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GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA

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Georeference of a Rural Property: case study in the Municipality of Santa

Maria

GRITTI, Odirvan1; BILHALVA, Wagner Danton de B2

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo georreferenciar um imóvel rural seguindo os padrões da 3ª Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA, a Lei Nº 10.267, de 28 de Agosto de 2001 e o Decreto 4.449 de 30 de Outubro de 2002, para que o mesmo obtenha o enquadramento da legislação vigente, reconhecer seus limites, fazer a implantação dos marcos e identificar e definir seus vértices estáveis. Para um melhor entendimento sobre o tema proposto, foi realizada uma revisão bibliográfica baseada em autores que tratem dos temas GPS, GNSS, Métodos de Posicionamento por Satélite e Georreferenciamento de Imóveis Rurais (Lei 10.267/2001). Na realização deste estudo a metodologia utilizada foi à saída de campo, com equipamento GNSS para a obtenção dos dados necessários e posteriormente o processamento dos mesmos com o Software de Pós-Processamento Topcon Tools. Após esta etapa os dados foram sistematizados utilizando os Softwares AutoCAD (v.2012) e Topoevn para a elaboração das plantas, memoriais descritivos e coordenadas. Com o levantamento realizado foi possível completar a tabela eletrônica do SIGEF e encaminhá-la no Site do INCRA para a complementação do processo de certificação. Como resultado final deste estudo a propriedade localizada no município de Santa Maria foi enquadrada na Lei 10.267 de 2001, permitindo seu georreferenciamento, e a necessidade de retificação da matrícula ainda vigente utilizando os novos dados obtidos do georreferenciamento.

Palavras-chave: Georreferenciamento; Imóvel Rural; Lei 10.267/2001; GNSS; SIGEF. ABSTRACT

This study has objective the georeference of a rural property according the standards of the 3rd Geocoding Technical Standard of Rural Property INCRA, Law No. 10.267, of August 28, 2001 and Decree 4449 of 30 October 2002 for the even get the framework of the current legislation to recognize its limits, making the implementation of the milestones, and identify and define their stable vertices. For a better understanding of the theme, it was carried out a literature review, based on authors that deal with the themes GPS, GNSS Positioning Methods Satellite and Geo-referencing of Rural Property (Law 10.267 / 2001). In this field study, the methodology bases in the use of GNSS equipment to obtain the required data and then processing the same with the Post-Processing Topcon Tools software. After this, the data were systematized using AutoCad software (v. 2012) and Topoevn for the preparation of plans, coordinates and descriptive memorials. With the survey it, was possible to complete the electronic table SIGEF and forwards it in the INCRA website to complement the certification process. In the end of the study, the property located in Santa Maria was framed in the Law 10.267 of 2001, allowing their georeferencing, and the need for rectification still valid registration using new data from the geocoding.

Keywords::Georeferencing; Rural property; Law 10.267 / 2001; GNSS; SIGEF.

1Geógrafo, Especialista em Georreferenciamento de Imóveis Rurais e Urbanos,

E-mail: odirvangritti@gmail.com.

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Geógrafo, Mestre em Geomática, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões . E-mail: danton.bilhalva@gmail.com.

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Introdução

O Georreferenciamento surgiu com a necessidade de ter uma determinação exata de um ponto na superfície terrestre e de obter delimitação real e inequívoca de uma determinada área sem correr riscos de sobreposição desta. Na área rural esta técnica deu início ao Georreferenciamento de Imóveis Rurais, regulamentado pelo INCRA.

Para que os trabalhos de georreferenciamento sejam executados é necessário equipamentos receptores de dados do GNSS (Global Navigation Satellite System), que utiliza uma medida exata a fim de eliminar erros, permitindo uma precisão e acurácia da posição, tornando-se, assim, um instrumento muito eficiente para a coleta dos dados sejam eles pontuais, lineares ou poligonais. O Sistema de Referência atual é o SIRGAS2000 (Sistema de Referências Geocêntrico para as Américas), utilizado com o objetivo de compatibilizar os sistemas geodésicos dos países da América do Sul, estabelecendo um referencial único e precisão compatível com tecnologia atual de posicionamento. (IBGE, 2015A).

Este trabalho tem como objetivo principal georreferenciar um Imóvel Rural seguindo a 3ª Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais e a Lei Nº 10.267 de 2001, para que o mesmo fique enquadrado dentro da legislação, e como objetivos específicos identificar e definir os vértices limites estáveis e precisos da propriedade, contendo a exata localização dada mesma, ficando assim georreferenciada ao Sistema Geodésico Brasileiro, visando o cumprimento da legislação e implantar marcos de divisa, buscando a exata localização dos mesmos, através do levantamento a campo, além de selecionar equipamentos e métodos adequados para atendar o padrão exigido.

A necessidade de uma navegação eficiente, que englobasse a parte terrestre, marítima e por fim aérea através do desenvolvimento de uma série de técnicas de posicionamento. (GONÇALVES et al, 2012).

A constelação GPS (Global Positioning Sistem) consiste basicamente em 24 satélites transmitindo sinal, com 6 orbitas circulares, altitude aproximada de 20200 km, período orbital de 12 horas e inclinação de aproximadamente 55°, fazendo com que no mínimo quatro satélites fiquem visíveis simultaneamente. Os satélites dessa constelação podem ser identificados principalmente pelo ser PRN (Pseudo-Randon-Noise) que esta constante na sua mensagem de navegação. (MONICO, 2008).

Semelhante ao GPS, na década de 70 a antiga URSS, atual Rússia, desenvolveu um sistema de navegação global por satélite denominado GLONASS (do Russo Global’naya

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Navigatsionnaya Sputnikowaya Sistema) Quando operacional de forma completa, a

constelação conta com 24 satélites divididos em 3 órbitas e separados por 120° com inclinação de 64,8°. (MONICO, 2008).

3.1. Sistema Geodésico de Referência

Nos levantamentos utilizando o GNSS é necessário adotar um Sistema de Referência como parâmetro. Um Sistema de Referência Terrestre formado por um Elipsóide, serve de referência para a localização de qualquer ponto sobre o planeta Terra. Portanto, um sistema ordenado é ligado a características terrestres e são definidos por instituições responsáveis pela Cartografia Nacional. (PINHO, 2010).

A implantação de um SGR (Sistema Geodésico de Referência) pode ser dividida em duas etapas: a definição e a materialização na superfície. (MONICO, 2010). Na fase de definição são estabelecidas as características do sistema, como parâmetros, constantes e convenções. Já na materialização são obtidos os dados através da coleta, feito o processamento e a analise por meio de pontos definidos sobre a superfície terrestre. (FERNANDES, 2009 e MONICO, 2010).

Segundo Pinho (2010) os principais parâmetros geodésicos de um Elipsóide de referência são o Semi-eixo maior (a), Semi-eixo menor (b), Achatamento (α) e Excentricidade (e2).

Os SGR podem ser classificados de duas formas: Clássicos e Modernos. Um SGR clássico é topocêntrico e definido por um Elipsóide com um posicionamento no espaço. Já um SGR moderno tem como características a adoção de um Elipsóide de revolução, que tenha seu centro de massa coincidente com o centro de massa da Terra e seu eixo de revolução coincida com o eixo de rotação da Terra. (FERNANDES, 2009).

Os parâmetros que definem os sistemas, orientação, forma e posicionamento, estão vinculados a um determinado ponto na superfície terrestre, que recebe o nome de Datum, e aos parâmetros da forma do Elipsóide, semi-eixo e achatamento. (FERNANDES, 2009).

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A adoção de um Elipsóide de Referência para um SGR é feita buscando sempre uma adaptação adequada ao Geóide local, por meio de sua forma e achatamento. Assim é definido seu Datum de Referência. (FERNANDES, 2009).

A partir da década de 70, o IBGE passou adotar para o SGB o Elipsóide UGGI-67 e estabeleceu um novo Datum denominado SAD 69 (South América Datum of 1969). O decreto nº 89.817 de 20 de julho de 1984 tornou o SAD 69 o Datum oficial a ser utilizado em todos os levantamentos no território nacional. (FERNANDES, 2009).

No ano de 2005 ocorreu uma nova e significativa mudança no SGB, através do Decreto Federal 5334/2005 e da resolução n° 1/2005 do IBGE, estabelecendo novas normas para a Cartografia Nacional. Um novo Sistema de Referência passou a ser adotado denominado

SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas) (FERNANDES, 2009 e

IBGE, 2015).

O prazo de transição do SGB de SAD69 para SIRGAS2000 foi de 10 anos, que começou a contar em fevereiro de 2005 com a assinatura da Resolução 01/2015, em 24 de fevereiro do mesmo ano, e definiu como data final o dia 25 de fevereiro de 2015.

3.3. .Métodos de Posicionamento GNSS

Os levantamentos usando o Sistema GNSS podem ser executados utilizando diferentes técnicas e observáveis fornecidas pelos satélites, proporcionando precisões que podem ser de alguns metros chegando na casa dos milímetros. Os mesmos podem ser classificados segundo IBGE (2008) e MONICO (2010) de duas formas, quanto à utilização de um ou mais receptores, Absoluto e Relativo.

O Posicionamento Absoluto é realizado utilizando apenas um receptor fixo sobre o ponto, não necessitando de outro para a base. Nesse tipo de levantamento a posição dos satélites, erros na propagação do sinal, interferência da atmosfera dentre outros fatores influenciam fortemente no resultado obtido (IBGE, 2008 e MONICO, 2010).

Ainda dentro da classificação absoluta temos o PPP (Posicionamento por Ponto Preciso). Neste caso é preciso que a coleta dos dados seja feita com um receptor de dupla frequência (L1 e L2) e sua correção é realizada com efemérides de alta precisão, utilizando os erros dos relógios e coordenada. No Brasil o IBGE disponibiliza no seu site o serviço de PPP

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No Posicionamento Relativo são utilizados 2 receptores rastreando ao mesmo tempo, onde um ocupe um ponto de referência (base) e outro, com tempo menor de ocupação, rastreia os pontos (vértices). Este tipo de levantamento pode ser dividido em 4 categorias: estático, estático rápido, semi-cinemático e cinemático (IBGE, 2008 e MONICO, 2010).

3.4.Georreferenciamento de Imóveis Rurais

O Georreferenciamento de Imóveis Rurais no Brasil tornou-se obrigatório a partir do ano de 2001, com a criação da Lei 10.267 de 2001, regulamentado pelo Decreto 4.449 de 2002 e alterado pelos Decretos 5.570 de 2005 e 7.620 de 2011 criando assim o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR)

Um conceito de Georreferenciamento se da por Ishikawa (2007) como sendo “georreferenciar é atribuir informações que definem geograficamente a localização de pontos no globo terrestre através de suas coordenadas e referenciada a um sistema de coordenadas conhecidas”.

A portaria do INCRA n° 954, de 13 de novembro de 2002 definiu a precisão para as coordenadas dos levantamentos:

Art. 1° Estabelecer que o indicador da precisão posicional a ser atingido na determinação de cada par de coordenadas, relativas a cada vértice definidor do limite do imóvel, não deverá ultrapassar o valor de 0,50m, conforme o estabelecido nas Normas Técnicas para Levantamentos Topográficos.

Para que o levantamento atinja a qualidade exigida é necessário proceder com as técnicas de levantamentos adequadas, procurando eliminar erros grosseiros e sistemáticos, bem como aplicar modelos de ajustamento de observações e fazer a avaliação da qualidade são pontos muito importantes, além de realizar o correto manuseio e interpretação dos dados obtidos. (ISHIKAWA, 2007).

A 3ª Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais foi lançada em 2013 e ainda é utilizada. O Manual de Posicionamento traz informações sobre métodos de posicionamento por GNSS e topografia clássica, e o Manual de Limites e Confrontações define e identifica os limites das propriedades, os tipos de vértices ou pontos e sua utilização em cada situação. (INCRA, 2013).

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Materiais e métodos

Antes de iniciar os trabalhos de georreferenciamento do imóvel rural, foi necessário analisar a matrícula da propriedade para entender qual era sua situação legal. Posteriormente foi elaborado um croqui da área, com imagem do Google Earth para verificar onde estavam localizadas as divisas da propriedade.

O levantamento dos dados a campo foi realizado com equipamento de recepção de dados de satélites GPS marca Topcon modelo Hiper + de dupla frequência (L1/L2). Para a base do levantamento foi utilizado a Base RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo) do IBGE, localizada no Município de Santa Maria.

Nos demais pontos o método aplicado foi o Posicionamento Relativo Estático-Rápido, com período de leitura inferior a 20 minutos e distância da base de até 10 Km, conforme consta no Manual Técnico de Posicionamento do INCRA, para a 3º NTGIR. Durante o caminhamento ente os pontos rastreados estiveram presentes o atual proprietário e o futuro proprietário.

Para a correção dos pontos foi empregada a técnica de pós-processamento com o

software Topcon Tools. Com os dados processados foram utilizados os softwares AutoCAD e

TopoEVN, para desenhar a poligonal. Também foram utilizados o editor de texto Microsoft Word e a planilha eletrônica LibreOffice Calc para a organização dos dados derivados deste processo. Posteriormente os mesmos foram inseridos da tabela disponibilizada pelo SIGEF e submetidos ao sistema Online de verificação da poligonal.

Resultados e discussões

Com os dados do levantamento a campo em mãos, o método utilizado para correção dos pontos foi utilizada a técnica de pós-processamento com o software Topcon Tools e optado por usar a base RBMC de Santa Maria, denominada SMAR, por estar localizada a aproximadamente 8,5 Km do local do levantamento. No pós processamento foi necessário fazer o desligamento de alguns satélites que estavam prejudicando na precisão, conforme exigência da 3ª NTGIR.

Após os dados corrigidos, foi necessário criar um off set de 4,6 metros a partir do eixo central da estrada vicinal que faz divisa com a propriedade e, a partir disso, definir as

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coordenadas de limites da mesma, inserir confrontantes e confeccionar o mapa da propriedade com suas características e obtenção de cálculos de azimute, distâncias, coordenadas e demais informações utilizando os softwares AutoCAD e TopoEvn. Também foram utilizados o editor de texto Microsoft Word e a planilha eletrônica LibreOffice Calc para a organização dos dados derivados deste processo. Posteriormente os mesmos foram inseridos da tabela disponibilizada pelo SIGEF e submetidos ao sistema Online.

Durante o os procedimento de cálculo foi constatada a necessidade de levantar, também, o eixo central da estrada vicinal, que faz divisa com a propriedade, para definir os pontos limites e correções no escritório.

A figura 1 identifica a planilha eletrônica do perímetro da propriedade, que contém as coordenadas dos vértices com seus desvios padrão, sua denominação “M” para marco e “P” para ponto e a altitude elipsoidal, com o relativo desvio padrão. Trazem também informações referentes ao tipo de levantamento utilizado PG2, relativo estático, e tipo de limite encontrado no campo LA1,para cerca, e LA3, para estrada. Na sequência tem-se os dados dos confrontantes de cada vértice, com o nome, número de matrícula e código CNS. A mesma foi aceita pelo plugin SIGEF indicando os que dados do perímetro e de proprietários estão dentro dos parâmetros aceitos.

Conforme verificado pelos dados apresentados nas tabelas eletrônicas e nas telas de imagens do sistema SIGEF, é possível observar que o processo de certificação do imóvel rural localizado no município de Santa Maria/RS, está totalmente de acordo com as Normas Técnicas de Georreferenciamento de Imóveis Rurais em tudo, atingindo a precisão e posicionamento adequado.

Figura 1- Dados do perímetro da propriedade com Coordenadas Geográficas.

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A figura 2 demonstra a propriedade dentro do sistema do SIGEF para a certificação da poligonal desde a inserção da tabela, sem sobreposição com propriedades vizinhas. O erro indicado na imagem refere-se a inserção de documentação inválida do proprietário, uma vez que o mesmo não tinha intenção de fazer a certificação no momento.

Figura 2 - Poligonal sendo certificada no Sistema do SIGEF

Fonte: SIGEF, 2015.

Considerações finais

Conforme verificado pelos dados apresentados nas tabelas eletrônicas e nas telas de imagens do sistema SIGEF, é possível observar que o processo de medição do imóvel rural localizado no município de Santa Maria/RS, está totalmente de acordo com a 3ª Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais em tudo, atingindo assim precisão e posicionamento adequado.

Pode-se concluir ainda que, as coordenadas determinadas possuem exatidão conforme o Manual Técnico de Posicionamento estabelecido para o processo de certificação de Imóveis Rurais e Georreferenciamento de Imóveis ao Sistema Geodésico Brasileiro, cumprindo a Lei Federal nº 4947/66 e Certificação prevista na Lei Federal nº 10267, regulamentada pelo decreto de Lei nº 4449/02 e, também, a 3ª Norma Técnica do INCRA.

Durante a conferência dos dados, elaboração das tabelas eletrônicas e do croqui da área ficou constatado que a área indicada na matrícula e a área levantada a campo não eram compatíveis. Devido a utilização de parte da área da propriedade para a abertura de uma estrada. Nesse caso é aconselhável uma retificação de matrícula para a exclusão da área excedente e regularização da mesma.

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O trabalho está concluído e não foi certificado junto ao SIGEF e INCRA por opção do proprietário.

REFERÊNCIAS

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IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resolução 1/2005 de 25 de Fevereiro de 2005. Altera a caracterização do Sistema Geodésico Brasileiro.Disponívelem:< http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/

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IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resolução 01/2015 de 24 de fevereiro de 2015. Define a data de término do período de transição definido na RPR 01/2005 e dá outras providências sobre a transformação entre os referenciais geodésicos adotados no Brasil.. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/default.shtm> Acessado em 01 de Outubro de 2015. B

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INCRA, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Portaria Nº 954 de 13 de Novembro de 2002. Disponível em: <http://www.incra.gov.br/ sites

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ISHIKAWA, Mauro Issamu. Georreferenciamento em Imóveis Rurais :métodos de levantamentos na aplicação da Lei 10.267/2001. Botucatu, 2007. Disponível em: <http://www.pg.fca.unesp.br/Teses/PDFs/Arq0211.pdf> Acessado em 01 de Outubro de 2015

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PINHO, Cristiano Brum. Execução de Levantamento Georreferenciado Para certificação no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária –INCRA. Porto Alegre, 2010. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/ 10183/25966/000755747.pdf?sequence=1> Acessado em 01 de Outubro de 2015.

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