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Descrição dos Principais Testes de Pré-Ativação e Ativação de enodebs para LTE por Italo Tertuliano

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Academic year: 2021

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SITIO WEB:www.jdsu.com/test

e Ativação de eNodeBs para LTE

por Italo Tertuliano

Introdução

JDSU como líder de mercado em testes e medições de redes móveis, tem como objetivo orientar os NEMs e Operadoras de telefonia móvel em alguns procedimentos que devem ser considerados na instalação das novas redes LTE.

O principal intuito é evitar a ocorrência de custos de OPEX com troubleshooting na pós-instalação e má experiência de uso do serviço.

Nesse documento vamos descrever passo a passo cada teste que deve ser realizado a fim de garantir a melhor performance e prevenção de falhas no serviço.

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Testes de Pré-Ativação

Abaixo vamos descrever os principais testes de pré-ativação para LTE.

1 – Testes de inspeção de fibra

Estes testes visam garantir que as conexões de fibra na eNodeB ou no backhaul quando aplicáveis sejam realizadas segundo a norma IEC 61300-3-35.

O procedimento é basicamente inspecionar a fibra e conectores com o objetivo de verificar se ambos estão limpos e sem nenhum tipo de dano que possa impactar em perda de potência e degradação do sinal.

Microscópio óptico e caneta para limpeza são os itens necessários para essa verificação que gera um relatório do procedimento executado.

Passo 1: Inspecionar o cordão óptico e conector

CONNECT CLEAN

IS IT CLEAN

YES

INSPECT

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Passo 2 – Após verificação, em caso de falha, realizar a limpeza do conector ou cordão óptico, caso não haja falha, pode proceder na conexão.

Passo 3 – Após limpeza, realizar nova inspeção e em caso de resultado “PASS”, proceder na conexão do cordão óptico.

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2 – Testes de verificação de backhaul (throughput) camadas (2 e 3) e camada

TCP (4)

Este teste tem por objetivo prover informações de thoughput, para um teste em uma rede Ethernet O throughput em multi-serviços Ethernet/IP de um dispositivo ou sistema é o máximo da taxa transmitida para que o dispositivo ou sistema não descartará nenhum dos quadros transmitidos sob os diversos fluxos (multi serviços como dados, voz e vídeo) configurado, estipulando alguns parâmetros de SLA, como por exemplo:

CIR (Commited Information Rate) – Limite usado para indicar o máximo throughput garantido pela SLA EIR (Exceeded Information Rate) – Limite usado para indicar o máximo throughput permitido pela

SLA através do qual um serviço pode exceder a CIR

MIR (Maximumm Information Rate) – Máximo threshold que o equipamento de rede pode suportar CBS – Commited burt size;

EBS – Excess burt size

Esta metodologia é aplicada para qualquer dispositivo que possua interface Ethernet e é baseada nas normas do ITU-T Y.1564 e RFC 2544 e 6349 (teste camada Aplicação).

Visão geral do Teste:

Para determinar o Throughput do sistema, serão necessárias pelo menos duas portas de teste.

Uma ou mais portas de teste atuarão como transmissores e oferecerão múltiplos serviços. As outras portas atuarão como receptoras dos dados e aceitarão o tráfego e devem ser configuradas para que o tráfego oferecido pelo transmissor seja encaminhado para o receptor com níveis de SLA (Service Level Agreement).

Nas portas de teste transmissora, um número pré-determindo de quadros com determinados níveis de SLA são oferecidos ao sistema. Deverão ser executados testes de camada 2/3 e em seguida parâmetros de teste de camada 4 para verificar o desempenho do sistema quando aplicado serviços reais como (HTTP, Youtube, etc). Se os níveis estipulados de SLA não forem atingidos, o teste será dado como falho. A taxa máxima ocorre quando não há perda de pacotes na taxa comprometida (CIR) e é medida a taxa Excedida (EIR).

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Configuração:

A configuração do teste está presente acima. Neste teste, serão usadas duas portas de teste: Porta de teste A é o dado de origem enquanto a porta de teste B recebe os dados. Para testes mais complexos, múltiplos dados de origem e destinos podem ser usados.

Passo 1 – Instalar 02 equipamentos em cada ponta, 01 no cell site e outro no core para realização do teste, estamos utilizando o MTS5800 conforme figura abaixo.

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Passo 2 – Iniciar teste de Y.1564, para verificar camada 2 e 3 com aplicação em Multiserviços (testando diferentes serviços individualmente e todos simultaneamente) e testar a

recomendação RFC 2544. Physical Datalink Network HTTP, FTP, e-mail, YouTube, Communicator, etc. TrueSpeed (RFC 6349) TCP IP Ethernet Transport Session Presentation Application Y.1564 and RFC 2544

RFC 6349 = TrueSpeed

TM

Passo 3 – Iniciar teste de RFC 6349, para verificar camada 4.

Estes testes tem como objetivo verificar se a banda alocada para a eNodeB está de acordo com o projeto, verificando não só as camadas 2 e 3, como também a camada 4 de TCP para verificar a real performance do backhaul.

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3 – Testes de verificação de interface X2 na nuvem

Na nova topologia das ERBs a eNodeB terá a interface X2 que será criada de modo virtual e será responsável pela comunicação com outra eNodeB para o handover.

A nuvem IP será um ponto crucial para a qualidade da comunicação entre as eNodeBs via X2 e uma alta latência pode impactar prejudicialmente no sucesso dos handovers.

Passo 1 – Instalar 02 equipamentos em cada ponta, 01 no cell site e outro na nuvem IP para realização do teste, estamos utilizando o MTS5800 conforme figura abaixo.

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4 – Testes de verificação espectro

Com o intuito de garantir que não haja nenhum tipo de interferência ou outras modulações como por exemplo canais MMDS na faixa alocada para o LTE, recomenda-se a realização da investigação de espectro na área onde a eNodeB será instalada.

Passo 1 – Utilizando um base station analyzer, monitoramos o espectro e investigamos a existência de possíveis interferências ou canais na faixa monitorada.

Passo 2 – Caso seja identificado alguma interferência ou canais na faixa monitorada, é possível realizar o espectrograma e plotar uma imagem da largura da banda, potência e frequência de cada evento.

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Testes de Ativação

Abaixo vamos descrever os principais testes de ativação para LTE.

1 – Testes de inspeção de modulação

Testes de inspeção de modulação visam a verificação da modulação propagada pelas antenas e garantir que o sinal irradiado tem a melhor qualidade possível para evitar falhas de acesso a rede, baixo nível de sinal e/ou baixa qualidade no serviço.

Passo 1 – Utilizando um base station analyzer, podemos analizar o sinal LTE irradiado, demodulando o mesmo e analisando suas principais características.

Passo 2 – Verificar o EVM (error vector magnetude), falhas no EVM causam baixa qualidade do sinal, impactando na qualidade serviço. Nosso equipamento demodula a constelação dos canais LTE para análise.

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Passo 3 – Verificar MIMO, nosso instrumental analise cada antena individualmente, garantindo assim que ambas antenas estejam propagando sinal de maneira adequada.

2 – Testes de emulação real de usuário

Após a ativação da eNodeB é necessário verificar se usuários reais podem identificar o sinal propagado, registrar-se e utilizar o serviço.

Utilizando os terminais que chamamos de Handheld, podemos emular cenários de acesso a rede LTE e utilização dos serviços, armazenando o log de todas as atividades efetuadas, sinalização de layer 3, níveis de sinal recebido, etc.

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Passo 1 – Utilizando um aparelho handheld android, realizar emulações de acesso a internet, chamada de voz e armazenar os resultados para análises da qualidade do sinal e throughput.

Passo 2 – Testes podem ser realizados em ambientes indoor ou outdoor, como exemplo nos futuros estádios que sediarão os jogos.

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As especificações e descrições dos produtos deste documento estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. © 2012 JDS Uniphase Corporation 30173382 000 1212 LTEPRINCIPLES.wP.NSD.Tm.PT Dezembro 2012

Vendas regionais de testes e medições

AMÉRICA DO NORTE FONE: 1 866 228 3762 FAX: +1 301 353 9216 AMÉRICA LATINA FONE: +1 954 688 5660 FAX: +1 954 345 4668 ÁSIA E PACÍFICO FONE: +852 2892 0990 FAX: +852 2892 0770

EUROPA, ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

FONE: +49 7121 86 2222 FAX: +49 7121 86 1222

Referências

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