79(60,8) 61(44,5) 76(55,5) 0,116 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 19(26,8) 52(73,2) 46(34,1) 89(65,9) 60(48,8) 63(51,2) 0,001 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 4(10,0) 36(90,0) 20(35,1) 37(64,9) 23(28,8) 57(71,3) 0,072 L
Organiza a capacitação em estreita articulação com a atenção básica especialmente na Estratégia Saúde da Família. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 18(48,6) 19(51,4) 73(56,2) 57(43,8) 98(70,5) 41(29,5) 0,003 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 42(59,2) 29(40,8) 84(62,2) 51(37,8) 91(73,4) 33(26,6) 0,029 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 24(60,0) 16(40,0) 37(64,9) 20(35,1) 57(72,2) 22(27,8) 0,166 L
Incentiva a educação permanente para manter a capacitação da força de trabalho no setor, incorporando modalidades de ensino não presenciais e a distância.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 10(26,3) 28(73,7) 59(46,1) 69(53,9) 82(60,7) 53(39,3) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 33(46,5) 38(53,5) 79(58,5) 56(41,5) 88(71,0) 36(29,0) 0,001 L
Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 14(35,9) 25(64,1) 26(46,4) 30(53,6) 32(40,5) 47(59,5) 0,779 L
EIXO B – CENÁRIOS DE PRÁTICA
4- Interação ensino serviço +0,301(<0,001)
O esforço de integração ensino-serviço envolve a comunidade como espaço social participativo. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 7(43,8) 9(56,3) 60(58,3) 43(41,7) 172(78,2) 48(21,8) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 8(57,1) 6(42,9) 67(71,3) 27(28,7) 211(80,8) 50(19,2) 0,008 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 2(100) 0(00,0) 38(76,0) 12(24,0) 154(83,2) 31(16,8) 0,399 L
O esforço de integração ensino-serviço centra-se nas necessidades de saúde da população.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 10(66,7) 5(33,3) 75(70,8) 31(29,2) 172(78,9) 46(21,1) 0,073 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 12(85,7) 2(14,3) 67(71,3) 27(28,7) 227(87,3) 33(12,7) 0,008 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 2(100) 0(00,0) 31(62,0) 19(38,0) 158(85,4) 27(14,6) 0,001 L
O esforço de integração ensino-serviço conta com cobertura dos serviços com base populacional.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 8(53,3) 7(46,7) 71(69,6) 31(30,4) 157(72,4) 60(27,6) 0,190 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 9(64,3) 5(35,7) 58(62,4) 35(37,6) 201(78,2) 56(21,8) 0,004 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 2(100) 0(00,0) 30(60,0) 20(40,0) 139(76,8) 42(23,2) 0,059 L
O esforço de integração ensino-serviço tem enfoque epidemiológico de risco e patologias predominante. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 11(68,8) 5(31,3) 78(75,7) 25(24,) 185(85,3) 32(14,7) 0,014 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 8(57,1) 6(42,9) 62(67,4) 30(32,6) 211(80,8) 50(19,2) 0,002 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 1(50,0) 1(50,0) 23(46,0) 27(54,0) 138(75,4) 45(24,6) 0,000 L
O esforço de integração ensino-serviço inclui cuidado de saúde em todos os níveis de atenção.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 5(31,3) 11(68,8) 65(63,1) 38(36,9) 171(77,7) 49(22,3) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 9(64,3) 5(35,7) 59(63,4) 34(36,6) 213(81,3) 49(18,7) 0,001 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 1(50,0) 1(50,0) 23(46,0) 27(54,0) 127(70,2) 54(29,8) 0,002 L
O esforço de integração ensino-serviço adota orientação coletiva com participação de toda a Escola.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 2(12,5) 14(87,5) 39(38,2) 63(61,8) 118(54,1) 100(45,9) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 9(64,3) 5(35,7) 34(36,6) 59(63,4) 146(56,2) 114(43,8) 0,049 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 2(100) 0(00,0) 12(24,0) 38(76,0) 93(50,8) 90(49,2) 0,011 L
Esforço de integração ensino-serviço ajusta o cronograma do curso à lógica dos serviços.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 5(31,3) 11(68,8) 51(49,5) 52(50,5) 123(55,9) 97(44,1) 0,053 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 6(42,9) 8(57,1) 48(51,6) 45(48,4) 178(68,2) 83(31,8) 0,001 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 2(100) 0(00,0) 18(36,0) 32(64,0) 126(68,9) 57(31,1) 0,000 L
A integração ensino-serviço público de saúde é exercida nas atividades de promoção, reabilitação da saúde e de prevenção de agravos. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 12(80,0) 3(20,0) 71(68,9) 32(31,1) 193(86,5) 30(13,5) 0,002 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 12(85,7) 2(14,3) 72(77,4) 21(22,6) 239(92,6) 19(7,4) 0,001 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 2(100) 0(00,0) 32(64,0) 18(36,0) 161(87,5) 23(12,5) 0,001 L
5- Diversificação dos cenários do processo de
aprendizagem +0,327(<0,001)
As práticas de atenção à saúde, ao longo de todo o curso, com graus crescentes de complexidade, distribuem-se nas Unidades do SUS, em todos os níveis de atenção: Unidades Básicas de Saúde, Estratégias de Saúde da Família, ambulatório geral, Rede de Saúde Mental, emergência etc. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 70(52,2) 64(47,8) 30(63,8) 17(36,2) 115(77,2) 34(2,8) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 68(63,0) 40(37,0) 48(70,6) 20(29,4) 174(88,3) 23(11,7) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 19(35,8) 34(64,2) 16(84,2) 3(15,8) 138(89,0) 17(11,0) 0,000 L
As práticas de atenção à saúde, ao longo de todo o curso, com graus crescentes de complexidade, distribuem-se nos serviços próprios da Escola, igualmente integrados na Rede, na cobertura das necessidades da comunidade: Unidade Básica de Saúde, ambulatório geral e especialização, hospital secundário.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 92(68,1) 43(31,9) 29(64,4) 16(35,6) 113(76,9) 34(23,1) 0,102 L
Pró-saúde II Verdadeira Falsa 56(51,4) 53(48,6) 45(66,2) 23(33,8) 147(75,0) 49(25,0) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 21(39,6) 32(60,4) 9(47,4) 10(52,6) 91(58,3) 65(41,7) 0,016 L
As práticas de atenção à saúde, ao longo de todo o curso, com graus crescentes de complexidade, distribuem-se além dos serviços de saúde, também em equipamentos sociais, incluindo escolares e da comunidade.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 77(56,6) 59(43,4) 31(68,9) 14(31,1) 99(66,0) 51(34,0) 0,106 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 66(62,3) 40(37,7) 53(77,9) 15(22,1) 152(77,9) 43(22,1) 0,005 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 41(77,4) 12(22,6) 13(68,4) 6(31,6) 140(89,7) 16(10,3) 0,013 L
A carga horária das atividades nos diferentes níveis de atenção é coerente com as diretrizes curriculares e/ou a proposta do pró-saúde
.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 58(45,7) 69(54,3) 26(57,8) 19(42,2) 91(63,2) 53(36,8) 0,004 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 66(62,9) 39(37,1) 42(65,6) 22(34,4) 143(74,5) 49(25,5) 0,031 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 33(66,0) 17(34,0) 15(78,9) 4(21,1) 124(81,6) 28(18,4) 0,025 LA orientação das práticas dedica atenção à gestão do cuidado de saúde, incluindo componentes de regulação, referências e contra-referência, vigilância em saúde, aferição de resolutividade. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 75(58,1) 54(41,9) 28(62,2) 17(37,8) 107(72,8) 40(27,2) 0,010 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 60(57,7) 44(42,3) 48(72,7) 18(27,3) 159(81,1) 37(18,9) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 29(60,4) 19(39,6) 11(68,8) 5(31,3) 111(72,1) 43(27,9) 0,130 L
6-Articulação dos serviços universitários com o SUS
+0,270(<0,001) Trata de assegurar eqüidade no atendimento em que
participam os estudantes. O sistema de marcação de consultas e internações de todos os serviços utilizados (unidade básicas de saúde, ambulatórios, hospitais de média e alta complexidade) esta centralizado e subordinado ao SUS. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 6(42,9) 8(57,1) 66(57,9) 48(4,2,1) 183(87,6) 26(12,4) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 11(35,5) 20(64,5) 78(62,4) 47(37,6) 147(79,9) 37(20,1) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira 3(42,9) 56(65,9) 99(78,6) 0,008 L
Falsa 4(57,1) 29(34,1) 27(21,4) Os hospitais universitários e clínicas de ensino próprios da
IES articulam os mecanismos de referência e contra-referência com a rede do SUS.
Pró-saúde I Verdadeira Falsa 11(84,6) 2(15,4) 86(72,9) 32(27,1) 156(78,0) 44(22,0) 0,639 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 19(59,4) 13(40,6) 82(65,6) 43(34,4) 144(79,1) 38(20,9) 0,002 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 2(28,6) 5(71,4) 37(44,6) 46(55,4) 84(68,3) 39(31,7) 0,000 L
EIXO C – ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
7- Análise crítica da atenção básica +0,219(<0,001)
A Escola enfatiza o aprendizado prático, no qual o
estudante, com participação dos profissionais dos serviços e professores, adquire responsabilidade progressiva e crescente, tendo em vista a permanente melhoria do atendimento à população. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 15(65,2) 8(34,8) 110(73,8) 39(26,2) 164(90,1) 18(9,9) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 28(90,3) 3(09,7) 120(81,1) 28(18,9) 171(86,4) 27(13,6) 0,707 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 21(100) 0(00,0) 76(95,0) 4(05,0) 127(94,1) 8(05,9) 0,319 L
Os estudantes, na prática de atenção à saúde, procedem à análise integral e sistemática do processo saúde-doença nas suas várias dimensões (individual, familiar e coletiva) por meio da problematização de situações vivenciadas. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 12(54,4) 10(45,5) 87(58,8) 61(41,2) 137(76,5) 42(23,5) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 21(65,6) 11(34,4) 121(82,3) 26(17,7) 175(88,8) 22(11,2) 0,001 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 11(52,4) 10(47,6) 62(77,5) 18(22,5) 125(93,3) 9(06,7) 0,000 L
8- Integração do ciclo básico/ciclo profissional
+0,460(<0,001) A programação do ciclo básico, além da essência conceitual
de cada disciplina biomédica, leva em conta a realidade da prática clínica, incorporando o pessoal dos serviços e os professores do ciclo profissional no processo de planificação curricular. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 38(29,0) 93(71,0) 55(51,9) 51(48,1) 81(74,3) 28(25,7) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 17(44,7) 21(55,3) 75(63,0) 44(37,0) 162(74,3) 56(25,7) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 15(45,5) 18(54,5) 28(42,4) 38(57,6) 104(75,9) 33(24,1) 0,000 L
Significativo *p< 0,05 L = Linnear by linear association **Correlation is significant at the 0.01 level (2tailed) A escola adota algum esquema modularizado de
organização dos conteúdos que facilite os processos de interdiciplinaridade e integralização de conhecimentos. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 27(21,3) 100(78,7) 56(53,8) 48(46,2) 89(78,8) 24(21,2) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 14(37,8) 23(62,2) 71(59,2) 49(40,8) 173(79,4) 45(20,6) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 11(33,3) 22(66,7) 40(59,7) 27(40,3) 110(80,3) 27(19,7) 0,000 L 9- Mudança metodológica +0,465(<0,001)
O ensino-aprendizagem se desenvolve em pequenos grupos. Estimula-se busca de informação e o processo de auto-aprendizagem, envolvendo situações diversificadas (resoluções de problemas, análises de casos, simulações, dentre outras), e em distintos cenários (Escolas, SUS, comunidades etc.), estimulando capacidades cognitivas, psicomotoras e afetivas. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 51(38,1) 83(61,9) 57(55,3) 46(44,7) 82(79,6) 21(20,4) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 58(47,9) 63(52,1) 85(76,6) 26(23,4) 119(86,9) 18(13,1) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 21(26,6) 58(73,4) 47(66,2) 24(33,8) 76(91,6) 7(08,4) 0,000 L
Estímulo à discussão crítica e reflexiva sobre as práticas, por todos os participantes no processo (professores, profissionais dos serviços, estudantes, usuários) visando à transformação da própria prática e da gestão das
organizações envolvidas. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 78(59,1) 54(40,9) 54(51,4) 51(48,6) 87(85,3) 15(14,7) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 68(56,2) 53(43,8) 64(57,7) 47(42,3) 117(84,2) 22(15,8) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 32(40,5) 47(59,5) 52(73,2) 19(26,8) 67(80,7) 16(19,3) 0,000 L
Avaliação participativa do aluno com metodologias quali-quantitativas e multireferências, incluindo avaliação do currículo desenvolvido. Pró-saúde I Verdadeira Falsa 38(29,9) 89(70,1) 51(50,0) 51(50,0) 64(61,5) 40(38,5) 0,000 L Pró-saúde II Verdadeira Falsa 49(40,5) 72(59,5) 53(47,3) 59(52,7) 106(77,4) 31(22,6) 0,000 L Não Pró-saúde Verdadeira Falsa 25(32,1) 53(67,9) 34(47,9) 37(52,1) 64(78,0) 18(22,0) 0,000 L