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À Comissão de Fiscalização. do Sporting Clube de Portugal. Exmos. Senhores. Henrique Monteiro. João Duque. António Paulo Santos

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1 À Comissão de Fiscalização

do Sporting Clube de Portugal Exmos. Senhores

Henrique Monteiro

João Duque

António Paulo Santos

Luís Manuel Macedo Pinto de Sousa

Rita Batalha Garcia Pereira

Lisboa, 4 de junho de 2018

Nos últimos dias, os membros do Conselho Diretivo do Sporting Clube de Portugal, praticaram, de forma pública, diversos actos que consubstanciam a prática de gravíssimos ilícitos disciplinares que colocam em causa a própria subsistência da Instituição Sporting Clube de Portugal. Por essa razão, os sócios signatários vêm, nos termos do artigo 13º, nº1, do Regulamento Disciplinar, apresentar participação disciplinar contra os seguintes sócios:

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2 I – ACTA DA REUNIÃO DE MEMBROS DOS CORPOS SOCIAIS DE 24-05-2018

1 – No dia 26 de Maio de 2018, o Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, adiante CD, enviou, por email, a todos os sócios uma “acta” de uma reunião entre os membros dos diversos órgãos sociais (documento nº1).

2 – Tal acta não vinha assinada pelos membros da Mesa da Assembleia Geral nem pelos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar, não teve a sua anuência ou concordância com o seu teor (documento nº2).

3 – De acordo com o comunicado da Mesa da Assembleia Geral, de 26-5-2018:

(Documento nº3)

4 – Os participados divulgaram, assim, uma acta falsa.

5 – E fizeram-no sem que antes dessem conhecimento da acta aos demais presentes. 6 – Impedindo-os de proceder às correções que julgassem convenientes para que a mesma retratasse a realidade dos factos e do que se passou nessa reunião.

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3 II – ASSEMBLEIA GERAL DE 23-06-2018

7 – Aos 28 de maio de 2018, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, convocou uma Assembleia Geral Extraordinária com o seguinte teor:

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(Documento nº4)

8 – Mais solicitou o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, na mesma data, a todos os participados, apoio logístico para a realização da Assembleia Geral nos seguintes termos:

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6 (Documento nº 5).

9 – Os participados, enquanto membros do conselho diretivo, enviaram, no dia 29 de maio de 2018, a todos os sócios do Sporting Clube de Portugal, um email com o seguinte teor:

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(Documento nº 6)

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(Documento nº 7)

11 – Nessa comunicação os participados:

- Declaram expressamente que iriam obstaculizar a realização da Assembleia Geral regularmente convocada para o dia 23 de Junho;

- Declararam expressamente que não iriam prestar o apoio logístico solicitado;

- Declararam que solicitaram ao “Presidente Demissionário da MAG” a convocatória de uma assembleia geral eleitoral para a Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal e Disciplinar, e outra para a aprovação de um orçamento e para a discussão da situação

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10 do clube, assim reconhecendo que o Presidente da MAG, demissionário ou não, tinha

e tem competência para convocar Assembleias Gerais.

- Entre outras, acusam o Presente da Mesa da Assembleia Geral de enviar “toupeiras” à sessão de esclarecimento em que só sócios do Sporting Clube de Portugal poderiam aceder, assim, fazendo, simultaneamente, uma acusação gravíssima ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral e uma acusação e difamação gravíssima aos sócios do Sporting Clube de Portugal, ao apelidá-los de “toupeiras”, para mais quando tal terminologia está diretamente relacionada com uma operação policial que envolve um rival.

12 – Mais, os participados assumiram-se como órgão de controlo da legalidade da prática de actos de outros órgãos eleitos do Sporting Clube de Portugal numa clara usurpação de funções.

13 - A convocatória da Assembleia Geral é da competência exclusiva do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, nos termos do disposto no artigo 51º dos Estatutos, e só ele pode verificar e controlar, internamente, os requisitos para a realização de uma Assembleia Geral.

14 - O comportamento dos participados é, juridicamente, uma Usurpação de Poder.

III – COMUNICADO DO CONSELHO DIRETIVO DE 1-06-2018

12 – Muito Mais grave ainda, a 1 de junho de 2018, os participados, enquanto membros do conselho diretivo, emitiram o seguinte comunicado:

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(Documento nº 8)

12 – Como é consabido, apenas o Presidente da Mesa da Assembleia Geral pode, nos termos do artigo 41º dos Estatutos, nomear comissões de gestão e de fiscalização:

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13 13 – Os participados, enquanto membros do Conselho Diretivo do Sporting Clube de

Portugal:

- Não podem afastar membros de outros órgãos sociais regularmente eleitos; - Não podem nomear ou designar membros da Mesa da Assembleia Geral ou do Conselho Fiscal e Disciplinar.

14 – Os Estatutos são claros.

15 – Dispõe o artigo 39º (nºs 2 e 3) dos Estatutos:

16 – Em suma:

- em primeiro lugar, ela (renúncia) só produz efeitos no último dia do mês seguinte àquela em que foi apresentada, o que significa que todos os membros da MAG continuam em funções, mesmo os que se demitiram;

- em segundo lugar, que se mantém, em qualquer caso, em funções até à tomada de posse dos sucessores;

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14 - em terceiro lugar, que apenas no caso de ser nomeada, nos termos dos estatutos, uma

comissão de gestão ou de fiscalização, é que cessam as suas funções.

- nos termos dos estatutos (artigo 41º) o Presidente da MAG tem competência exclusiva para a nomeação de uma comissão de gestão ou de fiscalização.

17 – Significa isto que:

- Os membros do Conselho Fiscal e Disciplinar já cessaram as suas funções, visto que o Presidente da MAG designou, nos termos do artigo 41º dos Estatutos, ao abrigo da sua competência exclusiva, uma Comissão de Fiscalização;

- Os membros da MAG continuam em plenas funções até serem substituídos pelos novos eleitos, mesmo que tenham apresentado a sua demissão.

18 – Esta segunda conclusão foi validada pelo CD quando solicitou ao Presidente da MAG, mesmo considerando-o demissionário, que convocasse duas Assembleias Gerais (cfr. supra).

19 – Note-se que, ademais, o Presidente da MAG já referiu publicamente, e não foi desmentido pelo anterior Presidente do CDF, que não formalizou a sua demissão, asserção que se presume verdadeira visto que aquele se encontrava demissionário. 20 – Ora, face a este enquadramento claro dos Estatutos, os participados:

- Bem sabiam e sabem que não têm qualquer competência para destituir (!?!) os membros regularmente eleitos da mesa da Assembleia Geral;

- Bem sabiam e sabem que não têm qualquer competência para nomear, visto que se trata de uma competência exclusiva do Presidente da MAG (artigo 41º dos Estatutos), uma Comissão de Fiscalização;

- Criaram estruturas paralelas no clube, nomeando uma nova mesa da Assembleia Geral e uma Comissão de Fiscalização (A Direção nomeia quem tem o dever de a fiscalizar(!?!));

- Promoveram a realização de Assembleias Gerais por órgãos inexistentes, paralelos à Instituição, sem qualquer competência estatutária;

- “Desconvocaram” publicamente uma Assembleia regularmente convocada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral para dia 23 de junho.

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15 22 - Se um Governo encerrar um parlamento, encerrar os tribunais, nomear novos juízes

e novos deputados, a que chamamos a isto?

23 – Estamos perante o mais grave ataque de sempre à Instituição Sporting Clube de Portugal.

24 – Estamos perante a mais grave violação de sempre dos Estatutos do Sporting Clube de Portugal.

25 – Estamos perante o maior ataque de sempre aos sócios do Sporting Clube de Portugal.

IV – SUSPENSÃO PREVENTIVA DE TODOS OS MEMBROS DO CONSELHO DIRETIVO

26 – Dispõe o artigo 20º do Regulamento Disciplinar:

27 – Os factos supra narrados assumem tal gravidade que colocam em causa a própria existência do Sporting Clube de Portugal.

28 – Assim, torna-se imperioso, em alternativa, num prazo máximo de 48 horas: - a notificação de nota de culpa ou;

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16 - a instauração de inquérito prévio.

29 – Em qualquer dos casos, devem ser os participados suspensos preventivamente nos termos do artigo 20º do Regulamento Disciplinar, devendo ser suspensos do exercício das funções sociais e impedida a sua presença nas instalações do clube.

Termos em que deve ser instaurado procedimento disciplinar contra os participados. Devem, ainda, nos termos do disposto no artigo 20º do Regulamento Disciplinar, os mesmos suspensos preventivamente suspensos do exercício das funções sociais e impedida a sua presença nas instalações do clube.

Referências

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