Perspectivas do Setor Têxtil e de Confecção
Desafios e Oportunidades
GS1
São Paulo, 24 de março de 2017
Fernando V. Pimentel Presidente
• Fundada em 1957;
• Uma das entidades mais
importantes dentre os setores econômicos do país;
• Empresas de todos os portes que empregam mais de 1,5 milhão de trabalhadores; • Geram, conjuntamente, um
faturamento anual de R$ 121 bilhões.
VISÃO
GERAL
PANORAMA
BRASILEIRO
• O ano de 2016 ficou marcado como o auge de uma das maiores recessões econômicas que o país já enfrentou;
• A economia brasileira está mostrando seus primeiros sinais de recuperação. As vendas no varejo tiveram uma queda de 6,2% em 2016, mas a expectativa é que cresçam 1% em 2017;
• O varejo têxtil e de vestuário está se recuperando
rapidamente e um crescimento de 1,4% é
esperado neste ano;
• Em 2017, espera-se que a produção industrial
aumente em 1,2%. O setor têxtil prevê o
crescimento em 1,3%, enquanto 1,6% está previsto para o de vestuário.
PANORAMA BRASILEIRO
PANORAMA BRASILEIRO
• Espera-se um crescimento de 1% na economia em 2017, e 2% em 2018.
• Esse é o início de um longo processo de recuperação de todo o capital perdido durante a crise econômica e política.
2012 2013 2014 2015 2.016 2017 F 2018 F GDP 1,9 3,0 0,5 -3,8 -3,5 1,0 1,5 Retail Sales 8,4 4,3 2,2 -4,3 -6,2 1,0 2,0 Industrial Production -2,3 2,1 -3,0 -8,2 -6,6 1,2 2,9 Inflation 5,8 5,9 6,4 10,7 6,3 4,8 5,0 Interest Rates 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 9,75 9,00 Fonte: RC Consultores, 2017
PANORAMA
BRASILEIRO
• A inflação está caindo rapidamente, atingindo 5% (estava 10,6% no fim de 2016). É um valor próximo aos 4,5% recomendado pelo Banco Central, e a expectativa é que se mantenha normalizado em 2017 e 2018.
• Ao mesmo tempo, o Banco Central está cortando a taxa de juros continuamente, impulsionando a oferta de crédito que ajudará os consumidores e as empresas.
PANORAMA
BRASILEIRO
• O sistema bancário brasileiro está fortificado e, apesar da recessão, a taxa de inadimplência ainda é baixa (menos de 4%).
• Com o enfraquecimento da crise, a confiança do consumidor está crescendo novamente.
TÊXTIL & CONFECCÇÃO
PERFIL DO
SETOR (2016)
R$131 bilhões
em faturamento33 mil empresas
+5 empregados1,47 milhões
empregos diretosR$19,5 bilhões
em saláriosR$15 bilhões
+5 empregados4º lugar
ranking mundialR$1,7 bilhão
em investimentosUS$1 bilhão
em exportaçõesUS$4,2 bilhões
em importações- US$3,2 bilhões
é o saldo da balançaFONTE: IEMI, Sistema ALICEWEB e IBGE Nota: estimativa
RESULTADOS
2017
2014 2015 2016 2017
Produção Vestuário -6,6% (6,15 bi peças) -5,7% (5,8 bi peças) -6,7% (5,41 bi peças) +1% (5,46 bi peças)
Produção Têxtil -3,2% (2,2 mi ton) -18% (1,8 mi ton) -5,3% (1,70 mi ton) +1% (1,72 mi ton)
Varejo de Vestuário -1,1% (7,1 bi peças) -5,6% (6,7 bi peças) -10,7% (6,0 bi peças) +2% (6,12 bi peças)
Faturamento do Setor
Têxtil e de Confecção R$ 126 bi (US$ 53,6 bi) R$ 131 bi (US$ 39,3bi) R$ 129 bi (US$ 37 bi) R$ 135 bi (US$ 40,2 bi) Investimentos (US$1,091 mi)R$ 2.564 mi (US$671 mi)R$ 2.240 mi (US$479 mi)R$ 1.671 mi (US$520 mi)R$ 1.750 mi
Geração de Empregos Perda de 21 mil postos(1,6 milhão postos) Perda de 100 mil postos(1,5 milhão postos) Perda de 30 mil postos(1,475 milhão postos) Geração de 10 mil postos(1,485 milhão postos)
* Câmbio Médio
2014: 2,35; 2015: 3,33; 2016: 3,49; 2017 (P): 3,37.
Produção Têxtil
+10,8%
Jan/16 – Jan/17
Fonte: IBGE, Aliceweb and CAGED/MTE
Produção Vestuário +13,3% Jan/16 – Jan/17 Jobs 6,503 Jan/17 Varejo Vestuário -10,9% Dec-Jan/15 – Dec-Jan/16 Exportação T&C -2,97% Jan-Feb/16 – Jan-Feb/17
Importação T&C (ton) +32,08%
Jan-Feb/16 – Jan-Feb/17
Importação Vestuário (ton) +2,9%
Jan-Feb/16 – Jan-Feb/17
IPCA Geral
+0,71%
Jan/16 – Jan/17
IPP Ind. Transf.
+0,28% Jan/16 – Jan/17 Importação de Máquinas e Equipamentos +60,59% Jan-Feb/16: US$35,1 mi Jan-Feb/17: US$65,4 mi IPCA Vestuário -0,49% Jan-Feb/17 IPP Têxtil -0,37% Jan/17 IPP Vestuário -1,25% Jan/17
RESULTADOS 2017
PESQUISA CONJUNTURAL ABIT
Evolução dos resultados da pesquisa demonstram uma melhora no ambiente de negócios
produção abaixo do nível
esperado
70%
24%
vendas abaixo do nível
esperado
70%
29%
redução do quadro de empregados39%
18%
investimentos abaixo do planejado75%
29%
inadimplência acima do esperado73%
47%
intenção em iniciar o processo de exportação71%
63%
Fevereiro 2016 Fevereiro 2017EXPORTAÇÃO
2014 2015 2016 2017
Exportação qt -4,7% v -6,7% (US$ 1,18 bi)(215 mil ton) qt -3,9% v -8,2% (US$ 1,08 bi)(206 mil ton) qt -3,7% v -7,8% (US$ 1,0 bi)(199 mil ton) qt +5% v +7% (US$ 1,07 bi)(209 mil ton) Importação v +4,8% (US$ 7,08 bi)
qt +8,7% (1.365 mil ton) v -17,4% (US$ 5,85 bi) qt -17,4% (1.127 mil ton) v -28,7% (US$ 4,2 bi) qt -2,3% (1.101 mil ton) v +15% (US$ 4,8 bi) qt +10% (1.211 mi ton) Saldo da Balança Comercial
Déficit Déficit Déficit Déficit US$ 5,9 bi US$ 4,8 bi US$ 3,2 bi US$ 3,7 bi
CENÁRIO
* Câmbio Médio
EXPORTAÇÃO (sem fibra de algodão)
Variação (%)
Descrição jan-fev/2016 jan-fev/2017 2017/2016
Total geral* 30.511 29.606 -2,97 1. Fibras Têxteis* 7.324 7.398 1,01 2. Fios 3.302 2.411 -26,96 3. Filamentos 1.562 1.517 -2,89 4. Tecidos 5.018 3.812 -24,04 Algodão 3.621 2.180 -39,79 Malha 672 767 14,13 5. Linhas de Costura 80 126 58,29 6.1. Vestuário 329 349 5,93
6.2. Roupas de cama, mesa e banho 506 713 40,95
7. Outras Manufaturas 12.019 12.711 5,76
Fonte: MDIC - Sistema ALICEWEB
Elaboração: Superintendência de Políticas Industriais e Econômicas - ABIT/SINDITÊXTIL SP
*Dados desconsideram fibra de algodão
IMPORTAÇÃO (sem fibra de algodão)
Variação (%)
Descrição jan-fev/2016 jan-fev/2017 2017/2016
Total geral* 149.780 197.833 32,08 1. Fibras Têxteis* 15.437 16.544 7,17 2. Fios 21.546 30.884 43,34 3. Filamentos 41.142 51.379 24,88 Poliéster 33.622 40.887 21,61 4. Tecidos 30.925 52.165 68,68 Filamentos Sintéticos 15.896 24.654 55,10 Malha 9.424 18.313 94,32 5. Linhas de Costura 81 98 21,56 6.1. Vestuário 16.370 16.844 2,90
6.2. Roupas de cama, mesa e banho 2.347 3.119 32,88
7. Outras Manufaturas 19.071 23.131 21,29
Fonte: MDIC - Sistema ALICEWEB
Elaboração: Superintendência de Políticas Industriais e Econômicas - ABIT/SINDITÊXTIL SP
*Dados desconsideram fibra de algodão Toneladas
4,6 4,7 7,2 7,7 9,0 9,7 16,2 26,1 Peru Chile Uruguai México Paraguai Áustria Estados Unidos Argentina TÊXTIL jan-fev/2017 0,5 0,7 0,9 1,0 1,8 2,1 2,7 3,6 França Argentina Portugal Bolívia Itália Uruguai Paraguai Estados Unidos VESTUÁRIO jan-fev/2017
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/Aliceweb
EXPORTAÇÃO (sem fibra de algodão)
3,7 3,9 4,6 5,3 8,1 12,5 21,5 155,0 Indonésia Marrocos Peru Turquia Índia Vietnã Bangladesh China VESTUÁRIO jan-fev/2017 11,5 12,4 13,2 16,3 18,6 33,6 51,0 281,3 Vietnã Argentina Coreia do Sul Taiwan (Formosa) Estados Unidos Indonésia Índia China TÊXTIL jan-fev/2017
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/Aliceweb
IMPORTAÇÃO (sem fibra de algodão)
• A UFO Way é uma private label fundada em Criciúma há 24 anos que atua no segmento denim. Foi considerada uma das 150 Melhores Empresas para se Trabalhar em 2016 pela revista Você S/A; • Está atualmente participando do Projeto
Encadeamento Produtivo - uma iniciativa do Sebrae que conta com o apoio da Abit, que trabalha o fortalecimento da cadeia de fornecedores da empresa;
• Com o projeto, espera-se melhorar a
competitividade de pequenas empresas
e, consequentemente, aprimorar a
relação destas com as demais
corporações inseridas em sua cadeia de produção.
AÇÕES DO PROJETO
• Evento de adesão das oficinas;
• Workshop A Cadeia de Valor da UFO
Way e Perspectivas para uma Cadeia de Excelência;
• Desenho da estratégia do plano de trabalho;
• Gestão de qualidade;
• Cursos que promovam a produtividade e capacitação de mão de obra;
• Palestras sobre gestão de pessoas e equipes;
A
GEND
A
Fortalecimento da Confecção Tributação e Financiamento Relações Trabalhistas Sustentabilidade e Infraestrutura Tecnologia, Inovação e Normas Produtividade e Competitividade Negociações Internacionais Defesa Comercial Texbrasil -InternacionalizaçãoRTCC Capacitação Oficinas – Aliança Empreendedora
FORTALECIMENTO DA CONFECÇÃO
• Indústria + Produtiva; • Confecção Contemporânea;• Termo de referência para estudo financiado pelo BNDES;
• RTCC;
• Capacitação de oficinas: Aliança Empreendedora; • Encadeamento Produtivo;
• Programa Valor em Cadeia – Uniethos/BID;
• Construção de Diálogo Social para melhoria das confecções (Denim: SP e PE);
• Laboratório da Moda Sustentável - Instituto C&A; • Avaliação dos varejistas sobre políticas de compras.
TRIBUTAÇÃO E FINANCIAMENTO
• Reforma PIS/ Cofins; • Guerra Fiscal;
• Ampliação do prazo de recolhimento dos impostos; • Melhoria da condição de crédito para capital de giro; • Inclusão do ICMS no Drawback Integrado;
• Setor versus Substituição Tributária; • Monitoramento IPI;
• Aumento do Reintegra;
• Extensão do cartão BNDES para o Mercosul/Varejo; • Atualização das linhas de fomento e suas condições; • Acompanhamento da arrecadação de tributos do setor.
RELAÇÕES TRABALHISTAS
• Regulamentação da terceirização; • Revisão da NR-12;
• Negociado versus Legislado;
• Excluir acidentes de trajeto do cálculo do FAP; • Lista Suja do Trabalho Escravo – MTE;
• Conceito de trabalho escravo – Brasília; • COMTRAE/SP;
• InPACTO;
• Convenção OIT 158; • Horas in intinere;
• Regulamentação da profissão costureiro; • Representantes comerciais.
SUSTENTABILIDADE E INFRAESTRUTURA
• Debate Internacional: Produtos Globais, Métodos Globais de Fabricação;
• Rede de empresas pela aprendizagem e erradicação do trabalho infantil;
• Planejamento estratégico da entidade: Abit-2030; • Selo QUAL;
• Retalho Fashion;
• Fascículo Rio+20+5, em parceria com a CNI; • Câmara Ambiental da Indústria Têxtil Paulista;
TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E NORMAS
• Grupo Inova Têxtil;
• Missão do GIT aos EUA; • Nanotecnologia;
• Grafeno;
• Atuação no CB-17 (T&C);
• Revisão da Norma de Etiquetagem Mercosul • Participação no
• CB-32 (EPI)
• Diálogo Setorial Brasil/União Europeia – Projeto de intercâmbio tecnológico;
• Inmetro;
• Participação no CB-24 (Bombeiros);
• Normas de produtos químicos, vestuário infantil e de alta visibilidade, cobertores, etc.
PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE
• Revisão do Têxtil 2030;
• Estudo da inserção de cadeias globais de valor;
• Margem de preferência em compras governamentais; • Atualização da pesquisa de hábitos de consumo;
• Rastreabilidade da produção no setor;
• Estudo da participação dos importados no mercado doméstico;
DEFESA COMERCIAL
• Licenciamento de importações; • Convênio Abit e Receita Federal;
• Reuniões periódicas DECEX e CERAD;
• Revisão do Sistema Brasileiro de Defesa Comercial; • China como Economia de Mercado;
• Fiscalização: Turistas e Internet; • Fiscalização: Inmetro nos Portos • Suporte em ações antidumping;
• Participação na ALAC (Associação Latino Americana Anti-Contrabando).