POR DENISE DARIN
RYODORAKU
Mensuração Diagnóstica Eletrônica
SIGNIFICADO DO RYODORAKU
Ryo
significa “boa”,
Do
“conduzir” e
Raku
“linha” ou “canal”.
Caminhos Permeáveis (Linha de boa
eletrocondutividade) .
HISTÓRIA DO RYODORAKU
Desenvolvido na Universidade de Quioto (Japão),
a partir de 1950, pelo Dr. Yoshio Nakatani.
O Dr. Nakatani fez uma abordagem da acupuntura
através da eletrofísica e descobriu
que os pontos que compõem os
meridianos (caminhos de energia)
oferecem menor resistência elétrica
TEORIA DO RYODORAKU
O método de tratamento é baseado em pontos
eletropermeáveis na superfície do corpo.
A ideia básica do Dr. Nakatani era ver se havia
algum padrão elétrico que indicasse o que
significava uma pessoa saudável.
Indicador biológico que mensura o comportamento
do S.N.A. (Sistema Nervoso Autônomo).
METODOLOGIA DO RYODORAKU
O Dr. calibrou o aparelho de Ryodorakuem 200 microampères e,
pacientemente foi localizando e
registrando os valores em todos os pontos eletropermeáveis do corpo
de voluntários especialmente selecionados.
Esses pontos, na maioria das vezes, correspondem aos
tsubos/xuè (acupontos) da acupuntura tradicional.
Através desse método foi possível demonstrar
cientificamente que de acordo com a resposta da pele ao estímulo elétrico, pode-se comprovar o desequilíbrio orgânico que origina a doença.
METODOLOGIA DO RYODORAKU
Depois de muitas leituras, ele notou a existência de
um padrão a que ele denominou de “caminhos permeáveis” ou “ryodoraku” em japonês.
MEDIÇÃO RYODORAKU
A fim de determinar a extensão das anormalidades
energéticas, é usado um microamperímetro
adaptado e os valores anotados num gráfico especial.
A leitura da passagem da corrente elétrica de cada
meridiano é anotada.
Após a leitura dos 24 pontos de medição e
calculada sua média aritmética, registram-se tais
valores no gráfico Ryodoraku, marca tal média com
caneta de uma terceira cor, traçando uma linha
horizontal usando a escala das colunas externas do
gráfico.
MEDIÇÃO RYODORAKU
Finalmente, com uma cor diferente das demais, traça
uma linha horizontal 7mm acima da média dos meridianos, e outra linha 7mm abaixo.
Esta faixa de 14mm limita os valores Fisiológicos do
Paciente. Os meridianos que apresentar leituras acima desta faixa, estão com excesso de energia (simpaticotonia); e aqueles com leituras abaixo, estão em deficiência (parassimpaticotonia).
O instrumento utilizado para medição Ryodoraku é um
microamperímetro e a ponta de leitura é um copinho metálico. Para fechar o circuito, o paciente segura um cilindro metálico. Uma pequena porção de algodão é mergulhada em água e introduzida no copinho do eletrodo mediador, sendo que o algodão deve ficar em torno de 1mmm acima do copinho.
MEDIÇÃO RYODORAKU
Durante o processo de medição, encosta o
eletrodo medidor perpendicularmente no ponto
de medição. A pressão sobre o ponto deve ser
leve. A mesma pressão deverá ser usada em
todos os pontos. Os valores deverão ser lidos
no máximo após 3 segundos. Caso ocorrer
algum problema, uma nova medição naquele
ponto poderá ser feita depois de algum tempo.
BASE DA TEORIA DO RYODORAKU
A Teoria se baseia na análise do Sistema Nervoso
Autônomo: Simpático e Parassimpático.
O Sistema Nervoso Autônomo representa a
capacidade de auto regulação orgânica. Podemos
dizer que ele está sujeito às leis Yin / Yang.
Simpático
Parassimpático
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
freia
REGULAÇÃO DO SNA
Quando um estímulo é aplicado ao
corpo humano através da sua superfície,
invariavelmente ocorre uma reação em algum
lugar do corpo. Em outras palavras, quando é
aplicada a estimulação, esta excitação passa ao
longo das fibras aferentes (nervos sensoriais)
e alcança os
centros nervosos superiores
onde
serão ativados os nervos eferentes – nervos
motores e nervos autônomos simpáticos e
parassimpáticos.
Os reflexos dos nervos motores ativam os
músculos estriados. Os reflexos dos nervos
REGULAÇÃO DO SNA
O Sistema Nervoso Autônomo atua em:
- controle dos órgãos internos;
- controle da secreção de sucos digestivos, assimilação
e eliminação;
- controle do sistema circulatório (exemplo: quando os
nervos simpáticos estão excitados, os vasos se
contraem e quando os nervos parassimpáticos são
excitados, os vasos dilatam);
- controle do metabolismo;
- influência sobre os glóbulos brancos, vermelhos e
plaquetas do sangue (exemplo: estimulando o
Simpático
aumentam
os
glóbulos
brancos,
estimulando
o
Parassimpático,
os
glóbulos
vermelhos aumentam);
REGULAÇÃO DO SNA
O Sistema Nervoso Autônomo atua em:
- influencia no tônus muscular;
- controle direto e indireto das glândulas endócrinas;
- controle de vários reflexos necessários para manter o
equilíbrio das funções do corpo.
Na realidade quase todas as funções requeridas para o
bem estar dos seres vivos são controladas pelo SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO.
Pode ser dito que na maioria dos casos, a principal
causa das enfermidades é o mau funcionamento dos Nervos Autônomos.
Portanto com tratamento regulando os nervos
CANAIS DE ENERGIA
EM DEFICIÊNCIA
Tratamento:
Utilizar os Pontos de Tonificação seguindo a Regra
Mãe e Filho.
Quando o Canal de Energia está em Deficiência
precisa Tonificar a Mãe.
Pontos:
R7 / B67 / F8 / VB34 / TA2 / PC9 / ID3 / C9/ E41 /
BP2 / IG11 / P9
CANAIS DE ENERGIA
EM EXCESSO
Tratamento:
Utilizar os Pontos de Sedação segundo a regra
Mãe e Filho.
Quando o Canal de Energia está em excesso
precisa Sedar o Filho.
Pontos:
R1 / BP6 / F2 / VB38 / TA10 / PC7 / C7 / ID8 /
E45 / BP5 / IG2 / P5
CICLO DE ENERGIA DOS
MERIDIANOS
PONTOS RYODOTENS
P9
Excesso: ombros duros, pressão sanguínea na
cabeça, asma, hemorroidas, tosse.
Insuficiência: dificuldade respiratória, mãos frias
ou entorpecidas e desordens alimentares.
IG5
Excesso: ombros duros, dor de dente, hemorroidas,
enxaqueca, anormalidade da pele, dor braquial.
Insuficiência: ombros duros, problemas de
evacuação, asma, diarreia, garganta seca, dor de
dente, anormalidades da pele.
PONTOS RYODOTENS
ID5
Excesso: enxaqueca, abdômen inchado, constipação,
dificuldades de girar o pescoço, dores nas mãos, reumatismo.
Insuficiência: enxaqueca, abdômen inchado, zumbido
nos ouvidos, dificuldade de audição, diarreia, reumatismo.
B65
Excesso: pescoço duro, dores nas costas, lábios secos,
muita fome, ciática, dores nas pernas, enxaqueca, lagrimas, dores nos olhos, hemorragia nasal, doença cerebral, epilepsia.
Insuficiência: pescoço duro, cansaço nas costas,
lumbago, desordens nos nervos das pernas, ciática,
sensação de estagnação nas pernas, hemorroidas, doença cerebral e epilepsia.
PONTOS RYODOTENS
E41
Excesso: estômago fraco, articulações inchadas e
doloridas, mastites, lábios secos, muita fome, febre sem suar.
Insuficiência: depressão, estômago fraco, bocejando
muito, rosto inchado, dor abdominal.
C7
Excesso: inchaço estomacal, constipação, doença
cardíaca, garganta seca, peso nos braços, desordens da fala.
Insuficiência: palpitações, desordens da fala, dores
na parte baixa do coração, mal estar no coração e sensações de calor nas palmas das mãos.
PONTOS RYODOTENS
R4
Excesso: inquietude, neurose, pressão sanguínea
anormal, doenças dos órgãos reprodutivos, garganta seca, sensação de calor nas pernas, desejo sexual
anormal.
Insuficiência: falta de desejo sexual, impaciência, falta
de vitalidade, zumbido nos ouvidos, pernas frias,
esquecimento, problemas de evacuação, desordens de garganta.
TA4
Excesso: micção anormal, zumbido nos ouvidos,
sensação febril, audição ruim.
Insuficiência: falta de vitalidade, dificuldade em
PONTOS RYODOTENS
CS7
Excesso: ombros duros, doenças do coração, dor
braquial.
Insuficiência: palpitações, desordens de fala,
sentimentos de culpa, sensações de calor nas palmas
das mãos.
B40
Excesso: cabeça pesada, falta de apetite,
calafrios, estado febril.
Insuficiência: vertigens, olhos vítreos, braços e
pernas pesadas, andar cambaleando, rosto pálido,
pressão sanguínea anormal.
PONTOS RYODOTENS
F3
Excesso: insônia, lumbago, doenças de olho, doenças de
órgãos reprodutivos, lombalgia, anormalidade menstrual, tontura, vertigens.
Insuficiência: tontura, vertigem, incontinência, visão
enfraquecida, desânimo, prolapso do anus, lombalgia, falta de desejo sexual.
BP3
Excesso: estômago fraco, artrite na perna, pústulas,
abdômen inchado, náuseas, problemas de evacuação.
Insuficiência: estômago fraco, anormalidade nas
pernas, problemas de evacuação, falta de vitalidade, falta de apetite, diarreia, náuseas, abdômen inchado, insônia, diabetes.
PONTOS RYODOTENS
F3
Excesso: insônia, lumbago, doenças de olho, doenças de
órgãos reprodutivos, lombalgia, anormalidade menstrual, tontura, vertigens.
Insuficiência: tontura, vertigem, incontinência, visão
enfraquecida, desânimo, prolapso do anus, lombalgia, falta de desejo sexual.
BP3
Excesso: estômago fraco, artrite na perna, pústulas,
abdômen inchado, náuseas, problemas de evacuação.
Insuficiência: estômago fraco, anormalidade nas
pernas, problemas de evacuação, falta de vitalidade, falta de apetite, diarreia, náuseas, abdômen inchado, insônia, diabetes.