BOLETIM ECONÔMICO - ANO 8 - Nº 59
C O N S T R U Ç Ã O C I V I L E M A N Á L I S E
N o v e m b ro / 2 0 2 0
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SINDUSCON-PA
Índice
Diretoria
Expediente
Sede Administrativa: Trav. Quintino Bocaiúva, 1588, 1º Andar, Nazaré – Belém/PA (91) 3241-4058 - 98162-1664
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Estatística: Rafael Costa
Coordenação: Eliana Veloso Farias
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Alex Dias Carvalho
Presidente
Antônio Valério Couceiro
Vice-Presidente
Paulo Henrique Domingues Lobo
Diretor de Economia e Estatística
Fabrizio de Almeida Gonçalves
Diretor de Obras Públicas de Edificações
Lázaro Ferreira de Castro
Diretor de Obras Públicas Rodoviárias
Fernando de Almeida Teixeira
Diretor de Obras Públicas de Saneamento e Urbanismo
Wagner Jaccoud Bitar
Diretor de Obras e Serviços da Iniciativa Privada
Clóvis Acatauassú Freire
Diretor de Indústria Imobiliária
Maria Oslecy Rocha Garcia
Diretor de Relações do Trabalho
Jorge Manoel Coutinho Ferreira
Diretor de Materiais de Construção
Luiz Pires Maia Júnior
Diretor Regional Sul do Pará
Oriovaldo Mateus
Diretor Adjunto Regional Sul do Pará
Luiz Carlos Vieira Moreira
Diretor Adjunto de Meio Ambiente
Daniel de Oliveira Sobrinho
Diretor Adjunto do Setor Energético
Rodrigo José Teixeira Rocha Garcia
Diretor Adjunto de Responsabilidade Social Corporativa
Acácio Antonio de Almeida Gonçalves
Diretor Adjunto de Obras Públicas de Edificação
Álvaro Gomes Tandaya Neto
Diretor Adjunto de Obras de Habitação de Interesse Social
Armando Uchôa Câmara Júnior
Diretor Adjunto de Obras de Materiais de Construção
Andrei Corrêa Morgado
Diretor Adjunto de Indústria Imobiliária
Luis Carlos Vieira Moreira
Adjunto de Assuntos Jurídicos
SUPLENTES DE DIRETORIA Fernando José Hoyos Bentes Luís Carlos Correa de Oliveira José Maria Reis Cardoso Fernando Carvalho Pinheiro CONSELHO FISCAL Marcelo Castelo Branco Manoel Pereira dos Santos Júnior Paulo Guilherme Cavalleiro de Macedo Arthur de Assis Melo
Antonio Fernando Wanderley Moreira José Nicolau Netto Sabádo
CONSTRUÇÃO CIVIL
INDÚSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
MANTÉM BOAS EXPECTATIVAS 03
ATIVIDADE DA CONSTRUÇÃO EM NOVEMBRO 05
1 – DADOS CAGED 05
1.1 – SALDO MENSAL DE EMPREGO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
DO ESTADO DO PARÁ 05
1.2 – EMPREGO NO PARÁ CONTINUA EM ALTA NOS
ÚLTIMOS 12 MESES 05
1.3 – SALDO ANUAL DE EMPREGO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
E ATIVIDADES ECONÔMICAS DO ESTADO 06
1.4 – PARTICIPAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA BALANÇA DE EMPREGOS 06 1.5 – SALDO DO EMPREGO FORMAL POR MUNICÍPIO NA CONSTRUÇÃO
CIVIL (NOVEMBRO 2020) 07
1.6 – DEMISSÕES POR MUNÍCIPIO 07
2 – UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE OPERACIONAL
CRESCE EM NOVEMBRO 08
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A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou na semana passada a nova edição do Termô-metro da Indústria de Materiais de Construção.
A expectativa para dezembro segue po-sitiva, com 36% dos associados aguardando um período ‘muito bom’ e 32% considerando que o mês será ‘Bom’. Para 32%, dezembro deve ser regular. Não há nenhuma empresa associada com expectativa negativa para o último mês do ano. “Com muito trabalho, estamos retomando o crescimento que tivemos nos dois anos anteriores; 2020 tem sido um ano de desafios e superações, mas a demanda alta no varejo, o aquecimento da construção comercial e residencial, o lançamento do Programa Casa Verde Amarela, a aprovação do novo marco regulatório do saneamento básico e a expectativa de retomada das obras paradas de infra-estrutura trazem indicativos de que poderemos ter sustentabilidade desse crescimento em 2021”, diz
Rodrigo Navarro, Presidente Executivo da Abramat. O Termômetro da Abramat também apon-ta que a utilização da capacidade insapon-talada vem crescendo de forma consistente para fazer frente ao aumento de demanda: de apenas 53% no auge da crise em maio, no mês de novembro as fábricas estão quase em situação de utilização plena, atin-gindo 88%.
Outro número que chama a atenção na pesquisa trata da intenção de investimento, onde 86% dos empresários do setor indicaram que pretendem investir nos próximos 12 meses, seja para a modernização dos meios de produção ou na expansão da capacidade. Esse percentu-al de intenção é o maior dos últimos 12 meses.
http://www.grandesconstrucoes.com.br/Noticias/Exibir/indus-tria-de-materiais-de-construcao-mantem-boas-expectativas Boletim de Análise – Novembro 2020
INDÚSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
MANTÉM BOAS EXPECTATIVAS
Fundos de investimentos podem
reduzir o déficit imobiliário no Brasil.
O Índice Nacional da Construção Civil (Si-napi) subiu 1,82% em novembro, a maior alta do ano e a maior variação desde julho de 2013.
O resultado é 0,11 ponto percentual superior ao de outubro (1,71%). No ano, o acumulado ficou em 8,06%, enquanto nos últimos 12 meses é de 8,30% contra 6,48% nos 12 meses imediatamente anterio-res. Em novembro de 2019, o índice ficou em 0,11%.
Segundo o levantamento, o resultado do mês tem relação com o custo dos materiais de cons-trução, que teve alta de 3,15%, aumento menor, mas bem próximo do observado em outubro (3,17%). Na comparação com novembro do ano anterior (0,17%), houve aumento de 2,98 pontos percentuais.
‘O segmento de aço foi o que apresentou, em todas as regiões, uma maior alta. Dos três produtos com maior variação, dois são do segmento do aço. Também houve aumento considerável dentro do segmento de agregados (areia e pe-dra) e cerâmicas (tijolos e telhas cerâmicas), mas o aço teve uma subida de abrangência na-cional, principalmente o vergalhão’, disse, em nota, o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira.
Acordos coletivos
Segundo o analista, a mão de obra também
exerceu influência no resultado do Sinapi de novem-bro por conta de acordos coletivos. A taxa registrou aumento de 0,25%, subindo 0,21 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,04%) e 0,20 pon-to percentual contra novembro de 2019 (0,05%).
‘Houve captação de reajustes em três esta-dos: Goiás, Rondônia, e principalmente, Rio Gran-de do Sul. Dessa forma, a parcela Gran-de mão Gran-de obra teve uma variação maior que em outubro, quando não foi observado esse tipo de reajuste’, disse. Segundo o IBGE, a Região Sul, com alta significativa em materiais em todos os estados e reajuste nos salários dos profis-sionais no Rio Grande do Sul, ficou com a maior variação regional em novembro: 2,23%. A menor variação foi no Sudes-te: 1,59%. As demais regiões apresenta-ram os seguintes resultados: Norte (1,90%), Nordeste (1,93%) e Centro-Oeste (1,79%).
Em relação aos custos regionais por metro quadrado, o Sul registrou o maior va-lor (R$ 1.305,70), seguido pelo Sudeste (R$ 1.295,73), Norte (R$ 1.266,21), Centro-Oes-te (R$ 1.243,97) e NordesCentro-Oes-te (R$ 1.173,31).
Link relacionado:
http://www.grandesconstrucoes.com.br/Noticias/Exibir/industria-de--materiais-de-construcao-mantem-boas-expectativas
Boletim de Análise – Novembro 2020
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1 1 - Região Norte – Demissões do setor da construção civil na região
1 - DADOS CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados)
Fonte: NOVO CAGED
1.2 - Emprego no Pará permanece em alta.
A construção civil no Estado do Pará apresentou no mês de novembro um saldo nega-tivo, com o índice de contratações em 4.081. Este resultado representa um saldo de -31% no setor, comparado ao saldo do mês anterior de 5.930. Novembro vem mantendo aumen-to no índice de desemprego: 14% (5.524) comparado aos 22% (4.861) no mês anterior.
Em uma análise feita dos últimos 12 meses no Estado, o Pará manifestou uma leve redução no saldo de desemprego, de -4,20% (47.970). Entre os municípios que mais demitiram no período, destacam-se: Belém (-11.395), Parauapebas (-9.796), Barcarena (-4.681) e Marabá (-3.683). Con-siderando todos os setores da economia, o setor da Construção Civil continua liderando todas as estatísticas de desemprego.
Abaixo os números referentes aos saldos da Construção Civil dos últimos 12 meses
SÉRIE HISTÓRICA 2011 A 2020
1.4 – Participação por setor - Pará (2020)
Relação a Outras Atividades Econômicas
Boletim de Análise – Novembro 2020
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1.5: Saldo do Emprego Formal por Município na Construção Civil (Outubro 2020)
1.6 - Gráfico – Demissões por município.
Fonte: NOVO CAGED
Link relacionado:
http://bi.mte.gov.br/eec/pages/consultas/evolucaoEmprego/consultaEvolucaoEmprego.xhtml#relatorioSetor
EM NOVEMBRO
Link relacionado: http://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/sondagem-industria-da-construcao/
A indústria da construção registrou em novembro desempenho positivo em termos de nível de atividade. Destaca--se a utilização da capacidade operacional, que atingiu 63%, o maior nível desde dezembro de 2014. Diferentemente de outubro, o desempenho favorável teve efeito mais limitado no emprego.
As expectativas dos empresários da construção seguem otimistas em dezembro, a confiança segue em alta e a intenção de investimento manteve-se estável, em patamar elevado.
Nível de atividade subiu, enquanto o emprego recuou
Em novembro, a atividade da indústria da construção continuou em alta, mas sem o impacto mais significativo do emprego que ocorreu em outubro.
O índice de atividade da indústria de construção foi de 50,3 pontos em novembro. Ainda que tenha novamente apresentado uma ligeira queda na comparação mensal, o índice se manteve acima da linha divisória de 50 pontos pelo quarto mês consecutivo, indicando aumento do nível de atividade da indústria da construção na comparação com o mês anterior.
Já o índice de evolução do número de empregados ficou em 49,1 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos, mas ainda acima de sua média histórica, 44,1 pontos.