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Indicadores da Economia Brasileira: Julho 2016 Observatório de Políticas Econômicas 2016

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Indicadores da Economia Brasileira:

Julho 2016

(2)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Sumário

IR

Confiança e Expectativas

Emprego e Rendimento

Preços, Juros, Crédito e Câmbio

Produção e Demanda Agregada

Setor Externo

Setor Público

IR IR IR IR IR

(3)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:c

Confiança e Expectativas

Julho | 2016

(4)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Confiança e Expectativas

IR

Quadro-Resumo

Índice de Confiança do Consumidor e Expectativas de Inflação do Consumidor

Índice de Confiança do Comércio e Índice de Confiança dos Serviços

Índice de Confiança da Indústria de Transformação e Índice de Confiança da Construção Civil

Relatório Focus: Expectativas de Crescimento do PIB

Relatório Focus: Expectativas de Inflação

IR IR IR IR IR SUMÁRIO

(5)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Quadro-Resumo

(com relação ao período imediatamente anterior)

Junho

Julho

Variação

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

71,30

76,70

7,57%

EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO DO CONSUMIDOR

10,50

10,00

4,76%

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO COMÉRCIO

73,70

74,90

1,63%

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS SERVIÇOS

72,40

76,00

4,79%

ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

83,40

87,10

4,44%

ÍNDICE DE CONFIANÇA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

68,00

70,70

3,97%

EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO PIB 2016

(FINAL DO MÊS)

-3,44%

-3,22%

0,22 p.p.

EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO PIB 2017

(FINAL DO MÊS)

1,00%

1,10%

0,10 p.p.

EXPECTATIVA DE VARIAÇÃO IPCA EM 2016

(FINAL DO MÊS)

7,29%

7,21%

0,08 p.p.

EXPECTATIVA DE VARIAÇÃO IPCA EM 2017

(FINAL DO MÊS)

5,50%

5,20%

0,30 p.p.

(6)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Índice de Confiança do Consumidor e Expectativa para

Inflação 12 Meses

(IBRE/FGV. 2014 a 2016)

6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 60 70 80 90 100 110 jan /14 ab r/ 14 ju l/1 4 out/ 14 jan /15 ab r/ 15 ju l/ 15 out/ 15 jan /16 ab r/ 16 ju l/ 16

ICC EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO (eixo secundário)

ÍNDICE

DE

CONFIANÇA

DO

CONSUMIDOR (ICC)

 Com crescimento de 5,4 pontos (7,57% a.m.) no mês de julho de 2016, o ICC ficou em 76,7, melhor resultado desde fevereiro de 2015.Essa melhora na confiança do consumidor é principalmente resultado da melhora nas expectativas, mesmo a despeito de os consumidores continuarem pouco confiantes com a situação atual.

EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO DO

CONSUMIDOR

 As expectativas de inflação feitas pelo consumidor em julho foram de 10,00%, queda de 0,5 ponto em relação a estimativa feita em junho. Esse resultado é efeito do enfraquecimento das expectativas ruins do consumidor quanto a situação da economia no médio prazo.

(7)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Índice de Confiança do Comércio e Índice de Confiança dos

Prestadores de Serviços

(IBRE/FGV. 2014 a 2016)

ÍNDICE

DE

CONFIANÇA

DOS

COMERCIANTES (ICOM)

 Apresentando melhora discreta ao longo de 2016, principalmente por causa da situação atual nos negócios e da elevação nas expectativas, o ICOM encerrou julho de 2016 em 74,9 pontos, crescimento de 1,63% com relação a junho de 2016. Apesar desse resultado positivo, vale ressaltar que a falta de consistência na recuperação da demanda é o principal empecilho à consolidação do otimismo na confiança dos comerciantes.

ÍNDICE

DE

CONFIANÇA

DOS

PRESTADORES DE SERVIÇOS (ICS)

 Encerrando julho com crescimento (4,97%), as empresas prestadoras de serviços tem apresentado retomada na em seu nível de confiança ao longo de 2016; principalmente com a melhora nos negócios, o que provocou reação na avaliação dos prestadores de serviços quanto a situação atual do mercado e nas expectativas de médio prazo. Assim o ICS em julho de 2016 foi de 76 pontos. 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 jan /14 ab r/ 14 ju l/1 4 out/ 14 jan /15 ab r/ 15 ju l/ 15 out/ 15 jan /16 ab r/ 16 ju l/ 16 ICOM ICS VOLTAR

(8)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Índice de Confiança da Indústria de Transformação e Índice

de Confiança da Construção Civil

((IBRE/FGV. 2014 a 2016)

60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 jan /14 ab r/ 14 ju l/ 14 out/ 14 jan /15 ab r/ 15 ju l/ 15 out/ 15 jan /16 ab r/ 16 ju l/ 16 ICI ICST

ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA

DE TRANSFORMAÇÃO (ICI)

 Com expansão de 4,44% no mês, julho de 2016 teve ICI de 87,1 pontos. Mesmo a despeito das incertezas quanto ao ambiente político e econômico, a melhora na satisfação com a situação atual negócios foi o principal fator gerador da retomada na retomada da confiança da indústria de transformação.

ÍNDICE

DE

CONFIANÇA

DA

CONSTRUÇÃO CIVIL (ICST)

 O ICST em julho de 2016 foi de 70,7 pontos, o que representa um crescimento de 3,97% no mês. A contratação de novas obras, a retomada de obras paradas e revisão em programas do governo foram os principais fatores para esse crescimento moderado na confiança da construção cívil, apesar desse crescimento não ser suficiente para reduzir o pessimismo no setor.

(9)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Variação das estimativas semanais do PIB 2016

Relatório Focus:

estimativas semanais

-4,10 -3,90 -3,70 -3,50 -3,30 -3,10 -2,90 -2,70 -2,50

31/dez 31/jan 29/fev 31/mar 30/abr 31/mai 30/jun

2016

EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO 2016

 Mesmo a despeito da instabilidade política no Brasil ainda ser grande, a melhora nos nos negócios tem provocado redução moderada do pessimismo dos mercados, desse modo, melhorando a confiança do setor produtivo. Apesar disso, vale ressaltar que ainda não se notam retomadas pelo lado da demanda.

 Desta forma, o mês de julho encerrou com expectativa de o crescimento acumulado do PIB para 2016 com queda de – 3,24%, de modo que essa estimativa apresentou expansão de 0,22 pontos desde junho de 2016.

(10)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Variação das estimativas semanais do PIB 2017

Relatório Focus:

estimativas semanais

0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20

31/dez 31/jan 29/fev 31/mar 30/abr 31/mai 30/jun

2017

EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO 2017

 Além dos resultado de curto prazo, a melhora nos negócios, o ligeiro arrefecimento na crise política e os ajustes dentro do esperado nos preços levou aos mercados reverem suas expectativas quanto ao crescimento do PIB em 2017, quando se espera que a economia volte a crescer, ainda que de modo pouco acelerado.

 Assim, observou-se que os mercados esperam que a economia apresente crescimento de 1,1% no ano de 2017, melhora de 0,1 pontos com relação às estimativas feitas em junho.

(11)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Variação das estimativas semanais do IPCA 2016

Relatório Focus:

estimativas semanais

EXPECTATIVA DE INFLAÇÃO 2016

 Em julho de 2016, os mercados estimam que, o IPCA acumulará inflação de 7,21% a.a. ao final de 2016, variação de – 1,09 p.p. com relação à estimativa observada no final de junho deste ano. Apesar de os mercados estarem discretamente menos pessimistas quanto a crise, essa retomada na confiança ainda não foi suficiente para que se alterassem as expectativas de inflação no curto prazo de modo significativo.

PRÓXIMO 6,50 6,75 7,00 7,25 7,50 7,75 31 /d ez 14 /jan 28 /jan 11 /f ev 25 /f ev 10 /mar 24 /mar 07 /ab r 21 /ab r 05 /mai 19 /mai 02 /ju n 16 /ju n 30 /ju n 14 /ju l 28 /ju l 2016 Lim. Sup. 2016

(12)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Variação das estimativas semanais do IPCA 2017

Relatório Focus:

estimativas semanais

EXPECTATIVA DE INFLAÇÃO 2017

 Com relação ao longo prazo, em julho de 2016, os mercados estimaram se acumulará 5,20% de inflação no ano de 2017 (decréscimo de 0,30 p.p. com relação às estimativas realizadas em junho de 2016), ficando dentro do limite superior de tolerância da taxa de inflação, embora ainda supere a meta de 4.5 p.p. a.a. Além da melhora nos negócios, pode-se notar que o crescimento na confiança dos setores produtivos, a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) em manter para 2018 a meta de inflação em 4,5 p.p. com margem de 3% de tolerância são os fatores principais para esse resultado da taxa de inflação esperada para 2017.

VOLTAR 5,00 5,25 5,50 5,75 6,00 6,25 31 /d ez 07 /jan 14 /jan 21 /jan 28 /jan 04 /f ev 11 /f ev 18 /f ev 25 /f ev 03 /mar 10 /mar 17 /mar 24 /mar 31 /mar 07 /ab r 14 /ab r 21 /ab r 28 /ab r 05 /mai 12 /mai 19 /mai 26 /mai 02 /ju n 09 /ju n 16 /ju n 23 /ju n 30 /ju n 07 /ju l 14 /ju l 21 /ju l 28 /ju l 2017 Lim. Sup. 2017

(13)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Emprego e Rendimento

Julho | 2016

(14)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Emprego e Rendimento

Quadro-Resumo

Taxa trimestral de desemprego PNAD C

Rendimento real médio habitual da população ocupada

Saldo de vagas de emprego formal

IR

IR IR IR

(15)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Quadro-Resumo

(com relação ao período imediatamente anterior)

VOLTAR

Anterior

Atual

Variação

TAXA DE DESEMPREGO TRIMESTRAL

10,9%

(jan-fev-mar)

11,32%

(abr-mai-jun)

4,5%

RENDIMENTO MÉDIO REAL HABITUAL DA POPULAÇÃO

OCUPADA

R$ 2.002,00

(jan-fev-mar)

R$ 1.972,00

(abr-mai-jun)

1,50%

VAGAS DE EMPREGO FORMAL – ADMISSÕES

1.209.991

(maio 2016)

1.204.763

(maio 2016)

-0,43%

VAGAS DE EMPREGO FORMAL – DEMISSÕES

1.282.606

(maio 2016)

1.295.795

(maio 2016)

1,03%

VAGAS DE EMPREGO FORMAL – SALDO

-76.615

(maio2016)

-91.032

(maio2016)

(16)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

TAXA TRIMESTRAL DE DESOCUPAÇÃO

(PNAD C)

 O segundo trimestre de 2016 encerrou com taxa de desemprego de 11,3%, desse modo

o número de desempregados

(aproximadamente 11,6 milhões de pessoas) cresceu 4,5% com relação ao observado no primeiro trimestre. Nesse sentido, no segundo trimestre houve cerca de 497 mil novos desempregados no Brasil.

 Na comparação no horizonte de doze meses, de julho de 2015 a março de 2016, cerca de 3,2 milhões de pessoas foram incluídas no contingente de pessoas desocupadas, o que prefigura um crescimento de 38,7% a.a. na taxa de desemprego.

Taxa Trimestral de Desemprego

(PNAD-C – PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS

CONTÍNUA)

6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 jan -f ev-ma r 20 1 4 mar -ab r-mai 2 01 4 mai-ju n -ju l 20 14 ju l-ago -s et 20 1 4 set -out-n ov 2 01 4 n o v-d ez -j an 2 01 4 jan -f ev-ma r 20 1 5 mar -ab r-mai 2 01 5 mai-ju n -ju l 20 15 ju l-ago -s et 20 1 5 set -out-n ov 2 01 5 n o v-d ez -j an 2 01 5 jan -f ev-ma r 20 1 6 mar -ab r-mai 2 01 6 Taxa de desemprego VOLTAR

(17)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

RENDIMENTO REAL MÉDIO HABITUAL

DA POPULAÇÃO OCUPADA

 O segundo trimestre de 2016 encerrou com queda de 1,50% do rendimento real médio habitualmente recebido pela população ocupada, comparado ao trimestre imediatamente anterior, chegando a R$ 1.972,00. A massa de rendimentos estimada no segundo trimestre de 2016 sofreu redução de 1,1% no segundo trimestre, com relação ao trimestre imediatamente anterior.

 No horizonte de doze meses, o segundo trimestre de 2016 apresentou retração de de 4,9% na massa de rendimentos da população ocupada, o que repercutiu numa contração de 4,2% no rendimento real médio habitualmente recebido pela população ocupada.

Rendimento Real Médio Habitual da População Ocupada

(PNAD-C – PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS CONTÍNUA)

1.950,00 1.970,00 1.990,00 2.010,00 2.030,00 2.050,00 2.070,00 2.090,00 jan -f ev-ma r 20 1 4 mar -ab r-mai 2 01 4 mai-ju n -ju l 20 14 ju l-ago-se t 20 14 set -out-n ov 2 01 4 n o v-d ez -j an 2 01 4 jan -f ev-ma r 20 1 5 mar -ab r-mai 2 01 5 mai-ju n -ju l 20 15 ju l-ago -s et 20 1 5 set -out-n ov 2 01 5 n o v-d ez -j an 2 01 5 jan -f ev-ma r 20 1 6 mar -ab r-mai 2 01 6 VOLTAR

(18)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

EMPREGO FORMAL

 O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostra que em junho de 2016 o saldo de empregos formais foi de eliminação de 91.032 mil postos de trabalho. Nesse sentido, em 2016 já se reduziram 549.593 postos de trabalho assalariado com carteira assinada e no horizonte de doze meses destruíram-se 1.785.561 postos de trabalho no Brasil.

Vagas de Emprego Formal

(CAGED – Ministério do Trabalho e Emprego)

-1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 jan /14 ab r/ 14 ju l/ 14 out/ 14 jan /15 ab r/ 15 ju l/ 15 out/ 15 jan /16 ab r/ 16 M ilh ar es

Saldo Admissões Demissões

(19)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Preços, Juros, Crédito e Câmbio

Julho | 2016

(20)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Preços, Juros, Crédito e Câmbio

IR

Quadro-Resumo

Meta de Inflação Observada

Inflação Anual e Variação dos Preços Administrados

Taxa de Juros Real, SELIC e Faixa de Juros Neutros

Evolução do Crédito

Taxa de Câmbio

IR IR IR IR IR SUMÁRIO

(21)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Quadro-Resumo

(com relação ao período imediatamente anterior)

VOLTAR

Anterior Atual Variação

IPCA

(MENSAL)

0,35%

(junho2016)

0,52%

(julho2016)

IPCA – ADMINISTRADOS

(MENSAL)

0,24%

(junho 2016)

0,10%

(julho 2016)

INPC

(MENSAL)

0,47%

(junho2016)

0,64%

(julho2016)

IPCA

(DOZE MESES)

8,84%

(junho 2016)

8,74%

(julho 2016)

IPCA – ADMINISTRADOS

(DOZE MESES)

9,94%

(junho 2016)

8,56%

(julho 2016)

INPC

(DOZE MESES)

9,49%

(junho 2016)

9,56%

(julho 2016)

TAXA SELIC

(AO ANO)

14,25%

(junho 2016)

14,25%

(julho 2016)



TAXA DE JUROS REAL

(AO ANO)

7,82%

(junho 2016)

8,13%

(julho 2016)

SALDO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO

(% PIB)

52,41%

(maio 2016)

51,92%

(junho 2016)

TAXA DE CÂMBIO

(R$/US$, FECHAMENTO DO MÊS)

R$ 3,20

(junho 2016)

R$ 3,24

(julho 2016)

(22)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR

AMPLO (IPCA) ACUMULADO NO ANO

 Encerrando junho de 2016 com variação de 0,52%, a inflação em 2016 superou à meta de inflação, acumulando portanto 4,95% de janeiro a julho de 2016. Apesar disso, a taxa média de crescimento da inflação em 2016 reduziu 0,03 p.p. e encerou julho a 0,69% a.m. Esse resultado pode indicar arrefecimento na trajetória de acúmulo da inflação no curto prazo. No horizonte de doze meses, a taxa de inflação em julho de 2016 permaneceu apresentando tendência de queda, fechando o mês a 8,74% a.a.

VOLTAR

Meta e Inflação Observada

(2004-2016 – IPCA ACUMULADO NO ANO)

jan /16 fe v/1 6 mar /16 ab r/ 16 mai/ 16 ju n /1 6 ju l/ 16 ago /16 set /16 out/ 16 n o v/1 6 d ez /16 jan /17 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16

(23)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Inflação Anual e Variação dos Preços Administrados

(2014-2016 – IPCA, ÍNDICES ACUMULADOS EM 12 MESES)

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 jan /14 mar /14 mai/ 14 ju l/ 14 set /14 n o v/1 4 jan /15 mar /15 mai/ 15 ju l/ 15 set /15 n o v/1 5 jan /16 mar /16 mai/ 16

Meta Administrados IPCA

ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR

AMPLO E PREÇOS ADMINISTRADOS

 O IPCA acumulado de agosto de 2015 a julho de 2016 apresentou queda de 1,22% em relação àquela taxa observada de julho de 2015 até junho de 2016, fechando o período com 8,74% de inflação acumulada. Nesse sentido, a inflação no Brasil, embora esteja se reduzindo, ainda se encontra acima da meta de inflação de 4,5% a.a. com tolerância de 3 p.p. em torno da meta.

 Sobe a composição da taxa de inflação, observou-se variação nos preços livres de 0,71% a.m. Já nos preços administrados administrados, observou-se deflação de 0,10% a.m. Para o horizonte de doze meses, nota-se que os preços livres variaram de 8,80%, contra 8,56% nos administrados.

(24)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Taxa de Juros Real, SELIC e Faixa de Juros Neutros

(SELIC EM RAZÃO DA EXPECTATIVA DO IPCA 12 MESES)

9,4 10,4 11,4 12,4 13,4 14,4 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 jan /14 ab r/ 14 ju l/ 14 out/ 14 jan /15 ab r/ 15 ju l/ 15 out/ 15 jan /16 ab r/ 16 ju l/ 16 Juros Neutros

TAXAS DE JUROS

 Em julho de 2016 o Conselho de Política Monetária (COPOM) do Banco central do Brasil (BACEN) manteve a taxa de Juros SELIC em 14,25% a.a., mesmo a despeito das pressões do mercado sobre sua manutenção. Deste modo, mantem-se a política de contração monetária praticada pelo BACEN e, dada a melhora nos negócios observada desde junho, o mercado passou a formar expectativas mais otimistas quanto a inflação tornou mais elevada a taxa real de Juros, que cresceu 3,91% no mês e encerrou cotada a 8,13% a.a.

(25)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Evolução do Crédito no Brasil

(RELAÇÃO CRÉDITO/PIB)

50,0 50,5 51,0 51,5 52,0 52,5 53,0 53,5 54,0 54,5 55,0 jan /14 mar /14 mai/ 14 ju l/ 14 set /14 n o v/1 4 jan /15 mar /15 mai/ 15 ju l/ 15 set /15 n o v/1 5 jan /16 mar /16 mai/ 16

RELAÇÃO CRÉDTO/PIB

 O saldo das operações de crédito nos sistema financeiro alcançou R$ 3.130 bilhões em junho de 2016, o que representa uma redução de 0,5% com relação ao mês imediaamente anterior. Deste modo, em doze meses, houve cresimento de 1,0% no saldo das operações de crédio. Tal desempenho é resultado do melhor desempenho do saldo de operações de crédito com pessoas físicas, o qual cresceu 0,3% no mês (atingindo R$ 1.531 bilhões), mesmo a despeito do recuo de 1,3% da carteira de crédito das pessoas jurídicas (totalizando R$ 1.600 bilhões). Em doze meses o salto de crédito de pessoas físicas expandiu 4,6% e reculou 2,2% para as pessoas jurídicas.

 A relação Crédito/PIB recuou 1,1%% em junho de 2016 com relação aos resultados do mês imediatamente anterior. Em doze meses, se observou contração 2,72% a.a. Portanto a relação Crétido/PIB em julho foi de 51,92%

(26)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Taxa Mensal de Câmbio

(2014-2016 – R$/US$)

TAXA DE CÂMBIO:

 Com variação de +0,91% a.m., o dólar encerrou julho de 2016 cotado a R$ 3,24, apreciado pelo aumento da volatilidade resultante da intervenção do Banco Central, a qual visava acelerar o processo de acomodação do câmbio. Apesar disso, nota-se que tal política surtiu pouco efeito sobre o câmbio a médio prazo, de modo que se espera que seu processo de ajuste perdure no curto prazo.

VOLTAR 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 jan/14 abr /1 4 jul/ 14

out/14 jan/15 abr

/1

5

jul/

15

out/15 jan/16 abr

/1

6

jul/

(27)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Produção e Demanda Agregada

Julho (dados do primeiro trimestre de 2016) | 2016

(28)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Produção e Demanda Agregada

IR

Quadro-Resumo

Produto Interno Bruto

PIB Agropecuário

PIB Industrial

PIB Serviços

Demanda Agregada

 Demanda Interna  Poupança Externa IR IR IR IR IR SUMÁRIO

(29)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Quadro-Resumo

(com relação ao período imediatamente anterior)

3º Trim. 2015

4º Trim. 2015

PIB A PREÇOS DE MERCADO

-1,3%

-0,3%

AGRICULTURA

2,9%

-0,3%

INDÚSTRIA

-1,6%

-1,2%

SERVIÇOS

-1,5%

-0,2%

CONSUMO DAS FAMÍLIAS

-0,9%

-1,7%

CONSUMO DO GOVERNO

-2,9%

1,1%

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO

-4,8%

-2,7%

EXPORTAÇÕES

0,1%

6,5%

IMPORTAÇÕES

-5,5%

-5,6%

(30)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas 156,00 158,00 160,00 162,00 164,00 166,00 168,00 170,00 172,00 174,00 176,00 178,00 20 11 .1 20 11 .2 20 11 .3 20 11 .4 20 12 .1 20 12 .2 20 12 .3 20 12 .4 20 13 .1 20 13 .2 20 13 .3 20 13 .4 20 14 .1 20 14 .2 20 14 .3 20 14 .4 20 15 .1 20 15 .2 20 15 .3 20 15 .4 20 16 .1

Produto Interno Bruto

SÉRIE TRIMESTRAL (ÍNDICE: 2010 = 100)

PIB

TRIMESTRAL

A

PREÇOS

DE

MERCADO

 O primeiro trimestre de 2016 contraiu 0,3% com relação ao último trimestre de 2015, chegando a R$1,47 trilhões, como se pode verificar na Tabela 1. Desse modo, ao comparar a taxa de crescimento do produto ao longo do ano (de abril de 2015 a março de 2016), observa-se contração de 5,4% a.a. Na ótica da produção, esse resultado de contração do PIB no primeiro trimestre reflete resultados negativos em todos os setores da economia: a Agropecuária contraiu 0,3%, a Produção Industrial, 1,2% e o setor de Serviços, 0,2%. A Demanda agregada, fechou o primeiro trimestre com retração no Consumo das Famílias (– 1,7%), na Formação Bruta de Capital Fixo (–2,7%) e nas Importações de Bens e Serviços (– 5,6%); por outro lado, o Consumo do Governo e as Exportações de Bens e Serviços cresceram, 1,1% e 6,5% respectivamente.

(31)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Evolução do PIB Agropecuário

(ÍNDICE: 2010 = 100)

150,00 160,00 170,00 180,00 190,00 200,00 210,00 20 11 .1 20 11 .2 20 11 .3 20 11 .4 20 12 .1 20 12 .2 20 12 .3 20 12 .4 20 13 .1 20 13 .2 20 13 .3 20 13 .4 20 14 .1 20 14 .2 20 14 .3 20 14 .4 20 15 .1 20 15 .2 20 15 .3 20 15 .4 20 16 .1

PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

 O desempenho do setor agropecuário (queda de 0,3% com relação ao trimestre imediatamente anterior) e, portanto, comparando os resultados do primeiro trimestre de 2016 àqueles do mesmo trimestre no ano anterior, consolidou-se contração de 3,7% na Produção Agropecuária. Esse resultado foi causado pela queda na produtividade agrícola de produtos com safra no primeiro trimestre, que passaram por revisões em suas estimativas de produção anual as quais visam redução na oferta; com exceção da soja, que expandiu sua estimativa de produção anual em 1,3%. Vale ressaltar ainda que as estimativas da pecuária e da produção florestal apresentaram fraco desempenho no primeiro trimestre de 2016.

(32)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Evolução do PIB Industrial

(ÍNDICE: 2010 = 100)

130 135 140 145 150 155 20 11 .1 20 11 .2 20 11 .3 20 11 .4 20 12 .1 20 12 .2 20 12 .3 20 12 .4 20 13 .1 20 13 .2 20 13 .3 20 13 .4 20 14 .1 20 14 .2 20 14 .3 20 14 .4 20 15 .1 20 15 .2 20 15 .3 20 15 .4 20 16 .1 PIB Industrial

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

 No primeiro trimestre de 2016, a Indústria contraiu 1,2% com relação ao trimestre imediatamente anterior, sendo a Indústria Extrativa Mineral responsável pela maior parcela desse resultado no trimestre, contraindo 1,1% com relação ao trimestre encerrado em dezembro de2015. A Indústria de Transformação e a Construção Civil apresentaram retração de, respectivamente, 0,3% e 1,0% e as atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana expandiram 1,9%, resultado do reajuste dos preços administrados desde novembro de 2014 até janeiro de 2016. Nesse contexto, a Produção Industrial consolidou contração de 7,3%, comparando ao primeiro trimestre de 2015.

(33)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Evolução do PIB Serviços

(ÍNDICE: 2010 = 100)

165 167 169 171 173 175 177 179 181 20 11 .1 20 11 .2 20 11 .3 20 11 .4 20 12 .1 20 12 .2 20 12 .3 20 12 .4 20 13 .1 20 13 .2 20 13 .3 20 13 .4 20 14 .1 20 14 .2 20 14 .3 20 14 .4 20 15 .1 20 15 .2 20 15 .3 20 15 .4 20 16 .1 PIB de Serviços

PRODUÇÃO DE SERVIÇOS

 Com variação nula as Atividades imobiliárias, assim como a Administração, saúde e educação pública (0,1%) e Outros serviços (0,1%) apresentaram estabilidade relativa dentro do primeiro trimestre de 2016 comparado ao trimestre imediatamente anterior. Nas outras rubricas que formam o valor adicionado dos Serviços, a comparação do primeiro trimestre de 2016 àquele imediatamente anterior, mostrou contração de 1,0% no Comércio, de 0,8% na Intermediação financeira e seguros e 0,7% nos Serviços de informação e, finalmente, 0,4% em Transporte, armazenagem e correio. Nesse sentido, o setor de serviços encerrou o primeiro trimestre de 2016 contraindo 0,2% com relação ao trimestre imediatamente anterior e retraiu 3,7% a.a., em relação ao primeiro trimestre de 2015.

(34)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Evolução da Demanda Agregada

(ÍNDICE: 2010 = 100)

140 150 160 170 180 190 200 20 11 .1 20 11 .2 20 11 .3 20 11 .4 20 12 .1 20 12 .2 20 12 .3 20 12 .4 20 13 .1 20 13 .2 20 13 .3 20 13 .4 20 14 .1 20 14 .2 20 14 .3 20 14 .4 20 15 .1 20 15 .2 20 15 .3 20 15 .4 20 16 .1

Consumo das Famílias Consumo do Governo FBCF

DEMANDA INTERNA

 A comparação entre o primeiro trimestre de 2016 e o quarto trimestre de 2015 o Consumo das famílias apresentou contração de -1,7%, resultado da queda no poder de compra no último ano, da elevação na taxa de desemprego e da incerteza quando a situação atual e esperada da economia e da política, por parte dos consumidores.

 Já no Consumo do Governo, mesmo a despeito dos cortes ocorridos no final de 2015, houve expansão de 1,1% no primeiro trimestre de 2016, principalmente, em virtude de tentar arrefecer à crise política na qual o governo central se vê ameaçado por um processo de descontinuidade.

 A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) contraiu 2,7% com relação ao último trimestre de 2015, oitava retração consecutiva, resultado da queda nas importações de bens de capital que, com o movimento cambial e com as restrições nos recursos de crédito via BNDES ficaram inviabilizadas durante 2015.

(35)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Evolução da Demanda Agregada (continuação)

(ÌNDICE: 2010 = 100)

200 220 240 260 280 300 320 20 11 .1 20 11 .2 20 11 .3 20 11 .4 20 12 .1 20 12 .2 20 12 .3 20 12 .4 20 13 .1 20 13 .2 20 13 .3 20 13 .4 20 14 .1 20 14 .2 20 14 .3 20 14 .4 20 15 .1 20 15 .2 20 15 .3 20 15 .4 20 16 .1 Exportações Importações

POUPANÇA EXTERNA

 O primeiro trimestre de 2016 apresentou melhora no saldo entre exportações (6,5%) e importações de bens e serviços (-5,6%). Tais resultados nas exportações são efeito de a desvalorização da taxa de câmbio tornar os preços dos bens e serviços brasileiros competitivos no mercado internacional, mesmo a despeito da queda nos preços das commoditeis. O desempenho das importações, por outro lado, resultam da depreciação do câmbio tornando os preços dos produtos nacionais mais competitivos, na ótica do consumo, e de a inflação elevada observada desde 2014 estar restringindo o consumo à cestas de bens necessários.

(36)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Setor Externo

Julho | 2016

(37)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Setor Externo

IR

Quadro-Resumo

Saldo da Balança Comercial

Saldo da Balança de Serviços

Saldo da Balança de Rendas

Conta Corrente

Balanço de Pagamentos

IR IR IR IR IR SUMÁRIO

(38)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Quadro-Resumo

(com relação ao período imediatamente anterior. Valores em milhões)

Maio 2016

Junho 2016

Diferença

BALANÇA COMERCIAL

US$ 6.250,61

US$ 3.754,89

US$ 2.495,62

BALANÇA DE SERVIÇOS

US$ 2.498,28

US$ 3.594,29

US$ 383,73

BALANÇA DE RENDAS

US$ 2.561,03

US$ 2.638,96

US$ 77,93

CONTA CORRENTE

US$ 1200,30

US$ 2.478,57

US$ 3.678,87

CONTA CAPITAL

US$ 8,46

US$ 10,62

US$ 2,17

CONTA FINANCEIRA

US$ 1.575,03

US$ 2.246,67

US$ 3.821,71

(39)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Saldo da Balança Comercial

(MILHÕES DE US$)

-25000,00 -20000,00 -15000,00 -10000,00 -5000,00 0,00 5000,00 10000,00 15000,00 20000,00 25000,00 30000,00 jan /14 mar /14 mai/ 14 ju l/ 14 set /14 n o v/1 4 jan /15 mar /15 mai/ 15 ju l/ 15 set /15 n o v/1 5 jan /16 mar /16 mai/ 16

Importações Exportações Saldo da Balança Comercial

BALANÇA COMERCIAL

 Em junho de 2016, o saldo da Balança comercial foi superavitário em US$ 3.754,89 milhões, reduzindo-se em US$ 2.495,62 milhões com relação ao observado no mês de maio de 2016. Esse resultado foi gerado tanto em decorrência da queda nas exportações (totalizando US$ 16.647,29 milhões) e da expansão nas importações (que chegou a US$ 12.892,61 milhões).

(40)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Saldo da Balança de Serviços

(MILHÕES DE US$)

-6000,00 -5000,00 -4000,00 -3000,00 -2000,00 -1000,00 0,00 1000,00 jan /14 ma r/ 14 mai/ 14 ju l/1 4 set /14 n o v/1 4 jan /15 ma r/ 15 mai/ 15 ju l/ 15 set /15 n o v/1 5 jan /16 mar/ 16 mai/ 16 Viagens Transportes

Aluguel de equipamentos Demais serviços Balança de Serviços

BALANÇA DE SERVIÇOS

Com déficit de US$ 3.594,29 milhões no mês de junho de 2016, a Balança de Serviços apresentou seu maior déficit desde março de 2015. Esse resultado veio da expansão deficitária todas as rubricas da Balança de Serviços.

(41)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Saldo da Balança de Rendas

(MILHÕES DE US$)

-8000,00 -7000,00 -6000,00 -5000,00 -4000,00 -3000,00 -2000,00 -1000,00 0,00 1000,00 jan /14 mar /14 mai/ 14 ju l/1 4 set /14 n o v/1 4 jan /15 mar /15 mai/ 15 ju l/ 15 set /15 n o v/1 5 jan /16 mar/ 16 mai/ 16

Renda secundária Lucros e dividendos

Juros Salários

Saldo da Balança de Rendas

BALANÇA DE RENDAS

 Em junho, o saldo na Balança de Rendas foi deficitário de US$ 2.638,96 milhões. Embora o de lucros e dividendos tenha reduzido significativamente, observou-se queda no superávit em rendas secundárias e crescimento no déficit de juros.

(42)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Conta Corrente

(MILHÕES DE US$)

-15000,00 -10000,00 -5000,00 0,00 5000,00 10000,00 jan /14 mar /14 mai/ 14 ju l/ 14 set /14 n o v/1 4 jan /15 mar /15 mai/ 15 ju l/ 15 set /15 n o v/1 5 jan /16 mar /16 mai/ 16

Balança Comercial Balança de Serviços

Balança de Rendas Conta Corrente

CONTA CORRENTE

 A Conta Corrente em junho de 2016 apresentou déficit de US$ 2.478,57 milhões. Além da expansão nos déficits das Balanças de Serviços e Rendas, vale ressaltar que a Balança Comercial reduziu seu superávit com relação a maio de 2016.

(43)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Balanço de Pagamentos

(METODOLOGIA BPM6 EM US$ MILHÕES)

-40000,00 -35000,00 -30000,00 -25000,00 -20000,00 -15000,00 -10000,00 -5000,00 0,00 5000,00 10000,00 jan /14 mar /14 mai/ 14 ju l/ 14 set /14 n o v/1 4 jan /15 mar /15 mai/ 15 ju l/1 5 set /15 n o v/1 5 jan /16 mar /16 mai/ 16

Conta Corrente Conta Capital

Erros e Omissões Saldo de Investimentos

Derivativos Ativos de Reserva

BALANÇO DE PAGAMENTOS

Com déficit de US$ 2.478,57 milhões na Conta Corrente e de US$ 2.246,67 milhões na Conta Financeira (Saldo de Investimentos deficitário em US$ 150,04 milhões, os Derivativos apresentaram déficit de US$ 1.013,75 milhões e os Ativos de Reserva com déficit de US$ 1.082,88 milhões), junho de 2016 apresentou retração no balanço de pagamentos. Em contra partida, a Conta Capital e a conta Erro e Omissões foram superavitárias em US$ 10,62 milhões e US$ 221,28 milhões.

(44)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Setor Público

Julho | 2016

(45)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Indicadores da Economia Brasileira:

Confiança e Expectativas

IR

Quadro-Resumo

Necessidade de Financiamento do Setor Público

Resultado Primário

Evolução da Dívida Líquida do Setor Público

Dívida Bruta do Governo Geral

IR IR

IR

IR

(46)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Quadro-Resumo

(com relação ao período imediatamente anterior. Resultados em Milhões de R$)

Anterior

Atual

Variação

NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO

(MENSAL) (VALORES EM MILHÕES)

R$ 60.622,98

(maio2016)

R$ 32.173,92

(junho 2016)

R$ 28.449,06

RESULTADO PRIMÁRIO

(MENSAL) (VALORES EM MILHÕES)

R$ 18.125,33

(maio 2016)

R$ 10.061,41

(junho 2016)

R$ 8.063,72

NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO

(ACUMULADO EM DOZE MESES) (VALORES EM MILHÕES)

R$ 604.558,42

(maio 2016)

R$ 600.476,12

(junho 2016)

R$ 4.082,30

RESULTADO PRIMÁRIO

(ACUMULADO EM DOZE MESES) (VALORES EM MILHÕES)

R$ 150.510,25

(maio2016)

R$ 151.248,51

(junho2016)

R$ 738,27

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO

(ACUMULADO EM DOZE MESES) (VALORES EM MILHÕES)

R$ 2.379.130,31

(maio2016)

R$ 2.529.703,01

(junho 2016)

R$ 150.572,70

DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL

(ACUMULADO EM DOZE MESES) (VALORES EM MILHÕES)

R$ 4.113.898,58

(maio 2016)

R$ 4.130.830,60

(junho 2016)

R$ 16.932,02

(47)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Necessidade de Financiamento do Setor Público

(ACUMULADO EM 12 MESES – EM MILHÕES DE R$)

150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 jan /14 mar/ 14 mai/ 14 ju l/ 14 set /14 n o v/1 4 jan /15 mar /15 mai/ 15 ju l/ 15 set /15 n o v/15 jan /16 mar /16 mai/ 16 M ilh ar e s

NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO

SETOR PÚBLICO (NFSP)

 Em junho de 2016, o setor público consolidou déficit nominal de RS 600.476,12 milhões em doze meses, o que equivale a 9,96% do PIB, com déficit primário de R$ 151.248,51 milhões e juros nominais de R$ 449.227,60 milhões. Comparando a participação do déficit nominal no PIB de maio de 2016 ao mês imediatamente anterior, nota-se que houve redução de 0,12 p.p.

(48)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Resultado Primário

(ACUMULADO EM 12 MESES – EM MILHÕES R$)

-100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 jan /14 mar /14 mai/ 14 ju l/ 14 set /14 n o v/1 4 jan /15 mar/ 15 mai/ 15 ju l/ 15 set /15 n o v/1 5 jan /16 mar /16 mai/ 16 M ilh ar e s

RESULTADO PRIMÁRIO

Em junho de 2016, o déficit primário foi de R$ 10.061,41 milhões; sendo que o Governo Central apresentou déficit de R$ 10.450,53 milhões, ao passo que os Governos Regionais e as Empresas Públicas apresentaram superávit R$ 98,08 milhões e R$ 291,04 milhões. Assim, em doze meses se consolidou um déficit primário de R$ 151.248,51 milhões. Portanto, estima-se que a participação do déficit primário sobre o PIB se manteve estável com relação ao observado em maio de 2016, registrando 2,51% do PIB.

(49)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 jan /14 mar /14 mai/ 14 ju l/ 14 set /14 n o v/1 4 jan /15 mar /15 mai/ 15 ju l/ 15 set /15 n o v/1 5 jan /16 mar /16 mai/ 16

Evolução da Dívida Líquida do Setor Público no Brasil

(JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2015 – PERCENTUAL DO PIB)

VOLTAR

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBILCO

(DLSP)

 Com crescimento de 2,31 p.p., a DLSP e chegou a R$ 2.529.703,01 milhões. Desse modo, no acumulado de doze meses a relação Dívida/PIB cresceu 2,18 p.p. decorrentes da incorporação de juros, da apreciação cambial, do déficit primário, do efeito do crescimento do PIB nominal, do ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida e do reconhecimento de ativos.

(50)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Dívida Bruta do Governo Geral

(JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2015 – PERCENTUAL DO PIB)

50,00 52,00 54,00 56,00 58,00 60,00 62,00 64,00 66,00 68,00 d ez /13 fe v/1 4 ab r/ 14 ju n /1 4 ago /14 out/ 14 d ez /14 fe v/15 ab r/ 15 ju n /1 5 ago /15 out/ 15 d ez /15 fe v/1 6 ab r/ 16 ju n /1 6 VOLTAR

DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL

 A Dívida Bruta do Governo Geral ficou estável em junho de 2016, variando 0,05 p.p. do PIB com relação a maio do mesmo anos. Assim, a Dívida Bruta do Governo Geral alcançou 68,5% do PIB (R$ 4.130.830,60 milhões) em maio de 2016.

(51)

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

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