MODDUS
Dados técnicos
Nome comum do ingrediente ativo: ETIL−TRINEXAPAC •
Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 00296 •
Classe: regulador de crescimento •
Composição:
25% m/v (250 g/l) de ETIL−TRINEXAPAC; 4 ciclopropil (hidróxi) metileno 3,5 dioxociclohexanocarboxilato de etila.
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Ingredientes inertes e adjuvantes: 75% m/v. ♦
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Formulação: concentrado emulsionável •
Embalagem: 1 litro •
Classe Toxicológica: III − Medianamente Tóxico •
Instruções de uso
Indicações gerais
MODDUS é um regulador de crescimento, seletivo, recomendado para aplicação na cultura da
cana de açúcar, visando a aceleração dos processos de maturação da planta e acúmulo de sacarose no colmo.
Sua aplicação é indicada tanto na cana planta como na cana−soca.
Modo de ação
O produto MODDUS, uma vez aplicado, é absorvido pela planta, e passa a atuar seletivamente através da redução do nível de giberelina ativa, induzindo a planta a uma inibição temporária ou redução do ritmo de crescimento, sem afetar porém, o processo de fotossíntese e a
integridade da gema apical. O retorno ao ritmo normal de crescimento das plantas depende da dose aplicada e condições ambientais reinantes. Os resultados experimentais obtidos indicam que o MODDUS proporciona acúmulo de sacarose no colmo da cana a partir de 30 dias após a aplicação, e mantém o incremento acumulado além de 90 dias. Os maiores incrementos de açúcar, no entanto, são observados entre 45 a 75 dias após a aplicação do produto
(dependendo da dose aplicada), período este indicado para colheita que representa maior retorno econômico.
Áreas de utilização/objetivo do tratamento
MODDUS é indicado para a maximização do manejo varietal, aumento do teor de sacarose da
cana−de−açúcar, e inibição de florescimento das variedades floríferas.
Pelas características do produto, sua utilização pode ser estendida durante todo o período de safra, visando sobretudo a obtenção de mais açúcar por hectare, nas diferentes fases de corte da cana.
Início de safra: manejo varietal, inibição do florescimento e antecipação da colheita; •
Meio da safra: exploração do potencial máximo de sacarose das variedades da época; •
Final da safra: manutenção de teor de sacarose, evitando o seu declínio e, principalmente, para a melhoria da qualidade da matéria prima proveniente de cana do ano.
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Doses recomendadas
Produto Dose − Litros/ha Dose − gramas ingrediente ativo/ha
Moddus 1,0 − 1,2 250 − 300
O manejo da cultura com MODDUS, visando o maior benefício econômico com o escalonamento da colheita, poderá ser realizado operando−se com doses ou épocas diferenciadas de aplicação, conforme recomendações abaixo.
Doses diferenciadas numa mesma época de aplicação:
Esta alternativa caracteriza−se pela aplicação de doses diferenciadas do produto na mesma época, •
devendo a área a ser tratada programada com cada dose, em função da necessidade de suprimento de matéria prima para a indústria e prevendo−se o início do corte a partir de 40 a 50 dias após o
tratamento para a dose maior (1,2 l/ha), e 45 a 60 dias para a dose menor (1,0 l/ha). Época diferenciada de aplicação e dose única:
Esta alternativa caracteriza−se pelo escalonamento das épocas de aplicação com a utilização da dose única do produto (1,0 l/ha), devendo−se programar a área a ser aplicada (cada época), em função da necessidade de suprimento de matéria prima para a indústria, prevendo−se o início do corte a partir de 50 a 60 dias após cada tratamento.
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Detalhes de aplicação
MODDUS deve ser aplicado na forma de pulverização com auxílio de aeronaves agrícolas
(aviões agrícolas ou helicópteros), dadas as características vegetativas da planta da
cana−de−açúcar, época de aplicação e as extensivas áreas a serem tratadas. MODDUS pode ser utilizado durante todo o período de safra, devendo ser aplicado 40 a 60 dias antes do corte da cana, segundo a dose utilizada e, estando a cultura na fase final de desenvolvimento vegetativo. Na região Centro−Sul, a época de aplicação coincide entre meados de fevereiro a meados de outubro, dependendo dos objetivos do tratamento. As aplicações realizadas entre meados de fevereiro a abril visam melhorar a qualidade da cana do início da safra e anterior a colheita. A partir de maio até meados de outubro, o tratamento tem por objetivo explorar o potencial máximo de sacarose dos cultivares intermediários e tardios, evitar o declínio do teor de sacarose no final de safra devido a fatores climáticos, e também para melhorar a qualidade da matéria prima proveniente de cana de ano. Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados para sua utilização, uma aplicação do
MODDUS atende plenamente aos propósitos dos tratamentos.
Fatores relacionados com a aplicação
Estágio de desenvolvimento da Cana−de−açúcar
A aplicação deve ocorrer com a cultura da cana−de−açúcar na fase final de desenvolvimento vegetativo, porém, sem que tenha alcançado um estádio avançado de maturação fisiológica, o que na maioria de nossas cultivares coincide entre os dez a dose meses de idade.
A aplicação realizada antes dos doze meses de idade, poderá apresentar redução significativa no porte das plantas com possíveis efeitos na produtividade, enquanto que a aplicação
efetuada muito além de doze meses terá menor probabilidade de resposta, devido ao processo natural de maturação da planta.
Preparo de calda
A calda pode ser preparada basicamente através de duas maneiras:
Preparo diretamente no tanque da aeronave: neste caso adicionar a água previamente no tanque e depois o produto, nos volumes requeridos.
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Preparação de pré mistura: utilizando um recipiente auxiliar (tanque ou tambor), preparar a pré mistura do produto. Em seguida com auxílio da motobomba transferir a mesma para o tanque da aeronave parcialmente cheio para, posteriormente, completar o volume desejado com água.
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Obs.: Em ambos os sistemas mencionados acima a relação produto/água nunca deverá ser inferior a 1:5, ou seja, uma parte de produto em cinco partes de água ou mais.Sempre colocar primeiro a água, para depois adicionar a dose de Moddus (Nunca: Moddus e depois aguá).
Condições climáticas
As respostas às aplicações do MODDUS são, aparentemente menos significativas quando as plantas se encontram no estado de “stress” hídrico.
Intervalo de segurança
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Limitações de uso
MODDUS não deve ser aplicado com a cultura no estado de “stress” por deficiência hídrica. •
MODDUS não deve ser aplicado em plantas jovens, normalmente com menos de 10 meses de idade
ou com estrutura produtiva não formada. •
Recomenda−se evitar a manutenção prolongada da planta da cana−de−açúcar tratada com MODDUS no campo, após atingir o pico de maturação.
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Não é recomendado deixar calda pronta do produto de um dia para o outro. •
Fitotoxidade
Dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, MODDUS se mostra bastante seguro para a cultura da cana−de−açúcar.
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Como conseqüência da aplicação do produto, a planta apresentará redução dos internódios, engrossamento do palmito, e eventuais emissões de brotações laterais, especialmente em lavouras acamadas, onde as gemas foram expostas à luz.
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Uma eventual redução de porte da planta poderá ser observada, se a aplicação for realizada em plantas muito jovens, ou se o corte da cana for realizado após um período muito longo ao recomendado.
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Os sintomas do produto na planta acima descritos são temporários, após o que a mesma retomará o processo de desenvolvimento normal.
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Intervalo de reentrada
Deve−se aguardar até que a calda aplicada esteja totalmente seca.
Intervalo de segurança
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Equipamentos e parâmetros de aplicação
MODDUS deve ser aplicado com aeronaves agrícolas adaptadas com barra e equipadas com
bicos hidráulicos ou rotativos tipo micronair.
Parâmetros para o avião Ipanema
Parâmetros Especificações
Equipamento barra e bicos hidráulicos rotativo
Tipos de Bicos cônico vazio micronair
Ângulo dos Bicos/Pás 90º − 135º 40º a 60º
Altura do Vôo sobre Cultura 3 a 4 metros 3 a 4 metros
Faixa de Aplicação 15 metros 15 metros
Diâmetro das Gotas 200 – 400 µm 200 – 400 µm
Volume de Aplicação 30 a 40 l/ha 30 a 40 l/ha
Distribuição dos Bicos 17 cada asa e 3 sob
fuselagem 3 a 4 por asa
IMPORTANTE:
Nas operações com aeronaves, atender às normas da Portaria No 96 de 16/10/92 da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento e da Reforma Agrária. •
Para aplicações com outros tipos de aeronaves, consultar a área técnica na NOVARTIS. •
Parâmetros climáticos (Portaria 96)
Recomenda−se o acompanhamento das condições ambientais no momento da pulverização, de modo a obter a máxima segurança e eficiência biológica do produto.
Temperatura máxima: 30°C •
Velocidade do vento: 3 a 10 km/hora •
Umidade relativa do ar: mínima 55% •
Planejamento operacional
Recomenda−se para maior uniformidade de distribuição da pulverização e agilidade na aplicação aérea do MODDUS, o planejamento e demarcação prévia da área a ser tratada.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. •
Não utilize equipamentos com vazamentos. •
Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. •
Lave bem as mãos antes de comer, beber ou fumar. •
Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos. •
Produto recomendado exclusivamente para aplicação aérea. Não aplique o produto contra o vento. •
Em caso de indisposição, pare a atividade imediatamente, e veja primeiros socorros. •
Precauções no manuseio
Evite o contato com os olhos, pele e roupas. Perigoso se ingerido, inalado ou absorvido pela pelo. Em caso de acidentes, veja primeiros socorros.
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Durante o preparo da calda os usuários do produto deverão utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequados: camisa de mangas compridas, calça, avental impermeável, luvas de nitrila, botas de borracha, viseira, boné ou chapéu.
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A escolha do equipamento de proteção a ser utilizado deverá estar de acordo com o tipo de
formulação, com o estágio da cultura, com o equipamento de aplicação e com o trabalho executado (preparo da calda, pulverização, etc.).
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Utilizar o EPI recomendado em perfeitas condições e devidamente limpo. •
Os EPI’s devem ser guardados em local apropriado, fora da área de armazenamento de produtos. •
Caso num acidente o produto caia na roupa, troque−a imediatamente, tome banho e coloque roupa lim pa. Lave em separado do restante das roupas da família.
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Precauções durante a aplicação
Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. •
Não aplique o produto contra o vento. •
Precauções após a aplicação
Não reutilize a embalagem vazia. •
Mantenha o produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
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Tome banho, troque e lave as roupas utilizadas na aplicação. Lave separado do restante das roupas da família.
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Lave o equipamento de proteção antes de reutilizá−lo. •
Primeiros socorros
Ingestão: Não provoque o vômito. Em caso de ingestão procure imediatamente assistência médica.
Administre grande quantidade de carvão medicinal com água em abundância. Nunca dê nada por via oral e uma pessoa inconsciente.
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Olhos: Em caso de contato com os olhos, lave−os imediatamente com água limpa em abundância por
no mínimo 10 minutos. Procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Não aplique qualquer produto nos olhos, sem o prévio consentimento de um médico. •
Pele: Lave as partes atingidas imediatamente com água e sabão em abundância. Caso a irritação
persista, procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Não aplique qualquer substância na área atingida sem o prévio consentimento de um médico. •
Inalação: Em caso de inalação, remova imediatamente o paciente para local arejado, e procure o
médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. O antídoto não é específico. Deve−se aplicar tratamento sintomático.
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Ação no ser humano
Não estão disponíveis informações quanto ao mecanismo de ação, absorção e excreção para o ser humano. Os resultados encontrados em experimentos com animais de laboratório
demonstraram que o ETIL TRINEXAPAC é absorvido e metabolizado por ratos, sendo eliminado rapidamente e extensivamente através principalmente da urina.
Efeitos agudos
DL50 Oral (ratos): maior que 4.000 mg/kg
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DL50 Dérmica (ratos): maior que 4.800 mg/kg
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Irritação ocular (coelhos): não irritante •
Irritação cutânea (coelhos): não irritante. •
Efeitos crônicos:
ETIL−TRINEXAPAC: A toxicidade crônica foi estudada em animais de laboratório com o produto
técnico, sendo administrado em várias doses a ratos, cães e camundongos, em diversos experimentos, e foi possível o estabelecimento de doses de não efeito tóxico observado.
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Efeitos colaterais
Não foram relatados efeitos colaterais devido à exposição ao produto.
Sintomas de Alarme
Não há casos conhecidos ou relatados de intoxicação envolvendo seres humanos com a formulação. Sob condições de laboratório, sintomas não específicos de intoxicação foram observados em ratos.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
Este produto é MUITO PERIGOSO ao meio ambiente. •
Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza. •
Não utilize equipamentos com vazamentos •
Aplique somente as doses recomendadas •
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância mínima de 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público; e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos.
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Observe as disposições constantes na legislação Estadual e Municipal concernentes as atividades aeroagrícolas.
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Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. •
Descarte corretamente as embalagens e restos do produto – siga as instruções constantes da bula. •
Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. •
Instruções de armazenamento
Mantenha o produto em sua embalagem original. •
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros ma teriais.
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A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. •
O local deve ser ventilado, coberto, e ter piso impermeável. •
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. •
Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. •
Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
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Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. •
Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal. •
Instruções em caso de acidente
Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. − Telefone de Emergência: 0800 160210 / 0800262500
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Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
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Isole e sinalize a área contaminada. •
Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes
devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água.
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Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir solo não contaminado, e adotar os mesmos
procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. •
Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contatar o Centro de
Emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido. •
Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação. •
Destino final dos resíduos e embalagens
As embalagens deverão ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem).
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Não reutilize embalagens vazias. •
As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. •
O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo.
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O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. •
O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do agrotóxico.
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Abrir um fosso de 1 a 2 m de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m, de acordo com as necessidades.
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Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita. •
Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro para impedir a penetração de enxurradas. •
Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. •
Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. •
Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres CUIDADO LIXO TÓXICO. •
Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal virgem ou calcário para ajudar a neutralização.
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Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do nível do terreno.
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Observar a legislação Estadual e Municipal específica. •
Fica proibido o enterro de embalagens em área inadequadas, consulte o órgão Estadual de Meio Ambiente.
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Método de desativação do produto
Imediatamente após o esgotamento e no momento do preparo da calda, as embalagens vazias devem ser enxaguadas por três vezes com ¼ do volume de água limpa, e a calda resultante transferida para ser aplicada.
ATENÇÃO: Quando não for possível adotar nenhuma das recomendações acima, o material deverá ser incinerado à temperatura de 800ºC a 1200ºC.