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Contrainteligência e sua abrangência no Brasil

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA PAULO TELES GONÇALVES

CONTRAINTELIGÊNCIA E SUA ABRANGÊNCIA NO BRASIL

Campos Novos 2019

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PAULO TELES GONÇALVES

CONTRAINTELIGÊNCIA E SUA ABRANGÊNCIA NO BRASIL

Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em 22/04/2019, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito à obtenção do título de Especialista em Inteligência de Segurança.

Orientação: Prof. Dr. José Luiz Gonçalves da Silveira.

Campos Novos 2019

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PAULO TELES GONÇALVES

CONTRAINTELIGÊNCIA E SUA ABRANGÊNCIA NO BRASIL

Esta Monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Especialista em inteligência de segurança e aprovado em sua forma final pelo Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em 22/04/2019, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Campos Novos, 22 de 04 de 2019.

_____________________________________________________ Professor orientador: José Luiz Gonçalves da Silveira, Dr.

Universidade do Sul de Santa Catarina

_____________________________________________________ Prof. Camel André de Godoy Farah, Dr.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Jesus Cristo que é autor e consumador da minha fé, o qual renova as minhas forças a cada novo dia.

A minha amada esposa Keli verdadeira conselheira, que me apoiou muito nesse processo.

E o meu amado filho Lucas.

Agradeço a Segurança Pública Policial, principalmente do nosso Estado de Santa Catarina que trabalha com excelência e inteligência para manter a ordem pública em paz.

Agradeço a Segurança Privada que complementa a Segurança Pública. Agradeço também aos professores que com muito zelo repassaram seus valiosos conhecimentos, Deus os abençoe.

E em especial ao meu orientador, Prof. José Luiz Gonçalves da Silveira. E toda a equipe da Unisul, o meu muito obrigado.

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RESUMO

O objetivo do presente trabalho foi apresentar a contribuição e a importância que a atividade de inteligência de segurança pública e a contra inteligência tem mostrado na história do Brasil. Identificando a consonância da evolução histórica da atividade de inteligência e contra inteligência no Brasil, explanar seus fundamentos legais, seus princípios e conceitos Constitucionais da atividade de inteligência no âmbito do setor privado. A estratégia metodológica desta pesquisa foi alicerçada na revisão bibliográfica, coletando e analisando fontes primárias e secundária, documentos e artigos relativos a atividade de inteligência. Dentro da atividade de inteligência temos uma ferramenta primária, que é a pessoa do espião, figura esta que aparece desde tempos muito antigos; mesmo com as evoluções tecnológicas evidenciadas no presente século, é notável que a espionagem executada pela pessoa do espião ainda é a mais eficiente fonte de informação. Outro ramo da atividade de inteligência encontra-se a contrainteligência, este princípio aplica-se para a defesa contra a inteligência adversa, para que se possa inibir, reprimir as ameaças internas e externas. Para diminuir a vulnerabilidade das organizações muitas empresas buscam no mercado especialistas e medidas para neutralizar o roubo de informações, com foco na prevenção de atos ilícitos contra a espionagem empresarial.

Palavras-chave: Atividade de Inteligência. Contrainteligência. Espionagem Empresarial.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Sistema de espionagem Echelon ...14 Figura 2 – Segmentos da Contra Inteligência ...17 Fluxograma 1 – Processo Cíclico da Inteligência ...26

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...7

2 ESPIÕES E A ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA...10

2.1 REDE ECHELON...13

2.2 A CONTRA INTELIGÊNCIA NO BRASIL...14

2.3 A CONTRAESPIONAGEM EMPRESARIAL...18

2.4 RECRUTAMENTO DE PESSOAS...19

2.5 DESCARTE CORRETO DOS MATERIAIS...19

2.6 SEGURANÇA DA ORGANIZAÇÃO...20

2.7 ESPIONAGEM EMPRESARIAL ELETRÔNICA...21

2.8 CUIDADOS NECESSÁRIOS...22

3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...23

3.1 A INTELIGÊNCIA...23

3.2 A REDE DE ESPIONAGEM ECHELON...24

3.3 AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA...24

3.4 CONTRAINTELIGÊNCIA NO BRASIL E SUA ABRANGÊNCIA...25

3.5 SEGMENTOS DA CONTRAESPIONAGEM...27 3.6 ESPIONAGEM EMPRESARIAL...28 3.7 CULTURA ORGANIZACIONAL...29 3.8 SIGILO DA INFORMAÇÃO...30 4 CONCLUSÃO...32 REFERÊNCIAS...33

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1 INTRODUÇÃO

A segurança é um assunto muito discutido, todos os dias são publicados artigos em jornais e revistas falando sobre este tema, as manchetes dos jornais tanto no Brasil como no mundo mostram imagens de violência que chocam a sociedade de bem. Existe guerras e rumores de guerras, em vários lugares diferentes, escândalos de espionagens vem à tona, é nação contra nação, é empresa contra empresa, por uma guerra de informações que a cada dia mais assusta o ser humano.

Dentro do segmento da segurança pública no Brasil, existem dois segmentos semelhantes, a inteligência de segurança, responsável por produzir, analisar e direcionar a atividade de inteligência no Brasil, e a contra inteligência, que se constitui em métodos voltados para proteger, inibir atos da inteligência adversa e salvaguardar assuntos sigilosos tanto na esfera pública como na esfera privada.

No princípio do presente trabalho podemos ver um breve relato da espionagem ainda nos tempos bíblicos, podemos verificar em suas páginas, como ela era uma importante ferramenta usada por seus espiões, como estratégia de colher informações sobre seus inimigos. Ainda hoje a espionagem continua sendo muito utilizada pelas agências de inteligências pelo mundo a fora.

A tecnologia do mundo atual ganhou corpo em diversas áreas e dentro das agências de inteligências não foi diferente, hoje é possível graças a tecnologia usar inúmeras formas de se conseguir informações sigilosas, a espionagem é efetuada por escutas telefônicas, gravações de escutas implantadas em ambientes estratégicos e também via satélite como o programa de espionagem dos Estados Unidos conhecido como, Echelon.

Neste sentindo podemos perguntar, como o Brasil viu a necessidade de implantar um sistema de inteligência? E quais os métodos de contrainteligência utilizados para neutralizar ações ilícitas ou antiéticas que tem a intenção de obter informações valiosas?

A inteligência de segurança no Brasil, surgiu em um momento de muita turbulência na sociedade brasileira da época, com a criação do primeiro partido socialista e anarquista do Brasil em 1919 no estado do Rio de Janeiro, depois de algumas revoltas realizadas por grupos revolucionários socialistas. Foi criada o conselho de defesa nacional anteriormente conhecido como “Atividade de

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Informação”, no momento em que não só o Brasil, mais o mundo passava por grandes conflitos.

A Contra inteligência surgiu em 1927 com a criação do (CDN). Conselho de Defesa Nacional (CASTRO, RONDON FILHO, 2012).

Ela ganhou forma e desde então, foi se aprimorando com o passar dos anos, com novos métodos, que hoje vem sendo trabalhado com a segurança pública e com a Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN.

A contrainteligência nos dias atuais, é de primordial necessidade em todos as esferas organizacionais que prezam pela confidencialidade de suas ações, e assuntos sigilosos, pois a mesma tem em sua essência a prevenção e a inibição contra a inteligência adversa, diante dessa importância, a contra inteligência, tem sido adotada no decorrer da história pela segurança pública no Brasil. E também é importante relatar que, os métodos usados para a espionagem têm se intensificado também no setor empresarial.

A atividade de contra inteligência, muito além de ser uma ferramenta exclusiva de Estado, vem sendo de grande importância pela esfera privada, devido ao crescimento competitivo do mercado, é onde empresas buscam informações valiosas do seu concorrente através da espionagem. Com ação de espionagem o mundo empresarial tem sofrido alguns problemas de ordem econômica, inúmeras são as formas de espionagem empresarial, escutas telefônicas, rastreamentos por vídeos ocultos, roubo de computadores e detecção de documentos falsos.

Através do que já foi exposto, percebe-se o quão importante é a utilização da contrainteligência para proteção de dados sigilosos, visando assim a sobrevivência das organizações com foco na defesa contra atos ilícitos.

Para a reflexão procurou-se estruturar este trabalho em um tripé, atividade de inteligência, quando e como ela surgiu, contra inteligência quando ela surgiu no Brasil e que importância ela vem tendo no cenário nacional de segurança e espionagem empresarial.

Nas considerações finais, são apresentados de uma forma clara e objetiva a contrainteligência e a sua abrangência no Brasil, ela não está restrita somente no meio da segurança pública e sim também pode ser aplicada em qualquer organização empresarial de ordem econômica, o serviço de inteligência e contrainteligência estão além das agências de atividade de segurança.

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Para isso espera-se ter contribuído na demonstração de métodos e ferramentas que podem ser usadas como instrumentos de ações preventivas contra ações ilícitas e mostrar a contrainteligência e sua abrangência no Brasil.

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2 ESPIÕES E A ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA

Para definir a contra inteligência no Brasil, é preciso antes de tudo, examinar e entender como a contra inteligência viu-se obrigada a se desenvolver contra a inteligência adversa. Assim, podemos entender o importante papel da contrainteligência tanto no âmbito da segurança pública como da segurança privada. Quanto a etimologia da palavra inteligência tem sua origem do latim, intellegentia, que significa “habilidade de entender” (GRAMATICA NET,2019). Ela está inserida na percepção intuitiva do senso comum no domínio da cognição da capacidade de compreender, perceber, conhecer e saber discernir sobre determinadas questões. Muito antes da era da informação ou da sociedade baseada no conhecimento, a figura do espião se tornou símbolo da atividade de inteligência.

Nos tempos bíblicos do antigo testamento, consideramos três palavras hebraicas comumente usadas para descrever a pessoa do espião, a primeira é Raah, que quer dizer (ver), esta palavra hebraica ocorre por quase mil e trezentas vezes no texto bíblico com um sentido de espionar. Outra palavra de igual modo é a palavra hebraica Ragal que quer dizer (percorrer), com sentido de espionar ela está registrada por vinte e duas vezes no texto bíblico, para contextualizar lemos em Números 21:32 “Depois mandou Moisés espiar a Jazer, e tomaram as suas aldeias, e daquela possessão lançaram os amorreus que estavam ali”. No complemento dessas asserções temos a palavra hebraica Tur que no contexto da espionagem quer dizer (pesquisar), sendo assim ela é empregada vinte e uma vezes com este sentido. Não somente em tempos de conflito armado mais em tempos de planejamentos a espionagem se desenvolveu na nação de Israel no clássico chamado espião, onde ver, percorrer e pesquisar fez com que Israel descobrisse os pontos fracos e fortes das nações supostamente pretendidas para conquistar (CHAMPLIN, 2004).

Como tática de guerra, a espionagem sempre foi uma medida necessária com a intensão de descobrir os pontos fracos do inimigo. Tão antiga era esta prática que como vimos nos tempos bíblicos os relatos dessas atividades. José acusou seus irmãos de serem espiões, conforme Gêneses 42:1-17. Moisés enviou doze espias a terra de Canaã, com a finalidade de descobrir seus pontos fracos e fortes e se a terra era produtiva, conforme Números 13 (CHAMPLIN, 2004).

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Flávio Josefo relata que os hebreus foram muito ágil e com grande violência perseguiam os amoreus lançando-os em grandes desesperos, seus recém dominados eram encurralados entre os rios da região, os fugitivos eram torturados pela sede como pela dor dos ferimentos. Fizeram muitos prisioneiros, despojaram os mortos e conquistaram todo o acampamento, Josefo ainda relata que os hebreus se tornaram senhores do país deles. (PEDROSO,2005). Nos dias de hoje Israel possui uma das mais temidas e eficiente agencia de inteligência do mundo o Mossad que significa o instituto. Criada em 13 de dezembro de 1949, este instituto de inteligência é o aperfeiçoamento dos primeiros israelitas descritos nos registros bíblicos.

Hoje com os avanços tecnológicos a espionagem ganhou campos de atuação e passou a ser um inimigo a ser combatido, embora, o serviço de inteligência e espionagem tenha sido historicamente utilizada com exclusividade pelos governos e líderes com a intensão de obter dados sigilosos, ela ganhou corpo e hoje vem sendo utilizada por agentes da espionagem para colher informações e segredos empresariais numa guerra pela competitividade empresarial. Segundo nos ensina (Sun Tzu, 2018) que, não há lugar onde não se possa fazer bom uso de espiões.

Dentro do pensamento glamoroso popular em obras de ficção livros e filmes a pessoa do espião é vista como perfeito brilhante e sedutor, assim a pessoa do espião trabalha em constante aventura se mostra uma pessoa capaz de realizar coisas muito difíceis para um homem comum.

Longe do glamour o espião trabalha dentro de uma atividade de inteligência que é pautada no âmbito da lei. No brasil a atividade de inteligência está regulamentada pela lei n° 9.883, de 7 de dezembro de 1999, que segundo a Atividade Brasileira de Inteligência (ABIN) define inteligência como sendo “atividade que objetiva obtenção, análise e disseminação de conhecimentos, dentro e fora do território nacional, sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado”. Muito útil para a segurança pública a espionagem trabalha no sigilo da informação, a obtenção de dados pela espionagem que é o cérebro da investigação policial, na constante luta contra o crime organizado, pedófilos, corruptos e traficantes e toda e qualquer atividade ilícita praticada pelo ser humano.

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A política nacional de inteligência (PNI), foi elaborada com fundamentos consagrados pela Constituição Federal que segundo decreto n° 8.793, de 29 de junho de 2016, objetiva a atividade de inteligência em dois fundamentos importantes. Inteligência, que objetiva a produzir e difundir conhecimento às autoridades competentes sobre eventos que ocorrem dentro e fora do território nacional, sejam de imediata ou potencial influência, para que se possa dividir as ações pela inteligência.

Contrainteligência, tem como proposta de prevenir, detectar, obstruir e neutralizar toda inteligência adversa e contribuir assim com os conhecimentos das pessoas, áreas e instalações de interesse da sociedade e do Estado. A (PNI), dentro do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) tem como prioridade a espionagem, sabotagem, interferência externa, ações contrárias à soberania nacional, ataques cibernéticos, terrorismo, atividades ilegais envolvendo bens de uso dual e tecnologia sensíveis, armas de destruição em massa, corrupção e ações contrarias ao Estado democrático de Direito. Nesse contexto a PNI que integra o SISBIN é tão valioso na produção e difusão de conhecimento. (ABIN PNI, 2019).

A estratégia nacional de Inteligência (ENINT), proporciona o planejamento da PNI, um marco importante para a atividade de inteligência que dentro da ENINT foca na identificação, monitoração e tem a responsabilidade de mapear o ambiente como um todo, com isso a atividade de inteligência pode realizar escolhas corretas e objetivar melhor suas escolhas. Suas competências são exercidas para a promoção e defesa do Estado Democrático de Direito. Todas as escolhas feitas e orientadas pela PNI são de importância da ENINT. A estratégia definirá a direção que deve ser seguida pela atividade de inteligência, o PNI deverá contar com mecanismos de acompanhamento de suas ações conferindo maior legitimidade a atuação do SISBIN. (ABIN ENINT, 2019).

Portanto o processo evolutivo da atividade de inteligência do seu início até o momento ganhou apenas ferramentas auxiliares na busca de informações pois o fator operacional humano como espião recrutado e implantado pelas agências de segurança ainda é visto como processo decisório na coleta de dados eficiente. Para isso a doutrina de inteligência de segurança pública elucida suas ações estratégicas baseadas na produção de conhecimentos pelo profissional qualificado seus dados variam de fotografias, extratos de documentos, gravações e interceptações telefônicas, resultando assim a produção do conhecimento sobre dados futuros e

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informações anteriores do crime organizado ou ainda a interceptação presente dos atos ilícitos que estejam ocorrendo.

A espionagem via satélite tem sua origem por câmeras muito sofisticadas que podem capitar a placa de automóvel a uma distância de milhares de quilometro, existe a interceptação de comunicações a distância como rádio, televisões e celulares. Segundo Dvir a espionagem por satélite foi utilizada por produtores de laranja da Flórida contra seus concorrentes brasileiros, a empresa contratada para este serviço de espionagem foi a Digital Globe que por meio do satélite Quick Bird, filmou as áreas de plantações de laranja no estado de São Paulo, a fim de descobrir em que época seria a safra e consequentemente, obter os valores futuros dos contratos. (DVIR,2003).

2.1 Rede Echelon

Criada por uma rede internacional de escuta Echelon é uma rede de vigilância global e de espionagem, operada pela Agencia de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, e com a participação da Inglaterra British Government Communication Headquartters (GCHQ), do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia. Seu método de coleta e análise de sinais de inteligência (SIGINT).

Fontes de sinais (SIGINT) obtêm dados de sinais eletromagnéticos de comunicação e não comunicação, pela quebra de sigilo telefônico se obtêm as informações.

O Echelon, através de estações de interceptação posicionadas por todo o mundo, capta todo o tráfego de comunicações via satélite, micro-ondas, celulares e por fibras óticas. Essa informação captada é processada através dos computadores da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, que inclui sofisticados programas de reconhecimento de voz e reconhecimento de caráter ótico, através dos quais é efetuada a pesquisa de palavras ou frases em código, pelo sistema conhecido como Dicionário Echelon, que levam os computadores a assinalarem as mensagens a serem gravadas e transcritas para uma futura análise. (O ARQUIVO,2013).

No Brasil o sistema de espionagem echelon atuou no primeiro mandato do governo de Fernando Henrique Cardoso, o caso de interceptação ocorreu quando a empresa francesa Thomson estava negociando a compra dos equipamentos de vigilância da Amazônia, por meio do projeto SIVAM. Esta

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negociação foi ganhada pela empresa americana Raytheon graças as informações interceptadas pelo sistema de espionagem Echelon. (O ARQUIVO, 2013).

Figura 1- Echelon a rede espiã Fonte: O Arquivo (2013).

Portanto a espionagem adquiriu grandes avanços no mundo da guerra e da estratégia por parte das nações, por meio do conhecimento tecnológico os espiões utilizam escutas clandestinas, transmissão oculta de áudio e vídeo, invasão em rede de computadores e espionagem via satélite e posicionamento de localização por GPS.

2.2 A Contrainteligência no Brasil

Preocupado com a inteligência adversa, iniciou-se em 1927 no Brasil a atividade de inteligência, com a criação do (CDN) Conselho de Defesa Nacional,

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com a finalidade de estudar, analisar e coordenar todas as informações com teor financeiro, econômico e bélico (CASTRO; RONDON FILHO, 2012). Esta atividade de inteligência de segurança normatizou e classificou a proteção de dados importantes de segurança para o estado brasileiro.

Com a Constituição Federal de 1937 concernente à segurança nacional nasceu a (CSN) Conselho de Segurança Nacional.

Em 6 de setembro de 1946, o Decreto-Lei nº 9.775 criou a Secretaria Geral do CSN, diretamente subordinada ao presidente da República e dirigida pelo chefe do Gabinete Militar da Presidência. Entre os objetivos da secretaria incluía-se o estudo das questões ligadas à segurança nacional, para posterior exame do conselho. O mesmo decreto dispôs sobre as atribuições dos três tipos de órgãos complementares ao CSN — a Comissão de Estudos, as seções de Segurança Nacional dos ministérios civis e a Comissão Especial da Faixa de Fronteiras. Criou ainda o Serviço Federal de Informações e Contrainformações (SFICI), subordinado ao conselho. (KORNIS, 2018).

Sobre a proteção e classificação de informações foi instituído no ano de 1947, através do Decreto 27.583 o primeiro instrumento legal onde obrigava o agente ter zelo das informações de grande importância para o Estado.

Em 1958 a contrainteligência ganhou mais uma incumbência de manter em dia o levantamento das pessoas físicas e jurídicas das pessoas que supostamente pudessem colocar em risco a soberania nacional.

Em 1964 nascia o Serviço Nacional de Inteligência o SNI, sua função primordial era de coordenar as atividades de informação e contrainformação.

O Brasil viveu, no início dos anos 1960, conjuntura política interna profundamente instável e influenciada pelo jogo geopolítico e estratégico que marcava a atuação das duas grandes potências mundiais à época da Guerra Fria – Estados Unidos e União Soviética. No mesmo período, era possível identificar conjunturas semelhantes de acirramento de conflito ideológico e de classes em diversos países da América Latina, com resultados diferentes: ora com o surgimento de movimentos autoritários e instalação de regimes de exceção, ora com o aparecimento de movimentos insurrecionais e revolucionários. No último cenário, estão incluídas, entre outras, independências de países africanos e a Revolução Cubana (1959). No primeiro cenário, insere-se a intervenção militar no processo político nacional em 1964. O SNI foi criado no mesmo ano. (ABIN SNI,2019).

Como parte da atividade de “coleta, avaliação e integração das informações em proveito das decisões do Presidente da República. Foi ainda criada a Escola Nacional de Informações (ESNI), pelo Decreto 68.448 de 31/3/1971. Na área tecnológica do SNI foi marcada pelo escopo das informações de inteligência brasileira. Até 1970 o Brasil possuía equipamentos de criptografia estrangeira

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trazendo assim riscos das informações confidenciais brasileiras, e 1977 foi desenvolvida o projeto prólogo criptografia para o primeiro terminal de saque do país.

Em 11 de março de 1967, sobre a segurança nacional foi regulamentado o Decreto 60.417, regulamento este para salvaguardar assunto sigilosos.

Em 6 de janeiro de 1977, com o Decreto 79.099 foi novamente regulamentado assuntos sigilosos.

Em 1990 com a extinção do SNI, foi criada o SAE Secretária de Assuntos Estratégicos que tinha como a responsabilidade de identificar, avaliar e neutralizar a inteligência adversa.

Em 7 de dezembro de 1999, sobre a Lei 9.883 foi instituído o sistema brasileiro de inteligência que cria a Agencia Brasileira de Inteligência. Art. 1º Fica instituído o Sistema Brasileiro de Inteligência, que integra as ações de planejamento e execução das atividades de inteligência do País, com a finalidade de fornecer subsídios ao Presidente da República nos assuntos de interesse nacional. O Art. 4 descreve ações como planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República, planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à segurança do Estado e da sociedade e avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional. Promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de inteligência, e realizar estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade de inteligência.

Podemos constatar como a contrainteligência está ligada à inteligência pela existência de ameaças reais ou potenciais, a negligencia e a incredulidade de algumas organizações torna se um campo fértil para a espionagem, o roubo de dado sigilosos ou até mesmo membros das organizações que facilitam direta ou indiretamente o acesso a essas informações reforçam a importância do contra inteligência na segurança pública como na segurança privada empresarial. Dentre elas poderíamos citar: Espionagem Sabotagem e terrorismo.

A contrainteligência, tem o propósito de prevenir, detectar, e neutralizar a inteligência adversa, além de outras atribuições como produzir conhecimentos e

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ações voltadas para proteção de dados. Segundo (BRANCO CASTELLO, 2015), a contrainteligência atua por meio de três seguimentos.

Figura 2 – Segmentos da contrainteligência Fonte: Elaboração do autor (2019).

Conhecida como segurança orgânica o (SEGOR), atua como um conjunto de medidas integradas com planejamento destinado a proteger as pessoas, a documentação, as instalações e as operações de inteligência de segurança pública, ela visa neutralizar as investidas externas de facções criminosas de qualquer natureza. É interessante que tem em sua natureza a sensibilidade de detectar indícios de infiltrações e trabalha para evitar o vazamento e o armazenamento de documentos sigilosos, tanto o arquivamento quanto a destruição de documentos confidenciais é de responsabilidade de agentes éticos sabendo que seu estado físico no local é registrado e fiscalizado periodicamente por seus superiores.

A segurança ativa (SEGAT), nada mais é do que um conjunto de procedimentos destinado a detectar, identificar, avaliar, analisar e neutralizar ações criminosas contra o estado ou a sociedade. Dentre essas ações conhecidas podemos citar: a contrapropaganda que é um agrupamento de métodos destinados a propaganda adversa, ela utiliza a desinformação da própria propaganda. A contraespionagem que busca a identificar e detectar ações invasoras buscando assim a proteger seus dados. A contra sabotagem destina a neutralizar atos de sabotagem por pessoas, documentos adulterados bem como equipamentos e

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instalações. Por fim o contraterrorismo que adota medidas que visam a detectar, identificar, avaliar e neutralizar atos terroristas.

A segurança de assuntos internos é destinada a produção de conhecimentos que fornece ações de correção, esse tipo de contrainteligência é usado pelas corregedorias das polícias civil e militar. Para o funcionário público que realize inserção de dados falsos ou que modifique sem autorização sistemas de informações responderão pelo Código Penal no art. 313 e art. 325. Esses procedimentos de operações formalizam medidas e procedimentos para proteger tanto agencias de segurança como suas operações tanto as instalações como suas operações.

As fontes de inteligência fornecem não só para a inteligência como para contrainteligência meios para obtenção de dados, (SIGINT) conhecida como fonte de sinais por exemplo é muito usado no contrainteligência ela intercepta e decodifica as comunicações de sinais eletromagnéticos, é importante saber que este tipo de fonte muito usado pela segurança pública como exemplo na interceptação telefônica para ser usada como prova posteriormente deve antes de usar desse a recurso observar condutas legais da legislação brasileira. Assim para contra inteligência esta fonte se mostra um excelente instrumento de proteção contra hackers em ataques a redes de computadores institucionais e sistemas de informática onde documentos sigilosos são alvos de ataques.

2.3 A contraespionagem empresarial

A espionagem empresarial é um terreno fértil e um perigo oculto, que sonda as empresas na era da informação, e que tem levado a uma acirrada guerra por informações sigilosas, muitas empresas buscam conquistar liderança no mercado e até mesmo dizimar a concorrência através dessa insidiosa espionagem. Sabendo disso muitas empresas preocupadas com a segurança de suas informações buscam salvaguardar seus dados adotando métodos de segurança, que visa a prevenir e neutralizar está espionagem.

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2.4 Recrutamento de pessoas

O recrutamento de pessoas está associado ao preenchimento de uma vaga de emprego destinada para um candidato interessado, a contrainteligência tem papel fundamental, é importante saber quem são as pessoas que farão parte da organização conhecer a vida pregressa dessas pessoas, pois muitas empresas trabalham com projetos de alto sigilo e a infiltração de funcionários espiões tendem a trazer prejuízos econômicos para as organizações, é interessante contratar especialistas de segurança para elaborar um planejamento organizacional voltado a segurança da informação. E ter acessos restritos dentro da empresa.

Um exemplo de espionagem empresarial encontramos na matéria da revista exame de 2012 escrita por (CARVALHO, 2012), sobre 10 casos de espionagem industrial onde um desses casos relata:

O gerente de qualidade da LG Eletronics, em 2007, poderia ser considerado um espião clássico. Ele foi acusado por quatro funcionários da Philips da Amazônia (Zona Franca de Manaus) de usar uma identidade falsa para entrar na unidade e ter acesso a detalhes sobre um novo produto da concorrente, a TV de LCD de 52 polegadas. A espionagem foi descoberta durante uma visita de quatro funcionários da fornecedora coreana LPL (joint venture da LG e Philips, que faz produtos para ambas) à fábrica da Philips em Manaus. Um dos visitantes, cujo nome apresentado era Justin Cho, foi reconhecido como gerente de qualidade da LG Eletronics de Manaus, que, na verdade, se chama Yul Rae Cho. Na tentativa de se defender, ele afirmou que era funcionário novo da LPL e não portava seu cartão naquele momento. A desculpa não colou e a Philips pediu investigação à polícia do Amazonas. (CARVALHO,2012).

2.5 Descarte correto dos materiais

Outra medida de igual importância é ter o cuidado no descarte correto do lixo produzido pela organização (CARVALHO 2012), menciona que em 2001 a empresa P&G contratou uma empresa especializada em investigação para ter informações sobre os negócios da concorrente nos Estados Unidos, A espionagem foi descoberta depois que um dos detetives contratados foi surpreendido revirando o lixo da Unilever, em busca de dados secretos da empresa. Posteriormente a empresa P&G foi atuada pela justiça e pagou multa para Unilever.

Assim com a globalização da economia mundial, o nosso mundo tem se mostrado cada vez mais competitivo, as empresas buscam melhorar seus produtos

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e muitas vezes buscam de uma forma não ética a roubar tecnologia ou informações de outras empresas. A espionagem empresarial é uma das muitas maneiras de se obter acesso as informações sigilosas de uma organização.

2.6 Segurança da organização

A falha de segurança dentro de uma empresa é acreditar que nunca seremos alvos da espionagem empresarial, em um mundo no qual a informação tem um alto preço, vale a pena ser vigilante. (Carleson, 2013).

A segurança dentro da organização, por definição, dificulta a comunicação e limita o acesso para seus colaboradores, antes, porém é necessário que a empresa através do setor de contratação busque saber conhecer as pessoas que farão parte no quadro de novos funcionários, é necessário conhecer a vida pregressa dessas pessoas, conhecer seus históricos em antigas empresas bem como suas condutas como ser humano, a organização tem que antes de investir no capital humano criar uma cultura de segurança para os seus colaboradores. A contra inteligência organizacional pode variar muito dependendo da indústria, do produto, da natureza e da vantagem competitiva.

Muitas empresas acreditam que a segurança física e dos TI’S adequados será o suficiente para proteger seus dados contra a espionagem ou sabotagem industrial. (Carleson, 2013.Pg61). Muitas das vezes um funcionário desgostado, com muitas divididas é um alvo fácil de ser aliciado por espiões, pois os planos de segurança melhores que pareçam ser ao ignorar a fraqueza humana torna a contrainteligência no mínimo incompleto. Carleson cita três pontos de vista do contrainteligência básica da qual as empresas independentes do seu porte deve estar atento a mudanças comportamentais dos seus funcionários.

 Onde os seus antigos funcionários estão indo trabalhar

 Quais funcionários (por exemplo, de qual departamento, divisão, filial ou conjunto de habilidades) estão saindo?

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Neste exemplo a existência e um planejamento de segurança para conhecer e acompanhar atividade de seus funcionários podem minimizar riscos e eliminar pontos vulneráveis de segurança da organização.

2.7 Espionagem empresarial eletrônica

Nos diversos níveis de espionagem existe ainda questões técnicas que envolvem a inteligência artificial e tecnológica, o invasor quando busca de forma ilícita e clandestina o roubo de determinas informações não hesitará o uso de sistemas de escutas, Dvir elucida alguns pontos do qual o espião procurara por meio da tecnologia.

 Qual é a informação desejada?

 Em que forma essa informação se encontra? (Voz, vídeo, informação digital, documentos etc.?)

 Onde se encontra a informação? (O lugar físico onde ocorre a geração ou o armazenamento da informação necessária).

Em se tratando de espionagem empresarial eletrônica a informação sempre desejada é de cunho financeiro onde uma determinada organização usa de meios não lícitos a colher dados e movimentações de sua concorrente. As formas podem variar de grampos telefônicos até mesmo por uso de altas tecnologias via satélite como o Echelon.

Muito conhecido dentro da tecnologia o KeyLogger é um cabo que é conectado do teclado a entrada do computador, este dispositivo tem a função de gravar toda atividade exercida no teclado gravando senhas e tudo que o usuário digita no teclado. Outro componente usado é o Browser Helper Object é carregado pelo navegador cada vez que é acionado executando assim várias ações sobre o que está sendo exibido, ele também cria janelas para expor informações.

Medidas de prevenção contra-ataques espião é de nunca acessar conteúdo ou abrir e-mails duvidosos no sistema de computação da organização, o firewall pode fornecer proteção contra-ataques da internet porem ainda existe outros cuidados que o sistema de segurança de uma empresa precisa observar.

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2.8 Cuidados necessários

A espionagem entrou no mundo dos negócios e mudou para sempre os parâmetros da inteligência espiã. Hoje não é nenhum segredo de como as informações são roubadas de empresas desavisadas, é aquele projeto de automóvel que foi descoberto, é aquela nova fábrica de produtos alimentícios que será aberto em determinado lugar estratégico, são tantas histórias vistas e mesmo assim nunca acaba. Pela falha de segurança muitas organizações deixam elementos para que esses dados importantes sejam adquiridos pelas concorrências. É o lixo que não é descartado corretamente, roubo de computadores, criação de site espelhos no site de uma empresa ou invasões em rede de computadores e etc.

Uma forma legal de segurança que uma organização pode adotar é o uso jurídico no contrato de trabalho de seus funcionários valendo pela lei a confiabilidade da informação da empresa sendo crime vender dados sigilosos da empresa. O empregado fica obrigado a manter o sigilo profissional. O Art. 153 do Código Penal Brasileiro diz: Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, de trezentos mil réis a dois contos de réis.

Evitar determinados lugares como centro de negócio como ponto de acesso ao Wi-Fi públicos.

Os fundamentos de contra inteligência empresarial são ferramentas valiosas contraespionagem industrial, tanto a espionagem quanto a sabotagem possibilitam prejuízos de ordem econômica toda via, uma organização adotando práticas de contrainteligência adequadas podem neutralizar ou minimizar os riscos de segurança dentro da organização.

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3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3.1 A inteligência

A gênese da inteligência, tem muitas referências antigas que remetem aos tempos bíblicos, sendo assim, verificamos uma evolução gradual histórica da inteligência, e podermos situar o setor de inteligência dentro da segurança pública num contexto histórico social de enorme importância. Nesse tempo a espionagem foi a ferramenta mais utilizada no planejamento estratégico de uma nação, um espião infiltrado poderia transmitir muitas informações a seus comandantes repassando a estratégia inimiga.

Com a proliferação das atividades do crime organizado, contrabando de armas, drogas e atividades financeiras, a espionagem tem sido objeto de muita preocupação não só para o Brasil como para toda a atividade de inteligência mundial.

As agências de inteligências pelo mundo trabalham em melhorias continuas de suas tecnologias a serviços de suas nações, hoje uma das maiores e mais temidas agências de inteligência é a Mossad de Israel.

Criado em 13 de dezembro de 1949, a partir de sugestão do primeiro-ministro de Israel, David Ben-Gurion, o Mossad é considerado por muitos analistas o serviço secreto mais eficiente e mais temido do mundo, ultrapassando a CIA, americana, e a antiga KGB, soviética. (FERNANDES, 2019).

Segundo Fernandes, os agentes do Mossad fizeram uma operação no Brasil e no Uruguai a operação Riga que caçou e executou o Hebert Cukurs, terrorista responsável pelo massacre de 30 mil judeus no gueto de Riga. O serviço secreto de inteligência israelense é exemplo de eficiência no mundo. Suas operações ultrapassaram a história da segunda guerra mundial na caça de seus inimigos do nazismo, e hoje trabalha fortemente contra os terroristas que querem a destruição do Estado de Israel.

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3.2 A rede de espionagem Echelon

O sistema de monitoramento echelon via satélite controlado pela agencia de segurança nacional NSA, dos Estados Unidos, é sem dúvida um potente e temido instrumento de espionagem. Muitas pessoas não imaginam que podem estar sendo monitoradas 24 horas por dia.

A rede de espionagem echelon usa a fonte SIGINT que coleta as informações através da interceptação de sinais de comunicações entre pessoas ou máquinas. Quando uma pessoa usa o telefone seja para se comunicar, tirar uma foto, ou ainda gravar um simples áudio, essa pessoa nem imagina que seus dados podem estar sendo transmitindo para uma central em tempo real, e ainda é possível monitorar via satélite todos os passos de qualquer pessoa no mundo, pessoas físicas, empresas ou bases terroristas.

Segundo a revista IstoÉ, os documentos mostrados pelo ex-analista da CIA Edward Snowden, menciona a existência de uma região do Atlântico Sul, em uma pequena ilha de colonização britânica chamada Ascensão, deste local há 2,5 mil Km de Recife (PE). Foram de onde os agentes de inteligência dos Estados Unidos monitoraram mais de dois milhões de mensagens de telefone celulares, e-mails e post em redes sociais, inclusive a ex-presidente Dilma Ruseff que teve dados interceptados por este sistema de espionagem echelon. A ilha de Ascensão possui 91 km quadrado abriga poderosas estações de espionagens (SIGINT). Este poderoso sistema de inteligência monitora em tempo real inúmeras mensagens de todas as comunicações do Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia e Venezuela. (Jeronimo. Sequeira, 2016).

3.3 Agência Brasileira de Inteligência

Mesmo vivendo muitas revoltas internas desde a sua descoberta, o Brasil demorou muito para implantar uma cultura de inteligência que só começaria a dar mais importância no século XX, mencionado anteriormente é sabido que através da história a espionagem sempre foi usada como método de colher dados, segredos e

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informações de outras nações e ao longo dos anos ela se aprimorou de diversas formas. Sabendo do crescente inimigo para sua nação, o Brasil se viu na necessidade de se criar uma atividade de inteligência que está regulamentada pela lei 9.883 de 1999, Atividade Brasileira de Inteligência (ABIN). Muito antes porem o Brasil criou em 20 de novembro de 1927 o seu primeiro órgão de inteligência Conselho de Defesa Nacional o (CDN) e 06/09/1946 mudando sua nomenclatura para Serviço Federal de Informações e Contrainformações, (SFICI). Eleito o Presidente da República, já em 1995, Fernando Henrique Cardoso autorizou o poder executivo na criação de uma Agencia de Inteligência Brasileira. Surgia então a (ABIN). Em 1999 foi sancionada a Lei 9.883/1999, instituindo o Sistema Brasileiro de Inteligência o SISBIN, (CASTROS, RONDON, 2012). A recém-criada agencia de inteligência tinha como meta atuar e integrar as ações da atividade de inteligência no território brasileiro, os dados colhidos e as informações e todo o processo de decisões no tocante a segurança pública e de assuntos sigilosos de interesse nacional é de conhecimento do poder executivo. A missão da ABIN “planejar,

executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteligência do país

(art. 3°), é exercida e desenvolvida nos princípios constitucionais. (CASTROS, RONDON, 2012). Com a criação e da agencia brasileira de inteligência, a contrainteligência que ao passar dos anos veio ganhando novas formas regulamentações e se aprimorando na sua tecnologia no seio da segurança nacional.

3.4 Contrainteligência no Brasil e sua abrangência

Para a explanação teórica do assunto referente à contrainteligência no Brasil e sua abrangência, podemos observar diante dos dados bibliográficos analisados até o momento, que o Brasil se viu na necessidade de buscar e se a perfeiçoar no ramo da inteligência e contrainteligência, procurando assim defender suas informações sigilosas e sua soberania nacional.

A contrainteligência no Brasil passou a ocupar um quadro de destaque no cenário brasileiro, após a inteligência de segurança pública (ISP), atuarem de uma forma mais organizada e colaborativa entre si, contra organizações ilícitas. Hoje é

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uma realidade dentro da segurança pública nas polícias, por exemplo, podemos ver a Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública, conhecida como (DNISP), a atividade de inteligência que se destina a produzir conhecimentos o modo de salvaguardar dados e conhecimentos sigilosos e identificar, neutralizar ações adversas de qualquer natureza.

A contrainteligência está inserida nesses assuntos internos de condutas relacionado a área de segurança pública. Ela é vista como uma das mais importantes ferramentas de segurança, ela serve como alerta contra profissionais mal-intencionados que queiram fornecer dados e informações causando grandes prejuízos ao Estado e a sociedade.

A atividade de inteligência e contra inteligência estão inseridas em um processo cíclico de inteligência.

Fluxograma 1 – Processo Cíclico de Inteligência Fonte: Elaboração do autor (2019).

Dentro dos sistemas prisionais, a implantação de bloqueadores de celulares sistemas este que é de vital importância para a neutralização de atos criminosos cometidos por detentos sobre os olhos do sistema de segurança carcerária. Por tanto, é indispensável a aplicabilidade da atividade de inteligência sem a observância da contrainteligência, pois é ela que irá neutralizar toda e qualquer forma de inteligência adversa.

Sigilos das informações e dos dados colhidos Formalizar as informações e executar Compilação dos dados

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3.5 Segmentos da contrainteligência

O (SEGOR) conhecido como segurança orgânica é o segmento responsável por proteger as pessoas, a documentação, as instalações e as operações de inteligência de segurança pública, ela visa neutralizar as investidas externas de facções criminosas de qualquer natureza. Relativo a segurança ela também produz conhecimentos, em áreas de maiores ocorrências de incidentes de segurança, visa também a proteger os ativos institucionais sejam eles tangíveis ou intangíveis, a proteção da informática as matérias e as operações de inteligência de segurança pública.

O (SEGAT) é o segmento destinado a detectar, identificar, avaliar, analisar e neutralizar ações criminosas contra o estado ou a sociedade. Suas ações têm como elementos neutralizar grupos de qualquer natureza que tendem contra a segurança pública.

Essas medidas são desenvolvidas por meio da Contrapropaganda, da Contraespionagem, da Contras sabotagem e do Contraterrorismo.

O (SAI) é o segmento segurança de assuntos internos é destinada a produção de conhecimentos que fornece ações de correção, esse tipo de contra inteligência é usado pelas corregedorias das polícias civil e militar.

Para o funcionário público dentro da segurança que realiza a introdução de dados falsos ou que modifique sem autorização sistemas de informações sigilosas, responderão pelo Código Penal no art. 313 e art. 325. Portanto assim vem sendo realizado a contra inteligência dentro da segurança pública até então, as medidas para proteger os dados colhidos, as informações e materiais sigilosos tem importância dentro da segurança pública, e promove a segurança do estado e da sociedade brasileira.

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3.6 Espionagem empresarial

A globalização da economia mundial trouxe para o campo da competividade empresarial a guerra entre mercados, o diferencial competitivo é alvo da espionagem empresarial, as informações nesse segmento vale muito mais que ouro, é possível notar como a espionagem vem sendo usada de uma forma antiética, travasse no campo empresarial uma verdadeira guerra pela informação ainda que não é muito divulgada nos canais de informações como jornais e revistas ainda assim alguns dados nos mostram como os empresários vem atuando diante desse tipo se situação. Para esse tipo de problema muitas empresas buscam e investem milhões em contraespionagem em suas organizações, sem dúvida o fator humano seja o mais difícil para uma organização. Muitas empresas não reconhece os perigos da espionagem, e consequentemente não sabe como se proteger. O conhecimento técnico da contrainteligência e o conhecimento jurídico são fatores importantes contra a espionagem empresarial.

O artigo 5° Inciso X da Constituição Federal diz: São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

O artigo 5° Inciso XII da Constituição Federal: É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telefônicas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelece para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. (DVIR, 2003.)

Segundo Dvir, sobe a lei de 9.296, de 24/07/1996, que regulamentou o Inciso XII, parte final do seu Art. 5° da Constituição Federal. O Art. 10 constituiu crime a realização e interceptação telefônicas, de informática sem a autorização judicial. (DVIR, 2003).

A espionagem usada por meios eletrônicos com a interceptação de comunicações telefônicas de qualquer natureza é constituída crime, muitas são as armas de espionagens usadas contra a indústria, são praticadas espionagens através de e-mails, telefones grampeados e hackers especializados, em implantar escutas em computadores corporativos das empresas.

Com a globalização e a livre concorrência de mercados cada dia mais as empresas buscam inovação tecnológica. A luta da indústria pela conquista clientes alicia algumas empresas a buscarem a espionagem como forma de roubar

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informações que possam lhe servir para a produção de um produto ou para sabotagem de uma concorrente. Uma boa informação pode fazer com que uma empresa antecipe a sua concorrente um lançamento do produto especifico, fazendo com isso de uma forma ilícita ganhos e promover liderança de mercado.

Não existe limites para se adquirir informações e muitas são as formas de espionagens, dentro do ambiente empresarial é visível as inúmeras portas de entradas para a espionagem empresarial. Além dos hackers, existe o aliciamento de pessoas, ou seja, um funcionário infiltrado dentro de uma organização com o intuito de obter informações sobre os passos estratégicos de sua concorrente.

3.7 Cultura organizacional

Após o fim das guerras mundiais, o mundo da espionagem precisou redirecionar seus objetivos, o segredo comercial emplacou um novo conceito na economia global. As empresas precisaram criar uma cultura de contra inteligência dentro do setor de contratação do RH, a investigação pessoal e social é de grande valia para se precaver contra a infiltração de um espião dentro de sua organização.

A restrição a acessos e informações da organização para seus colaboradores, são pequenos detalhes que pode livrar grandes prejuízos financeiros, existe muitas informações onde as empresas não dão devida atenção, salas com documentos importantes, projetos e planejamentos devem estar nas mãos de poucas pessoas ou restringir acessos a esses documentos confidenciais para que um colaborador infiltrado possa roubar esses dados e vende-los aos seus concorrentes.

O destino adequado a todo lixo produzido que possa conter dados sigilosos da organização, um simples ato é a destinação correta de lixo industrial, a destruição desses materiais inibe a informação privilegiada.

O cuidado com os equipamentos de acesso à internet tanto de programas baixados como pessoas que acessam esse equipamento a contrainteligência regula o horário e nome da pessoa que usa este computador fora do expediente de trabalho, assim visa de forma prudente a proteger dados e informações que possam comprometer a competitividade da empresa e com isso prejuízos financeiros.

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A contrainteligência é tão importante no mundo empresarial que cada dia mais empresários vem dando a importância devida dentro das suas organizações.

Segundo Carleson, o FBI estima que a espionagem empresarial está na casa dos milhões gerando enormes prejuízos. Carleson cita ainda um considerado número de meio legais e ilegais de obter dados sigilosos de uma organização. Buscas em registros públicos, mergulho no lixo, engenharia reversa, invasões em redes de computadores, roubos de computadores, infiltração de funcionários, entrevistas com funcionários que deixaram a empresa, candidatos falsos a empregos. (CARLESON, 2013).

As inovações ilícitas são constantes e geram uma luta diária para as organizações, é preciso geram dentro das empresas uma cultura organizacional de contrainteligência. As boas práticas de contra inteligência reforça as suas vantagens competitivas, muitas organizações erram na crença de que um bom programa de TI é uma suficiente ferramenta de segurança, a vulnerabilidade pode esconder em um funcionário antiético, desgostoso e cheio de dívidas, muitos gestores de RH, ignoram a fraqueza humana, sem parecer paranoico é importante considerar dentro da organização uma existência interna de espionagem e tomar os cuidados de precaução.

Com a evolução econômica e com o crescente mercado competitivo a atividade de inteligência ganho campo de atuação. As informações sigilosas têm gerado no cenário mundial da economia uma verdadeira guerra por mercados, seja para conquistar ou para dizimar suas concorrentes. Portanto a contra inteligência é uma boa tática de guerra contra os ataques bélicos da espionagem empresarial.

3.8 Sigilo da informação

A informação é algo de valor muito requisitado no mundo empresarial, é preciso estar atento contra a espionagem empresarial, uma informação do ambiente de trabalho dita em casa, festa ou no bar com amigos pode ter consequências futuras, um novo projeto de negócio dita em um bar com amigos podem ser repassadas para terceiros mesmo sem a intenção de prejudicar a empresa. As falhas de segurança podem atingir até mesmo instituições financeiras, informações

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passadas pelo tesoureiro de uma agencia bancária por exemplo, mesmo dita para pessoas da família em uma festa de aniversário podem colocar em risco a segurança pessoal e organizacional.

No ramo da filosofia comportamental é importante ressaltar que o comprometimento com relação as informações organizacionais é problema de todos os funcionários e isso inclui o envolvimento, comprometimento, valorização e principalmente a qualificação do funcionário. Como medida preventiva contra violações e vazamentos de informações é importante a empresa escolher criteriosamente as pessoas que estarão no seio do conhecimento sigiloso da empresa. (Wolaniuk, Hilt,2018).

Acredito que a qualificação resolverá uma boa parte dos problemas, pois as maiores vulnerabilidades enfrentadas pelas empresas são a não observância de uma cultura de contrainteligência dentro do segmento empresarial.

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4 CONCLUSÃO

Para o que foi exposto concernente a natureza da inteligência, a sua estrutura histórica nos remete a tempos antigos, a sua importância ultrapassa os limites territoriais da nossa nação, a espionagem passou pelos séculos sofrendo verdadeiras transformações tecnológicas, a sua forma atual de investigar, avaliar e confirmar é indispensável no assessoramento pelo órgão do executivo brasileiro, a sua importância culmina para a soberania nacional.

É vitalício para o setor, a integração das agências de inteligência, as trocas de informações resultam em maiores eficiências contra a criminalidade, a união de órgãos como DEPEN e PF é uma estratégia que pode resultar em uma melhor agilidade na troca de informações contra a inteligência criminosa.

Outro ramo da inteligência é a contra inteligência, ela se aplica a princípios de defesa, a contra inteligência procura dificultar toda e qualquer inteligência adversa, para que se possa inibir, reprimir as ameaças internas e externas do Brasil. A segurança pública no trabalho de inteligência e contrainteligência no Brasil é fruto de longas regulamentações constitucionais, a contra inteligência possui em sua formula uma abrangência muito além da segurança pública, em setores da economia muitas empresas lutam por proteger suas inovações mercadológicas para uma maior competitividade no setor.

Contra a espionagem empresarial, muitas empresas buscam medidas de contra inteligência com o objetivo de diminuir a vulnerabilidade de sua organização, empresas buscam no mercado especialistas e medidas de neutralizar o roubo de suas informações, é importante também criar uma cultura de contra inteligência em suas organizações, com foco na prevenção de atos ilícitos a competitividade é uma ferramenta que transcende a inovação de produtos, ela está também na proteção de seus dados, como diz o ditado popular. Que o “segredo é a arma do negócio”.

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