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Ferbasa. No arquivo a ser enviado deve ser transcrito o teor da consulta acima formulada antes da resposta dessa empresa.

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(1)

Ferbasa

Salvador, 16 de janeiro de 20

1

5.

Nelson Barroso Ortega

Superintendência de Acompanhamento de Empresas

BM&FBOVESPA

Praça Antonio Prado, 48- Centro

São Paulo

,

SP

01010-010

Ref: oficio 0107/2015-SAE de 16 de janeiro de 2015

Prezados Senhores:

Fazemos referência ao supra referido ofício, desta data, recebido pela Companhia com o

seguinte teor (ora transcrito na íntegra em atendimento à so

l

icitação expressa do mesmo):

Solicitamos esclarecimentos

,

até 1910112015

,

sobre o teor da notícia ve

i

culada pelo jo

rn

al

Valor Econômico, edi

ç

ão de 16

/

01

1

2015, na qual consta

,

entre outras informa

ç

õe

s,

que a

F

erbasa

,

única fabricante de ligas de cromo do país e fornecedora da siderurgia local de aço

inox, vai paralisar a produção em 13 dos 14 fornos de sua unidade de metalurgia caso não

seja renovado o contrato especial de fornecimento de energia pela Chesf, que expira em

junho

,

bem como outras informações consideradas importantes

.

No arquivo a ser enviado deve ser transcrito o teor da consulta acima formulada antes da

r

es

posta dessa empr

e

sa

.

Esta solicitação se insere no âmbito do Convênio de Cooperação

,

firmado pela CVM e

BM&FBOVESPA em 13

1

1212011

,

e o seu não atendimento poderá suje

i

tar essa companhia

à

eventual aplicação de multa cominatória pela Superintendência de Relações com Empre

s

as

-SEP da CVM, respeitado o disposto na Instrução CVM no 452/07

.

Em atendimento à vossa so

l

icitação temos a esclarecer o seguinte:

A situação descrita na reportagem do Jornal Valor Econômico nesta data, que afeta não só

esta Companhia mais 6 (seis) outras (igualmente nomeadas na mesma reportagem) é de

conhecimento e domínio público há um bom tempo e foi amplamente divulgada pela mídia

em diversas ocasiões (para rápida e pronta refer

ê

ncia vide matérias do mesmo periódico em 3

,

5 e 6 de junho de 2014, 14 de julho de 2014, 20 de outubro de 2014 e 26 de dezembro de

2014

-

disponíveis no site

www.valor.com.b

r

). A própria Companhia já destacou em pelo

menos 2 (duas) apresentações distintas (vide apresentação ao mercado de 15 outubro de 2014

e apresentação de resultados

-

3T14 de 10 de novembro de 2014, arqui

v

adas na CVM e no

website da Companhia) a questão energ

é

tica

,

sendo que no slide 9 da apr

e

sentação de

CIA DE FERRO LIGAS DA BAHIA- Estrada de Santiago, s/n- CEP 48.120-000 - Pojuca- Bahia -Brasil - Tel. 55 (71) 3645-8700- Fax 55 (71) 3645-1211 Site: www.ferbasa.com.br- E-mail: ferbasa@ferbasa.com.br

(2)

Ferbasa

resultados-'- 3T14 a Companhia literalmente expôs o seguinte:

"Ao

não renovar

estes

contratos com a

Chesf

as indústrias

ficarão

expostas

ao mercado livre cujos

preços

estão muito

elevados para 2015

e 2016.

Risco de descontinuidade ou redução da atividade industrial. "

A matéria do Jornal Valor Econômico, desta data, apenas ressalta a situação em que se

encontram diversas empresas eletro-intensivas do Nordeste (a Ferbasa, dentre elas) e chama a

atenção para o risco de desligamento de fomos caso o contrato com a CHESF não seja

renovado, ou seja uma potencial ocorrência condicionada ao resultado de uma ação

governamental (i.e. o eventual veto da Presidência da República à renovação do contrato com

a CHESF), conforme veiculada na supra referida matéria e já revelado anteriormente pela

própria Companhia.

Sendo o que nos cumpria para o momento e nos colocando ao inteiro dispor de V.Sas. para quaisquer outros esclarecimentos que eventualmente venham a se fazer necessários.

Cordialmente,

Cia de Ferro Ligas da Bahia - FERBASA

Leopoldo de Bruggen e Silva

Diretor de Relações com Investidores

c.c.: CVM- Comissão de Valores Mobiliários

Sr. Fernando Soares Vieira- Superintendente de Relações com Empresas

Sr. Waldir de Jesus Nobre- Superintendente de Relações com o Mercado e Intermediários

CIA DE FERRO LIGAS DA BAHIA-Estrada de Santiago, s/n -CEP 48.120-000-Pojuca-Bahia - Brasil -Te I. 55 (71) 3645-8700 - Fax 55 J7 }-1545:.,: 11

(3)

Teleconferência de resultados - 3T14

(4)

ÍNDICE

1. Resultados Financeiros 3T14

2. Painel: ENERGIA

3. Melhorias operacionais

4. Mercado

• FeCr & Aço Inox

• FeSi & Aço Bruto

(5)

3

Resultados 9M14

Fatores que influenciaram o resultado do período

Receita líquida R$ 651 MM sendo 47% FeCrAC (liga de cromo para aço inox) e 38% FeSi75 (liga de silício para aço bruto).

Detém aprox. 95% do mercado local de liga de cromo e é atualmente o maior produtor doméstico de liga de silício.

Produção em capacidade plena considerando o desligamento dos fornos durante três horas no horário de ponta (18:00-21:00)

resulta num limite máx. de 91% da capacidade instalada. Disponibilidade operacional alcançada no 3T14 de 82%.

Energia corresponde a 15% a 25% do custo de produção e o desligamento no horário de ponta permite redução da tarifa média

para R$ 110,00 Mwh.

Custos de produção sobre controle mesmo com pressão inflacionária de fornecedores e dissídio coletivo, através de ganho de

escala na metalurgia, fornos retangulares de maior capacidade e automatização na produção de carvão e redução de perdas de

minério de cromo via seleção por Raio-X na mina de Andorinha-BA.

Margem bruta de 29% no FeSi75 devido à maior demanda no mercado interno já que vários produtores locais desligaram os

seus fornos para vender energia elétrica no mercado livre e manutenção de margem bruta de 20% no FeCrAC em função de

aumento real no preço ter compensado a redução na quantidade vendida.

Preços das ligas vendidas, mesmo no mercado doméstico (82% do volume 9M14), são indexados ao preço das commodities no

mercado internacional convertidos a US dólar do mês anterior, e tiveram aumento médio de 8% em dólar nestes 9M14.

EBITDA / geração de caixa operacional de R$ 131 MM no período de 9M14 mesmo com um câmbio defasado (US dólar

médio R$ 2,29).

Aplicações em fundos exclusivos indexados ao CDI geraram um ganho adicional de R$ 21 MM à geração de caixa operacional,

(6)

Resultado 9M14

Lucro Líquido superior em 56%

1T14

2T14

3T14

9M14

3T13

9M13

Vendas toneladas mil

66

60

56

181

72

194

US dólar médio

2,37

2,23

2,26

2,29

2,29

2,12

Mercado interno

223

227

215

665

196 569

Mercado externo

56 43 34

132

72 154

Receita bruta

279 270 249 797

268 723

Impostos sobre vendas (*)

(49)

(49)

(48)

(146)

(44)

(131)

Receita líquida

230 221 201 651

224 592

Custo dos produtos vendidos (**)

(177)

(165)

(163)

(505)

(182)

(496)

FV ativo biológico (**)

(3)

2

(1)

7 18

Lucro bruto

50 58

38

145

49 114

Vendas

(3) (3) (3)

(9)

(3) (8)

Gerais e administrativas

(17)

(14)

(18)

(49)

(14) (42)

Outras despesas operacionais

(1)

(11) (5)

(17)

(7) (9)

Lucro operacional

29 29 12 69

25 55

Receitas financeiras, líquidas

4 7 9

21

3 10

IRPJ/CSLL (***)

(5)

(7)

(12)

(6) (15)

Lucro líquido R$ MM

28 29 21 78

22 50

EBITDA R$ MM

47

54

31

131

36

83

(*) Inclui 9,25% de PIS e Cofins e restante ICMS conforme Decreto Nº 8.205/2002 da Bahia

(**) CPV 9M14 e 9M13 incluem outros R$ 9,5 MM e R$ 10,0 MM de FV de ativo biológico (sem efeito econômico) via consumo do carvão vegetal (***) Lucro operacional possui alíquota de IRPJ incentivada em 75%; alíquota nominal IRPJ + CSLL = 15,25%; 3T14 beneficiado pelo JCP intermediário

Boa estrutura de resultados 9M14 mesmo com baixa atividade econômica e US dólar depreciado

Vendas mais seletivas a partir do 3T14 para acumular estoques para 2015

(7)

Estratégias de Vendas

Seletividade nas vendas e ganhos no ferrosilício

Mercado doméstico: volumes vendidos similares 9M13 (+3%), com melhorias no resultado (+18%) em função de avanço no preço médio de nossas

commodities e variação cambial. Estratégia adotada para o ferrosilício foi ganhar margem sem disputar market share já que estamos operando em

capacidade plena para estocar ligas para 2015.

Exportações: estamos mais seletivos nos volumes (-34%) acarretando uma redução nas receitas (-17%). Estratégia inclui (i) respeitar as entregas

aos clientes-parceiros históricos (ex: Marubeni); (ii) redirecionar ferrosilício para mercado local; e (iii) estocar ferrocromo para atender no 2S15 as

necessidades de nossos clientes locais (ex: Aperam)

9M14 9M13

Ton mil Receita R$ MM Médio US$ Δ Preço Ton mil Receita R$ MM

2,29 8% 2,12

Vendas internas

Ferrocromo alto carbono

99

297

2%

103

280

Ferrocromo baixo carbono

8

51

4%

9

51

Ferrosilicio 75

41

148

22%

32

88

148

496

144

419

Exportações

Ferrocromo alto carbono

5

9

-20%

14

29

Ferrocromo baixo carbono

4

23

1%

4

21

Ferrosilicio 75

24

96

13%

32

105

(8)

Margens por produto e elementos de Custos

Destaque para as vendas de FeSi 75 no MI

Lucro Bruto

9M14

9M13

R$ MM %RL R$ MM %RL

Ferrocromo alto carbono

71

23%

68

22%

Ferrocromo baixo carbono

17

22%

18

25%

Ferrossilício 75

69

28%

21

11%

Insumos produtivos

Ferrocromo

Ferrosilício

Minério

45%

10%

Energia elétrica

15%

25%

Coque reativo (FeCr) / Carvão eucalipto (FeSi)

15%

28%

Mão de obra direta

10%

14%

Desbalanceamento na relação oferta x demanda no ferrosilício já que outros produtores reduziram produção para vender energia

contratada no mercado livre.

Companhia superou bem os seus desafios, sendo (i) baixa atividade econômica no Brasil; (ii) recuperação gradual da Europa e

Japão; (iii) uso da taxa do US dólar como mecanismo de redução inflacionária; e (iv) pressão inflacionária sobre insumos de terceiros e

sobre a mão de obra própria.

(9)

EBITDA

Boas perspectivas de aumento no EBITDA

e ROIC no curto prazo

Cenário: com a totalidade das receitas e apenas uma pequena parcela do custo dolarizado, há boas perspectivas de ocorrer um

aumento no EBITDA e ROIC no curto prazo. Um aumento nas taxas de câmbio para R$ 2,50 (Dez’14) e R$ 2,70 (Dez’15), significaria

+9% e +18% em relação à taxa média dos últimos 9 meses - R$ 2,29 (EBITDA 9M14)

A correlação entre a taxa do US dólar e o EBITDA é de 5,02x

1% US dólar = 5% EBITDA (

mantidas as demais variáveis inalteradas

)

24 32 35 21 11 36 36 30 46 54 31 20 21 30 14 9 19 22 24 28 29 21 1,77 1,96 2,03 2,06 2,00 2,07 2,29 2,28 2,36 2,24 2,26 -10% 10% 30% 50% 70% 90% 0 10 20 30 40 50 60 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14

EBITDA (milhões) Lucro (milhões) Dólar médio

(10)

Estrutura patrimonial e

Retorno sobre o capital empregado

R$ milhões

Tesouraria

Capital empregado – Imobilizado (*)

279

736

Capital empregado – Giro

196

30/09/14

(*) Inclui R$ 36 MM de ajuste contábil de fair value de ativo biológico. Não cabe inclusão para fins de cálculo do ROIC.

EBITDA Ajustado

131

Depreciação e exaustão

(43)

IRPJ/CSLL - % Lucro da Exploração

(13)

Retorno operacional

75

ROIC anualizado Tx USD R$ 2,29 (**)

11,2%

(**) Além do retorno sobre o capital empregado a Ferbasa apurou R$ 21 MM de receita financeira líquida no período 9M14.

(11)

Situação Energética

Situação das eletro-intensivas Nordeste

Ao não renovar estes contratos com a Chesf as indústrias ficarão expostas ao mercado

livre cujos preços estão muito elevados para 2015 e 2016. Risco de descontinuidade ou

redução da atividade industrial.

O contrato de várias eletro-intensivas do nordeste com a Chesf, incluindo a Ferbasa, expiram em 30 de junho de 2015.

Com a edição da MP 579 a CHESF destinou energia para as distribuidoras (mercado regulado).

Estas indústrias que sempre mantiveram contratos com a Chesf, mesmo quando o preço era acima do mercado livre, consomem 800-900 Mwh médios e geram 9.000 empregos diretos na região.

(12)

Estratégia para 2S15

Medidas de curto prazo estão sendo tomadas

por conta dos preços muito elevados no mercado livre 2015

Estratégia é formar estoques para atender os nossos clientes regulares.

Metalurgia atuando em plena carga para estocar 118 mil toneladas para 2º Semestre 2015.

Já adquirimos energia complementar para o 2S15 com o objetivo garantir a demanda do período.

27.574 22.917 31.002 36.611 45.597 64.400 83.401 97.768 105.458 117.702 93.225 65.627 41.029 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000

jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15

Evolução do estoque de ligas (em toneladas)

Estocagem de ligas com energia a R$ 110,00 Venda de liga com energia a R$ 110,00

(13)

Para o tamanho da carga é melhor diversificar o portfolio de contratação dividindo entre

compra e investimento:

• Leilão reverso para curto prazo

• Negociação direta bilateral com comercializadoras

• Negociação direta bilateral com geradoras

• Autoprodução

Leilão A-5 Período chuvoso

2014

2015

PLD

Estratégia para Médio Prazo

Contratação para o Biênio 2016-2017

Volume contratado devera seguir estratégia focada em reduzir perdas em momento de alta do PLD no

atendimento dos clientes regulares

Comercializadoras no mercado livre com preços reduzindo a partir de 2018. Possibilidade também de

investir em parques próprios com início da geração em 2018.

11

Análise de propostas 2016 em diante com apoio da consultoria especializada em energia. Preços

ainda elevados para 2016-2017 em função dos atuais problemas hidrológicos.

(14)

Alternativas

Prós

Desafios

Contratos LP (Longo +15 anos)

Menor percepção de riscos e segurança

de PPA para investidor

Volume

Parcerias em auto-geração

Garantia física e redução dos encargos

setoriais

Gestão e parcerias

Estratégia para Longo Prazo

A contratação no LP visa garantir preços

competitivos sem influência hidrológica de 2015-2016

Para o tamanho da carga é melhor diversificar o portfolio de contratação dividindo entre compra e

investimento:

• Negociação direta bilateral com comercializadoras;

• Negociação direta bilateral com geradoras; e

• Parcerias em auto-geração.

Todas as alternativas estão sendo avaliadas considerando o prazo de implantação, regulamentação,

preço do MWh e valor do investimento.

(15)

Sensibilidade US dólar e energia

Receitas US dólar vs. Custo Mwh

13 Custos que afetam o caixa R$ 367 MM Admin, Vendas e PLR R$ 59 MM

EBITDA

R$ 131 MM

Custos que afetam o caixa R$ 367 MM Admin, Vendas e PLR R$ 59 MM R$ 60 MM

Receita a maior caso o US dólar tivesse avançado

R$ 2,29 para R$ 2,50 Custos que afetam o caixa R$ 375 MM Admin, Vendas e PLR R$ 59 MM R$ 52 MM Variação cambial repassado no custo da energia elétrica

EBITDA

R$ 131 MM

Custo Energia R$ 94 MM (R$ 110,00 Mwh) Custo Energia R$ 94 MM (R$ 110,00 Mwh) Energia R$ 146 MM (R$ 170,00 Mwh) Receita R$ 651 MM (R$ 2,29) Receita R$ 711 MM (R$ 2,50) Custo coque R$ 8 MM (coque)

Insumo dolarizado Chances remotas da tarifa de

energia superar R$ 170 Mwh no longo prazo, embora estamos vendo preços ainda elevados

até 2017. Taxa US dólar a R$ 2,50 sustentaria uma tarifa de energia

de R$ 170 Mwh mantendo o mesmo EBITDA e ROIC Receita

R$ 711 MM

(16)

Desempenho produção

Ganho na capacidade instalada em

operar no horário de ponta chega a 10%

Forno 01 – FeCrAC – LIGADO

Forno 02 – FeCrAC – LIGADO

Forno 03 – FeCrAC – LIGADO

Forno 04 – FeCrBC – LIGADO

Forno 05 – FeCrAC – LIGADO

Forno 06 – FeCrAC – LIGADO

Forno 07 – FeCrBC – REFORMA

Forno 08 – FeCrAC – LIGADO

CAPACIDADE INSTALADA Operando no Horário de Ponta Desligado no Horário de Ponta

230 mil t/ano 209 mil t/ano

Planta de FeCr Planta de FeSi 75

Forno 09 – FeSi 75 – LIGADO

Forno 10 – FeSi 75 – LIGADO

Forno 11 – FeSi 75 – LIGADO

Forno 12 – FeSi 75 – REFORMA

Forno 13 – FeSi 75 – LIGADO

Forno 14 – FeSi 75 – LIGADO

CAPACIDADE INSTALADA Operando no Horário de Ponta Desligado no Horário de Ponta

120 mil t/ano 109 mil t/ano

-9 %

-9 %

Ganho de capacidade no horário de ponta além dos benefícios de uma operação sem interrupções.

Desligamento entre 18:00 – 21:00, provoca uma redução de 9% na capacidade instalada.

Forno 7 e 12 retomam produção, respectivamente, em dezembro/14 e janeiro/15.

Capacidade de utilização do 4T14 deve ser superior aos 82%

Toneladas 3T14 2T14 ΔH% 1T14 Ferrocromo alto carbono 41.992 38.658 8,6% 39.799 Ferrocromo baixo carbono 2.681 3.155 -15,0% 4.868 Ferrossilício cromo 2.938 2.484 18,3% 2.756 Ferrossilício 75 25.207 26.192 -3,8% 22.222 Total 72.818 70.489 3,3% 69.645

%capacidade instalada 82,0% 79,4% 3,3% 78,5%

(17)

Melhorias Operacionais

Iniciativas visando redução de custos e

otimização do capital empregado

15

Projeto

Unidade de Negócio

Melhoria prevista

Mudança na sistemática de moldagem e

resfriamento de liga de FeCr

Metalurgia

Redução da geração de finos de ligas

Melhoria nos sistemas de britagem de ligas

de ferrocromo e ferrosilício.

Metalurgia

Redução da geração de finos de ligas

Implantação do Raio-X e Jigagem no

beneficiamento do Minério de Cromo

Mineração

Maior recuperação do minério lavrado

Consultorias internacionais para estudo de

lavra subterrânea para a Mina de Campo

formoso

Mineração

Aumento da vida útil da mina entre 5 e 10

anos

Construção dos fornos retangulares

Recursos Florestais

Aumento da produtividade e redução de

custos operacionais

Mecanização da colheita

Recursos Florestais

Segurança na operação e redução de

custos operacionais

(18)

Aços Inoxidáveis e FeCr no Mundo

Demanda por aços inoxidáveis no mundo

cresce 5,3% a.a. e deverá crescer 6,4% em 2014

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Production of Stailess Steel

FeCr Consumption FeCr Supply (production)

Pro du çã o e co ns um o d e Fe C r (m il to n.) Pro du çã o aç os in ox (m il t on .)

Crescimento produção de metais

(CAGR 1980-2013, %)

2.0% 2.7%

2.3% 2.4% 5.3%

Chumbo Cobre Aços Inoxidáveis Aço

carbono Zinco

• Crescimento moderado da

União Europeia, retomada gradual dos EUA, e taxa de crescimento da Ásia serão os principais “drivers” no CP.

• No LP expectativa 5,3 % a.a

impulsionada pelos consumos dos BRICS.

Oferta e preços chineses pressionando preços no CP. Melhoria esperada nos preços internacionais a partir do 2T15 (abril), quando ocorrerá aumento no preço da energia em 13% na África do Sul.

Preços FeCr - Europa e China

(Index: 2012 – 2014)

Aços inoxidáveis vs FeCr

Fonte: Bloomberg / ISSF

Fonte: ICDA / Ferroalloysnet

5,3 %

(19)

Aços Inoxidáveis e FeCr no Brasil

Produção brasileira se destaca mundialmente

e agora tem a oportunidade de crescer

0 100 200 300 400 500 600 700 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 (mi l tone la da s)

Consumo brasileiro cresce + 6,4 % aa

• Per capita Brasil 2 Kg/ano (China 5kg / Europa 15kg / USA 7kg ) • Produção brasileira cresce apenas + 0,2 % aa

• Produção de 390 mil ton/ano em 2013 • Importação vem crescendo +16 % aa • Importação média (últ. 5 anos) em 110 mil

• Se não mudar a balança comercial terá que importar 315 mil em 2020

Consumo de aços inox Produção de aços inox Importação aços inox (70% China)

Produtor local com 90% market share FeCr

Substituição por FeCr importado acarreta 6% de

Imposto Importação + 6% custo portuário

Geração de 3.266 empregos diretos no nordeste

brasileiro e distribuição de R$ 145 milhões em impostos (9M14)

Brasil vem exportando 29% da sua produção de aços inoxidáveis • Exportação média (ult. 5 anos) em 85 mil ton/ano

Ao final de 2013 a SECEX aumentou de 14% para 25% os

impostos de importação para aços inoxidáveis até 2018 (ação anti-dumping) para China, Coreia, Alemanha, Finlândia, Taiwan e Vietnam.

Mercado Brasileiro de Inox

(20)

FeSi 75 no Brasil e Mundo

Excesso de oferta de aço bruto e

redução da produção brasileira de FeSi

• Setor eletro-intensivo (25% dos custos)

Desligamento de alguns grandes produtores deve reduzir a produção média de 230mil t/ano para 60 mil t/ano no CP

50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Produção (ton) Importações (ton) Exportações (ton)

Consumo aparente Brasileiro de FeSi (ton)

• Preços crescem 4,5 % a.a. no mundo

No Brasil o aumento deverá ser maior pela redução da oferta • Importações crescentes (Venezuela, Rússia, etc.)

Mercado Brasileiro FeSi 75

1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000 1.600.000 1.800.000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Oceania Africa Middle East South America North & Central America CIS (since 1992) Europe Other Asia (ex China, Japan, India) India

Japan China Consumption of FeSi75 (mil ton)

Produção Mundial de Aço Bruto e Consumo de FeSi

China é o maior produtor de aço bruto (51%) e FeSi 75 (76%)

• Questões ambientais e energéticas serão o grande “driver” futuro

• Excesso de oferta mundial de Aço (+ 600 Mil ton) contrasta com mercado ajustado de FeSi

(21)

Mercado de capitais

Bom desempenho dos “peers”

Aperam, Merafe e Acerinox

Fo nte : Bl oo m be rg

-39 % +85 % +41 % +33 %

FESA 4 com fundamentos atrativos não consegue acompanhar desempenho dos PEERS internacionais:

Aperam, Merafe, Acerinox, Outokumpu e Hernic.

Programa de Recompra FESA4 criando lastro para volume e preço.

Até 30/set - 467,00PN

Preço médio de R$ 9,90 /PN

29% do float médío diário.

Indíce SMALL CAPS devalorizou

11%.

IBOVESPA valorizou

7,5%

(22)

Mercado de capitais

Buscar o valor justo e aumento

de liquidez para FESA 4

• Rebalanceamento de fundos estrangeiros devido a resgates

durante o período eleitoral;

• Incertezas sobre a condução da economia fizeram investidores

migrar de small caps para blue chips na garantia de liquidez caso

fosse uma opção sair da Bovespa;

• Fim do período onde principais fundos acionistas Fesa4 estavam

fazendo carteiras, resultando em menor demanda combinado com

menor liquidez; e

• Crescimento das incertezas e desconhecimentos quanto ao

tema “renovação Chesf” na medida que há mais visibilidade na

mídia sem um completo entendimento do impacto sobre os

fundamentos de longo prazo.

Desempenho FESA 4 vs SMALLCAP

Fonte: Bloomberg

• 1ª teleconferência de resultados trimestrais

• Estudo de percepção para ouvir o mercado e direcionar o nosso RI • Website específico mais moderno para RI

• Estratégia de comunicação e targetting • Releases em Português e Inglês

• Encontros com acionistas com o apoio de grandes bancos / corretoras • Ferbasa Day

• Buscar maior cobertura independente sell-side para Fesa4

RI - Ações de curto prazo

20

17

33

19

jul/14 ago/14 set/14 out/14 Nº de Interações com Analistas e Investidores

(23)

AGRADECIMENTO

A Administração da Ferbasa agradece pela presença de todos, pelo apoio recebido, pela

oportunidade deste encontro e a confiança na compra, indicação e monitoramento das

ações FESA3 / FESA4.

Temos certeza que, no próximo trimestre continuaremos a agregar valor à nossa empresa,

em benefício dos acionistas e investidores da Ferbasa.

(24)

FALE com o RI

Carlos Henrique Temporal

Relações com Investidores

Investor Relations

+55 71 3404 3016 / 3023

www.ferbasa.com.br

(25)

Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

Operadora:

Bom dia, senhoras e senhores. Sejam bem-vindos à teleconferência de resultados do 3T14 da Companhia de Ferroligas da Bahia S.A. Hoje, nós temos a presença do Sr. Leopoldo Bruggen, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, e do Sr. Carlos Temporal, Gerente de Relações com Investidores.

Gostaríamos de informá-los que este evento está sendo gravado e que todos os participantes só poderão ouvir a conferência durante a apresentação da Companhia. Após os comentários da Ferbasa, haverá uma sessão de perguntas e respostas para analistas e investidores, quando passaremos maiores instruções. Caso você precise de ajuda durante a teleconferência, por favor, pressione * 0 para falar com a operadora.

Teremos também um webcast ao vivo, com áudio e slides, que pode ser acessado no site de Relações com Investidores da Ferbasa, no endereço www.ferbasa.com.br, no banner ‘Webcast 3T14’. A apresentação também estará disponível para download na plataforma de webcast. As informações a seguir estão disponíveis em Reais e em Legislação Societária, exceto quando for indicado.

Antes de prosseguir gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Ferbasa, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições do segmento e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da Ferbasa e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações. Agora gostaria de passar a palavra ao Diretor Financeiro, Sr. Leopoldo Bruggen, que dará início à apresentação. Sr. Leopoldo Bruggen, o senhor pode começar a teleconferência.

Leopoldo Bruggen:

Bom dia a todos. É um prazer para nós da Ferbasa realizar nossa primeira teleconferência de resultados e poder compartilhar com vocês nossos resultados e perspectivas.

Em nome de toda a equipe da Ferbasa, agradeço sua participação de vocês nesta teleconferência. Está presente aqui comigo o Sr. Carlos Temporal, nosso Gerente de Relações com Investidores.

Nossa apresentação foi estruturada da seguinte forma: primeiro, temos a explicação dos resultados financeiros do 3T14; depois teremos um painel de energia sobre as alternativas e desafios envolvendo energia elétrica; em terceiro teremos as melhorias operacionais, onde demonstramos nossos esforços para manter uma margem bruta acima de 20%, mesmo com pressão inflacionária e câmbio defasado; depois falaremos dos mercados consumidores e perspectivas, tanto do ferrocromo, utilizado na fabricação do aço inox, quanto do ferrosilício, utilizado no aço bruto; e por último falaremos sobre o mercado de capitais.

(26)

Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

Vamos começar, então pelo slide três, falando dos principais fatores que influenciaram nosso resultado nestes 9M14, com destaque para o bom momento do mercado doméstico de ferroligas, mesmo em um ambiente com taxas de câmbio depreciadas. O nosso câmbio médio praticado no período foi de R$2,29.

De forma detalhada, a receita líquida acumulada foi de R$651 milhões, sendo 47% das vendas de ferrocromo alto carbono e 38% do ferrosilício 75. Estes dois produtores corresponderam a 85% das nossas receitas.

Temos aproximadamente 95% do mercado brasileiro de ferroligas de cromo, produto destinado principalmente à produção de aços inoxidáveis, e também somos o maior produtor doméstico de liga de silício.

Nossa produção continua em capacidade elevada. No momento, estamos com dois fornos sofrendo reformas rotineiras. Os fornos são desligados durante três horas no horário de ponta, entre 18h e 21h, onde o preço da energia Chesf é alto demais para operar de forma rentável.

Com o desligamento no horário de ponta, há um limite máximo de 91% da capacidade instalada. Como é inviável operar na capacidade instalada, já que são necessárias paradas de fornos para reformas e manutenção preventiva, estamos operando em capacidade bastante elevada, a 82%.

A energia dentro dos custos produtivos corresponde a 15% a 25% do custo de produção, sendo maior no ferrosilício e menor no ferrocromo. Desligando no horário de ponta, temos uma tarifa média de R$110,00 por MW/h.

Os custos de produção continuam sob controle, mesmo com a pressão inflacionária sobre contratos de fornecimento e dissídio coletivo. Este controle se deu através de um ganho de escala na metalurgia, redução de custos com os fornos retangulares de maior capacidade na produção do carvão, e na redução de perdas de minério de cromo via seleção por raio x na mina de Andorinha, aqui na Bahia.

A margem bruta no ferrosilício atingiu 29% devido à maior demanda no mercado interno, uma vez que vários produtores locais desligaram os seus fornos para vender energia elétrica no mercado livre.

Houve ainda a manutenção de margem bruta de 20% no ferrocromo alto carbono em função de aumento real de 2% no preço em USD. Este aumento de 2% no preço em USD compensou uma pequena redução na quantidade vendida de ferrocromo no período.

Os preços das ligas, mesmo no mercado doméstico, são indexados ao preço das commodities no mercado internacional convertido ao USD médio do mês anterior. No período de 9M14, nossos produtos tiveram um aumento real de 8% em USD em relação ao mesmo período do ano passado.

O EBITDA/geração de caixa operacional foi de R$131 milhões, mesmo com um câmbio médio de apenas R$2,29.

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Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

Mantemos o nosso caixa Aplicado em fundos exclusivos indexados ao CDI, gerando ganho adicional de R$21 milhões à geração de caixa operacional, com viés de alta no curto prazo, devido aos aumentos da taxa Selic.

Passando para o slide quatro, apresentamos uma boa estrutura de resultados nos 9M14. Isso ocorreu em um cenário de baixa atividade econômica, USD depreciado, vendas mais seletivas e estratégia de acúmulo de estoques para o 2S15. Conseguimos atingir R$651 milhões em receitas líquidas, a uma margem bruta de 22%, considerando receitas menos custos.

O custo dos produtos vendidos representou 78% da receita líquida dos 9M14, frente a 84% nos 9M13. Embora alguns vetores para aumento de custos tenham ocorrido, como inflação acumulada, 6,75% últimos doze meses, e dissídio coletivo de (8% em média, essas pressões estão sendo compensada por melhorias operacionais e ganhos de escala nas unidades de negócio. Falaremos sobre isto mais à frente.

Ainda nos 9M14, as despesas com vendas totalizaram R$9 milhões, contra R$8 milhões nos 9M13, representando aproximadamente 1,4% da receita líquida.

As receitas financeiras totalizaram R$21 milhões no período, fruto da boa geração de caixa, passando o caixa líquido de dívida de R$229 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$279 milhões em 30 de setembro de 2014.

Nosso EBITDA ajustado atingiu R$131 milhões, com margem de 20%, superior em 58% ao acumulado nos mesmos 9M13. Prevemos a manutenção desta margem até o final do ano, podendo ainda haver uma melhora a depender do câmbio. Como todas as nossas receitas são indexadas ao USD, e mais de 90% dos nossos custos são em Reais, há uma correlação 1:5 no impacto da variação cambial sobre o EBITDA da Ferbasa.

Por favor, passem agora para o slide seguinte, número cinco, onde falaremos um pouco sobre nossas vendas. No mercado doméstico, os volumes vendidos similares aos 9M13, um aumento de 3%, mas com uma melhora de 18% no resultado em função de aumento no preço médio em USD de todas as nossas commodities e uma variação cambial nesse período. A estratégia adotada para ferrosilício foi ganhar margem sem disputar market share, já que estamos operando em capacidade plena para estocar ligas para o 2S15.

Nas exportações, estamos mais seletivos nos volumes e a estratégia inclui: respeitar as entregas aos clientes-parceiros históricos, como é o caso da Marubeni; redirecionar ferrosilício para mercado local; e estocar ferrocromo, para atender no 2S15 as necessidades dos nossos principais clientes.

No slide seguinte, número seis, destacamos as margens atingidas pelo ferrosilício vendido no mercado interno, que representou quase 25% das nossas vendas este ano. Conseguimos obter neste produto margem superior a 28%, uma vez que outros produtores locais desligaram a sua produção para vender energia contratada no mercado livre.

Já o ferrocromo alto carbono representou quase 50% de nossas vendas, com margens próximas a 23%. Neste produto, o nosso principal cliente é a Aperam.

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Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

Consideramos também que a Ferbasa vem superando bem vários desafios, dentre os quais vamos destacar: a baixa atividade econômica no Brasil; uma recuperação gradual de Europa e Japão; o uso do USD como mecanismo de controle inflacionário; e uma pressão inflacionária sobre insumos de terceiros de aproximadamente 6,75%, e sobre a mão-de-obra própria, de aproximadamente 8%.

Apresentamos também a composição de nossos custos, onde destacamos a relevância dos custos do minério de cromo para o ferrocromo, 45% deste produto, e do carvão vegetal no custo do ferrosilício, 28% deste produto. Esses pesos demonstram a importância de trabalhar internamente em projetos para melhorar o custo e a qualidade destes insumos. Falaremos sobre isto com mais detalhe adiante. No próximo slide, número sete, apresentamos nosso EBITDA ajustado, onde estamos eliminando o valor justo de ativos biológicos, já que este valor não representa ganho ou perda econômica. Este mesmo critério está sendo utilizado no comparativo dos períodos anteriores.

Gostaríamos de chamar a atenção para a correlação estreita entre a taxa do USD e o EBITDA. Analisando os últimos dois anos, percebemos que há uma correlação de 1:5; ou seja, a cada 1% de aumento cambial, temos 5% de aumento no EBITDA.

Como a totalidade das receitas e apenas uma pequena parcela do custo é dolarizada, há boas perspectivas de termos um aumento do EBITDA e do ROIC no curto prazo. Um aumento nas taxas de câmbio para R$2,50 em dezembro de 2014 e R$2,70 em dezembro de 2015 significaria um acréscimo de 9% e de 18% em relação à taxa média dos últimos 9M, que foi de R$2,29.

No próximo slide, número oito, vamos avaliar a estrutura patrimonial e sua divisão entre tesouraria e capital empregado nas operações da Empresa. A tesouraria terminou o período com R$279 milhões, gerando um resultado financeiro líquido de R$21 milhões.

Já a estrutura de capital operacional é dividida entre capital de giro, que é fortemente influenciado pelos estoques, e que totalizou R$196 milhões, além de R$736 milhões investido no ativo imobilizado, aí incluindo minas, terras, florestas e fornos.

Como somos bastante verticalizados, essa estrutura de capital permite que tenhamos insumos a custos competitivos em momentos de forte demanda, como é o caso do carvão vegetal.

Partindo do EBITDA ajustado, reduzimos a depreciação e a exaustão, uma vez que este número se aproxima do CAPEX recorrente de manutenção. Também reduzimos o imposto de renda e contribuição social pela alíquota incentivada de 15,25%.

Considerando um câmbio médio de R$2,29, chegamos a um retorno operacional de R$75 milhões, portanto, a um retorno sobre o capital investido, nosso ROIC, anualizado de 11,2%. Percebam que sobre o capital empregado não estamos considerando o ajuste a fair value do ativo biológico, pois se trata de lançamento contábil sem efeito econômico caixa.

Passando para o slide nove, iniciando a parte da apresentação que destaca os desafios em energia elétrica, gostaria de novamente enfatizar a importância econômica para a região Nordeste das indústrias eletrointensivas que mantém

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Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

contratos diretos com a Chesf e consomem cerca de 800 MW/h a 900 MW/h médio. São importantes empresas para geração de empregos, arrecadação tributária e pesquisa e desenvolvimento, como é o caso da Braskem, Gerdau, Paranapanema, Dow Química, Mineração Caraíba, Brasil Kirin e Vale. Estas empresas, junto com o Ferbasa, empregam diretamente 9.000 funcionários na região.

As empresas estão trabalhando em um grupo de trabalho buscando uma solução conjunta. Em função do atual risco hidrológico, temos um mercado livre com preços altos demais para garantir a operação ininterrupta destas empresas.

No caso da Ferbasa, dividimos o desafio em quatro etapas: a primeira é buscar uma solução junto à Chesf; a segunda, estocar e operar de forma limitada no 2S de 2015; a terceira é buscar energia a preços razoáveis para 2016-2017; e a quarta é buscar uma alternativa para 2018 em diante, incluindo projetos de autogeração.

Falando primeiro sobre 2015, vamos para slide dez. O mercado livre para 2015 continua praticando preços acima de R$350 por MW/h. Para que possamos garantir o suprimento de produto aos nossos clientes estratégicos, como é o caso da Aperam e da Marubeni, a Ferbasa implementou um plano estratégico visando acumular estoques de produtos acabados. A metalurgia está atuando em plena carga para estocar até 118.000 toneladas para 2S15.

Além da estocagem de produtos acabados, compramos energia suficiente para manter as unidades de mineração e florestal operando, existindo oportunidades para a venda de minério e madeira a clientes finais, além de um forno na metalurgia.

Esperamos, com essas medidas, atravessar 2015 com lucratividade e geração de caixa, uma vez que teremos produtos com energia contabilizada a R$110 por MW/h. Neste período, poderemos realizar manutenções típicas de paradas e executar melhorias que vinham sendo planejadas na nossa fábrica.

Continuando no painel energia, peço que mudem para o slide 11. Para o médio prazo, falando especificamente do biênio 2016 e 2017, contratamos uma consultoria de renome para nos auxiliar na tomada de decisão. Já recebemos algumas propostas e estamos avaliando a construção de uma carteira de contratos, onde poderíamos, inclusive, vender parte desta energia, caso venhamos a renovar com a Chesf.

Destacamos neste slide o início do período chuvoso e o leilão A-5 previsto para Novembro. Ambos fatos, além de eventuais mudanças pelo governo, podem trazer energia futura para um patamar mais baixo.

No slide 12, falaremos sobre as nossas estratégias de longo prazo. Junto com a consultoria, estamos conversando com diversas empresas de geração e comercialização. Nossas alternativas no momento são: contratos de longo prazo, que são contratos PPA acima de 15 anos, onde temos prós como menor percepção de riscos e segurança de PPA para o investidor. O maior desafio nestes contratos é o volume necessário para atender a Ferbasa.

No caso das parcerias em autogeração, temos como fatores positivos a garantia física e a redução dos encargos setoriais. Os principais desafios são encontrar parceiros e fazer a gestão desses investimentos em autogeração.

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Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

Já recebemos algumas propostas e estamos modelando alguns projetos de autogeração, em conjunto com grandes geradoras eólicas. Mas para o tamanho da nossa carga, pensamos ser melhor diversificar a contratação entre compra e investimento.

Enquanto nos contratos longos nós temos menores riscos, na autogeração podemos capturar importantes ganhos com a redução dos encargos setoriais, que podem atingir até US$12 por MW/h.

Através de propostas recebidas, já temos uma visão de preços, e acreditamos que são valores que permitem a continuidade de nossas operações com rentabilidade a longo prazo. O que precisamos fazer é encontrar energia para atravessar 2015 e 2016, e ainda estamos esperançosos quanto a um desfecho favorável junto à Chesf.

Fazendo um breve exercício de sensibilidade, no slide 13, simulamos o impacto de uma variação cambial versus a tarifa de energia sobre o nosso EBITDA. Praticamos um USD médio de R$2,29 neste 9M14, e atingimos um EBITDA de R$131 milhões. Se observarem o gráfico, se o USD tivesse alcançado R$2,50, nossa receita líquida cresceria R$60 milhões, atingindo R$711 milhões. Como temos alguns insumos dolarizados, como é o caso do coque importado, a variação cambial também impactaria o mesmo em R$8 milhões. Desta forma, mesmo mantendo EBITDA e ROIC como estão, poderíamos ter tido um aumento de energia elétrica para R$146 milhões, o que representaria uma tarifa um pouco superior a R$170 por MW/h. Ou seja, a uma taxa USD a R$2,50, poderíamos ter operado com tarifa de energia elétrica a R$170 por MW/h, sem afetar o nosso EBITDA ou o nosso ROIC.

O que estamos observando para o longo prazo são chances remotas das tarifas de energia superarem R$170 por MW/h, principalmente após 2017, enquanto o USD deve ultrapassar R$2,50.

No slide 14, apresentamos uma fotografia da nossa condição operacional, com as plantas de produção de ligas alcançando 82% no 3T14, alinhado com nossa estratégia de produzir para estocar. Apenas com os fornos 7 e 12 em manutenção regular, retomando a produção em dezembro de 2014 e janeiro de 2015.

Vale salientar que o desligamento na hora ponta, entre 18h e 21h, provoca uma redução de 9% na capacidade instalada. Daí, 82%, considerado numa base de 91% e não de 100%, é bastante elevado, considerando os fornos em operações e os dois fornos em reforma.

O ganho de capacidade em ter energia para a hora ponta é de 10%, e considerando todas as vantagens de passar a ter uma operação sem interrupções, o que não acontece hoje, já que a Ferbasa considera para os novos contratos a contratação de hora ponta de energia elétrica.

Passando agora para o slide 15, continuamos engajados em várias iniciativas que estão sendo implantadas buscando aumento de produtividade e redução de custos nas nossas unidades de negócio, como por exemplo, na unidade de metalurgia, moldagem e esfriamento das ligas em uma área maior, chamada “piscinão”, para redução da geração de finos no processo de britagem. Também temos redução na geração de finos através de mudanças na própria britagem, que ainda encontra-se em andamento.

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Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

Já na unidade de mineração, temos a instalação de equipamentos raio x e jigagem para separar o minério de cromo do estéril e assim reduzir as perdas e preservar a nossa reserva. Também estamos fazendo estudos de lavra na mina de Campo Formoso para estender a sua vida útil entre cinco e dez anos.

Na unidade florestal, estamos substituindo os atuais fornos por fornos retangulares de maior produtividade e automatização, e estamos também mecanizando todas as etapas de corte e colheita.

Finalizamos essa parte de melhorias ressaltando a otimização do capital empregado através da obtenção de linhas de financiamento BNDES para projetos em recursos florestais, e também pleitos em andamento na parte de mineração.

Passando para o slide 16, gostaríamos de iniciar a parte de mercado, comentando sobre o mercado siderúrgico brasileiro, que não vive um bom momento devido ao efeito de escassez de investimento e estagnação do crescimento econômico.

Além da falta de crescimento econômico, o câmbio desvalorizado facilita a importação, criando ainda mais pressão sobre os produtos locais. No mundo, o consumo de aços inoxidáveis vem crescendo historicamente 5,3% ao ano. Vale lembrar que não há substituo ao cromo na produção do aço inox, sendo, portanto, um grande driver para este mercado.

Apesar do ritmo de produção de ações inox no mundo em 2014 ser superior à média, projetamos um crescimento impulsionado, no curto prazo, moderado na União Europeia, com uma retomada gradual dos Estados Unidos e uma consolidação da taxa de crescimento da Ásia. No longo prazo, acreditamos na expectativa de crescimento de 5,3% ao ano, impulsionada principalmente pelo aumento do consumo dos BRICS.

Falando em preços, observamos no gráfico de preço abaixo e à direita uma redução nos preços domésticos chineses pressionando os preços na Europa no curto prazo. Acreditamos na melhora a partir do 2T15, com aumento do preço da energia na África do Sul em torno de 13%, o que nos faz acreditar que todo, ou parte deste aumento será repassada em algum momento nos preços.

No slide seguinte, 17, observem o gráfico que relaciona consumo, produção e importação de aços inoxidáveis no Brasil. Reforçamos este mercado como um grande

drivers para o Mercado de ferrocromo e, no Brasil, é claro, para a Ferbasa.

O consumo brasileiro cresce 6,5% ao ano, mas ainda somos um dos menores do mundo em termos de consumo per capita. O Brasil consome 2 kg ao ano, enquanto a China consomo 5 kg, a Europa 15 kg e os Estados Unidos 7kg.

A produção brasileira, embora seja uma das mais eficientes do mundo, praticamente não vem crescendo, e o Brasil ainda exporta 29% da sua produção de aços inoxidáveis. Este aumento no consumo brasileiro vem sendo atendido por um aumento significativo na importação de inox, que no último ano foi de 16%.

Ao final de 2013, o Governo aumentou de 14% para 25% o imposto de importação para aços inoxidáveis em um ação antidumping contra China, Coreia, Alemanha, Finlândia, Taiwan e Vietnam, o que beneficiou toda a nossa cadeia de valor.

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Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

Acreditamos que há uma oportunidade bilateral para nossos clientes, para os maiores produtores de aços inoxidáveis do Brasil, e para a Ferbasa, que hoje atende 90% do mercado de ferrocromo. Nossa posição como produtor de ferrocromo é bastante estratégica, já que a importação do ferrocromo acarreta 6% de imposto de importação mais 6% de custo portuário.

Passando para o slide 18, no mercado mundial de aço bruto e ferrosilício, pela relação direta já observada no primeiro gráfico entre a produção mundial de aço bruto e o consumo de ferrosilício 75, a China continua sendo o maior produtor de aço bruto, com 51%, e de ferrosilício com 76%. Desta forma, as questões ambientais e energéticas da China serão o grande driver para este mercado.

No curto prazo, o excesso de oferta mundial de aço, mais ou menos 600.000 toneladas, contrasta com o mercado ajustado de ferrosilício, onde os efeitos da redução de produção de ferrosilício no Brasil têm afetando a oferta de ferrosilício em todo o mundo.

O setor é eletrointensivo, aproximadamente 25% dos custos, e o desligamento de alguns grandes produtores deve reduzir a produção média de 230.000 toneladas por ano para 60.000 toneladas por ano no Brasil, como observado no gráfico abaixo, que relaciona produção, importação e consumo aparente brasileiro de ferrosilício.

Os preços crescem 4,5 % ao ano no mundo, e devem crescer mais ainda no Brasil por essa redução da oferta. Diante deste cenário, observamos importações crescentes de ferrosilício provenientes da Venezuela e Rússia.

A Ferbasa tem focado suas vendas no mercado doméstico, mas mantém o atendimento aos clientes estratégicos no mercado internacional, principalmente o Japão.

Passando para o slide 19 falaremos um pouco sobre o mercado de capitais, com foco no desempenho da ação FESA4 e dos nossos peers internacionais.

Gostaria de aproveitar e passar a palavra ao Carlos, que é nosso gerente de Relações com Investidores.

Carlos Temporal:

Obrigado, Leopoldo. Bom dia a todos novamente. Gostaria de agradecer a oportunidade de falar a vocês hoje sobre o momento de nossas ações na bolsa e o que estamos fazendo no departamento de Relações com Investidores.

Embora empresas siderúrgicas e de mineração estejam passando por um momento difícil por conta da desvalorização cambial, estagnação da economia e desaquecimento da demanda por commodities, nosso produto é diferenciado, e não segue o comportamento de commodity pura.

Acreditamos que as ações da Ferbasa estão desvalorizadas em relação aos seus fundamentos. A precificação de nossa ação não reflete múltiplos compatíveis com tais fundamentos, ou mesmo comparado a empresas similares, como observados no gráfico acima.

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Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

Comparamos o desempenho da Ferbasa com o de nossos peers internacionais, Aperam, Merafe, que é um produtor de ferrocromo na África do Sul, e Acerinox, além da própria Bovespa e o índice small caps.

Dentro outras ações, a Companhia aprovou em agosto um programa de recompra de ações, com o principal objetivo de mostrar para o mercado que acreditamos nos fundamentos da Companhia, que os múltiplos são bons e que o papel está descontado.

Recompramos, até 30 de setembro, 467.000 ações preferenciais, ao preço médio de R$9,90. Como sabemos que a falta de liquidez é um dos desafios das ações da Companhia, temos procurado não eliminar liquidez diária. Operamos neste período em aproximadamente 29% do volume transacionado.

Em linha com o tema liquidez, não há previsão de cancelamento destas ações em tesouraria. Podemos retornar ao mercado em um momento próximo futuro.

Passando para o slide 20, finalizamos nossa apresentação falando de alguns movimentos que acompanhamos, que justificam em grande parte o baixo desempenho da FESA no período.

Primeiro, gostaríamos de observar um grande rebalanceamento de fundos estrangeiros devido a resgates durante o período pré eleitoral. Segundo, as Incertezas sobre a condução da economia fizeram um grande número de investidores migrar de

small caps para blue chips, na garantia de liquidez caso fosse uma opção sair da

Bovespa.

Finais de período, onde principais fundos acionistas FESA4 estavam fazendo carteira, resultam em uma menor demanda, combinada com menor liquidez e crescimento das incertezas; e principalmente, finalizando, desconhecimento quanto ao tema renovação Chesf, na medida em que há mais visibilidade na mídia, sem um completo entendimento do impacto sobre os fundamentos de longo prazo.

Neste último trimestre, realizamos aproximadamente 70 reuniões presenciais ou telefônicas com analistas e investidores, e buscamos uma meta de no mínimo 300 interações por ano.

Realizamos recentemente um estudo de percepção, inclusive gostaríamos de agradecer a participação de alguns de vocês, e dizer que já estamos trabalhando em algumas sugestões, incluindo um novo website para o RI.

Todo plano de trabalho tem sido calçado por estudos diários de base, revendo nossas estratégias de comunicação, e com grande estudo de targeting. Todo nosso material, hoje, já está sendo publicado em português e inglês.

E temos certeza que o valor justo e liquidez virão, com a busca de visibilidade e reconhecimento pelo mercado, através dos road shows e eventos que estamos realizando com o apoio de grandes bancos e corretoras, e pela busca árdua de uma maior cobertura independente das áreas de research para o FESA4.

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Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

Operadora (Q&A):

Iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas para investidores e analistas. Para fazer uma pergunta, favor digitar asterisco (*) 1.

Se a sua pergunta for respondida, você pode sair da fila digitando a tecla sustenido (#). As perguntas serão atendidas na ordem em que forem recebidas. Solicitamos a gentileza de tirar o fone do gancho ao efetuarem sua pergunta. Dessa forma, uma ótima qualidade de som será oferecida. Por favor, aguardem enquanto coletamos as perguntas.

Mais uma vez, para fazer uma pergunta, favor digitar *1. Favor aguardar novamente enquanto recolhemos as perguntas.

Eventuais perguntas que ficarem de fora desta teleconferência poderão ser devidamente endereçadas ao RI da empresa.

Werner Roger, Victoire Brasil Investimentos:

Bom dia. Gostaria de parabenizá-los pela iniciativa de fazer o webcast, dando mais acesso aos investidores, que participavam apenas de Apimec.

Minha pergunta diz respeito à renovação do contrato da Chesf. Nós vimos que já foram feitas tentativas de uma aprovação de uma Medida Provisória que permitiria a renovação desse contrato. Queria saber se existe uma nova Medida Provisória; o que podemos esperar em relação às novas tentativas de renovação deste contrato? Obrigado.

Leopoldo Bruggen:

Bom dia, Werner. Obrigado pela pergunta, e também pelo feedback sobre a teleconferência. No momento, o que temos em discussão com a Chesf, esse grupo de trabalho das eletrointensivas do Nordeste, estão todas basicamente na mesma situação; ou seja, seus contratos terminam em 30 de junho e elas precisam buscar uma alternativa, junto com a Chesf ou no mercado livre.

O que temos em andamento são outras medidas provisórias e outras conversas que estão ocorrendo, não só dentro da Chesf, mas também, de certa forma, tentando chamar a atenção dos diversos agentes públicos quanto à importância dessa renovação.

Nós sabemos que, de fato, além de todas as conversas que estão ocorrendo, temos mais algumas medidas provisórias, onde o tema será inserido.

Embora no passado as medidas provisórias não tenham tido sucesso, o assunto renovação tenha sido retirado da pauta, nós sabemos que novas medidas provisórias voltaram no curto prazo.

Então, de forma objetiva, a não inclusão do tema nas últimas medidas provisórias não significa que ele esteja descartado. Foi simplesmente uma extração, e agora vocês verão a inserção novamente em outras medidas provisórias.

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Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T14

Ferbasa (FESA4 BZ) 10 de novembro de 2014

Entre agora e o vencimento do contrato, ainda tem muito chão para discutir e pleitear uma renovação, ou na sua totalidade, ou algum tipo de renovação ponte que permitisse a essas empresas, pelo menos, passar por esse período de maior volatilidade e incerteza que temos no mercado livre.

Do nosso lado, ainda estamos esperançosos que devemos ter alguma solução favorável, até em função da importância dessas eletrointensivas na geração de emprego e no PIB da região.

Werner Roger:

Obrigado.

Arthur Losnak, Banco Fator:

Bom dia. Obrigado pela oportunidade. Queria fazer uma pergunta em relação à demanda interna de ferrocromo. Como vocês estão vendo a Aperan e também a Vilares Metal para os próximos trimestres, se eles estão demandando uma quantidade maior ou, por causa desse cenário mais desafiador, estão reduzindo a demanda por ferrocromo e vocês estão conseguindo estocar um pouco mais de volume para o 2S? Leopoldo Bruggen:

Bom dia, Arthur. Obrigado pela sua pergunta. O que vemos no mercado de ferrocromo é uma manutenção da demanda do 3T. Ou seja, não estamos vendo nenhum movimento de aquecimento do setor, mas também não temos visto nenhum tipo de planejamento de redução que poderia nos levar a uma redução de receita.

O que vemos para o curto prazo é uma demanda estável. Já para o longo prazo, conforme apresentamos naquele slide de consumo, de produção etc., há uma perspectiva de crescimento de 6,5%.

Então, no curto prazo, nosso guidance seria uma manutenção do que temos hoje, e a longo prazo um crescimento de 6,5%, também impactado pela ação antidumping do Governo brasileiro no final de 2013.

A cadeia de valor do aço inoxidável no Brasil, de certa forma está sendo protegida entre o final de 2013 por mais cinco anos. Nós queremos acreditar que, a médio e longo prazo, veremos um aquecimento desse setor, com aumento da produção local e, consequentemente, uma maior demanda pelo ferrocromo.

Arthur Losnak:

Muito obrigado. Outra pergunta seria em relação aos preços domésticos de ferrosilício: vocês veem sustentabilidade nesse preço atual, dado que vocês falam em um reajuste médio em torno de 4,5% ao ano, ou, para os próximos trimestres, vocês veem um arrefecimento do preço? Seria isso.

Leopoldo Bruggen:

O que temos visto no ferrosilício é um aumento da demanda local, já que vários produtores desligaram seus fornos para vender energia que estava contratada no mercado livre.

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