• Nenhum resultado encontrado

7ª edição do Dia do Engenheiro detalha aplicação da Norma de Desempenho NBR

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "7ª edição do Dia do Engenheiro detalha aplicação da Norma de Desempenho NBR"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Maio/Novembro 2013 | Ano 13 | No92

7ª edição do Dia do Engenheiro

detalha aplicação da Norma de

(2)

m vigor para projetos protocolados a partir de 19 de julho deste ano, a NBR 15.575 co -nhecida como Norma de Desempenho - foi criada com base numa série de requisitos que devem ser adotados pelas construtoras, bus -cando normatização e critérios de qualidade para os empreendimentos em diferentes níveis. Estão sen -do normatiza-dos itens como, por exemplo, desempenho térmico, acústico, lumínico, adequação ambiental, entre outros. O tema é mais do que oportuno e o Comitê de Tecnologia e Custos (CTC) da Ademi-PE, sempre sintonizado com as novidades tecnológicas do mercado, em boa hora colocou o assunto como foco desta 7ª edição bem-sucedida do Dia do Engenheiro.

Como acontece com toda novidade, a NBR 15.575 está sendo debatida nos diversos níveis do setor de cons -tru ção civil. Para orientar todos os segmentos envolvidos na cadeia, como arquitetos, engenheiros, projetistas, for ne cedores, a Câmara Brasileira da Indústria da Cons tru -ção (CBIC) lançou, inclusive, um Guia Orientativo para Atendimento à Norma 15.575. Essa iniciativa tomou por ba se a necessidade de ampliar o conhecimento dos ar -quitetos, engenheiros de cálculo, paisagistas, profissionais de arquitetura de interiores, engenheiros de instalações, e outros, em relação às características requeridas durante o

processo de especificação, que deve ser auxiliado pe -las normas técnicas e pe -las infor mações passadas pe -los fornecedores.

Comprometida com a multiplicação de infor ma -ções atualizadas sobre a

norma, a AdemiPE teve a iniciativa de patrocinar a par -ticipação da assessora técnica Elka Porciúncula e da vice-coordenadora do Comitê de Tecnologia e Custos (CTC), Michelli Fialho, num seminário com especialistas, em Brasília, para debater o tema. Como resultado, as pro -fissionais realizaram treinamento em nossa sede visando deixar os associados e suas equipes mais inteirados em relação às novidades.

O momento, portanto, é de oportunidades. Apren -dizado para todos os envolvidos na cadeia e para quem quer conhecer o tema. E o Dia do Engenheiro veio a so -mar com todo esse esforço para disseminar ao máximo as informações. Tivemos uma tarde proveitosa de dis cussões que aprofundaram o tema, com a presença de renomados palestrantes, empresários, profissionais e estu dantes. Mais um evento de sucesso promovido pelo CTC. Parabéns a todos os envolvidos!

Informativo da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco

EDUARDO MOURA Presidente

E

EDITORIAL

2

(3)

C

omo adequar os projetos de cons -trução imobiliária, proto cola dos a partir de 19 de julho deste ano, à Norma de Desempenho NBR 15.575? Essa foi a principal pergunta e o eixo de discussões da 7ª edição do Dia do Enge nheiro, promovida pelo Comitê de Tec -nologia e Custos (CTC) da Ademi-PE, no último dia 24 de outubro. Espe cia -listas nacionais apresentaram aborda gens sobre o assunto, ampliando o debate en tre associados, engenheiros e outros pro -fissionais, além de estudantes (inclu sive do curso de Engenharia de Gara nhuns), que lotaram o auditório do Banco do Brasil durante o seminário.

“O tema é importantíssimo para o nosso setor, até porque cada empresa precisa adequar seu corpo técnico às novas normas, e isso exige preparo e tempo”, observou o presidente Eduardo Moura, que comandou a abertura do evento.

A 7ª edição do Dia do Engenheiro contou com palestras sobre os se guintes temas: “A Norma de Desem -penho e o papel dos fabricantes”, a cargo da engenheira Vera Fernandes Hachich, gerente técnica da Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Enge nharia (Tesis/SP); “Análise, verifica ção e atendimento da Norma de De -sempenho - case Tecnisa”, realizada pelo engenheiro Victor D’Afonseca e Silva, da área de De sen vol vimento Tecnológico da Tecnisa/SP; “Atendi mento da norma quanto ao de sem -penho de fachadas e paredes inter nas”, sob a responsabilidade da enge nhei ra

Luciana Alves de Oliveira, pes qui sadora do Instituto de Pesquisas Tec no lógicas de São Paulo (IPT); “Aten di mento da norma quanto ao desem pe nho de coberturas”, abordagem do en -genhei ro Jerônimo Cabral Fagundes Neto, perito judicial e diretor da J. Cabral Perícias de Engenharia e Ava -liações.

Além disso, houve apresentações de representantes dos patrocinadores Astra, Anvi e Atlas Schindler, sobre aspectos técnicos relacionados às empresas. Na 1ª abordagem, Bruno Narato , da Astra, des tacou instalações hidrosanitárias indus -tria lizadas. Representando a Anvi, Victor Natenzon ressaltou o uso de mistura -dores e projetores de argamassa. E, por fim, José Luís Mundim, da Atlas Schin -dler, lançou um novo produto: o elevador Schindler 5.500.

O evento contou com a coordenação de Lucian Fragoso (diretor de Tecnologia e Custos da Ademi-PE e coordenador do CTC), vice-coordenação de Michelli Fialho (vice-coordenadora do CTC) e coordenação técnica do engenheiro e professor Alberto Casado (assessor téc -nico do CTC). Participaram dos debates: Pedro Jorge Lima, diretor de Meio Am biente e Legislação da AdemiPE; Ge nildo Valença, diretor de Política Habita -cional da Ademi-PE; Érico Trummer, da Construtora Boa Vista; Alexandre Pe -drosa Osório, da Osório; Fábio Cunha, da Exata Engenharia; Robson Claudio Moura, da Casimper.

O 7ºDia do Engenheiro teve o pa -trocínio da Astra, Anvi, Atlas Schindler, Esaf Ibrap, GNG, ABCP. Apoiaram o evento: Crea-PE, Fiepe, Sinduscon- PE, Clube de Engenharia e Politech.

Participantes discutem implantação

e atendimento à NBR 15.575

(4)

P

eça importante na engrenagem da Norma de Desempenho, o papel dos fabricantes foi tema da palestra da engenheira e gerente téc nica da Tesis/SP, Vera Hachich. Ela destacou que a normatização en -volve parâmetros que os profissio nais precisam atender no que se refere, por exemplo, a vida útil, durabili da -de, conforto térmico, acústico, entre outros itens importantes num empre -endimento.

“Essas práticas vão dar segurança jurídica a construtores e fabricantes”, ob servou, acrescentando que a Norma de Desempenho não veio para inibir o uso de novas tecnologias, mas para ana lisar o comportamento.

O atendimento às necessidades dos usuários foi colocado como uma prio ri dade pela palestrante, que assinalou as pectos como adaptabilidade (ao cres ci -mento econômico, mudanças de uso, dos ocu pantes dos imóveis), preservação am

-bien tal (uso racional de água, de energia, de materiais não renováveis) e manu te -nibilidade (soluções considerando as manutenções necessárias).

Outro ponto ressaltado por Vera Hachich foram as formas de realizar aná -lises. Ela citou a avaliação de pro jetos e os ensaios de desempenho como fun da men tais. E chamou a atenção para as su ti lezas da vida útil de um produto, que de pende, inclusive de fatores como a ma -nutenção adequada por parte do usuário.

Informativo da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco

4

Vera Hachich abordou o papel dos fabricantes

(5)

O atendimento à Norma de Desempenho pode fazer diferença na concorrência entre as empresas. A dica é do engenheiro da área de Desenvolvimento Tecnológico da Tecnisa, Victor D`Afonseca e Silva. Ele apresentou o

case da empresa e assinalou que a NBR

15.575 tem uma engrenagem acessível ao con sumidor.

O palestrante observou alguns aspectos que vêm junto com a novidade: sistemas e subsistemas melhores, consciência de que o improviso em obra é risco, maior cobrança de informações por parte dos usuários, favore cimento de fornecedores com maior qualifi -cação técnica, envolvimento dos pro jetistas nas especificações de de sempenho.

No caso da Tecnisa, a empresa atua utilizando cadernos de diretrizes para cada especialidade. E, desde 2007, segundo Victor D`Afonseca e Silva, já economizou cerca de R$ 19 milhões, graças a ações do Departa -mento de Pesquisa e Desenvolvi-mento.

Case Tecnisa:

análise,

verificação e

atendimento à

Norma de

Desempenho

Victor D’Afonseca exemplificou case da Tecnisa

(6)

Informativo da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco

6

Os requisitos para o desempenho das vedações verticais foram o tema da palestra da engenheira Luciana de Oliveira , que é pes qui -sadora do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Citando exem -plos práticos, ela recomendou a realização de ensaios simulando situações reais, a especifica -ção de limites no Manual do Usuário e sugeriu mais cuidados no detalhamento dos projetos, a exemplo de itens como especificar acessórios de fixação de peças suspensas, de carga resistente de parede, de coeficiente de segurança para cálculo de cargas de serviço, entre outros.

A pesquisadora observou, também, que são critérios para a durabilidade de fachadas os seguintes pontos: atendimento à segurança e habitabilidade, história do produto X locais de aplicação, avaliação de componentes sintéticos, entre outros.

“No processo de produção de um edifício é importante seguir as normas técnicas, selecionar as tecnologias (observando benefício custo/pra -zo), observar a conformidade dos projetos”, comentou.

Segundo Luciana de Oliveira, a Norma de Desempenho está provocando um despertar de consciência geral, envolvendo todos os seg -mentos da cadeia produtiva.

Fachadas e paredes internas em foco

Luciana de Oliveira é pesquisadora do IPT

Um destaque foi dado ao atendimento da norma quanto ao desempenho de coberturas na palestra do perito judicial e diretor da J. Cabral Perícias de Engenharia e Avaliações, Jerônimo Cabral. Ele fez um histórico da NBR 15.575, que deveria ter sido implantada anteriormente, mas voltou a ser rediscutida pelo setor, até chegar ao modelo adotado a partir deste ano.

Jerônimo ressaltou o conjunto de ele -mentos e componentes no topo das coberturas para assegurar os itens da norma técnica. E disse que já está sendo fundamental a com patibilização de projetos, envolvendo as di versas etapas, como arquitetônica, de imper -meabilização, instlações, forro, entre outras.

“Nos projetos de coberturas temos que con -siderar a sobrecarga de equipamentos, forma de montagem e execução segura”, assinalou.

Perito aborda desempenho de coberturas

(7)

Uma novidade trazida, este ano, por José Luís Mundim, da Atlas Schin -dler, foi o elevador 5.500, cuja principal característica é atender até 50 pavimen

-Atlas Schindler lança elevador 5.500

Com 57 anos de atuação no mercado, o Grupo Astra atua em processos de transformação do plástico. Para destacar a sua linha de produtos, o engenheiro de Controle e Automação Bruno Narato detalhou as instalações hidrosanitárias industrializadas. Um dos exemplos foi o PEX (Polietileno Reticulado), um sistema classificado como prático e seguro. “Nossas metas são desenvolver soluçoes pré-fabricadas com padrão internacional, adotar sistemas de ramais não embutidos, manter os custos orçados nos projetos”, asinalou Bruno Narato.

Astra destaca instalações hidrosanitárias

industrializadas

Representante da Astra, Bruno Narato demonstrou os produtos

Representando a Anvi, Victor Na -tenzon abordou o uso de misturadores e projetores de argamassa para aumentar a qualidade e produtividade na obra. Segundo ele, uma das vantagens é passar a misturar o produto no próprio andar de execução do empreendimento, deixando de realizar esse serviço no térreo. Victor Natenzon apresentou diversos modelos de equipamentos. “Os projetores propor cionam homogeneidade, alta produti vidade e qualidade na aplicação e fixa -ção”, observou.

Anvi: otimização com uso de

misturadores e projetores de argamassa

(8)

www.atlas.schindler.com • 0800 055 1918

Só uma empresa global com mais de 130 anos de experiência, com 44 mil colaboradores e com equipamentos presentes em mais de 100 países entende a responsabilidade de movimentar diariamente 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.

3DUDPDQWHUHVVHULWPRFRQVWDQWHHHßFLHQWHLQYHVWLPRVQDPDLRULQIUDHVWUXWXUDGHPDQXWHQ™RGR mercado, com uma equipe de 2.600 técnicos altamente treinados, distribuídos em 150 unidades de atendimento em todo o Brasil.

Nossa essência se inspira no movimento do planeta. Nossa dedicação é conduzir cada pessoa ao seu destino, de forma confortável e segura.

O mundo gira em movimento constante.

1RVVDLQVSLUD™RSDUDPRYHUELOK™RGHSHVVRDV

todos os dias.

(9)

Flashes

(10)

Informativo da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco

10

Flashes

Debates enriqueceram a tarde dedicada a temas técnicos

(11)

Flashes

Vera Hachich (e), Luciana de Oliveira, Victor Natenzon e Alberto Casado (d)

Almoço com palestrantes foi realizado antes do evento

(12)

Informativo da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco

12

EXPEDIENTE

O Boletim Informativo ADEMI NEWS é uma publi ca ção de responsabilidade da ADEMI-PE (Associa ção das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco)

DiRETORiA:

Eduardo Moura

(Moura Dubeux Engenharia)

Presidente

André Callou

(Construtora AC Cruz)

Vice-presidente

Carlos Tinoco

(Construtora Santo Antônio)

Diretor de Administração e de Recursos Financeiros

Pedro Jorge Lima de Souza

(Boa Vista Construtora)

Diretor de Meio Ambiente e Legislação

Lucian Fragoso de Andrade

(Construtora Conic Souza Filho)

Diretor de Tecnologia e Custos

Gildo Vilaça Filho

(GV incorporações)

Diretor de Relações Trabalhistas

Mariana Wanderley

(Pernambuco Construtora)

Diretora de Economia e Estatística

Genildo Valença Filho

(CA3 Construção e Arquitetura)

Diretor de Política Habitacional

Avelar Loureiro Filho

(ACLF Empreendimentos)

Diretor de Relações Institucionais

Sérgio Arruda

(Construtora Dallas)

Diretor de Comunicações

Alexandre Mirinda

(AWM Engenharia)

Presidente do Conselho Consultivo

ASSESSORiA:

Ana Lúcia Lins

Assessora de Imprensa (DRT 1893-PE)

Fernando Cunha Assessor Jurídico Elka Porciúncula Assessora Técnica Alberto Casado Assessor Técnico do CTC Frederico Carvalho Secretário Executivo

Alécio Nicolak Júnior

Diagramação (DRT 3128-PE)

1.500 exemplares

Tiragem

ENDEREçO:

Rua Venezuela, 85 - Espinheiro, Recife-PE | CEP: 52020-170 Fone/fax: (81) 3423.3084 E-mail: ademi-pe@ademi-pe.com.br

Referências

Documentos relacionados

Potencialidades, Restrições e Recuperação de Solos e Ambientes Degradados.. Edson Alves

O trabalho de Silva (2006) estendeu o estudo e a avaliação do comportamento de ligações parafusadas viga-coluna, com base em seções transversais constituídas

Neste estágio, assisti a diversas consultas de cariz mais subespecializado, como as que elenquei anteriormente, bem como Imunoalergologia e Pneumologia; frequentei o berçário

As análises serão aplicadas em chapas de aços de alta resistência (22MnB5) de 1 mm de espessura e não esperados são a realização de um mapeamento do processo

Estudos sobre privação de sono sugerem que neurônios da área pré-óptica lateral e do núcleo pré-óptico lateral se- jam também responsáveis pelos mecanismos que regulam o

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das

O objetivo deste trabalho foi realizar o inventário florestal em floresta em restauração no município de São Sebastião da Vargem Alegre, para posterior

Foi observado que as amostras de substrato que adquiriram contaminação por outros fungos apresentaram um maior rendimento do Trichoderma sp, o que torna