Unidade móvel de
tratamento de água
por diatomácea
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A UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE TRATAMENTO DE ÁGUA POR
DIATOMÁCEA
A Útil/Tetis instalou-se no Rio de Janeiro, como representante das empresas estrangeiras que atuavam no País nesta área. Na mesma época, além das representações, começou a dedicar-se à fabricação de filtros de diatomácea e dosadores, utilizados, principalmente pelas Forças Armadas. As primeiras unidades móveis foram desenvolvidas pela empresa Útil Saneamento através dos modelos 7 VT, para vazões de 12 m³/h, em 1963, para as Forças Armadas Brasileiras. Sua evolução veio a transformar estes equipamentos hoje produzidos pela TETIS Equipamentos para Saneamento em unidades modelos 7 VR transportadas em reboques de forma mais modernas, simples no manuseio e operação, fácil no deslocamento e com rapidez na colocação em operação.
Em Setembro de 1987, a Útil/Tetis entrega ao Exército Mini-Estações 7VT transportáveis para o tratamento de água. As Mini-Estações já vinham sendo amplamente utilizadas pelas Forças Armadas há mais de 15 anos com sucesso nas mais adversas condições. Por ocasião do terremoto do México uma equipe de apoio das Forças Armadas Brasileiras foi prestar socorro àquela cidade levando uma Mini-Estação transportável, abastecendo assim não uma, mas diversas comunidades, que a pedidos foi doada às Forças Armadas do México. Junto às Mini-Estações foram entregues também equipamentos para analise de água que também já são utilizados com excelentes resultados há vários anos.
Em Abril de 1988, o Governo do Piauí, através da Agespisa, instala na localidade de Parnaíba um sistema para tratamento de água, com a utilização do Equipamento de Purificação de Água Tetis, a base de Diatomácea. A configuração do sistema inclui uma calha Parshall, onde é feita a dosagem de produtos desinfetantes, uma chicana para floculação, um tanque de decantação e um tanque de armazenagem. Após esse processamento a água passa pelo Equipamento de Purificação de Água Tetis, onde sofre a filtragem e a desinfecção por hipoclorito de sódio e é finalmente recalcada para uma caixa de armazenamento para distribuição.
Em Agosto de 1988, a Útil/Tetis realiza o projeto de um sistema de tratamento de água para o Museu Paraense Emílio Goeldi. O projeto compreende o tratamento de três poços com a utilização de quatro equipamentos de água a base de Diatomácea e hipoclorito, e posterior decloração. O sistema fornecido pela Útil/Tetis se destina ao fornecimento de água com elevado teor de pureza para a totalidade das instalações do Museu Paraense, tanto para os setores administrativos como para os viveiros de peixes e outros animais, o que exige que a água esteja livre de produtos químicos. Em 1991, houve uma epidemia de cólera no Brasil que começou no Norte e foi se alastrando por todo país. O Governo através da Fundação Nacional da Saúde e do Exército Brasileiro no combate a essa epidemia realizou um trabalho através do tratamento de água utilizando o equipamento de purificação de água da Útil/Tetis através da diatomácea, sendo o único equipamento que retém a cólera e o elimina através da cloração.
Desde que o Exército Brasileiro adquiriu esse equipamento, ele vem sendo usado na ajuda a outros países, sendo por solicitação da ONU, ou por governos de países e situações de emergências, como o México, em função do terremoto; Angola; Nigéria; Haiti; Peru, quando na ocasião do surto de cólera e outros casos.
Em 2012 e 2014 foram entregues a FUNASA Unidades Móveis de Tratamento de Água (UMTA) modelo 7VR, capaz de tratar mais de 12 mil litros de água por hora, O equipamento será utilizado em períodos de desastres climáticos e em algumas cidades para amenizar os efeitos da estiagem de rios.
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O QUE É “DIATOMÁCEA”?
A
“diatomita” ou terra “diatomácea” é uma
forma hidratada de sílica, composto basicamente
de cascas ou conchas silicosas de diatomácea
que nada mais é do que um vegetal aquático
unicelular de dimensões microscópicas.
As jazidas existentes no mundo garantem o
perfeito suprimento, a boa qualidade a custo
baixo, garantindo a viabilidade para sua utilização
no tratamento de água, na fabricação de cerveja e
para filtragem de óleos, solventes e quaisquer
líquidos em que se deseje grande pureza.
Graças à utilização da diatomácea como elemento básico no processo
filtrante, o Diato–filtro TETIS vai além do simples tratamento da água por filtragem:
fornece água potável com grau de pureza bacteriológica superior a 95%, bem
acima das especificações sanitárias mínimas para utilização humana.
QUAIS AS VANT AGENS D A DIAT OMÁCEA NA FILT RAÇÃO?
Em função dos elementos unicelulares, quando na filtração se aglomeram as
impurezas menores não permitindo sua passagem pela tela interna.
Este procedimento faz com que o filtro de diatomácea seja o único filtro que
consegue reter
“schistossoma mansoni” verme parasita que provoca a
Esquistossomose. A eficiência das velas asseguram pureza bacteriológica na
filtração em até 95%.
Essa parasita é muito resistente. É eliminada através do cloro, porém sua
resistência requer um tempo de contato maior do que outros tipos de parasitas e
bactérias. Somente o filtro de diatomácea consegue reter esta parasita para que o
cloro possa eliminá-la.
O filtro de diatomácea ao contrario de outros sistemas não retêm os minerais e as
substancias boas que deve ser mantidas na água, filtrando apenas vírus, bactérias
e impurezas. Eliminando assim a necessidade de um pré e pós tratamento.
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TECNOLOGIA D IFERENCIAD A
As terras de diatomáceas
(diatomitas) são fundamentalmente
carapaças remanescentes de algas
diatomáceas. A diferença básica
entre seu potencial de filtração
comparada a outras, é a espessura
granulométrica do meio filtrante.
Nos leitos filtrantes de filtros
rápidos de areia, por exemplo,
os diâmetros das partículas variam
entre 0,35 mm e 0,8 mm (350 a 800
micra).
As partículas de terras de
diatomáceas variam de 0,01 mm a 0,2mm (10 a 200 micra), variando
eventualmente para mais ou menos. A espessura da camada filtrante dos filtros
rápidos é de 0,6m, e dos lentos é de 1,0m. Nos de terras de diatomáceas vai de
1,5mm (1/16”) e 3,0 mm (1/8”).
A sílica, que é o constituinte básico das partículas, é de resistência elevada,
sendo as partículas rígidas e abrasivas. Após o processo o produto final é de
coloração branda ou cinzenta e pesa de 140 a 200 Kg/m³. Quando molhado vai de
280 a 340 Kg/m³. Isso mostra o grande índice de vazios das terras de
diatomáceas, o que lhe dá elevada permeabilidade. Numa graduação específica
as partículas vão de 30 a 40 micra.
Além do Diato-filtro, a TETIS desenvolve, em função das suas necessidades, filtros
de areia, carvão ou outros sob consulta.
PROCESSO DE FILT RAGE M
As velas do Diato-filtro TETIS foram projetadas
com rigorosa precisão mecânica, garantindo
uniformidade das características dimensionais
e qualitativas. Assim asseguram fácil substituição
após muitos anos de uso e intercambialidade
entre os diversos modelos. As velas são
revestidas de uma fina malha de aço inoxidável
que
garante
o
rápido
recobrimento
pela
diatomácea.
Introduzida na câmara filtrante, a diatomácea re
circula com a água para iniciar o processo de
recobrimento, aderindo totalmente à vela.
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A vazão é em função das condições de operação do líquido filtrado em cada
aplicação. A lavagem do filtro e das velas é feita por descompressão da câmara de
filtragem, sendo uma operação simples, rápida (uns poucos minutos) e perfeita. O
lodo formado pelas impurezas retidas na superfície das velas é totalmente expelido
para o esgoto. Graças à rapidez da limpeza, a operação é praticamente contínua.
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ÁGU A POT ÁVEL ONDE ELA FOR NECESSÁRIA.
O Diato-filtro TETIS pode ser fornecido com capacidades que variam de 1,5 m³/h a
25 m³/h. E também como unidades estacionárias ou transportáveis (patenteadas
sob nº. MI3202854), montadas em um conjunto portátil.
O conjunto portátil, facilmente transportável em reboques ou na carroceria de uma
“pick-up” ou de um caminhão, é de grande utilidade para as forças armadas,
empreiteiras de obras, Prefeituras de pequenas comunidades, etc. É também muito
útil em emergências no fornecimento de água potável a uma comunidade em caso
de acidente ou contaminação na rede de suprimento local
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Usos da estação compacta de tratamento de água:
- Água potável
- Tratamento de desinfecção de água de piscinas
- Desinfecção das águas poluídas com germes patogênicos, cistos de amebas e esquistossomos.
- Equipamentos portáteis para água potável
- Tratamento de efluentes industriais - Núcleos residenciais pioneiros - Hospitais - Cervejarias - Escolas - Pequenas comunidades MODELO VAZÃO m3/h MOTOR (Pot. Efet.) HP Dimensões Aproximadas do equipamento
COMPR. LARG. ALTURA IV (E ou T) 1,5 1 1,00 0,7 1,37 3V (E ou T) 4,5 1,5 1,14 1,00 1,37 5V (E ou T) 7,5 2 1,50 1,10 1,37 7V (O ou T) 10,5 3 1,50 1,10 1,37 10V (E) 15,0 5 1,80 1,10 1,40 14V (E) 20,0 7,5 2,00 1,25 1,40 17V (E) 25,0 7,5 2,50 1,50 1,45
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Contato:
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