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LDC-SEV Bioenergia S.A. e Controladas

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e Controladas

Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Março de 2011 e

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

(2)

Brasil

Tel.: +55 (11) 5186-1000 Fax: +55 (11) 5181-2911 www.deloitte.com.br

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Administradores e Acionistas da LDC-SEV Bioenergia S.A.

São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da LDC-SEV Bioenergia S.A. e controladas (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas

Conforme mencionado na nota explicativa nº 15.1, desde 26 de outubro de 2009, data da concretização da combinação dos negócios da LDC Bioenergia S.A. e da Santelisa Vale S.A., a Companhia deixou de exercer o controle sobre as entidades Crystalsev Comércio e Representação Ltda. e Crystalsev Participações Ltda., cujo valor do passivo a descoberto e investimento representam, em 31 de março de 2011, R$69.977 mil e R$32.197 mil, respectivamente. Entretanto, os referidos investimentos, em 26 de outubro de 2009, não foram avaliados em consonância com o pronunciamento técnico CPC 36 (R2) - Demonstrações Consolidadas quando houve perda de controle e subsequentemente de acordo com o pronunciamento técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.

Adicionalmente, as demonstrações financeiras da Crystalsev Comércio e Representação Ltda. e Crystalsev Participações Ltda., referentes ao exercício findo em 31 de março de 2011, não foram por nós auditadas nem por outros auditores independentes. Consequentemente, não estamos em condições de emitir, e por isso não emitimos, opinião no que se refere aos valores desses investimentos e dos possíveis impactos que os ativos e passivos dessas empresas e do resultado por elas gerados poderiam trazer nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia.

Opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras individuais

Em nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos comentados nos parágrafos de “Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas”, as demonstrações financeiras individuais anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da LDC-SEV Bioenergia S.A. em 31 de março de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras consolidadas

Em nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos comentados nos parágrafos de “Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas”, as demonstrações financeiras consolidadas anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da LDC-SEV Bioenergia S.A. em 31 de março de 2011, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRSs), emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB”, e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

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Nota Nota

ATIVO explicativa 31.03.11 31.03.10 31.03.11 31.03.10 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31.03.11 31.03.10 31.03.11 31.03.10

CIRCULANTE CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 6 219.142 156.071 220.590 156.621 Empréstimos e financiamentos 19 100.598 26.467 111.173 37.323 Aplicações financeiras 7 2.416 3.693 2.416 3.693 Adiantamento de clientes no exterior 3.908 - 3.908 -Instrumentos financeiros derivativos 8 14.665 1.316 14.665 1.316 Fornecedores 20 240.482 158.093 277.254 174.847 Contas a receber 9 236.740 145.675 237.533 147.483 Provisões e encargos sobre a folha de pagamento 23.063 32.104 26.731 34.312 Estoques 10 299.282 168.593 346.457 195.180 Impostos e contribuições a recolher 21 78.220 40.669 82.649 42.738 Impostos a recuperar 11 10.644 9.543 23.038 20.852 Instrumentos financeiros derivativos 8 15.509 - 15.509 -Outros créditos 3.026 8.677 3.078 10.855 Adiantamentos de clientes 30.295 2.984 30.530 3.093

785.915

493.568 847.777 536.000 Outras obrigações 38.152 58.750 42.008 64.856 Ativos mantidos para venda 12 96.778 107.623 96.778 107.623 Total do passivo circulante 530.227 319.067 589.762 357.169 Total do ativo circulante 882.693 601.191 944.555 643.623

NÃO CIRCULANTE

NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 19 1.759.312 1.676.371 1.847.529 1.775.703

Realizável a longo prazo: Imposto de renda e contribuição social diferidos 14 57.750 72.326 65.370 74.556 Adiantamentos a fornecedores 3.904 - 11.289 - Provisão para disputas trabalhistas, cíveis e tributárias 22 355.804 389.617 359.060 390.062 Depósitos judiciais 13 46.763 58.155 46.919 58.212 Provisão para passivo a descoberto 15 69.977 69.977 69.977 69.977 Instrumentos financeiros derivativos 8 8.846 - 8.846 - Impostos e contribuições a recolher 21 55.804 89.877 58.454 93.873 Impostos a recuperar 11 3.804 3.709 4.492 4.231 Títulos a pagar - 46.021 - 46.021 Imposto de renda e contribuição social diferidos 14 411.169 440.839 431.280 459.231 Outras obrigações 50.042 13.201 50.042 13.201 Partes relacionadas 23 200.941 189.675 181.117 165.146 Total do passivo não circulante 2.348.689 2.357.390 2.450.432 2.463.393 Outros créditos 831 - 831

-Investimentos 15 103.989 88.197 33.953 33.953 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 24

Ativo imobilizado 16 290.013 295.673 417.914 420.861 Capital social 637.383 637.383 637.383 637.383 Ativo biológico 17 342.483 313.608 381.874 354.817 Reservas de capital 703.139 716.464 703.139 716.464 Intangível 18 931.091 931.136 931.091 931.136 Reserva de reavaliação 5.153 6.065 5.153 6.065 Total do ativo não circulante 2.343.834 2.320.992 2.449.606 2.427.587 Outros resultados abrangentes 32.099 (3.880) 32.099 (3.880)

Prejuízos acumulados (1.030.163) (1.110.306) (1.030.163) (1.110.306) Total do patrimônio líquido da Companhia 347.611 245.726 347.611 245.726 Participação de acionistas não controladores da Companhia - - 6.356 4.922 Total do patrimônio líquido 347.611 245.726 353.967 250.648 TOTAL DO ATIVO 3.226.527 2.922.183 3.394.161 3.071.210 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.226.527 2.922.183 3.394.161 3.071.210

(BR GAAP e IFRS) Consolidado Controladora (BR GAAP) Controladora Consolidado (BR GAAP e IFRS) (BR GAAP)

(6)

(Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota

explicativa 31.03.11 31.03.10 31.03.11 31.03.10

RECEITA LÍQUIDA 25 1.512.200 1.404.242 1.591.418 1.574.203 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 25 (1.149.877) (1.054.088) (1.186.942) (1.193.450) (Ganhos) perdas decorrentes de mudanças no valor justo menos

custos eliminados de venda dos ativos biológicos 17 (13.132) 35.983 (2.428) 37.710

LUCRO BRUTO 349.191 386.137 402.048 418.463

RECEITAS (DESPESAS)

Gerais, administrativas e de vendas 26 (179.104) (323.126) (178.909) (374.798) Receitas financeiras 27 159.179 673.149 165.343 735.908 Despesas financeiras 27 (350.764) (596.707) (365.582) (648.721) Resultado de equivalência patrimonial 15 15.793 5.080 - 1.372 Ganhos (perdas) decorrentes de mudanças no valor justo menos

custos eliminados de venda dos ativos biológicos 17 (18.671) (75.782) (36.737) (72.277) Outras receitas 28 114.576 60.736 112.278 61.436 Outras despesas 28 (9.449) (316.266) (9.449) (318.357)

(268.440)

(572.916) (313.056) (615.437)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 80.751 (186.779) 88.992 (196.974)

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 14 (1.519) 364.269 (8.327) 374.802

LUCRO DO EXERCÍCIO 79.232 177.490 80.665 177.828

Lucro do exercício atribuído a:

Proprietários da Companhia - - 79.232 177.490 Participações não controladoras - - 1.433 338

79.232

177.490 80.665 177.828

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) Controladora Consolidado

(7)

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2011 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota

explicativa 31.03.11 31.03.10

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 80.665 177.828

OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES

Instrumentos financeiros - "hedge" de fluxo de caixa de variação cambial 29 36.494 (9.537)

Instrumentos financeiros - "hedge" de fluxo de caixa de "swap" Libor 18.020

-Imposto de renda relacionado aos componentes dos

resultados abrangentes 14.3 (18.535) 3.243

35.979

(6.294)

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO 116.644 171.534

Resultado abrangente total atribuído a:

Proprietários da Companhia 115.210 171.196

Participações não controladoras 1.434 338

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO 116.644 171.534

(8)

Total do

patrimônio Participação de

Reserva Reserva de Outros líquido acionistas não

Nota Capital Reserva de capital reavaliação Ações em resultados Prejuízos atribuível aos controladores

explicativa social de deságio social própria tesouraria abrangentes acumulados controladores da Companhia Total SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2009 383.106 20.741 - 3.608 6.977 (692) 2.414 (1.299.002) (882.848) (15.918) (898.766) Resultado do exercício - - - - - - - 177.490 177.490 338 177.828 Outros resultados abrangentes:

Ajuste de derivativos ("hedge accounting"), líquido de impostos - - - - - - (6.294) - (6.294) - (6.294) Resultado abrangente total do exercício - - - - - - (6.294) 177.490 171.196 338 171.534 Ajuste de exercícios anteriores: Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 - - - - - - - 7.378 7.378 (909) 6.469 Aumento de capital por meio de conversão de dívidas em ações 147.213 - - - - - - - 147.213 - 147.213 Aumento de capital por meio de moeda corrente nacional 107.064 - - - - - - - 107.064 - 107.064 Constituição de reserva de capital por meio de conversão de dívida em ações - - 402.787 - - - - - 402.787 - 402.787 Constituição de reserva de capital por meio de moeda corrente nacional - - 292.936 - - - - - 292.936 - 292.936 Cancelamento das ações em tesouraria - - - - - 692 - (692) - - -Realização de reserva de reavaliação - - - - (912) - - 912 - - -Reversão da parcela dos acionistas não controladores 15.1 - - - - - - - - - 21.411 21.411 Absorção de reserva de lucros com prejuízos acumulados - - - (3.608) - - - 3.608 - - -SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2010 637.383 20.741 695.723 - 6.065 - (3.880) (1.110.306) 245.726 4.922 250.648 Resultado do exercício - - - - - - - 79.232 79.232 1.433 80.665 Outros resultados abrangentes- 29.8 - - - - - - 35.979 - 35.979 - 35.979 Resultado abrangente total do exercício - - - - - - 35.979 79.232 115.211 1.433 116.644 Realização de reserva de reavaliação - - - - (912) - - 912 - - -Recompra das ações de acionistas não controladores 12 - - (13.325) - - - - - (13.325) - (13.325) SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2011 637.383 20.741 682.398 - 5.153 - 32.099 (1.030.163) 347.611 6.356 353.967

353967

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 0

Reservas de capital Reservas de lucros

Reserva legal

(9)

Nota

explicativa 31.03.11 31.03.10 31.03.11 31.03.10

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido do exercício 79.232 177.490 79.232 177.490 Itens que não afetam o caixa:

Depreciação e amortização 16 e 18 44.862 56.338 54.306 69.441 Resultado na venda de imobilizado (2.337) 8.832 (2.579) 8.932 Resultado na venda de ativos disponíveis para venda 12 (22.667) - (22.667) -Resultado da equivalência patrimonial 15.1 (15.793) (5.080) - (1.266) Provisão para passivo a descoberto - (4.929) - 69.977 Juros e variações cambiais e monetárias, líquidos 154.705 (96.656) 156.432 (108.924) Constituição de provisões para disputas trabalhistas, cíveis e tributárias 2.179 265.657 5.043 292.427 Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.624 16.409 (11.462) 34.498 Constituição de provisão para margem negativa dos estoques e realização dos estoques de almoxarifado (22.890) (10.153) (22.732) (2.507) Constituição de provisão para perdas de adiantamento a fornecedores (53.515) 81.987 (58.024) 97.608 Perdas decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do

ativo biológico - realizados e não realizados 17 31.803 39.799 39.164 34.567 Resultados não realizados de instrumentos financeiros derivativos 54.514 (9.537) 54.514 (9.537) Baixa de ativo intangível - 163 - 6.876 Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.519 (364.269) 8.327 (374.802)

254.236

156.051 279.554 294.780 (Aumento) redução de ativos:

Contas a receber (93.689) (80.786) (78.588) (71.108) Estoques 6.966 275.873 4.620 274.156 Ativo biológico (121.927) (177.366) (141.361) (203.946) Instrumentos financeiros derivativos (22.195) (1.316) (22.195) (1.316) Impostos a recuperar (1.196) 16.881 (2.447) 15.820 Adiantamento a fornecedores (3.904) - (11.289) -Outros créditos 4.818 4.498 6.945 (22.514)

(231.127)

37.784 (244.315) (8.908) Aumento (redução) de passivos:

Fornecedores 82.389 (27.428) 102.407 (42.894) Provisões e encargos sobre a folha de pagamento (9.041) 4.638 (7.581) 3.799 Adiantamento de clientes no exterior 3.908 - 3.908 -Impostos e contribuições a recolher (1.479) 44.094 (3.606) 21.320 Adiantamento de clientes 27.311 365 27.437 370 Instrumentos financeiros derivativos 15.509 - 15.509 -Pagamento de disputas trabalhistas, cíveis e tributárias (35.992) (1.070) (36.045) (1.070) Outras obrigações (29.779) 47.394 (30.595) 50.835

52.826

67.993 71.434 32.360 Caixa gerado pelas atividades operacionais 75.935 261.828 106.673 318.232 Juros pagos (21.502) (232.420) (24.006) (238.835) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 54.433 29.408 82.667 79.397

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Partes relacionadas (11.266) (164.305) (15.971) (168.615) Redução (aumento) de depósitos judiciais 11.392 (30.281) 11.292 (30.338) Redução de aplicações financeiras 1.277 17.104 1.277 17.104 Adições ao imobilizado 16 (38.406) (22.159) (50.814) (29.125) Aquisição de investimentos em controladas e outros ajustes em investimentos - 878 - (49.279) Recebimento pela venda de ativos disponíveis para venda 33.512 - 33.512 -Adições ao intangível (1.773) - (1.773) -Redução de caixa e equivalentes de caixa por perda de controle em controladas 15.1 - - - (82.488) Recebimento pela venda de imobilizado 3.359 - 3.853 -Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (1.905) (198.763) (18.624) (342.741)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Integralização de capital - 254.277 - 254.277 Integralização de reserva de capital - 145.723 - 145.723 Recompra das ações de acionistas não controladores 10 (13.325) - (13.325) -Captação de empréstimos e financiamentos - terceiros 130.869 1.895.306 130.872 3.329.959 Pagamento de empréstimos e financiamentos - terceiros (107.001) (1.982.991) (117.621) (3.429.044) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento 10.543 312.315 (74) 300.915

AUMENTO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 63.071 142.960 63.969 37.571

VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

No início do exercício 6 156.071 13.111 156.621 119.050 (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) Controladora Consolidado

(10)

LDC-SEV BIOENERGIA S.A. E CONTROLADAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2011

(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicado)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A LDC-SEV Bioenergia S.A. (“LDC-SEV Bioenergia”) e suas controladas (denominadas em conjunto “Companhia” ou “Grupo”), com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.355, 11º andar, Pinheiros, São Paulo - SP, têm como atividades preponderantes a produção, o processamento e a comercialização de produtos agrícolas, principalmente de cana-de-açúcar; o desenvolvimento de atividades agrícolas em terras próprias ou de terceiros; a compra, venda, importação e exportação de produtos de origem agrícola e seus derivados; e a geração e comercialização de energia.

O Grupo é formado pelo conjunto de atividades da LDC-SEV Bioenergia e da Usina Continental S.A. (“Usina Continental”), composto pelas filiais (usinas) Santa Elisa, Jardest, Vale do Rosário, Morro Agudo e Continental (localizadas no Estado de São Paulo - SP).

A LDC-SEV Bioenergia é uma subsidiária do Grupo Louis Dreyfus Commodities, controlada diretamente pela LDC Bioenergia S.A. (controladora), que detém 87,02% das ações ordinárias da Companhia.

2. CONTRATO DE ASSOCIAÇÃO COM O GRUPO LOUIS DREYFUS COMMODITIES

Em 26 de outubro de 2009, foi assinado pela Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A. (“LDC Brasil”) o Contrato de Associação com os acionistas da Santelisa Vale S.A. (“Santelisa”), então controladora direta da Companhia à época da transação, que previa aumento de patrimônio líquido equivalente a R$950 milhões (R$254 milhões como aumento de capital social e R$696 milhões como reserva de capital) na LDC-SEV Bioenergia, sendo: (a) R$400 milhões subscritos e integralizados em dinheiro pela controladora; e (b) R$550 milhões subscritos e integralizados pelos principais credores da LDC-SEV Bioenergia (“Principais Credores”), por meio da conversão de parte de seus créditos em capital.

Ainda em 26 de outubro de 2009, além dos eventos descritos anteriormente, parte substancial das dívidas bancárias da Companhia foi refinanciada com as mesmas instituições financeiras, com taxas e prazos que propiciaram a concretização da reestruturação do endividamento da LDC-SEV Bioenergia. Parte substancial dessa dívida refinanciada teve seu prazo de pagamento alongado em até 15 anos, contado a partir de 10 de julho de 2009, com dois anos de carência de juros e quatro anos de carência do principal.

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3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

3.1. Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras da Companhia compreendem:

• As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as Normas

Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”), emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB”, e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado - BR GAAP e IFRS.

• As demonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Controladora - BR GAAP.

As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos técnicos e as interpretações e orientações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC.

Adicionalmente, em atendimento às recomendações do CFC, a Administração da Companhia, na elaboração das demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de março de 2010, optou por adotar antecipadamente os pronunciamentos técnicos e as interpretações e orientações técnicas a ela aplicáveis, emitidos pelo CPC em 2009, com aplicação obrigatória prevista para os exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2010.

As demonstrações financeiras individuais da Companhia apresentam a avaliação dos investimentos em controladas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstrações financeiras individuais não são consideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações individuais da Companhia pelo seu valor justo ou pelo custo.

Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da Companhia, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e o resultado da Companhia, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado.

3.1.1. Adoção de normas internacionais de contabilidade novas e revisadas

As seguintes normas e interpretações, novas e revisadas, não foram adotadas nestas demonstrações financeiras. A Administração prevê que elas serão adotadas no exercício que se iniciará em 1º de abril de 2011. A Administração ainda não teve a oportunidade de avaliar o possível impacto da adoção dessas alterações.

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Pronunciamento ou interpretação Descrição

Alterações à IAS 24 - Divulgação de Partes Relacionadas (em vigor para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2011)

Alteram a definição de parte relacionada e modificam certas exigências de divulgação de partes relacionadas para entidades

governamentais. As alterações não devem impactar as demonstrações financeiras da Companhia, pois as alterações contempladas foram incorporadas no pronunciamento técnico CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas que a Companhia adotou em 2011.

Alterações à IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (em vigor para exercícios iniciados em, ou a partir de, 1º de janeiro de 2015)

A parte da IFRS 9 concluída até o momento estabelece as exigências de reconhecimento e baixa, classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. Eventualmente, a IFRS 9 será uma norma abrangente para a contabilização de instrumentos financeiros. A IFRS 9 estabelece duas principais categorias de mensuração para ativos financeiros: custo amortizado e valor justo. A base de classificação depende do modelo de negócio da entidade e das características do fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. A

orientação da IAS 39 sobre a redução ao valor recuperável de ativos financeiros e contabilidade de “hedge” continua aplicável.

Não há necessidade de reapresentar os períodos anteriores caso a entidade adote a norma para exercícios iniciados antes de 1º de janeiro de 2012.

Alterações à IFRS 7 - Instrumentos Financeiros: Divulgações (no contexto das melhorias das IFRSs emitidas em 2010)

Esclarecem o nível exigido de divulgações sobre o risco de crédito e as garantias mantidas, reduzindo as divulgações anteriormente exigidas sobre empréstimos renegociados.

Alterações à IFRS 7 - Divulgações: Transferência de Ativos Financeiros (em vigor para exercícios iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2011)

Dão ênfase à interação entre as divulgações quantitativas e as qualitativas sobre a natureza e extensão dos riscos associados a instrumentos financeiros.

Alteração à IFRIC 14 e IAS 19 - O Limite de um Ativo de Benefício Definido, Requisitos de Fundamento Mínimo e sua Interação (em vigor para exercícios iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2011)

Retira as consequências não intencionais do tratamento de antecipações em que existe uma exigência de financiamento mínimo. Resulta em antecipações de contribuições, sendo

reconhecidas, em certas circunstâncias, como ativo e não como despesa.

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Pronunciamento ou interpretação Descrição

Alteração à IAS 32 - Instrumentos Financeiros: Apresentação -

Classificação de Emissões de Direitos (em vigor para exercícios iniciados em, ou após, 1º de fevereiro de 2010)

O IASB alterou a IAS 32 para permitir que direitos, opções ou bônus de subscrição para adquirir um número fixo de instrumentos de capital da própria entidade por um valor fixo de qualquer moeda sejam classificados como instrumentos de capital, desde que a entidade ofereça direitos, opções ou bônus de subscrição proporcionais a todos os detentores da mesma classe de instrumentos de capital não derivativos.

IAS 34 - Demonstrações Financeiras Intermediárias (em vigor para

exercícios iniciados em, ou a partir de, 1º de janeiro de 2011)

Fornece orientações que ilustram como aplicar os princípios de divulgação da IAS 34 e acrescentar exigências de divulgação sobre as:

(a) circunstâncias que podem afetar o valor justo de instrumentos financeiros e sua classificação; (b) transferências de instrumentos financeiros entre diferentes níveis de hierarquias de valor justo; (c) mudanças na classificação de ativos financeiros; e (d) mudanças em passivos e ativos contingentes.

IAS 12 - Imposto de Renda, Recuperação de Tributos Diferidos dos Ativos Subjacentes (em vigor para exercícios iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2012)

Prevê uma abordagem prática de mensuração de passivos e ativos fiscais diferidos, quando o imóvel de investimento é avaliado pelo modelo de valor justo previsto na IAS 40 - Propriedade para Investimento. A Companhia não espera que a sua adoção afete as suas demonstrações financeiras.

IAS 1 - Apresentação das

Demonstrações Financeiras (em vigor para exercícios iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2011)

Esclarece que uma entidade deverá apresentar uma análise do outro resultado abrangente para cada componente do patrimônio líquido, seja na demonstração das mutações do patrimônio líquido, seja nas notas explicativas.

O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionadas às IFRSs novas e revisadas, apresentadas anteriormente, com a exceção do pronunciamento técnico CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas. Em decorrência do compromisso do CPC e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória.

3.1.2. Normas internacionais de contabilidade novas e revisadas emitidas após a data das demonstrações financeiras

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Pronunciamento ou interpretação Descrição

IFRS 10 - Demonstrações

Financeiras Consolidadas (em vigor para exercícios iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2013)

A IFRS 10 substitui a orientação de consolidação nas demonstrações financeiras consolidadas e separadas e SIC-12 - Consolidação - Entidades de Propósito Específico, introduzindo um modelo de consolidação único para todas as entidades com base no controle, independentemente da natureza do investimento (entidade controlada através de direitos de voto dos investidores ou de outras modalidades contratuais, como é comum em sociedades de propósito específico).

IFRS 11 - Acordos de

Empreendimentos em Conjunto (substitui a IAS 31 (em vigor para exercícios iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2013))

A IFRS 11 introduz nova norma para

contabilização de empreendimentos em conjunto, substituindo a IAS 31 - Interesses de Acordos Comuns. A opção de aplicar o método de consolidação proporcional quando contabilizado para empreendimentos conjuntos de controladas foi removida. Adicionalmente, a IFRS 11 elimina operações conjuntas (quando um empreendimento conjunto tem direitos e obrigações sobre os ativos e passivos relacionados ao acordo) para desse modo distingui-la de empreendimento conjunto (quando existe direito ao ativo líquido do acordo).

IFRS 12 - Divulgação de Interesses em Outras Entidades (em vigor para exercícios iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2013)

A IFRS 12 exige a divulgação detalhada a respeito de ambas as entidades consolidadas e não

consolidadas nas quais uma entidade possui envolvimento. O objetivo da IFRS 12 é solicitar informações para que os usuários das

demonstrações financeiras possam avaliar as bases de controle, qualquer restrição sobre os ativos e passivos consolidados e a exposição a riscos decorrentes de envolvimentos com entidades estruturadas não consolidadas, além do

envolvimento dos titulares que não controlam as atividades das entidades consolidadas.

Alterações à IAS 27 - Demonstrações Financeiras

Separadas e IAS 28 - Investimentos em Coligadas e “Joint Ventures” (em vigor para exercícios iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2013)

Os requisitos relativos às demonstrações

financeiras separadas estão inalterados e inclusos na IAS 27 alterada. As outras partes da IAS 27 foram substituídas pela IFRS 10. A IAS 28 foi alterada com base nas mudanças da IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12.

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Pronunciamento ou interpretação Descrição

IFRS 13 - Mensuração pelo Valor Justo (em vigor para exercícios iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2013)

A IFRS 13 substitui as orientações sobre mensurações pelo valor justo constantes na literatura das IFRSs em uma única norma, para desenvolver uma única estrutura conceitual sobre valor justo. A IFRS 13 define valor justo, orienta sobre como determinar o valor justo e requer certas divulgações sobre as mensurações a valor justo. Entretanto, ela não introduz nenhum requerimento novo ou revisado sobre quais itens devem ser mensurados pelo valor justo ou quais devem ter o seu valor justo divulgado.

IAS 19 - Benefícios a Empregados (2011) (em vigor para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013)

Versão alterada da IAS 19 contendo as exigências revisadas dos planos de pensão e de outros benefícios pós-aposentadoria, bem como benefícios de rescisão e outras alterações.

Apresentação de itens de outros resultados abrangentes (alterações à IAS 1) (em vigor para exercícios iniciados a partir de 1º de julho de 2012)

Altera a IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras para revisar a forma como os itens de outros resultados abrangentes são apresentados.

O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas, apresentadas anteriormente. Em decorrência do compromisso do CPC e da CVM de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória.

3.2. Base de elaboração

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros, ativos mantidos para venda e ativo biológico mensurados pelos seus valores justos conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

3.3. Apuração do resultado e reconhecimento da receita

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência dos exercícios, sendo a receita de venda de produtos reconhecida no resultado quando os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o cliente.

3.4. Transações e saldos em moeda estrangeira

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variações cambiais são reconhecidas na demonstração do resultado à medida que ocorrem. Considera-se como em moeda estrangeira qualquer transação em moeda diferente da moeda funcional do Grupo (real).

3.5. Caixa e equivalentes de caixa

Incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários à vista e investimentos temporários de curto prazo (com até 90 dias da data da aplicação), considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas das demonstrações financeiras, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização.

3.6. Aplicações financeiras

Representadas por investimentos temporários que serão mantidos até as suas datas de vencimento, as quais são acima de 90 dias, e estão registrados pelos valores de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização.

3.7. Contas a receber e provisão para créditos de liquidação duvidosa

As contas a receber estão registradas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, líquidas das provisões para créditos de liquidação duvidosa. As contas a receber no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes nas datas das demonstrações financeiras. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi estimada com base na análise de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos assessores jurídicos, e é considerada suficiente pela Administração da Companhia para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber.

3.8. Estoques

Os saldos de estoques são substancialmente formados por matérias-primas, produtos acabados, custos diferidos industriais e produtos auxiliares e são avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, o qual não excede o valor de mercado (valor líquido realizável menos custos de venda). Custos diferidos industriais correspondem aos gastos incorridos na manutenção das usinas no período de entressafra, os quais são apropriados ao custo da produção da safra seguinte de acordo com a moagem. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração.

3.9. Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, menos a depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear com base na vida útil- -econômica estimada dos bens, conforme indicado na nota explicativa nº 16.2. Os juros incidentes sobre empréstimos e financiamentos são capitalizados às obras em andamento.

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A Companhia não optou pela adoção da prática de revisão dos custos históricos dos bens do ativo imobilizado e utilização da prática do custo atribuído (“deemed cost”), conforme opção prevista nos parágrafos 20 a 29 da interpretação técnica ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43, para registro do saldo inicial do ativo imobilizado na adoção inicial do pronunciamento técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado e da interpretação técnica ICPC 10.

O Grupo realiza as principais atividades de manutenção programada em suas unidades industriais em bases anuais. Isso ocorre entre os meses de dezembro e março, com o objetivo de inspecionar e substituir componentes. Gastos com manutenções sem impacto na vida útil-econômica dos ativos são reconhecidos como despesa quando realizados. Itens que se desgastam durante a safra são ativados por ocasião da respectiva reposição e depreciados durante o período da safra seguinte.

3.10. Ativo biológico

O CPC 29 - Ativo Biológico e Produto Agrícola abrange o tratamento contábil das atividades que envolvem ativos biológicos (tais como plantações de cana-de-açúcar) ou produtos agrícolas (na época da colheita). O ativo biológico e os respectivos produtos agrícolas devem ser reconhecidos ao valor justo menos as despesas estimadas no ponto de venda. A metodologia adotada pela Companhia para satisfazer essa exigência de cálculo é a avaliação econômica e financeira do ativo biológico de cana-de-açúcar através do fluxo de caixa descontado para os próximos cinco anos, o qual representa o período médio de extração de níveis elevados de Açúcar Total Recuperável/Açúcares Totais Recuperados - ATR/TR.

Os dois componentes do ativo biológico (a soqueira e a cana-de-açúcar) são apresentados como um único ativo no balanço patrimonial, uma vez que a produção agrícola não pode ser reconhecida separadamente do ativo biológico a que se refere até a colheita. Como as soqueiras não se enquadram na definição de ativo circulante de acordo com o CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, o ativo biológico é classificado como não circulante.

A variação no valor justo do ativo biológico é reconhecida na demonstração do resultado na rubrica “Ganhos (perdas) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico”. A parcela realizada, calculada com base no consumo dos estoques de produtos acabados durante o exercício, é reconhecida antes do “Lucro bruto”, na demonstração do resultado.

3.11. Investimentos

Os investimentos em sociedades controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, ajustados pela provisão para perdas, quando aplicável, nas demonstrações financeiras individuais.

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3.12. Perdas não recuperáveis (“impairment”)

Os bens do imobilizado, intangível e outros ativos não circulantes são anualmente revisados para identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou, ainda, sempre que eventos ou alterações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando houver perda decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, definido pelo maior valor entre o valor em uso do ativo e o valor líquido de venda do ativo, esta é reconhecida no resultado do exercício.

3.13. Intangível

Refere-se basicamente ao ágio na aquisição e incorporação de empresas.

O ágio foi classificado como intangível com vida útil indefinida e deixou de ser amortizado contabilmente a partir de 1º de janeiro de 2009, conforme o pronunciamento técnico CPC 04 - Ativo Intangível. O ágio é anualmente submetido a teste de redução no valor recuperável, ou com maior frequência, quando houver indicação de que a unidade geradora de caixa poderá apresentar redução no valor recuperável. Se o valor recuperável for menor que o valor contábil, a perda por redução no valor recuperável é primeiramente alocada para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado à unidade e, posteriormente, aos outros ativos da unidade, proporcionalmente ao valor contábil de cada um de seus ativos. Qualquer perda por redução no valor recuperável de ágio é reconhecida diretamente no resultado do exercício. A perda por redução no valor recuperável não é revertida em períodos subsequentes. O teste de valor recuperável não gerou perdas que devessem ser reconhecidas durante o exercício findo em 31 de março de 2011

3.14. Outros ativos circulantes e não circulantes

Registrados ao custo, atualizado monetariamente e líquido de provisões para não realização, quando aplicável.

3.15. Passivos circulante e não circulante

Registrados aos valores conhecidos ou estimados pela Administração, calculáveis, acrescidos de encargos financeiros e de variações monetárias e cambiais incorridos até as datas das demonstrações financeiras, quando aplicável.

3.16. Empréstimos e financiamentos

Os passivos originados de empréstimos e financiamentos são reconhecidos ao valor justo, líquido de custos de transações incrementais diretamente atribuíveis à originação do passivo financeiro. Esses passivos são avaliados subsequentemente pelo método de custo amortizado, usando a taxa efetiva de juros, que leva em consideração os custos de transação, e os juros são apropriados até o seu vencimento. Para empréstimos pós-fixados, a taxa efetiva de juros é reestimada periodicamente quando o efeito de reavaliação da taxa efetiva de juros dos contratos é significativo.

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3.17. Imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL são calculados às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente. O imposto de renda e a contribuição social correntes e diferidos são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto, nos casos aplicáveis, na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, os tributos são reconhecidos também diretamente no patrimônio líquido na rubrica “Outros resultados abrangentes”.

A despesa de imposto de renda e contribuição social correntes é calculada com base nas leis e nos atos normativos tributários promulgados nas datas das demonstrações financeiras, de acordo com os regulamentos tributários brasileiros. A Administração avalia periodicamente as posições assumidas na declaração de imposto de renda com respeito a situações em que a regulamentação tributária aplicável está sujeita à interpretação que possa ser eventualmente divergente e constitui provisões, quando aplicável, com base nos valores que espera pagar.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados pelo método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são determinados usando as alíquotas de imposto promulgadas nas datas das demonstrações financeiras e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto de renda e contribuição social diferidos ativos forem realizados ou quando o imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos forem liquidados.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são calculados com base no prejuízo fiscal e na base negativa de contribuição social e somente são reconhecidos na proporção da probabilidade de que o lucro real futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os montantes de imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são compensados somente quando há um direito exequível legal de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e/ou quando o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos e passivos se relacionam com o imposto de renda e a contribuição social incidentes pela mesma autoridade tributária sobre a entidade tributável ou diferentes entidades tributáveis em que há intenção de liquidar os saldos em uma base líquida.

3.18. Provisão para disputas trabalhistas, cíveis e tributárias

A Companhia reconhece uma provisão somente quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) como resultado de um evento passado, quando é provável que o pagamento de recursos deva ser requerido para liquidar a obrigação e quando a estimativa pode ser feita de forma confiável para a provisão. Quando alguma dessas características não é atendida, a Companhia não reconhece uma provisão.

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A Companhia constitui provisões para fazer face a desembolsos futuros que possam decorrer de ações judiciais em curso de naturezas trabalhista, cível e tributária. As provisões são constituídas a partir de uma análise individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia (conforme nota explicativa nº 22), dos processos judiciais em curso e das perspectivas de desfecho com resultado desfavorável implicando um desembolso futuro. Eventuais contingências ativas não são reconhecidas até que as ações sejam transitadas em julgado com posição favorável à Companhia em caráter definitivo e quando é certo que esta irá realizar o ativo. Os tributos cuja exigibilidade está sendo questionada na esfera judicial são registrados levando-se em consideração o conceito de “obrigação legal”. Os depósitos judiciais realizados em garantia das ações judiciais em curso estão contabilizados na rubrica “Depósitos judiciais”, no ativo não circulante.

3.19. Instrumentos financeiros

(a) Classificação

Os ativos e passivos financeiros mantidos pela Companhia são classificados sob as seguintes categorias: (1) ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado; (2) ativos financeiros mantidos até o vencimento; (3) ativos financeiros disponíveis para venda; (4) empréstimos e recebíveis; (5) passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado; e (6) outros passivos financeiros. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou contratados.

(1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

São ativos financeiros mantidos para negociação, quando são adquiridos para esse fim, principalmente, no curto prazo. Os instrumentos financeiros derivativos também são classificados nessa categoria. Os ativos dessa categoria são classificados no ativo circulante.

Nessa categoria estão incluídos unicamente os instrumentos financeiros derivativos. Os saldos referentes aos ganhos ou às perdas decorrentes das operações não liquidadas são classificados no ativo ou no passivo circulante, sendo as variações no valor justo registradas, respectivamente, nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”.

(2) Ativos financeiros mantidos até o vencimento

Compreendem investimentos em determinados ativos financeiros classificados no momento inicial da contratação para serem levados até a data de vencimento, os quais são mensurados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos de acordo com os prazos e as condições contratuais.

(3) Ativos financeiros disponíveis para venda

Quando aplicável, são incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos, como títulos e/ou ações cotadas em mercados ativos ou não cotadas em mercados ativos, mas que possam ter os seus valores justos estimados razoavelmente.

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(4) Empréstimos e recebíveis

São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em mercado ativo. São registrados no ativo circulante, exceto nos casos aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após as datas dos balanços, os quais são classificados como ativo não circulante. Em 31 de março de 2011 e de 2010, compreendem disponibilidades e contas a receber.

(5) Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

Os passivos financeiros são classificados como mensurados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado.

Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se:

• Foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo.

• Faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados

gerenciados em conjunto pelo Grupo e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo.

• É um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo.

Um passivo financeiro não mantido para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se:

• Tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na

mensuração ou no reconhecimento que, de outra forma, iria surgir.

• O passivo financeiro for parte de um grupo de ativos ou passivos financeiros ou ambos, gerenciado e com seu desempenho avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou a estratégia de investimentos documentados do Grupo e quando as informações a respeito do Grupo forem fornecidas internamente com a mesma base.

• O ativo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos

embutidos e o pronunciamento técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitir que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado.

Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo e os respectivos ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado. Os ganhos ou as perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro, sendo incluídos no resultado financeiro, na demonstração do resultado. O valor justo é determinado conforme descrito na

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(6) Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros, incluindo empréstimos, são inicialmente mensurados pelo valor justo, líquido dos custos da transação.

Posteriormente, são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, e a despesa financeira é reconhecida com base na remuneração efetiva.

O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido.

(7) Baixa de passivos financeiros

O Grupo baixa passivos financeiros somente quando as suas obrigações são extintas e canceladas ou quando são liquidadas.

(b) Mensuração

As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação, ou seja, na data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são reconhecidos na demonstração do resultado. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são registrados na demonstração do resultado nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”, respectivamente, no período em que ocorrem. Para os ativos financeiros classificados como “Disponíveis para venda”, quando aplicável, essas variações são registradas na rubrica “Outros resultados abrangentes”, até o momento da liquidação do ativo financeiro, quando, por fim, são reclassificadas para o resultado do exercício.

(c) Instrumentos financeiros derivativos e atividades de “hedge”

As operações da LDC-SEV Bioenergia e de suas controladas estão expostas aos seguintes riscos:

i) Risco relacionados à volatilidade dos preços de “commodities”. A Companhia tem como política gerenciar tais riscos através de instrumentos financeiros, os quais são contratados exclusivamente com a finalidade de proteção.

ii) Riscos de volatilidade da taxa de câmbio nas receitas, nos custos e em certos ativos e passivos. A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos para proteger o cumprimento dos seus investimentos em moedas diferentes do real.

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iii) Riscos de flutuações das taxas de juros atreladas aos ativos e passivos monetários. Em consonância com sua política de “hedge”, a Companhia efetua operações com instrumentos financeiros derivativos, com o objetivo de minimizar esses riscos. Essas transações são formalmente designadas e qualificadas como “hedge” contábil de fluxo de caixa. A controladora da Companhia e de suas controladas documenta, na data inicial da relação de “hedge”, a sua estratégia às políticas de gestão de riscos. A controladora da Companhia e de suas controladas também documenta os seus testes de efetividade de “hedge” na data da designação e em datas subsequentes. A porção efetiva das mudanças no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é reconhecida no patrimônio líquido na rubrica “Outros resultados abrangentes”. A parcela inefetiva é reconhecida imediatamente no resultado do exercício nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”. Os ganhos ou as perdas reconhecidos no patrimônio líquido são reciclados para o resultado do exercício quando o item protegido (objeto de “hedge”) impactar o resultado do exercício. Quando o instrumento de “hedge” alcança seu vencimento, é vendido, ou, quando a transação não é mais qualificada como “hedge” contábil, o valor cumulativo da porção efetiva registrada no patrimônio líquido, na rubrica “Outros resultados abrangentes”, é mantido nessa reserva até que a transação objeto de “hedge” aconteça e impacte o resultado da Companhia.

A gestão desses instrumentos é efetuada por meio da definição de estratégias, do estabelecimento de sistemas de controle, da determinação de limites de posição e exposição, e do monitoramento dos riscos envolvidos.

3.20. Moeda funcional

A Administração, após análise das operações e dos negócios da Companhia sobre a aplicabilidade do pronunciamento técnico CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Financeiras (IAS 21), em relação principalmente aos fatores para determinação de sua moeda funcional, concluiu pela adoção do real como moeda funcional. Essa conclusão baseia-se na análise dos indicadores descritos no referido pronunciamento, uma vez que o real é a moeda que mais influencia os preços dos bens negociados, a determinação do preço de venda dos produtos e os custos para fornecimento de produtos, como também é a moeda na qual são obtidos, substancialmente, os recursos das atividades financeiras e na qual são normalmente acumulados os valores recebidos de atividades operacionais.

Dessa forma, os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia foram mensurados utilizando como moeda funcional o real, que melhor reflete o ambiente econômico no qual a Companhia está inserida e a forma como esta é administrada de fato.

3.21. Ativos mantidos para venda

Os ativos não circulantes imediatamente destinados para venda (ou grupo para alienação) e cuja venda seja altamente provável no prazo de 12 meses são classificados na rubrica

(24)

Uma venda é altamente provável quando a Administração do Grupo está comprometida com um plano de venda dos ativos não circulantes ou do grupo para alienação e tiver sido iniciado um plano formal para a venda.

Os ativos não circulantes classificados como mantidos para venda (ou grupos para alienação) são mensurados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda. Os ativos imobilizado e intangível que tenham sido classificados como destinados para venda não sofrem depreciação ou amortização.

4. PRINCIPAIS JULGAMENTOS CONTÁBEIS E FONTES DE INCERTEZA

NAS ESTIMATIVAS

Na aplicação das principais práticas contábeis da Companhia descritas na nota explicativa nº 3, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos que não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas.

As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas, se a revisão afetar apenas esse período ou, também, em períodos posteriores, se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros.

4.1. Principais fontes de incerteza nas estimativas

A seguir são apresentadas as principais premissas a respeito do futuro e outras principais origens de incerteza nas estimativas nas datas das demonstrações financeiras, as quais podem levar a ajustes significativos nos valores contábeis dos ativos e passivos no próximo exercício.

4.1.1. Valor recuperável do ágio (“goodwill”)

Para determinar se o ágio apresenta redução em seu valor recuperável, é necessário fazer estimativa do valor em uso das unidades geradoras de caixa para as quais o ágio foi alocado. O cálculo do valor em uso exige que a Administração faça uma estimativa dos fluxos de caixa futuros esperados oriundos das unidades geradoras de caixa e uma taxa de desconto adequada para que o valor presente seja calculado.

Não foram identificados indícios de redução ao valor recuperável do ágio (“goodwill”), cujo saldo em 31 de março de 2011 e de 2010 era de R$929.401. O valor recuperável do ágio é determinado com base no cálculo do valor em uso utilizando projeções dos fluxos de caixa com base em orçamento financeiro aprovado pela Administração da Companhia e taxa de desconto de 7% ao ano.

4.1.2. Vida útil dos bens do ativo imobilizado

Conforme descrito na nota explicativa nº 16, a Companhia revisa a vida útil estimada dos bens do ativo imobilizado anualmente no fim de cada exercício. Durante o exercício, a Administração estabeleceu que a vida útil dos principais bens do ativo imobilizado não deveria sofrer alterações.

(25)

4.1.3. Avaliação de instrumentos financeiros

Conforme descrito na nota explicativa nº 29, a Companhia usa técnicas de avaliação que incluem informações que não se baseiam em dados observáveis de mercado para estimar o valor justo de determinados tipos de instrumentos financeiros. A nota explicativa nº 29 oferece as informações detalhadas sobre as principais premissas utilizadas na determinação do valor justo de instrumentos financeiros, bem como a análise de sensibilidade dessas premissas.

A Administração acredita que as técnicas de avaliação selecionadas e as premissas utilizadas são adequadas para a determinação do valor justo dos instrumentos financeiros.

4.1.4. Imposto de renda, contribuição social e outros impostos

A Companhia reconhece ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações financeiras e a base tributária dos ativos e passivos utilizando as alíquotas em vigor. A Companhia revisa regularmente os impostos diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperação, considerando o lucro histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo com um estudo de viabilidade técnica.

4.1.5. Provisão para disputas trabalhistas, cíveis e tributárias

A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos, como descrito na nota explicativa nº 22. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis e estimadas com um certo grau de segurança. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos assessores jurídicos. A Administração acredita que essas provisões para disputas trabalhistas, cíveis e tributárias estão corretamente apresentadas nas demonstrações financeiras.

4.1.6. Ativo biológico

Conforme descrito na nota explicativa nº 17, o ativo biológico é reconhecido a valor justo na data das demonstrações financeiras e na data de sua colheita, deduzido dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. As principais premissas utilizadas para determinar o valor justo do ativo biológico são: rendimento estimado, quantidade de açúcar por tonelada de cana, valor do açúcar e custos de replantio por hectare.

5. CRITÉRIOS DE CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

(26)

atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao ser avaliado se a Companhia controla ou não outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e deixam de ser consolidadas, nos casos aplicáveis, a partir da data em que o controle cessa.

b) Critérios de consolidação e controladas incluídas nas demonstrações

financeiras consolidadas

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas em conformidade com os critérios de consolidação previstos pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRSs, abrangendo as demonstrações financeiras da LDC-SEV Bioenergia e de suas controladas diretas e indiretas, conforme demonstrado a seguir:

Participação - % 31.03.11 31.03.10

Participação direta-

Usina Continental S.A. 91,68 91,68

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, foram utilizadas demonstrações encerradas nas mesmas datas-base e consistentes com as práticas contábeis descritas na nota explicativa nº 3. Foram eliminados os efeitos das transações entre as empresas consolidadas decorrentes das participações de uma empresa em outra na proporção da participação da investidora no patrimônio líquido e no resultado da controlada, bem como os saldos das contas ativas e passivas, e as receitas e despesas.

Eliminação de lucros não realizados

Não foram identificados valores significativos de lucros não realizados nos estoques decorrentes das vendas efetuadas entre as Empresas do Grupo em 31 de março de 2011.

6. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Controladora (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) 31.03.11 31.03.10 31.03.11 31.03.10 Caixa e bancos 63.246 4.215 64.694 4.765 Aplicações financeiras (*) 65.346 49.821 65.346 49.821 Debêntures compromissadas (*) 90.550 102.035 90.550 102.035 Total 219.142 156.071 220.590 156.621

(*) Vencimento original menor ou igual a 90 dias.

As aplicações financeiras referem-se substancialmente às operações de Certificados de Depósito Bancário - CDBs pós-fixados e/ou indexados a taxas que variam de 100% a 102% (98% a 101,5% em 31 de março de 2010) do Certificado de Depósito Interbancário - CDI; as debêntures são de instituições financeiras nacionais, indexadas a taxas que variam de 100,5% a

(27)

101,2% do CDI. Todas as aplicações classificadas no grupo “Caixa e equivalentes de caixa” têm disponibilidade imediata e/ou liquidez no prazo menor que 90 dias e estão atualizadas pelos rendimentos auferidos até as datas das demonstrações financeiras, não excedendo o valor de negociação. 7. APLICAÇÕES FINANCEIRAS Controladora (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) 31.03.11 31.03.10 31.03.11 31.03.10

Aplicações financeiras (> 90 dias) 1.352 2.544 1.352 2.544

Títulos de capitalização (> 90 dias) 213 367 213 367

Fundo de investimento renda fixa (> 90 dias) 851 782 851 782

Total 2.416 3.693 2.416 3.693

As aplicações financeiras referem-se a investimentos em CDBs pós-fixados e/ou indexados a taxas que variam de 100,0% a 102,0% do CDI e estão classificadas com liquidez maior que 90 dias, pois têm seus resgates vinculados às condições contratuais/judiciais, devendo ser mantidas até seus vencimentos.

Todas as aplicações estão atualizadas pelos rendimentos auferidos até as datas das demonstrações financeiras, não excedendo o valor de negociação.

8. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

Controladora (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) 31.03.11 31.03.10 31.03.11 31.03.10 No ativo:

Posição em aberto de contratos de futuros (a) 14.665 1.283 14.665 1.283

“Swap” Libor (b) 8.846 - 8.846 -

Ações - 33 - 33

Total 23.511 1.316 23.511 1.316

Parcela do ativo circulante (14.665) (1.316) (14.665) (1.316)

Parcela do ativo não circulante 8.846 - 8.846 -

No passivo- “Swap” Libor (b) 15.509 - 15.509 - Total 15.509 - 15.509 - Passivo circulante 15.509 - 15.509 -

Referências

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