Ibovespa - Intra Day
66.000 66.400 66.800 67.200 67.600 11 12 13 15 16 18Performance - Principais Mercados
(%)Fech. Dia Sem. Mês Ano
Ibovespa 66.704 (0,3) (1,6) 1,4 17,5 IBX-50 9.426 0,2 (1,6) 1,2 13,8 S&P 500 1.371 0,4 0,1 0,4 9,0 Dow Jones 12.922 0,1 (0,4) (0,2) 5,8 Nasdaq 2.988 0,6 0,4 0,7 14,7 Dólar Ptax 1,776 0,4 3,0 4,0 (5,3)
Maiores Altas/Baixas - Ibovespa
Código Companhia Var.
VIVT4 Telefônica 3,13 CMIG4 Cemig 3,04 CPFE3 CPFL Energia 2,93 GGBR4 Gerdau 2,64 FIBR3 Fibria 2,43 BISA3 Brookfield -5,28
CYRE3 Cyrela Realty -4,64
HYPE3 Hypermarcas -3,94
RSID3 Rossi Resid -3,75
PDGR3 PDG -3,57
Performance por Setor (%)
Market Overview
Fechamento: Após operar em território positivo durante a maior parte do dia, o Ibovespa perdeu força no final da tarde e encerrou a sessão em ligeira queda de 0,3%, aos 66.704 pontos. O tom positivo do início do dia foi conseqüência da confirmação da desaceleração da inflação no Brasil, do dado de geração de emprego nos EUA, que superou as expectativas, e também da notícia da adesão da maior parte dos detentores de títulos da Grécia à reestruturação, o que afastou o risco de calote desordenado. Setor de construção foi o principal destaque de baixa, devolvendo parte da alta acumulada nos últimos dias. Petrobras seguiu abaixo da média, afetando a performance do índice. No lado positivo, setores domésticos defensivos como Utilities e Telecom figuraram entre as maiores altas. Ações de Siderurgia e Celulose também tiveram sessão positiva. O giro financeiro somou R$6,5 bilhões, cerca de 5% abaixo da média dos últimos dias.
Mercado hoje: As bolsas na Ásia fecharam em leve queda enquanto as bolsas na Europa operam próximo da estabilidade. A balança comercial da China apresentou déficit muito acima do esperado e nenhuma medida de estímulo monetário foi anunciada no país, o que pressionou os mercados de ações da Ásia e também as commodities. O mercado deve continuar aguardando novas indicações sobre a renegociação da dívida da Grécia e planos de socorro envolvendo o FMI e países da Zona do Euro neste semana. A agenda econômica é fraca no Brasil e no exterior hoje. No Brasil, o mercado deve continuar atento às divulgações de resultados do 4T11.
Empresas & Setores
Setor imobiliário: Revisão de preço-alvo e recomendações entre as administradoras de shopping; BRML3 rebaixada para “neutro” (pg. 4)
Copasa: Resultado do 4T11 abaixo de nossa projeções; esperamos reação negativa (pg. 5)
Hypermarcas: Resultados 4T11 – Fracos, conforme o esperado (pg. 6)
Economia
Brasil: Inflação medida pelo IPCA foi de 0,45% em fev/12 (pg. 7) EUA: Criação de vagas volta a superar 200 mil postos em fev/12
(pg. 8)
1,8 1,2 1,0 0,3 0,1 -0,3 -0,3 -0,3 -0,9 -1,0 0,7 Telecom, Mídia & Tecn.
Consumo & Varejo
Utilities
Financials
Saúde & Educação
Materials
Ibovespa
Industrials
Transp. & Infra-Estrutura
Imobiliário Energia
Fernando Siqueira, CNPI & Hugo Rosa, CNPI Fontes: Bloomberg, Bovespa
Diário do Mercado
12 de março de 2012
2
MONITOR DE MERCADO
TOP 15 – ALTAS/BAIXAS
#
1 JSLG3 51,4 PRTX3 78,3 LLIS3 108,7 QUAL3 (14,3) VAGR3 (17,0) MILK11 (92,6)
2 HRTP3 35,7 CNFB4 56,3 RPMG3 102,5 GSHP3 (10,7) USIM3 (11,6) HRTP3 (66,6)
3 MRFG3 32,1 JSLG3 51,4 JHSF3 94,2 AEDU3 (10,2) TMAR5 (11,3) LUPA3 (62,7)
4 KEPL3 25,0 TERI3 49,6 CIEL3 91,4 PETR3 (9,7) QGEP3 (8,1) BTOW3 (60,9)
5 MGLU3 24,4 MYPK3 48,7 HGTX3 84,4 VALE3 (8,8) GOLL4 (7,9) INEP4 (47,8)
6 NETC4 23,4 ALPA4 48,1 CRUZ3 79,7 BTOW3 (8,7) MILK11 (7,0) TRIS3 (47,0)
7 MPLU3 22,7 JBSS3 47,0 TELB4 77,3 VALE5 (8,0) LIGT3 (6,1) GFSA3 (46,6)
8 TERI3 22,4 NETC4 45,0 MYPK3 74,2 PSSA3 (7,9) TPIS3 (5,4) VAGR3 (46,3)
9 VAGR3 22,2 STBP11 40,6 AMBV4 71,3 DASA3 (7,1) TELB4 (5,4) AEDU3 (45,5)
10 SSBR3 22,0 SBSP3 40,0 RDCD3 69,8 PETR4 (7,0) ROMI3 (5,0) ROMI3 (45,0)
11 BRPR3 21,3 MMXM3 39,5 ALPA4 68,3 MILK11 (7,0) PLAS3 (4,0) USIM5 (41,4)
12 CRUZ3 21,2 CMIG4 39,0 SBSP3 63,3 BRAP4 (6,9) BPNM4 (3,8) SUZB5 (40,7)
13 RNEW11 20,3 GPIV11 36,9 EZTC3 62,0 BICB4 (6,7) TCSA3 (2,9) USIM3 (40,1)
14 AUTM3 19,0 MILS3 36,7 CMIG4 57,1 BPNM4 (6,7) BICB4 (2,7) HYPE3 (37,8)
15 TECN3 18,2 IMCH3 36,5 HBOR3 55,2 TRIS3 (4,9) RPMG3 (2,5) FIBR3 (34,0)
3 MESES
BAIXAS
12 MESES
ALTAS
1 MÊS
3 MESES
12 MESES
1 MÊS
DESTAQUES EM VOLUME NEGOCIADO
CPLE6 GETI4 CESP6 VIVT4 MPXE3 ELPL4 POSI3 SULA11 CPFE3 SBSP3 100 150 200 250 300 350 400 (4,0) (2,0) - 2,0 4,0 6,0 8,0 % Var. V o l. 1 D / V o l. 3 M
DESTAQUES EM VOLUME NEGOCIADO (SETORES)
Energia
Materials Transportes
Imobiliário
Cons. & Var. Financials
Industrials
Saúde & Educ.
Telecom Utilities 50 60 70 80 90 100 110 120 130 (1,5) (1,0) (0,5) - 0,5 1,0 1,5 2,0 % Var. V o l. 1 D / V o l. 3 M
3
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Fevereiro
27 28 29
Br Malls (D) Marcopolo (A) Hering (D)
Iochpe-Maxion (D) Randon (A)
Porto Seguro (A) Providência (D) Qualicorp (D) Sul América (D) Março 1 2 Lojas Americanas (D) HRT B2W Light (D) Estácio (D) Fleury (D) Grendene Klabin (A) Odontoprev (D) Renova Energia Arezzo (A) 5 6 7 8 9
M. Dias Branco (D) ALL (A) Aliansce (D) Ambev (A)
Sonae Sierra (D) CCR (D) CCP
EDP - En. do Brasil Cetip
Magnesita Iguatemi (D) MRV Eng. Marisa (D) Multiplan (D) Tegma (D) Usiminas (A) 12 13 14 15 16
Amil (D) Brookfield (D) AES Tietê (D) BR Properties Alpargatas
CPFL (D) Cremer (D) Braskem (A) CTEEP (D) Bematech
Fertilizantes Heringer (D) Eletropaulo (D) Gafisa Ecorodovias (D) Bradespar
Hypermarcas Positivo (D) Helbor (D) Magazine Luiza (D)
QGEP Rodobens
19 20 21 22 23
Gol (D) Embraer Helbor (D) Brasil Foods OHL
JSL (D) Tecnisa(D) Cesp Sabesp
OSX Brasil Valid JBS (D)
LLX OGX Triunfo
26 27 28 29 30
Cemig Brasil Insurance Even Abril Educação Anhanguera (D)
Copel (D) Eztec Kroton (D) Marfrig Banco Cruz. do Sul (D)
CSU CardSystem MMX MPX Oi (D) CCDI
Cyrela (D) Rossi Celesc
Dasa Copasa
JHSF Cteep
Log-In (D) Eletrobras
Raia Drogasil JBS
Suzano (A) Light
Tele Norte Leste Lupatech
Calendário dos Resultados do 4T11
Legenda: (A) - Antes da abertura do mercado; (D) - Depois do fechamento do mercado; * - Data prevista Fonte: BM&F Bovespa, Companhias, Bloomberg, Citi Corretora
4
Empresas & Setores
Setor imobiliário
Revisão de preço-alvo e recomendações entre as administradoras de shopping; BRML3
rebaixada para “neutro”
Revisamos nossas projeções de resultados para as administradoras de shopping. Mantemos nosso rating de “compra” para Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTA3) mas rebaixamos o rating de BR Malls (BRML3) para “neutro”. A redução da inflação medida pelo IGP-M deve reduzir o crescimento da receita de aluguel nos próximos meses. Além disso, o crescimento do varejo no Brasil tem sido mais moderado, o que também deve impactar os resultados. Por fim, as taxas de retorno nas últimas transações envolvendo empresas do setor foram baixas, o que também influenciou nossa decisão.
A inflação medida pelo IGP-M chegou a superar 10% no início de 2011 mas diminuiu para menos 4% recentemente. Isto deve contribuir para o crescimento do consumo em termos reais, mas possui um impacto negativo sobre as receitas de aluguel. Além disso, o crescimento das vendas no varejo no Brasil já dão sinais de perda de fôlego nos últimos meses e o departamento econômico do Citi revisou para baixo as projeções de crescimento em 2012 para 3,3% recentemente. Acreditamos que as vendas continuarão crescendo acima em níveis elevados, mas provavelmente um pouco abaixo de 10% nos próximos anos. Por fim, as taxas de retorno (ou cap rate: receita operacional/valor da empresa) nas últimas transações envolvendo empresas do setor mostraram uma redução sensível em relação às taxas de anos anteriores.
Revisamos nossas projeções para as três empresas incorporando os últimos resultados, aquisições e nossas novas projeções econômicas. De forma geral revisamos nossas projeções para cima (Iguatemi foi a exceção). Nossas projeções ainda embutem um elevado crescimento nos resultados em função tanto do crescimento das vendas e aluguéis quanto inaugurações de novos empreendimentos.
Mantemos nosso rating de “compra” para as ações da Iguatemi e Multiplan e rebaixamos o rating de BR Malls para “neutro”.
Resumo das projeções e recomendações
Atual Ant. Atual Ant. Atual Ant. Atual Ant.
BRML3 2 1 24,6 22,8 1,11 1,08 1,30 1,24
IGTA3 1 1 52,5 52,7 2,25 2,42 2,94 3,10
MULT3 1 1 50,6 46,3 2,08 1,84 2,37 2,45
Lucro por ação esperado
Rating Preço-alvo 2012 2013
5
Copasa
Resultado do 4T11 abaixo de nossa projeção; esperamos reação negativa
A Copasa divulgou os resultados do 4T11 na sexta-feira após o fechamento do mercado. Os resultados ficaram abaixo de nossa projeção e do consenso do mercado em função do aumento de custos. Reforçamos nosso rating “neutro” para as ações da Copasa em função do valuation pouco atrativo. As ações da Copasa acumulam alta de 23% no ano e estão sendo negociadas a múltiplos elevados.
A receita da Copasa foi de R$ 638 milhões (+8% A/A) e ficaram um pouco abaixo de nossa projeção. O crescimento da receita foi favorecido pelo reajuste de tarifas e pelo crescimento dos volumes de água e esgoto. O Ebitda foi de R$ 241 milhões (+12% A/A) e ficou cerca de 10% abaixo de nossas projeções e do consenso do mercado. O lucro líquido foi de apenas R$ 106 milhões e ficou cerca de 15% abaixo de nossa projeção.
Os resultados da Copasa foram negativamente afetados por um crescimento elevado das despesas gerenciáveis, particularmente despesas com pessoal. Além disso, os dividendos e juros sobre capital próprio de R$ 0,259/ação, representando um yield anualizado de 2,5%, abaixo dos valores observados em outras empresas do setor de
utilities.
Resumo dos resultados do 4T11
Obs. Esp. dif. % 3T11 qoq% 4T10 yoy%
Receita líq. 832 986 -16% 824 1% 831 0% EBITDA 241 269 -10% 279 -14% 216 12% 29% 27% 34% 26% Lucro líq. 106 125 -15% 120 -12% 324 -67% 13% 13% 15% 39% 4T11
Fonte: Citi Investment Research & Analysis
Rating Código Preço-Alvo Último Preço Upside (%) Trading
Market Cap (Milhões) Volume Médio 3M (Milhões) Máxima (52 semanas) Mínima (52 semanas)
Performance % Abs Vs. Ibov
1 Mês 2,5 (1,7)
3 Meses 32,8 16,5
12 Meses 50,9 50,8
Múltiplos (x) 2011E 2012E
VE/EBITDA 7,3 6,8 P/L 10,9 10,5 R$ 25,06 R$ 12,5 R$ 4.731 Neutro (4,8) CSMG3 R$ 39,30 R$ 41,30 R$ 46,20
6
Hypermarcas
Resultados 4T11 – Fracos, conforme o esperado
Os resultados do 4T11 da Hypermarcas vieram muito fracos, conforme o esperado, mostrando uma desaceleração muito forte das vendas, o que foi parcialmente compensado pelas margens melhores na comparação com o 3T11 (embora ainda longe do patamar observado no 4T11). De modo geral, os números vieram em linha com nossas estimativas. A diferença no lucro líquido é explicada, principalmente, pelo resultado da venda de ativos. Acreditamos que as perspectivas para 2012 são muito melhores quando comparadas ao que foi observado em 2011, mas ainda falta visibilidade quanto ao timing da melhora nos resultados. Assim, o risco é muito alto e mantemos nossa recomendação Neutra.
A receita líquida veio em R$842 milhões, 8% abaixo do esperado, e mostrando forte desaceleração de 16,3% a/a organicamente (versus -12% no 3T11). Em bases ajustadas, as vendas das divisões Farma e Higiene & Beleza caíram 17% e 16%, respectivamente. As vendas no trimestre foram novamente afetadas pela intensificação da nova política comercial, o que, de acordo com a companhia, não deve mais afetar os resultados. Vale destacar que durante o 4T11, a HYPE não reportou vendas na divisão de alimentos e limpeza, que foi vendida durante o trimestre. A margem bruta melhorou para 57,4% (de 54,5% no 3T11) principalmente devido a exclusão do negócio de alimentos e limpeza que possuía margens mais baixas. Vale notar que em bases ajustadas, o atual patamar está abaixo do observado no 4T10 (59%). O EBITDA reportado, de R$278 milhões, inclui um ganho de capital de R$187 milhões proveniente do desinvestimento da divisão de alimentos e limpeza. O EBITDA ajustado alcançou R$139 milhões, com uma queda impressionante de 45% a/a e praticamente em linha com nossa estimativa. As despesas financeiras caíram para R$129 milhões (de R$332 milhões no 3T11), desta vez sem a variação cambial reportada no trimestre anterior. O lucro líquido veio em R$50 milhões, 41% abaixo na comparação a/a. Como dito anteriormente, a diferença no lucro líquido em relação a nossa estimativa é explicada pelo resultado da venda de ativos.
Provavelmente, o único destaque positivo dos resultados no ano foi a melhora significativa no capital de giro com o ciclo de conversão de caixa caindo de 228 dias no 1T11 para 138 dias no 4T11, principalmente devido à redução dos dias de estoque e dos recebíveis. Esta melhora nos recebíveis, é uma conseqüência da nova política comercial.
Hypermarcas: Resultados 4T11
R$ MM 4T11A 4T11E Var. % 4T10A A/A %
Receita Líquida 842 918 -8,3% 831 1,3% EBITDA 139 144 -3,5% 224 -37,9%
Margem EBITDA 16,5% 15,7% 0,8% 27,0% -10,4%
Lucro Líquido 50 147 -66,0% 224 -77,7%
Margem Líquida 5,9% 16,0% -10,1% 27,0% -21,0%
Fonte: Citi Investment Research & Analysis
Rating Código Preço-Alvo Último Preço Upside (%) Trading
Market Cap (Milhões) Volume Médio 3M (Milhões) Máxima (52 semanas) Mínima (52 semanas)
Performance % Abs Vs. Ibov
1 Mês (4,7) (9,0) 3 Meses 30,1 13,8 12 Meses (37,8) (37,8)
Múltiplos (x) 2011E 2012E
VE/EBITDA 11,8 11,8 P/L 35,5 17,5 R$ 7,41 R$ 60,5 R$ 7.158
Neutro / Risco Alto
(12,7) HYPE3 R$ 10,00 R$ 11,45 R$ 21,84
7
Economia
Brasil
Inflação medida pelo IPCA foi de 0,45% em fev/12; inflação acumulada em doze meses
diminuiu para 5,8%
A inflação medida pelo IPCA foi de 0,45% em fev/12, em linha com nossa projeção e com o consenso do mercado. A inflação acumulada em doze meses diminui de 6,2% em janeiro para 5,8% em fevereiro. A queda é explicada por pressões inflacionárias relativamente baixas neste início de ano e pressões relativamente elevadas no início de 2011: há um ano atrás a inflação estava elevada por conta de diversos reajustes de preços administrados e ainda inflação elevada vinda do preço das commodities no mercado internacional. Esperamos que a inflação continue diminuindo nos próximos meses e esperamos aumento a partir do segundo semestre. Nossa projeção é de inflação de 5,3% em 2012 e 5,6% em 2013. Considerando a redução mais acelerada dos juros, acreditamos que há mais chances de revisarmos estes números para cima do que para baixo.
A inflação baixa de fevereiro é explicada pela redução da inflação no grupo alimentação de 0,9% em jan/12 para 0,2% em fev/12, além da queda dos preços no grupo vestuário e queda de quase 10% nas passagens aéreas, que haviam apresentado alta acentuada em jan/12. As mensalidades escolares aumentaram 5,6% e foram responsáveis por boa parte da inflação do mês, como normalmente ocorre em fevereiro.
Inflação acumulada em doze meses Índice de difusão da inflação
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9%
jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 IPCA Núcleo 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% ju l/ 0 4 ja n /0 5 ju l/ 0 5 ja n /0 6 ju l/ 0 6 ja n /0 7 ju l/ 0 7 ja n /0 8 ju l/ 0 8 ja n /0 9 ju l/ 0 9 ja n /1 0 ju l/ 1 0 ja n /1 1 ju l/ 1 1 ja n /1 2
Fonte: Citi e IBGE Fonte: Citi e IBGE
8
EUA
Criação de vagas volta a superar 200 mil postos em fev/12
A criação de postos de trabalho nos EUA foi de 227 mil vagas em fev/12, número acima de nossa projeção de 190 mil vagas. A criação de emprego no setor privado foi 233 vagas, também acima de nossa projeção. Os dados também ficaram acima do consenso do mercado e as revisões em meses anteriores foi de aproximadamente +60 mil postos. A criação de vagas foi elevada de forma geral e não apenas em setores mais sensíveis ao tempo (o tempo menos frio do que o usual em dez/11 e jan/12 favoreceu a criação de vagas em alguns setores específicos). A criação de vagas no setor público continuou negativa, mas a quantidade de vagas sendo cortadas diminuiu em relação a meses anteriores.
As horas pagas aumentaram apenas 0,1% e as horas trabalhadas por trabalhador ficaram estáveis. O total de horas trabalhadas aumentou 0,2% no mês em função do aumento no número de trabalhadores. O aumento no emprego e na renda foi baixo comparado com o aumento da inflação em fevereiro. Devido ao aumento no preço dos combustíveis, a inflação deve ter sido elevada em fevereiro e também pode ser elevada em março, o que deve impedir qualquer aumento na renda em termos reais.
A taxa de desemprego ficou estável em 8,3%. Tanto a criação de vagas quanto o crescimento da força de trabalho foram elevados em fev/12. Acreditamos que o crescimento da força de trabalho deve continuar elevado nos próximos meses, após vários meses de crescimento baixo ou até redução. Os dados de criação de emprego foram bons nos últimos meses, contudo estes dados costumam ser bastante voláteis e sujeitos a revisões.
Criação de postos de trabalho (em mil) Taxa de desemprego
(800) (600) (400) (200) 0 200 400
jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12
Setor privado Total 0 2 4 6 8 10 12 ja n /0 0 ja n /0 1 ja n /0 2 ja n /0 3 ja n /0 4 ja n /0 5 ja n /0 6 ja n /0 7 ja n /0 8 ja n /0 9 ja n /1 0 ja n /1 1 ja n /1 2 %
Fonte: Citi e Bloomberg Fonte: Citi e Bloomberg
Disclaimer
Este relatório foi elaborado por Fernando Siqueira e Hugo Rosa (“Analistas”), ambos analistas de investimento registrados na Comissão de Valores Mobiliários e vinculados à Citigroup Global Markets Brasil CCTVM S.A. (“CGMB”), uma afiliada do Citigroup Global Markets Inc. (“CGMI”). Fernando Siqueira é o responsável principal pelo conteúdo deste relatório de acordo com a Instrução CVM nº 483, de 6 de julho de 2010.
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