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Custos ocultos nas empresas de construção civil: uma análise na região Sul Fluminense

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUDO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

SHIRLEY PRISCILLA DE SOUZA GOMES SUISSO

CUSTOS OCULTOS NAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL: Uma análise na Região Sul Fluminense

Volta Redonda 2017

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SHIRLEY PRISCILLA DE SOUZA GOMES SUISSO

CUSTOS OCULTOS NAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL: Uma análise na Região Sul Fluminense

Relatório final, apresentado a Universidade Federal Fluminense, como parte das exigências para a obtenção do título de bacharel em Administração. Orientador: Prof. Dr. Júlio Candido de Meirelles Júnior

Volta Redonda 2017

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SHIRLEY PRISCILLA DE SOUZA GOMES SUISSO

CUSTOS OCULTOS NAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL: Uma análise na Região Sul Fluminense

Relatório final, apresentado a Universidade Federal Fluminense, como parte das exigências para a obtenção do título de bacharel em Administração.

Volta Redonda, 14 de dezembro de 2017.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________ Professora Tamires Moreira de Souza

________________________________________ Professora Vanessa Miguel de Souza

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RESUMO

A interrogativa central aqui proposta remete-se a avaliar qual o efeito causado pelos custos ocultos na administração de empresas construtoras operantes especificamente na região Sul Fluminense. Categoricamente, o principal delineamento deste trabalho encontra-se em investigar os indispensáveis custos ocultos existentes nas empresas de edificação da região Sul Fluminense. A pesquisa se qualifica por ser qualitativa e exploratória, desenvolvendo-se por intermédio do emprego de procedimentos metodológicos de verificação bibliográfica e pesquisa de campo assegurada pelo mecanismo de coleta de dados intitulado de questionário. Palavras-chave: Construção Civil. Custos Ocultos. Gestão. Impactos. Sul Fluminense.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 5

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 7

2.1 O SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRO ... 7

2.2 APROPRIAÇÃO/DETERMINAÇÃO DE CUSTOS NAS EMPRESAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ... 8

2.3 CONCEITO E ORIGEM DOS CUSTOS OCULTOS ... 9

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 13

4 GESTÃO E CUSTOS OCULTOS PRESENTES NAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO SUL FLUMINENSE... 15

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 22

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 24

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1 INTRODUÇÃO

As incumbências do setor da construção civil são recorrentemente divididas por fragmentos, a conhecer: residencial ou de estruturas, de empreendimentos; da construção pesada ou de infraestrutura etc., que compreenderam um faturamento de R$ 329,3 bilhões no ano de 2015. (PAIC, 2015).

Nota-se que a preponderância do ramo da construção civil esta representada por construtoras de pequeno porte com estruturas complexas – sendo elas familiares ou formadas por profissionais novatos em meio ao mercado, complementarmente. Das 131 mil empresas atuando formalmente no Brasil, até 2015, 51% das instituições de Construção Civil possuíam até 4 funcionários, 39% tinham entre 5 e 29 contratados, e apenas 10% possuíam acima de 30 trabalhadores. (FIESP, 2015).

Ainda a quantidade de organizações capacitadas no setor de edificação chegou a 51 mil, e as companhias qualificadas em obras totalizaram 11 mil, ou 9% do total de instituições. Outras 67 mil entidades (ou 52% do total) exercem trabalhos qualificados para o setor de obra civil, tal como demolição e manipulação de terrenos, instalações elétricas, hidráulicas, obras de conclusão etc. (FIESP, 2015).

Tal como esclarecem Oliveira e Pacheco (2013), o controle de custos tornou-se nos últimos tempos uma importante ferramenta para as empresas, em razão da crescente competição e concorrência mercadológica desenvolvida com o passar dos anos e intrinsecamente ocasionada pela globalização, partindo desta nova perspectiva de negócio, as organizações precisam cada vez mais fomentar a gestão de seus custos de modo concreto, eficaz e eficiente, de forma que esse gerenciamento converta-se em um importante meio de referência para fundamentar as decisões internas nas organizações.

Sobre o gerenciamento de custo no setor de obra civil, o PMI (2013) por intermédio do Guia PMBOK, enfatiza que a técnica de gestão de custos de um projeto – independente da esfera do conhecimento que o mesmo refere-se – deve incluir, necessariamente, os processos que estão envolvidos em uma avaliação, orçamento e administração de custos, de forma que seja viável a finitude do projeto contido na estimativa programada e anteriormente aprovada.

Porém, é relevante afirmar que os distúrbios nos setores de orçamento e controle de custos, provocam a constituição dos denominados custos ocultos, que ganham esta designação específica porque não são aferidos ou analisados

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contabilmente, o que torna dificultoso o controle dos mesmos. (SILVA, SEVERIANO FILHO, 2011).

Sobre a gestão de custos ocultos, é particularmente difícil depreender-se que deve-se, na verdade, dar a pertinente magnitude aos referidos custos no âmbito das organizações, principalmente pelo atual momento econômico das nações, onde o custo dos itens não é estabelecido exclusivamente pelo custo de sua elaboração, sendo influenciado pelo preço praticado no mercado, tal perspectiva ocorre porque o processo de atribuir valor a um produto precisa ser uma proporcionalidade entre o valor compreendido pelo cliente, os gastos corporativos e a aquisição de dividendos. (MARTINS, 2010).

Destarte e em analogia com Gimenes (2010), depreende-se que os custos ocultos no setor de construção civil são aqueles que se deparam intrinsecamente ligados a todas aquelas atividades essenciais para que a organização possa se encontrar e se conservar em aclimatação com as normas e políticas ambientais que colocam-se como inerentes à própria organização.

Sendo assim, é possível verificar que a gestão de custos ocultos incorridos em meio ao âmbito da construção torna-se, portanto, um dos extensos desafios para os dirigentes na hodiernidade, de forma que aparece o intrínseco desejo de investigá-los, e assim, mediante a esta conjuntura específica, levanta-se o seguinte questionamento: Qual o impacto causado pelos custos ocultos na gestão de empresas construtoras da região do Sul Fluminense?

Desta forma, com o propósito geral é possível aferir a demanda por: Analisar os principais custos ocultos presentes nas empresas de construção civil da região Sul Fluminense; complementarmente, as intenções específicas deste estudo são: pesquisa de informações e compreensões acerca do âmbito da construção civil na Região Sul Fluminense; compreender como se apresentam as intervenções de adequação e definição de custos nas empresas inseridas na área da Construção Civil; indicar a formulação e o principio dos custos ocultos; enfim, levantar referências sobre como avoluma-se o impacto dos chamados custos ocultos na gestão de construtoras atuantes na região sul do estado do Rio de Janeiro.

Além do que, o presente trabalho fundamenta-se pelo fato de que irá auxiliar potencialmente as organizações em meio ao procedimento de recognição dos custos ocultos no setor da construção civil, auxiliando ainda o processamento de investigação e de melhoramento constante da eficiência na administração das firmas construtoras.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 O SEGMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA

Tomando como pilar as informações reveladas pelo PAIC (2015), há o entendimento de que o setor da construção civil estabeleceu representação de aproximadamente 6,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2015, importando depreender que neste ano, o setor evidenciado apresentava aproximadamente 2,4 milhões de capacitados empregados, consistindo em 1,4% do total da nação economicamente ativa do país.

A amplificação categorizada anteriormente possuiu como motivações o acrescimento das aplicações públicas em meio a gestão de obras (onde não são considerados os aspectos de superfaturação de obras públicas, que é ação recorrente no Brasil) e pelo progresso no levantamento de unidades habitacionais, especialmente as populares que são pertinentes a dois programas governamentais de grande magnitude para o aumento do desempenho do setor construtivo no país: o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC I), desenvolvido e executado desde 2007, além do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), de 2009 (PAIC, 2015).

Corroborando a respeito do PIB nacional, é de relevância depreender que:

Ao avaliar as repercussões da pesquisa, pode-se notar que a variação do Produto Interno Bruto - PIB trimestral em relação a 2014 foi de -3,8%, o maior encolhimento da história atual iniciada em 1996. A partir de 2014, vale destacar que, o segmento da construção civil passou a retratar o ambiente de morosidade do movimento econômico do País, salientando, na esfera da procura interna, pela ausência de diligência de consumação das classes, que mostrou queda de 3,9% em relação a 2014. Esse efeito igualmente retratou um acréscimo das taxas de juros e um volume inferior de crédito ao segmento (PAIC, 2015, p. 5-6).

Destarte, importa depreender que a melhor performance observada pelo segmento, em meio aos últimos 24 anos, foi especificamente alcançado em 2010, detrás do lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), quando registrou-se uma encargo de expansão de 20,5% nos ofícios da construção civil, esse resultado foi intrinsecamente decorrente da seguinte combinação de elementos: incremento do crédito para a população, queda das taxas de juros dos financiamentos imobiliários, programas de investimentos públicos em infraestrutura (como PAC e o

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PMCMV), recorrente diminuição de tarifas, extensão do provento dos indivíduos economicamente ativos e do montante do salário mínimo nacional. (PAIC, 2015).

Porém, este grande crescimento passou a desacelerar em 2015, e alguns elementos e indicadores destacam isso, pois, o PIB setorial em tal ano apenas decresceu 3,8%, mediante aos expressivos 11,6% percebidos no ano anterior, onde o setor de construção retraiu em quase 8%, atribuídos a parte de infraestrutura e a parte imobiliária. (PAIC, 2015).

São causas para a indolência: o aglomerado de deliberações macroprudenciais que começaram a ser adotadas pelo governo a partir de 2015 conjuntas com a desaceleração e enfraquecimento da estrutura global, elementos contribuintes diretamente para um baixo progresso da economia brasileira, compreendendo grandes repercussões em meio ao setor da construção. (PAIC, 2015).

Os elementos aqui discutidos podem ser examinados com maior exatidão seguindo as disposições contidas no gráfico abaixo:

Tabela 1 - Dados Gerais da Construção no Brasil – 2014-2015.

FONTE: PAIC, 2015.

2.2 DESIGNAÇÃO DE CUSTOS NAS EMPRESAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Categoricamente, é uma enorme responsabilidade profissional a preparação correta de um orçamento para a condução de um planejamento de construção civil, especialmente pelo fato de que quanto mais competidora se torna o setor de construção civil, não apenas com a contração do mercado (com concentração de obras em algumas entidades que lideram o mercado, principalmente, os mercados locais), assim como com o surgimento de organizações recentes, e sobretudo, com a experiência crescente obtida pelos contratantes em meio as técnicas de

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adequação de custos e concepção de seus alicerces particulares de orçamento, torna-se cada vez mais valoroso e relevante o emprego de forma consciente e bem arquitetado dos conceitos da engenharia de custo. (TAVES, 2014).

Neste ínterim, eleva-se o esclarecimento de que a aplicação de mecanismos para projetar, adaptar e monitorar o patrimônio são de suma importância à consumação dos serviços que fazem parte de um projeto definido, precisando se desenvolver em concordância com uma estratégia de realização através de etapas e ações de maneira preliminarmente planejada e estabelecida. (DIAS, 2011).

Ao que tange as técnicas de adequação ou determinação dos custos no setor da construção, são compreendidos dois métodos de estimação distintos:

 Processo de correlação, que promove a analogia entre o desembolso de um projeto ou o gasto individual de um determinado item que constitui parte da realização da obra que se quer designar é que, seja contabilizado por correlação através de uma ou algumas medidas variantes, o que se faz importante depreender que as variáveis essenciais para estiar os gastos são: BDI – benefício e despesas indiretas; Exigências sociais; Impostos em cima do importe de venda; Constituição de custos individuais. (NASCIMENTO, PRATES, 2012).

 Processo de quantificação engloba duas técnicas específicas e distintas, que seriam: a estimativa das matérias-primas (abrangendo o levantamento de todas as matérias-primas básicas que são essenciais à execução da obra como um todo, que ainda são capazes de se restringir a três categorias: trabalhadores, insumos e equipamentos) e, bem como, através da constituição de custos individuais das tarefas que serão executadas. (NASCIMENTO, PRATES, 2012).

2.3 DEFINIÇÃO E ORIGEM DOS CUSTOS OCULTOS

Tal como enfatizam e informam Silva e Severiano Filho (2011), percebe-se que a gestão dos dados e as técnicas complexas de tomadas de decisões estão diretamente correlacionados ao efetivo e adequado emprego de um método de custeio, coordenado especificamente com as carências e a existência de cada

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organização, sendo ajustado ao entendimento da prevalência dos custos que estão compreendidos em meio ao segmento producente.

Perante esta perspectiva, é de relevância depreender:

Os custos são instrumentos de emprenho nas mais diferentes áreas da economia, por ser o ramo que mais se desenvolve atualmente, o de serviço é digno de relevância, não apenas pela sua notabilidade na economia mundial, mas também por fornecer dados para saberes e evidenciações em associação a este tema. (SILVA, SEVERIANO FILHO, 2011, p. 500).

Destarte, observa-se que os denominados distúrbios originam os custos ocultos, que necessitam ser computados, apesar de nem sempre ser possível classificá-los ou antevê-los preliminarmente, por intermédio da técnica de aferição do abalroamento econômico, desta forma, muitos escritores categorizam a resultância destes distúrbios fazendo alusão a fundamentos, qualidades ou constituintes. (FREITAS et al., 2007).

Complementarmente, depreende-se que: “Disfunção é, por conseguinte, o item que, por determinação, será indicado como distinto entre o desempenho calculado e o desempenho cumprido e que está no princípio de uma associação de custos dissimulados”. (SILVA, SEVERIANO FILHO, 2011, p. 500).

[...] se o limiar dos custos ocultos encontra-se nestas implicações abstrusas entres dois conjuntos de fatores, outro grau de investigação é possível; com efeito, as relações entre os alicerces e as atitudes se exprimem, de forma palpável, no interior de algumas áreas ou âmbitos do desempenho da corporação. (SILVA, SEVERIANO FILHO, 2011, p. 500).

Ademais, com origem na imagem a seguir, proposto por Gomes et al. (2015), contamos com uma perspectiva de identificação dos custos ocultos (que através de sua resenha específica podem ser tomados como o lugar de início de tais custos), a saber:

Quadro 1 - Especificação dos custos ocultos. Especificação dos

custos ocultos Descrição Exemplos

Gestão malfeita

Ausência de preparação, ocorrendo em arruinamento de oportunidade ou privação pela fuga de uma atividade. São

custos resultantes de sentenças relacionadas a estudos superficiais, emprego de técnicas e metodologias defasadas, gestão relapsa e dispersa.

Custos com planos pendentes; Custos com o abandono de trabalhos mal

preconcebidos.

Sem qualidade Sucede do retrabalho, de retificar os produtos já fabricados. Classificam-se

Remodelamento em itens ja produzidos; Reposição de

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pelos custos com reembolsos, substituições de itens imperfeitos; aprimoramentos, acomodação de

escórias.

objetos ou artigos.

Rotatividade de colaboradores

Origina-se da ausência de orientação para os talentos que a empresa possui e

um ambiente organizacional desagradável. Abrangem os custos da formação, inversões em colaboradores e

recrutamentos.

Capacitação de colaboradores novatos e

temporários.

Controle imperfeito

Gastos exagerados com conhecimentos que não integram importância para a

empresa. Que são exercidos pela insegurança e geração de excessivas

restrições, ausência de liderança

Esferas diferentes fazendo controles duplicados.

Acidente no trabalho

Geralmente causado pela falta do Equipamento de proteção individual, ou

pela falta de técnicas de segurança adequadas para o cumprimento das

tarefas.

Custos com colaboradores licenciados e colaboradores

temporários.

Set-up

Acarretados por mecanismos e técnicas não ajustados as exigências do regime

producente.

Gasto com funcionários prostrados, período excepcional para ajuste dos

equipamentos.

Interrupção

Provocada por metodologias não ajustadas às proporções das diligências

do meio produtivo.

Gasto com interrupções por ausência de insumo.

Desídia

Relaciona-se a falta de andamento dentro de período determinado ou do know-how

acessível de fixado processo.

Gastos com a vagareza de equipamentos sem

preservação

Armazenamento

Fomenta-se da estocagem de mercadoria pronta sem utilidade, o que acarreta em

custos extras com a conservação e proteção.

Gastos em conservação e seguros de armazenamentos

irrelevantes.

Obsolescência

Originada da utilização de engenhocas que já dispuseram de uma redução da vida útil, necessitando de conservação

extra.

Gastos com horas ociosas por engenhocas

ultrapassadas.

FONTE: GOMES et al. (2015).

Partindo do pressuposto do estudo da identificação e dos princípios característicos dos custos ocultos, entende-se que a ideologia dos Custos Ocultos é completamente composta, de forma que é possível perceber, um alto índice de complexidade na busca em aferi-los ou até mesmo assimilá-los nitidamente, o que torna difícil descobrir de onde se originou, pois não é possível diretamente associá-los a um determinado item ou sistema organizacional. Sendo de entendimento consagrado que os custos ocultos são inúmeros e abundantes, além até do que são

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previstos pela maior parte dos setores de contabilidade e gestão de custos. (FREITAS et al., 2007).

Padoveze (2013) ainda traz a perspectiva de que os custos ocultos são especialmente significativos para o andamento e o progresso dos sistemas de gestão de custos, desta forma, alguns compromissos contábeis devem comprovar os custos mencionados, sendo elas: trabalhos gerais, recebimentos de insumos, abastecimentos, segurança do trabalho, entrega e preservação, etc.

Argumenta-se ainda que as instituições, não importando seu setor de atividade ou sua posição, devem assimilar a conveniência de melhoramento continuo de suas técnicas de convivência com seus consumidores, propositadamente acrescentar e estimular o capital de clientela existente na organização, e funcionalizando todos os custos que se envolvem nas ferramentas de gerenciamento, de maneira que os mesmos possam ser mensurados com uma maior eficiência, mesmo que seja terminantemente árdua sua identificação, independentemente dos setores organizacionais nos quais localizam-se. (PADOZEVE, 2013).

Por fim, os escritores Cheah et al., (2011), evidenciam que para viabilizar a redução de custos coloca-se enquanto necessária a promoção de uma solução adequada e prudente, devendo-se desenvolver programas e artigos competentes e implantar, também, programas de melhoria contínua e métodos de custeamentos de forma especificamente eficiente, rastreando e suprimindo assim, os gastos ocultos não conforme e não tangíveis explicitamente nas contas da organização.

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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A sistemática traduz-se em uma abundância de parâmetros a partir da qual se viabiliza a produção de uma investigação científica de forma disciplinada, bem delimitada e criteriosa, gerando elucidações para os problemas levantados, hipóteses confirmadas/refutadas e objetivos sólidos, pertinentes e que se amoldam a condição da perquisição em que o impasse insere-se. (FONSECA, 2002).

Pertinente a essência da proposta que ora se apresenta, recorrer-se-á metodologicamente à revisão bibliográfica e a uma investigação de cenário que conta como desempenho a metodologia survey para a promoção de um estudo básico, exploratório e quanti-qualitativo fundamentado em artigos científicos e ademais concepções científico-acadêmicas que se mostrem úteis e pertinentes à investigação em pauta.

Com relação à pesquisa caracterizada como básica, os autores Gerhardt e Silveira (2009) direcionam que este trabalho objetiva, necessariamente, o processo de desenvolvimento de novos entendimentos – sempre embasados em realizações anteriores e envolvendo verdades e interesses universais –, compreendidos como úteis para o avanço da Ciência, apesar disso, não apresentam execução prática prevista.

A respeito da pesquisa de cunho exploratório, Gil (2007) determina que este gênero típico de pesquisa tenha como propósito principal o sentido de conferir para o investigador/pesquisador uma proximidade melhor para com o dilema ou o propósito central da análise em questão, propositalmente, tornando-o mais explícito ou auxiliando-o em meio ao processo de construção de novas hipóteses.

Seguindo as determinações de Goldenberg (1997), há a compreensão de que a pesquisa qualitativa não objetiva preocupações para com a representatividade numérica, mas, na verdade, volta-se ao aprofundamento da compreensão de determinado grupo social, organização, fato clínico, epidemiológico, etc.

A abordagem qualitativa foi utilizada no decorrer do trabalho, porém também são empregados alguns aspectos da abordagem quantitativa (através da aplicação de questionário online) e dos elementos somatórios de estudantes indagados. Por este motivo podemos dizer que a abordagem é mista em alguns momentos, porém, em menor expressão. O beneficio de se empregar a pesquisa qualitativa e também

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quantitativa foi para oferecer mais referências para a análise em questão propondo ações concretas a partir da prática atual.

Com relação ao mecanismo metodológico empregue para assegurar a formação e elaboração deste trabalho, onde foi manuseada a verificação da literatura, ressalta-se em conformidade com Santos (1999), que esta se comporta como um processo de procura, acompanhado de análise e explicação de um conjunto de conhecimentos importantes na bibliografia científica, onde são retomados em meio à procura de respostas a um questionamento específico.

Segundo Yin (2010), o instrumento pedagógico (estudo de caso) pode ser utilizado quando se pretende estudar um acontecimento da existência real em profundidade onde os comportamentos relevantes não devem sofrer influencias, similarmente ao que temos proposto neste estudo.

Malhotra (2006) estabelece que o dispositivo de verificação/survey envolve um questionário estruturado que os abordados necessitam responder e que foi desenvolvido para ilustrar informações específicas. Assim, essa ferramenta de aquisição de informações consiste em um conjunto de indagações aos participantes. Para Berto e Nakano (2000), o dispositivo de verificação ou Survey utiliza uma ferramenta para recolher informações (normalmente um formulário) empregue em protótipos com o uso de procedimentos de demonstração e reconhecimento estatístico.

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4 GERENCIAMENTO DE CUSTOS OCULTOS EXISTENTES NAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO SUL FLUMINENSE

Para o desenvolvimento deste estudo de caso foi tomado como amostra 40 funcionários das empresas de construção civil da região sul fluminense que atuam no ambiente de gestão de custos, especificamente buscando maiores entendimentos sobre como se avolumou a gestão de custos ocultos em cada instituição em particular.

A seguir destaca-se o gráfico de demonstração referente ao perfil dos constituintes que se submeteram a responder o questionário/survey online, desta feita, observa-se concentração de gestores mais jovens alocados em setores empresariais destinados ao gerenciamento de custo (7 deles possuem de 18 a 25 anos, 25 têm entre 26 a 39 anos, 6 são da faixa etária de 40 a 52 anos, sendo apenas 1 entrevistado tendo de 53 a 64 anos e 1 acima de 65 anos de idade), além disso, há concentração de colaboradores do sexo masculino (26 de 40 participantes) e o grau de formação acadêmica diverge entre superior completo (18 gestores), especialização (17 gestores), mestrado (4 gestores) e doutorado (1 gestor), graus acadêmicos que são condizentes com a fração de idade – caracteristicamente mais jovem – dos indivíduos compreendidos na pesquisa.

Gráfico 1- Perfil dos participantes: faixa etária, sexo e nível de formação.

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Os participantes são gestores do âmbito da construção civil que enfocam suas ações na área de custos, em particular no gerenciamento destes. Passando às questões específicas, têm-se as seguintes indagações que foram realizadas aos indivíduos da amostra e a triagem das respostas mais relevantes auferidas a respeito da gestão de custos, em especial, dos chamados custos ocultos:

Tabela 2 - Gerenciamento e custos ocultos: percepção dos participantes do estudo.

Pode mensurar o grau de conhecimento dos custos ocultos nas obras geridas? (Onde 1 = Pouco conhecimento; 10 = conhecimento avançado). Grau de

conhecimento 1 2 3 2 5 6 7 8 9 10 Quantidade de

gestores 3 4 3 1 10 5 3 5 1 5

Há uma unidade organizacional responsável (ou profissional) exclusivamente pela contabilidade e gestão de custos?

Sim 40

Não 0

Métodos de custeio utilizados

Métodos de custeio Custeio por atividades Custeio integral Custeio variável Custeio por absorção total Custeio por absorção ideal Quantidade de gestores 10 25 3 1 1

FONTE: Desenvolvido pela autora, 2017

Realizando uma média ponderada (visualizar cálculo abaixo, correlacionando quantidade de participantes com o grau de conhecimento) em referência ao grau de conhecimento a respeito dos custos ocultos em meio as obras de construção civil gerenciadas pelos participantes da pesquisa, obteve-se uma média entre 4 e 5 de grau de conhecimento, sendo um montante muito aquém do esperado e necessário a uma efetiva e bem estruturada gestão de custos organizacional.

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Como mencionado anteriormente, todos os participantes da amostra do estudo de caso são gestores do âmbito de gerenciamento de custos e, assim, em cada uma das organizações deveria existir no mínimo um departamento destinado às tarefas de gerenciamento de custo ou um profissional qualificado para atuar nesta área em específico – está sendo realizada esta suposição pelo fato de não ter existido um mecanismo de coleta de dados observacional, apenas questionário em conexão e absolutamente impessoal.

O método de custeio mais citado pelos profissionais tomado como amostra deste estudo de caso foi o custeio integral – que se dá pelo apoderamento aos artigos, materiais ou comodidades dos custos e despesas diretas (fixas ou variáveis) percebidas em meio a uma performance organizacional estipulada (BINADO, STRADA, 2002) –, seguido do custeio por atividades – agrupamento que direciona o maior montante referente a custos e despesas diretas aos produtos, mercadorias ou serviços finais (independente destes valores serem afixado ou oscilante), tal como designam Binato e Strada (2002) – e através do custeio variável – Estimando os custos que são apontados como variáveis e encontram-se associados de modo direto aos itens e os custos fixos compreendidos em determinado período. (GOMES NETO, SANTOS, 2015).

Ademais, no que tange os modelos de custeio por absorção total – que toma como referência os custos fixos e os variáveis (GOMES NETO, SANTOS, 2015) – e de custeio por absorção ideal – utilizando apenas custos fixos e variáveis, desconsiderando os desperdícios quando da correlação entre os gastos e produto (GOMES NETO, SANTOS, 2015) – apenas uma empresa respectivamente assume o emprego destas metodologias para subsidiar.

Transpondo à investigação dos alicerces e delineamentos de gestão dos custos, seguem em meio à tabela a seguir, alguns dos questionamentos que foram feitos por intermédio do procedimento de investigação de dados.

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Tabela 3-Softwares e sistemas de controle de custos em obras – Percepções dos participantes do

estudo.

Como se desenvolve o controle dos custos ocultos na organização? (Principais respostas)

1 – Os especialistas da construção civil (como os arquitetos e engenheiros civis) são preparados através da formação para gerir custos e elaborar cálculos, tendo os custos ocultos como algo especialmente preocupante e importante, onde, em cada projeto há o cuidado específico em meio ao gerenciamento desses custos através de contagem com a tabulação comum de informações, utilizando o Excel principalmente para organizar, controlar e gerir. Como exemplo, sou engenheiro-chefe e, assim, gerencio e aprovo os custos e estimativas de todos os procedimentos.

2 – Nunca utilizamos nenhuma sistemática ou software específico, porém, possuímos setor destinado a administração deste âmbito de gerenciamento, com profissionais qualificados especificamente para esse segmento, eu, por exemplo, atuo neste setor.

3 – Recrutamos o ControlObra recentemente para promover maior operacionalização e rapidez na formação de estimativas com objetivo de melhorar a gestão de custos, priorizando os custos ocultos.

4 – Neste momento, não utilizamos um software específico para a gestão de custos ocultos, fazendo um gerenciamento geral por intermédio da construção de orçamentos para as obras, que habitualmente são realizados manualmente (com uso de Excel ou não) por um grupo específico responsável pelo controle dos custos.

5 – Manuseamos há três anos o Programa de Gestão Empresarial VHSYS que é orientado para a construção civil, proporcionando suportes de domínio financeiro de toda empresa, permite ainda, construirmos orçamentos, gerenciar e monitorar gastos, especialmente os escondidos. O programa ainda concede o treinamento dos empregados com a obtenção de diploma.

Existe software para o cálculo, controle e gestão de custos?

Quais os softwares mais utilizados?

Excel Control Obra (Orçamento e gestão de custos) VHSYS (Orçamento, gestão de custos, geração de boletos, controle financeiro, etc.) 12% 6% 4%

Qual a relevância do controle interno na gestão de custos na construção civil? (Principais respostas)

1 – Necessariamente, temos que evitar possíveis estouros de orçamento, demora para entregar trabalhos e ainda obter competitividade frente ao mercado cada vez mais concorrido e, assim, uma forma eficaz para se posicionar à frente dos adversários concorrentes é atentar para os detalhes e

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a chamada engenharia de custos ou administração de custos coordenada internamente pela empresa é basicamente importante e essencial para o êxito organizacional como um todo.

2 – Um gerenciamento engenhoso apenas se desenvolve e fica esclarecido quando se encontra aliado a uma bem fundamentada orientação de gestão e controle de gastos, que precisa recomendar definições sobre qual é o melhor caminho a ser seguido para que as propostas sejam capazes de serem executadas tal como foram previamente planejadas.

3 – A engenharia contribui e acompanha a construção, sendo fundamental e responsável para o controle das praticas de construção civil que requerem um planejamento bem estruturado e controle internamente sobre bases altamente fundamentadas e assertivas no que diz respeito aos custos.

FONTE: Desenvolvido pela autora, 2017

Conforme verificado mediante aos questionamentos respondidos anteriormente, fica esclarecida a imprescindível importância do controle intrínseco e da gestão de custos ocultos em uma empresa do segmento de construção civil, a maioria dos administradores indica o profissional como aspecto indispensável para a composição de orçamentos, custos, além da organização, gestão e controle efetivo destes, especialmente no que tange aos custos ocultos que são a essência deste estudo.

No que diz respeito aos softwares operados pelas organizações de construção civil, aproximadamente 22 administradores dimensionam o uso de tal recurso tecnológico, dentre os quais, a maioria (10 participantes) utiliza-se do Excel (expressamente acessível para empresas), enquanto 6 dos indivíduos usam o sistema ControlObra (pago, mais custoso que o anterior e desenvolvido online) e, apenas 4 viabilizam o emprego do programa VHSYS (o mais caro dentre os que foram citados anteriormente, com pagamento anual para o uso das funções que seriam de controle financeiro – onde inclui-se a gestão de gastos –, fiscalização das vendas, gestão de armazenagem, além da emissão de boletos).

Ademais, tal como se pode verificar com base nos elementos ordenados no Gráfico 2, a média das porcentagens de episódios de gastos ocultos nas obras das empresas dos gestores que foram utilizados como fonte de informação é baixa numa pequena parcela das organizações, com 10 instituições com até 10% de incidência de custos ocultos em cada uma de suas obras, à vista disso, o entendimento dos referidos custos ao transcorrer das construções não excede 30% - que já compreende um valor especificamente alto.

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Gráfico 2 - Média dos percentuais de ocorrência de custos ocultos nas obras – Percepções dos participantes. 23% 20% 30% 10% 15% 21% 13% 28% 23% 17% 19% 15% 11% 8% 5% 2% 12% 16% 18% 22% 21% 26% 30% 28% 27% 25% 20% 16% 12% 9% 7% 10% 13% 3% 4% 5% 23% 13% 21% 12%

FONTE: Desenvolvido pela autora, 2017

Em continuidade seguem alguns questionamentos específicos sobre a importância e a significância da gestão de custos em meio ao âmbito da construção civil seguindo os entendimentos dos gestores que foram utilizados como indivíduos da amostra, para determinar os níveis, sendo elaborada, mais uma vez, a média ponderada das soluções identificadas.

Tabela 4 - Importância da gestão de custos na construção civil – Percepção dos participantes do

estudo.

Qual a importância da compreensão a respeito da porcentagem dos custos ocultos em meio ao gerenciamento de obras no setor de Construção Civil? (sendo 1= pouco relevante; 10 = muito relevante) Grau de relevância 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Quantidade de gestores 0 0 0 0 5 7 5 3 2 20

Como você percebe a importância da gestão dos custos ocultos em obras de Construção Civil? (sendo 1= pouco importante; 10 = muito

importante) Grau de importância 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Quantidade de gestores 0 0 0 0 0 0 0 3 7 30

(22)

De forma geral, é passível dimensionar e destacar que os entendimentos corroborados na tabela antecedente entram em conformidade com as disposições e compreensões recorrentemente depreendidas em meio à bibliografia específica que foi revisada em capítulo anterior a este.

(23)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O questionamento deste estudo consistiu em identificar qual o impacto causado pelos custos ocultos na gestão de empresas construtoras da região do Sul Fluminense, que foi alcançado por intermédio do estudo de caso desenvolvido com 40 funcionários das empresas de construção civil da região sul fluminense que atuam em meio à área de gestão de custos, de forma que foi passível aferir que uma grande quantidade de organizações volta preocupações ao gerenciamento de custos, porém, mesmo assim, os custos ocultos não são parte presente no controle interno e no gerenciamento de custos como um todo de uma organização do setor de construção civil.

Ressalta-se assim, que o objetivo geral da pesquisa destinou-se a aferir a busca de analisar os principais custos ocultos presentes nas empresas de construção civil da região Sul Fluminense, onde foi identificada a necessidade de ao menos existir em cada uma das organizações da área de construção civil um departamento destinado às atividades de gestão ou um profissional qualificado para atuar nesta área em específico, onde os 40 participantes concordam unanimemente.

Propriamente, realizou-se o levantamento de dados e percepções acerca do setor de construção civil na Região, onde foram alcançadas as compreensões necessárias acerca do fato de como se desenvolvem as ações de apropriação e determinação de custos de organizações inseridas intrinsecamente na área da Construção Civil, determinou-se, com base na literatura científica específica, pela determinação do conceito e a origem dos custos ocultos; por fim, foi alcançado o levantamento de informações acerca de como se desenvolve o impacto dos denominados custos ocultos no gerenciamento de construtoras atuantes na região sul fluminense.

A respeito da utilização de softwares para o desenvolvimento da gestão de custos nas empresas de construção civil, um pouco mais da metade dos gestores que participaram do estudo utilizam tal recurso tecnológico, No que diz respeito aos softwares operados pelas organizações de construção civil, aproximadamente 22 administradores dimensionam o uso de tal recurso tecnológico, dentre os quais, a maioria (10 participantes) utiliza-se do Excel (expressamente acessível para empresas), enquanto 6 dos indivíduos usam o sistema ControlObra (pago, mais custoso que o anterior e desenvolvido online) e, apenas 4 viabilizam o emprego do

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programa VHSYS (o mais caro dentre os que foram citados anteriormente, com pagamento anual para o uso das funções que seriam de controle financeiro – onde inclui-se a gestão de gastos –, fiscalização das vendas, gestão de armazenagem, além da emissão de boletos).

Ainda seria de suma importância que as empresas investissem em treinamento, capacitação e qualificação para que seus funcionários saibam lidar com o controle de custos ocultos, colaborando assim, para a redução do mesmo.

Em complementaridade, mesmo nas empresas que não persigam pelo gerenciamento de custos ocultos este estudo direciona-se a auxiliar potencialmente as organizações em meio ao processo de identificação dos custos ocultos no segmento da construção civil, auxiliando ainda o processo de análise e de melhoria contínua da eficiência na gestão das empresas construtoras da região que foi analisada.

No que tange às limitações desta pesquisa, é de relevância dimensionar o fato de que o estudo está sendo realizado sobre suposições, especialmente pelo fato de que não houve instrumento de coleta de dados observacional, construídas apenas por intermédio de um questionário online que configura-se como sendo totalmente impessoal, ademais, foram tomados como amostra 40 participantes, número que reduz e limita os entendimentos necessários a serem obtidos com os resultados almejados e, também, há limitação geográfica, uma vez que seccionou-se a pesquisa a uma determinada região.

Em continuidade, são sugestões e recomendações a futuros desdobramentos desta pesquisa, ampliar as análises acerca de como os gestores encaram a importância dos cultos ocultos e se há mudança de pensamento entre os participantes deste estudo e demais que possam ser escolhidos, recomenda-se ainda elevar considerações a respeito das metodologias de custeio viabilizadas nas organizações e como deve ser, preferencialmente, o uso de softwares para a gestão de custos.

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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(28)

7 APÊNDICES

Apêndice A - Roteiro das entrevistas semiestruturadas. Perfil do entrevistado

Faixa etária

( ) 18 a 25 anos ( ) 26 a 39 anos ( ) 40 a 52 anos ( ) 53a 64 anos( ) Acima de 65 anos

Sexo

( ) Masculino ( ) Feminino

Formação Profissional: _________________

Cargo atual: __________________________

Tempo de experiência no cargo:____________________________

1 - Pode mensurar o grau de conhecimento dos custos ocultos nas obras geridas? (Onde 1 = Pouco conhecimento; 10 = conhecimento avançado)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2 - Há uma unidade organizacional responsável (ou profissional) exclusivamente pela contabilidade e gestão de custos?

3 - Na empresa é utilizado algum método de custeio? Qual?

4- Existe um software para calcular custos e operacionalizar o método de custeio? Qual?

5 - Existe na empresa algum tipo de controle interno que auxilie a gestão, como planilhas, anotações etc.? Qual a importância do controle interno?

4- Na empresa possuem conhecimento dos custos ocultos? Como desenvolve-se o controle dos custos ocultos na organização?

(29)

5– Para você, e em conformidade com sua experiência, quais os percentuais de ocorrência dos custos ocultos da indústria de Construção Civil?

6– Qual a relevância do conhecimento a respeito da porcentagem dos custos ocultos em meio ao gerenciamento de obras da área de Construção Civil?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

7– Como você percebe a importância da gestão dos custos ocultos em obras de Construção Civil? (sendo 1= pouco importante; 10 = muito importante)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

8 – Qual o nível de satisfação com os resultados esperados com a aplicabilidade com controle de custos? (Sendo 1= pouco satisfeito; 10= muito satisfeito)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

9 - Qual o grau de satisfação com as informações de custos geradas para apoio a tomada de decisão.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

10 – Qual o grau de satisfação daempresa com as informações de custos geradas para controle.(Sendo 1= pouco satisfeito; 10= muito satisfeito)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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