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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM TERRITÓRIOS E EXPRESSÕES CULTURAIS NO CERRADO

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Art. 1º - O Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (TECCER) da Universidade Estadual de Goiás (UEG) tem a natureza de um mestrado acadêmico interdisciplinar e os propósitos da capacitação e formação de profissionais para atuarem na docência do ensino superior, na pesquisa científica e no desenvolvimento de atividades multidisciplinares inerentes às áreas afins ao Programa.

Art. 2º - O Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado, no nível de Mestrado, tem ainda por finalidade:

I - formar pesquisadores de alto nível no domínio interdisciplinar das ciências sociais e humanidades, no estudo de temáticas vinculadas à área de concentração Territórios e Expressões Culturais no Cerrado;

II - contribuir para a formação de professores de alto nível profissional;

III - estimular a ambiência universitária e propiciar condições permanentes de atualização, aperfeiçoamento e especialização aos graduados da região;

IV - produzir conhecimentos nos domínios específicos dentro das linhas de pesquisa oferecidas pela área de concentração do curso;

V - promover a divulgação e intercâmbio da produção científica do curso; VI - conferir o grau de Mestre em ciências sociais e humanidades.

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CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO GERAL E DO FUNCIONAMENTO

SESSÃO I

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º - O Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado,

vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PrP), funcionará no Câmpus

Anápolis de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas, podendo ter a participação de

docentes de outros Câmpus da UEG e de outras instituições de ensino superior e pesquisa

credenciadas para tal.

Art. 4º - O Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado terá a seguinte estrutura organizacional e funcional:

I – um Colegiado como órgão normativo e deliberativo;

II – uma Coordenação como órgão executivo constituído por um Coordenador e um Vice-coordenador;

III – Comissões (de Bolsas, de Seleção, de Avaliação Planejamento, e outras que venham a ser criadas) definidas em reunião do Colegiado;

IV - uma Secretaria como órgão de apoio à Coordenação.

SESSÃO II DO COLEGIADO

Art. 5º – O Colegiado é constituído pelos docentes credenciados do Programa (permanentes, colaboradores e visitantes) e por representantes estudantis, na proporção de 20% (vinte por cento) do número de docentes, desprezada a fração.

§ Primeiro - Poderão participar das reuniões do Colegiado, com direito a voz, outros professores que, não estando incluídos nas condições especificadas no caput deste artigo, executem atividades relacionadas ao Programa ou que venham fornecer subsídios para questões específicas.

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§ Segundo – Os docentes em afastamento integral não terão direito a voto nas reuniões do Colegiado.

§ Terceiro - A presidência do Colegiado será exercida pelo Coordenador, na sua ausência, pelo Vice-Coordenador.

§ Quarto – O quórum mínimo para as reuniões do Colegiado é de 50% dos membros ativos.

Art. 6º - São atribuições exclusivas do Colegiado:

I - Definir e aprovar o projeto pedagógico do Programa;

II - Aprovar o credenciamento e descredenciamento dos docentes, segundo normas específicas aprovadas pelo Colegiado;

III - Aprovar a indicação de professores do quadro docente do programa para comporem as Comissões executivas do Programa;

IV - Deliberar sobre casos omissos ou dúbios não especificamente tratados no Regulamento;

V - Deliberar sobre a inscrição de alunos especiais em disciplinas isoladas; VI - Decidir sobre a prorrogação de prazo excepcional solicitada por discentes;

VII - Indicar e aprovar os nomes do Coordenador e do Vice-Coordenador do Programa; IX - Deliberar sobre a aplicação de recursos destinados ao programa pela Instituição ou por agências financiadoras externas;

X - Decidir sobre os pedidos de trancamento de matrícula nos casos previstos no Regulamento;

XI - Apreciar o relatório anual das atividades do programa;

XII - Reexaminar em grau de recurso as decisões da Coordenação do Programa.

Parágrafo Único - O Colegiado poderá delegar às Comissões todas as atribuições e competências, à exceção dos incisos IV, V, XI e XII deste artigo.

Art. 7º - O Colegiado se reunirá ordinariamente mensalmente, em local, data e hora previamente determinados pelo Coordenador e, extraordinariamente, sempre que necessário, segundo convocação feita pelo Coordenador ou mediante requerimento da maioria simples dos seus membros, sempre com a antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, funcionando legalmente com a presença da maioria simples de seus membros.

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Parágrafo Único - O não comparecimento as reuniões, sem apresentação de justificativa, será levado em consideração no momento do recredenciamento do docente no Programa.

SESSÃO III DA COORDENAÇÃO

Art. 8º - A Coordenação é o órgão responsável por assegurar a organização e o funcionamento do Programa.

Art. 9º – A Coordenação será exercida por um coordenador e um vice-coordenador, com mandato de 2 (dois) anos, podendo seus membros ser reconduzidos uma única vez na mesma função.

Art. 10º – O Coordenador e o Vice-Coordenador serão eleitos em reunião do Colegiado, com o voto direto e secreto dos docentes permanentes do Programa.

Art. 11º – O Coordenador e o Vice-Coordenador serão nomeados mediante portaria do Reitor após aprovação e encaminhamento pela PrP.

Art. 12 – O vice-coordenador substituirá o coordenador nas suas faltas e impedimentos e o

sucederá em caso de afastamento definitivo, devendo o mesmo convocar novas eleições.

Art. 13 - Compete ao Coordenador:

I - cumprir e fazer cumprir o Regulamento em vigor; II - convocar e presidir as reuniões do Colegiado;

III - acatar e executar as deliberações e decisões do Colegiado;

IV - convocar as Comissões, podendo delegar a presidências destas a um membro da Comissão;

V - representar o Programa;

VI - supervisionar e coordenar as atividades acadêmicas e administrativas do Programa; VII - promover regularmente a auto-avaliação do Programa com a participação de docentes e discentes;

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VIII - preparar a documentação necessária à avaliação periódica do Programa pelos órgãos competentes e encaminhá-la à PrP;

IX - adotar as medidas necessárias para o bom funcionamento do programa.

SESSÃO IV DAS COMISSÕES

Art. 14 - Os membros da Comissão de Seleção, da Comissão de Bolsas e da Comissão de Avaliação e Planejamento, serão escolhidos em reunião do Colegiado, com mandatos renovados anualmente funcionando sob a presidência do Coordenador do Programa, o qual poderá delegar esta competência a um dos membros de comissão.

Art. 15 - A Comissão de Seleção do Programa compõe-se de 2 (dois) membros docentes efetivos e 2 (dois) suplentes, todos integrantes plenamente credenciados do Colegiado do

Programa.

Parágrafo Único - Será escolhido dentre os componentes da comissão um presidente, que terá mandato de 1 (um) ano.

Art. 16 - São atribuições da Comissão de Seleção:

I - Elaborar o edital para o processo seletivo dos candidatos;

II - Proceder à seleção dos candidatos ao mestrado, segundo normas constantes no edital de seleção aprovado pelo Colegiado de Curso;

III - Encaminhar ao Presidente do Colegiado de Curso as atas com o resultado do processo seletivo para aprovação.

Art. 17 - Cabe à Comissão de Bolsas:

I - Propor critérios para aperfeiçoamento da seleção de bolsas,

II - Analisar e apreciar os Relatórios Semestrais apresentados pelos discentes;

III - Indicar o cancelamento das bolsas dos discentes que não tiverem cumprido as atividades exigidas;

IV - Elaborar semestralmente a lista de candidatos, em ordem de prioridade, para a concessão de novas bolsas de estudo;

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V - Apreciar em primeira instância os recursos quanto à atribuição, ou não, de bolsas de estudo.

Parágrafo Único – Além do coordenador, a Comissão de Bolsas será composta por 2

(dois) docentes efetivos e 1 (um) suplente, todos integrantes plenamente credenciados do

Colegiado do Programa, e de 2 (dois) representantes dos mestrandos para atuarem na condição de observadores do processo seletivo.

Art. 18 - Cabe a Comissão de Avaliação e Planejamento Acadêmico:

I - Assessorar a Coordenação do Programa quanto aos assuntos de caráter pedagógico e acadêmico:

II - Elaborar, em conjunto com a Coordenação, a Programação Anual;

III - Desenvolver atividades de avaliação institucional e atender as demandas de avaliação externa no âmbito do Programa.

Art. 19 - Cabe ainda à Comissão de Avaliação e Planejamento Acadêmico apreciar e emitir parecer sobre:

I - Aproveitamento de estudos realizados ou a serem realizados em outros Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu;

II - Recredenciamento, a cada quatro anos, dos Professores do Programa que tiverem cumprido as atribuições fixadas em Norma Interna específica;

III - O descredenciamento, a qualquer tempo, dos Professores do Programa que não tiverem cumprido as atribuições fixadas em Norma Interna específica;

IV - O cumprimento das exigências mínimas para a condução ao exame público de Qualificação e Defesa de Dissertação de Mestrado;

V - Os pedidos de prorrogação, para além do tempo máximo previsto, para a apresentação final de Dissertação de Mestrado;

VI - Indícios de fraude ou tentativa de fraude por parte de alunos nas atividades acadêmicas.

SESSÃO V DA SECRETARIA

Art. 20 – A Coordenação do Programa terá uma Secretaria a ela subordinada, à qual compete:

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I - elaborar relatórios, emitir certidões, declarações e outros documentos;

II - responsabilizar-se pelas informações e guarda de documentos correlatos ao Programa; III - auxiliar na preparação da documentação necessária à avaliação periódica do Programa pelos órgãos competentes e encaminhá-la à PrP;

IV - redigir e arquivar a ata de todas as reuniões do Colegiado e demais comissões.

CAPÍTULO III DO FUNCIONAMENTO

SESSÃO I

DO CORPO DOCENTE

Art. 21 – O corpo docente do Programa é constituído por pesquisadores com título de doutor, atuando na qualidade de docentes permanentes, colaboradores ou visitantes, devidamente credenciados.

I – Os docentes permanentes constituem o núcleo específico do Programa, atuando de forma direta e contínua, desenvolvendo atividades de ensino, orientação, pesquisa;

II – Docente colaborador é o pesquisador que atua de forma complementar no Programa, podendo ministrar disciplinas e orientar alunos em suas pesquisas e dissertações;

III – Professor visitante é o pesquisador vinculado ao Programa por tempo determinado, podendo ministrar disciplinas, orientar pesquisas e elaboração de dissertações.

IV – Docente em condições especiais são aqueles que estão nas seguintes condições: a. recebem bolsa de fixação de docentes ou pesquisadores de agências federais ou

estaduais de fomento;

b. na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, tenham firmado com a instituição termo de compromisso de participação como docente do Programa; c. tenham sido cedidos, por acordo formal, para atuar como docente do

Programa;

§ 1° - Para o credenciamento, o docente deve apresentar produção científica compatível com as exigências da Área de avaliação na Capes/MEC, conforme definido em resolução específica aprovada pela Resolução TECCER 001/2014.

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§ 2° - O recredenciamento do docente deverá ocorrer a cada quatro anos.

§ 3° Os índices considerados na avaliação para credenciamento, recredenciamento e descredenciamento de docentes serão regidos por resolução específica do Programa aprovada pelo Colegiado.

§ 4° - O descredenciamento de um docente deverá ser aprovado em reunião de Colegiado, observadas as disposições da Resolução TECCER 001/2014.

Art. 22 - Cada aluno regular terá um professor orientador, podendo também receber co-orientação por outro docente.

Parágrafo Único – a co-orientação será efetuada por docente vinculado ao Programa, e em casos especiais mediante autorização emitida pela Coordenação ou Colegiado do Programa, será aceita co-orientação por docente não vinculado.

Art. 23 - Compete ao orientador:

I - assistir o aluno na elaboração do plano de estudo;

II - acompanhar e avaliar continuamente o desempenho do aluno, informando formalmente à Coordenação sobre ocorrências relevantes durante o curso até a entrega da versão definitiva da dissertação;

III - emitir, por solicitação do Coordenador do Programa, parecer prévio em processos iniciados pelo aluno para apreciação da Coordenação ou do Colegiado;

IV - autorizar o aluno a realizar o exame de qualificação e a defender o produto final; V - indicar, quando necessário, um co-orientador para auxiliar na orientação.

Art. 24 - Compete ao co-orientador:

I - auxiliar no desenvolvimento do produto final;

II - substituir o orientador, quando da ausência deste na instituição, por período superior a 3 (três) meses, desde que o co-orientador esteja credenciado no Programa;

III - acompanhar o desenvolvimento das pesquisas do aluno no Programa, no caso em que o orientador não pertença à instituição;

Art. 25 - O orientador, bem como o co-orientador, poderão ser substituídos, a seu pedido, ou mediante requerimento fundamentado do aluno ao Colegiado.

Parágrafo Único - A substituição, quando solicitada pelo aluno, poderá ocorrer apenas uma vez.

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9 SESSÃO II

DO CORPO DISCENTE

Art. 26 - O corpo discente será constituído por estudantes regulares e especiais.

§ 1° - Aluno regular é aquele aprovado no processo de seleção e devidamente matriculado no curso específico do Programa.

§ 2° - Aluno especial é aquele inscrito em disciplinas isoladas.

§ 3° - Poderão ser aceitos, na qualidade de alunos especiais, com a finalidade de cursar disciplinas isoladas, por ordem de prioridades:

a) alunos regularmente matriculados em outros Programas da instituição;

b) alunos que, tendo participado do exame de seleção, foram aprovados, mas não selecionados;

§ 4° - O aluno especial poderá cursar até duas disciplinas.

§ 5° - A aceitação de alunos especiais dependerá da existência de vagas na disciplina pretendida na proporção de até 30% (trinta por cento) do número de vagas existentes em cada disciplina.

§ 6°- O aluno especial que preencher os requisitos da disciplina e for aprovado e selecionado passando a aluno regular poderá solicitar aproveitamento dos créditos obtidos como aluno especial.

Art. 27 - Cada aluno terá registro organizado e centralizado na Secretaria.

Art. 28 - O corpo discente terá direito à representação nas reuniões do Colegiado na proporção de 20% (vinte por cento) do total do corpo docente, desprezada a fração. Art. 29 – O corpo discente terá representação na Comissão de bolsas, na qual necessariamente haverá representação estudantil, sendo vedada a representação por aluno especial.

Art. 30 - Constituem direitos e deveres dos membros do corpo discente:

I - zelar pelos interesses dos estudantes e pela qualidade de ensino que lhes é ministrado; II - recorrer de decisões dos organismos executivos e deliberativos obedecidos às instâncias de decisão e os prazos estabelecidos;

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III - zelar pelo patrimônio da Universidade destinado ao uso comum e às atividades acadêmicas e de pesquisa;

IV - cumprir as normas institucionais em vigor.

SESSÃO III

DA ADMISSÃO AO PROGRAMA

I - DA SELEÇÃO

Art. 31 - Poderão ser admitidos ao Programa candidatos com diploma de graduação reconhecido na área ou áreas afins às linhas de pesquisa do Programa.

Art. 32 - As inscrições para seleção ao Programa serão abertas por meio de edital elaborado por comissão específica, aprovado no Colegiado e homologado pela PrP, devendo necessariamente ser publicado na página eletrônica do Programa ou da PrP.

Parágrafo Único - O número máximo de vagas oferecidas em cada processo de seleção será fixado pelo Colegiado com base na disponibilidade de orientação e na produtividade do corpo docente.

Art. 33 - O candidato deverá apresentar uma cópia dos seguintes documentos no ato da inscrição:

I - formulário de inscrição preenchido e assinado;

II - cópia autenticada, ou conferida com o original no ato da inscrição, da carteira de identidade (RG) e do CPF;

III - cópia autenticada, ou conferida com o original no ato da inscrição, do Diploma de Graduação ou documento equivalente;

IV - cópia autenticada, ou conferida com o original no ato da inscrição, do histórico escolar do curso de graduação;

V - Curriculum lattes;

VI - comprovante de pagamento de taxa de inscrição no valor estabelecido no edital; VII – declaração de ciência de disponibilidade de, no mínimo, 20 horas semanais de dedicação ao curso;

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Art. 34 - Pode efetuar a inscrição o candidato que, apesar de não apresentar a titulação exigida no ato, esteja apto a obtê-la antes da matrícula.

Art. 35 - O processo seletivo será conduzido pela Comissão de Seleção, constituída na forma estabelecida no artigo 15 deste Regulamento.

Parágrafo Único - O processo de seleção obedecerá às disposições do edital em conformidade com este Regulamento e normas superiores da UEG.

Art. 36 - O processo de seleção dar-se-á de forma regular em ritmo anual, podendo, para fins de preenchimento de vagas ociosas, ser realizado semestralmente.

Art. 37 – O processo seletivo constará de prova de conteúdo, projeto de pesquisa, exame de suficiência em língua estrangeira entrevista e prova de títulos.

Art. 38 - O exame de suficiência em língua estrangeira é obrigatório e eliminatório no processo seletivo para admissão ao Programa.

Art. 39 - A seleção será válida para matrícula no período letivo para o qual o candidato for aprovado ou ao período letivo imediatamente subseqüente, conforme definido no edital. Art. 40 - Havendo convênio firmado entre a UEG e Instituição Estrangeira ou Acordo Cultural Internacional do Governo Federal no âmbito dos programas de pós-graduação, caberá à Coordenação, ouvido o Colegiado:

I - fixar o número de vagas destinadas à entidade conveniente;

II - instituir comissão para selecionar e classificar os candidatos pretendentes.

§ 1° - A seleção e classificação de que trata o caput deste artigo será feita com base nos documentos do candidato conforme exigência estabelecida pelo convênio.

§ 2° - Compete à Coordenação emitir as respectivas cartas de aceitação dos candidatos selecionados e classificados no âmbito de convênios ou acordos culturais.

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Art. 41 - O candidato aprovado e classificado na seleção deverá efetuar sua matrícula dentro dos prazos fixados pelo calendário acadêmico do Programa.

§ 1° - O aluno matriculado receberá um número de matrícula que o identificará como aluno regular da UEG;

§ 2° - A matrícula será feita na secretaria do Programa, constituindo-se condição indispensável para a realização de inscrição em disciplinas, exceto em casos especiais, previamente autorizados pelo Colegiado;

§ 3° - Os candidatos selecionados, na forma do disposto no artigo 37 deste regulamento, deverão, quando da matrícula no programa, satisfazer à exigência da apresentação de documento comprobatório de conclusão do curso de graduação reconhecido pelo órgão competente;

§ 4° - A não efetivação da matrícula no prazo fixado poderá implicar na desistência do candidato quanto ao ingresso no Programa, perdendo todos os direitos adquiridos pela aprovação e classificação no processo seletivo;

§ 5° - Para efetivação da primeira matrícula o aluno deverá apresentar os seguintes documentos:

a) formulário de matrícula preenchido e assinado;

b) cópia autenticada, ou conferida com o original no ato de matrícula, da carteira de identidade (RG) e do CPF;

d) cópia autenticada, ou conferida com o original no ato de matrícula, do diploma de graduação ou documento equivalente;

e) cópia autenticada, ou conferida com o original no ato de matrícula, do histórico escolar do curso de graduação;

f) duas fotografias 3 X 4 cm recentes;

h) prova de quitação com o Serviço Militar, para candidatos do sexo masculino; b) prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

Art. 42 - O aluno deverá renovar sua matrícula a cada semestre até a defesa do produto final, em data fixada pelo calendário acadêmico do Programa, realizando a sua inscrição nas disciplinas ou atividades de orientação, conforme o caso.

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III - DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA E CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS

Art. 43 - Ao aluno será permitido requerer o cancelamento da inscrição em disciplinas desde que não tenha completado 30% (trinta por cento) das atividades previstas para a disciplina, salvo casos especiais aprovados pela Coordenação.

§ 1° - O pedido de cancelamento de inscrição em disciplina constará de requerimento do aluno à Coordenação do Programa com as devidas justificativas e anuência do orientador. § 2° - Não constará do histórico acadêmico do aluno referência ao cancelamento de inscrição em qualquer disciplina.

Art. 44 - O trancamento de matrícula no período letivo em execução corresponde à interrupção dos estudos e só poderá ser concedido em casos excepcionais e a critério do Colegiado.

§ 1° - O pedido de trancamento de matrícula constará de requerimento fundamentado do aluno à Coordenação com anuência escrita do orientador.

§ 2° - O tempo de trancamento de que trata o caput deste artigo será computado no prazo para integralização das atividades no Programa.

§ 3° - O prazo máximo permitido para o trancamento será de um semestre letivo.

§ 4° - Em casos excepcionais, por motivo de força maior e a critério da Coordenação do Programa à vista do requerimento e justificativa circunstanciada poderá ser concedido um segundo período de suspensão da matrícula, por no máximo, mais três meses.

IV - DA DURAÇÃO DO CURSO

Art. 45 - O curso de mestrado terá duração regulamentar de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) meses, podendo haver prorrogação por um período de 6 (seis) meses.

Art. 46 - O aluno poderá solicitar prorrogação de prazo, em caráter excepcional definido em Regulamento e aprovado pelo Colegiado, para as providências finais de conclusão do produto final.

§ 1° - É considerada condição obrigatória para a solicitação de prorrogação de prazo para conclusão do curso de mestrado a integralização dos créditos em disciplinas.

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§ 2° - O requerimento fundamentado, firmado pelo aluno e com manifestação favorável expressa do orientador, contendo a justificativa do pedido de prorrogação, deverá ser protocolado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias ao vencimento do prazo máximo regimental, após análise pela Coordenação e ouvido o Colegiado.

§ 3° - Preenchidos os requisitos deste regulamento, a prorrogação poderá ser concedida por um prazo a ser estabelecido pelo Colegiado.

§ 4° - Não será concedido trancamento de matrícula durante a vigência da prorrogação de prazo para a conclusão do produto final.

SESSÃO IV

DO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO

I - DA ESTRUTURA CURRICULAR

Art. 47 - O aluno regular do Programa deverá cumprir um total mínimo de 36 (trinta e seis) créditos distribuídos em disciplinas, em atividades acadêmicas e na defesa do produto final. Art. 48 - Cada crédito corresponde a 15 (quinze) horas de atividades.

Art. 49 - O aluno regular do Programa deverá cursar as disciplinas obrigatórias, totalizando 12 (oito) créditos, e tantas disciplinas eletivas necessárias à integralização do total de créditos exigidos, de acordo com o programa de estudo aprovado pelo professor-orientador.

Art. 50 – Em disciplinas o aluno deverá integralizar no mínimo 20 (vinte) créditos.

Art. 51 – Em defesa do produto final (dissertação) o aluno deverá integralizar 8 (oito) créditos.

Art. 52 – O aluno poderá integralizar até 4 (quatro) créditos em publicação de artigo, capítulo ou livro, e atividades complementares, conforme resolução TECCER 003/2014.

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Art. 53 – Em participação no Seminário de Aprimoramento do Projeto de Pesquisa, a ser realizado por cada Grupo de Trabalho das respectivas linhas, conforme resolução TECCER 004/2014, o aluno deverá integralizar 4 (quatro) créditos.

Art. 54 – É critério para ir à defesa que o mestrando tenha enviado um artigo para revista acadêmica, avaliada, no mínimo, Qualis B.

Art. 55 - O Estágio de Docência é uma atividade obrigatória para bolsistas do Programa de Demanda Social da CAPES, matriculados em programas de pós-graduação stricto sensu, e optativa para os demais alunos, a critério dos respectivos cursos.

§ 1° - Será considerado Estágio de Docência a participação em atividades didático-pedagógicas na graduação, tais como: preparação e administração de aulas teóricas e/ou práticas, participação em processos avaliação referendada pelo professor coordenador da disciplina, aplicação ou desenvolvimento de métodos ou práticas pedagógicas, realização de estudo dirigido, seminários, mini-cursos e elaboração de material didático.

§ 2° - As atividades do Estágio de Docência deverão ser realizadas no âmbito UEG. § 3° - A carga horária total que caberá ao estagiário docente deverá ser de 30 (trinta) horas. § 4° - As atividades do Estágio de Docência serão desenvolvidas sob responsabilidade e acompanhamento efetivo do orientador e do professor coordenador da disciplina.

II - DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO

Art. 56 - Em cada disciplina, o rendimento acadêmico será aferido conforme critérios estabelecidos em cada disciplina, devendo ser expresso por meio dos seguintes conceitos:

Conceito Significado

A Muito Bom, com direito a crédito

B Bom, com direito a crédito

C Regular, com direito a crédito

D Insuficiente, sem direito a crédito

E Insuficiente, descredenciamento do

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§ 1° - Será aprovado o aluno que obtiver conceitos A, B ou C.

§ 2° - Será reprovado o aluno que obtiver conceito D e descredenciado do Programa o que obtiver conceito E.

§ 3° - Será reprovado o aluno que não atingir 85% (oitenta e cinco por cento) da freqüência na disciplina ou atividade, sendo registrado no histórico escolar sob a designação "RF”.

§ 4° - Constarão no histórico acadêmico do aluno os conceitos obtidos em todas as disciplinas cursadas.

III - DO APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS

Art. 57 - O aluno poderá cursar disciplinas em outros programas e/ou junto a outras instituições credenciadas pelo órgão competente até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do total de créditos exigidos.

§ 1° - Para fins de aproveitamento das disciplinas serão observadas as seguintes equivalências: Conceito Equivalência A 9,0 a 10,0 B 7,5 a 8,9 C 6,0 a 7,4 D Inferior a 6,0

§ 2° - Para cursar disciplinas em outros programas e/ou instituições, o aluno deve incluir esta solicitação no plano de estudo.

§ 3° - Para os fins do disposto neste artigo, o aluno deverá requerer à Coordenação o aproveitamento dos créditos, juntando ao pedido a comprovação de freqüência, o conceito obtido e cópia do plano ensino da disciplina.

§ 4° - Poderão ser aproveitados apenas créditos relativos à disciplina em que o aluno obtiver conceito “A”, “B” ou equivalente.

§ 5° - O aluno que tiver créditos reconhecidos nos termos deste artigo não poderá matricular-se, para fins de aproveitamento dos créditos mínimos, em disciplinas cujas ementas e conteúdos sejam considerados equivalentes.

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§ 6° - O aluno regular do Programa poderá requerer o aproveitamento de disciplinas cursadas anteriormente ao seu ingresso, na condição de aluno especial, desde que o prazo de conclusão da disciplina não ultrapasse 2 (dois) anos.

§ 7° - As disciplinas aproveitadas serão registradas no histórico acadêmico com a indicação de aproveitamento de disciplina "AD", constando o número de créditos correspondentes. § 8° - Deverá ser registrado no histórico acadêmico do aluno o nome do programa e da instituição em que o aluno cursou a(s) disciplina(s) objeto de aproveitamento e a data de homologação pela Coordenação ou comissão especial.

IV - DO DESLIGAMENTO

Art. 58 - Além dos casos previstos no Regimento Geral da UEG, será desligado do Programa o aluno que:

I - Apresentar requerimento à Coordenação solicitando seu desligamento;

II - For reprovado por falta e/ou desempenho em qualquer atividade com avaliação durante a integralização do curso, respeitando o disposto no inciso IV deste artigo;

III - Em qualquer período letivo deixar de efetuar matrícula no prazo estabelecido no calendário acadêmico;

IV - Não comprovar integralização curricular no prazo regimental;

V - Apresentar desempenho insuficiente comprovado mediante avaliação e justificativa por escrito do orientador e com aprovação pelo Colegiado;

VI - Obtiver 3 (três) conceitos "C" ou 1 (um) conceito "E"; VII - For desligado por decisão judicial;

VIII - Ferir o protocolo do Programa de Estudantes Convênio (PEC-PG); IX - For reprovado pela segunda vez no exame de qualificação.

X – Por decisão tomada por comissão designada pela Coordenação do Programa e referendada em reunião do Colegiado, para os casos em que se apurar plágio, fraude ou infração grave ao Regulamento do Programa cometida por aluno regular.

V - DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

Art. 59 - O exame de qualificação será realizado com o objetivo de avaliar os conhecimentos obtidos pelo aluno durante o curso e a sua aplicação na elaboração do produto final.

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§ 1° - O exame de qualificação consistirá na defesa oral de um relatório contendo (01) capítulo, um plano de redação da dissertação e o relatório das atividades realizadas no Programa.

Art. 60 - Para requerer o exame de qualificação o aluno deverá: I - Apresentar solicitação formal do orientador à Coordenação; II - Ter integralizado o mínimo exigido em créditos em disciplinas.

Art. 61 - O exame de qualificação será realizado perante banca examinadora composta por 3 (três) docentes credenciados no Programa, sendo ato presidido pelo docente orientador. § 1° – O orientador poderá convidar apenas um docente examinador, com título de doutor, não vinculado ao Programa.

§ 2° - O prazo máximo para a Defesa de Qualificação não poderá exceder a 30 dias do limite final para o depósito da dissertação para a defesa.

§ 3° - O aluno deverá depositar o relatório de qualificação no mínimo 20 dias antes do exame.

Art. 62 - O resultado do julgamento do exame de qualificação será expresso por uma das seguintes avaliações, acompanhado por parecer fundamentado: a) Aprovado; b) Reprovado.

Parágrafo Único – Em caso de reprovação, após 30 (trinta) dias o aluno poderá se submeter-se à nova avaliação por banca de qualificação, devendo atender às sugestões da banca anterior, com a anuência do orientador.

VI - DO PRODUTO FINAL E SUA DEFESA

Art. 63 – A dissertação será considerada como produto final do curso.

Art. 64 - A solicitação da defesa do produto final deverá ser feita respeitados os seguintes requisitos:

I – Aprovação em banca de qualificação;

II - Recomendação formal do orientador para a defesa;

III – Regulamentação, por meio de portaria emitida pela Coordenação, da banca de avaliação;

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IV – Atendimento das determinações deste regulamento referentes ao número de cópias e produção intelectual;

Art. 65 - A defesa do produto final será feita em sessão pública.

Art. 66 - O produto final será julgado por banca de defesa composta por pelo menos 3 (três) membros titulares e 1 (um) suplente, sendo, no mínimo, um dos titulares externo ao Programa, sendo o ato presidido pelo orientador.

§ 1° - Os membros da banca deverão ter título de doutor na área ou em área afim.

§ 2° - A defesa do produto final deverá ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da recepção, pela Coordenação, dos exemplares do trabalho.

Art. 67 – Para a defesa da dissertação a comissão examinadora consignará, em formulário próprio, uma das seguintes menções: a) Aprovado; b) Reprovado.

§ 1° - A aprovação ou a reprovação deverá ser baseada em avaliação individual dos membros da comissão examinadora e registrada na ata de defesa.

§ 2° - Mesmo em caso de aprovação, a banca poderá solicitar alterações pontuais no texto da dissertação a ser entregue ao Programa, que serão conferidas pelo orientador.

§ 3°- Ao candidato aprovado a comissão examinadora, desde que por unanimidade de seus membros, poderá atribuir a menção “com louvor”.

§ 4° - Por meio de parecer fundamentado, a comissão examinadora poderá exigir modificações e conceder o prazo, não superior a 45 (quarenta e cinco) dias, para reapresentação do referido trabalho.

VIII - DA OBTENÇÃO DO GRAU E EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA

Art. 68 - Para a obtenção do grau de mestre, o aluno deverá, dentro do prazo regimental estabelecido pela UEG, do Regulamento Geral da Pós-graduação stricto sensu e do Regulamento específico do Programa, cumprir todas as exigências estabelecidas.

Art. 69 - A expedição do diploma de mestre far-se-á pela PrP, devendo a Coordenação do Programa encaminhar à PrP processo devidamente protocolado, solicitando a expedição do diploma, instruído com os seguintes documentos:

(20)

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II - requerimento do aluno solicitando a expedição do diploma; III - cópia da ata da sessão pública de defesa;

IV - cópia do histórico escolar;

V - comprovante de pagamento da taxa de expedição de diploma; VI - comprovante de quitação do aluno com a biblioteca;

VII - cópia do diploma de graduação;

VIII - cópias da carteira de identidade e do CPF;

IX - documento comprobatório em caso de alteração do nome;

X – 3 (três) exemplares do produto final a ser encaminhado à Coordenação em formato físico e 1 (uma) cópia em formato digital (arquivo em PDF).

Art. 70 - O registro do diploma será realizado pelo órgão competente na UEG, por delegação de competência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação, na forma da legislação específica.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 71 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação, ouvido o Colegiado, em consonância com o Regimento Geral da UEG.

Art. 72 - Estas normas estarão sujeitas às demais normas de caráter geral que vierem a ser estabelecidas em razão de decisões de instâncias superiores da UEG ou da Capes/MEC. Art. 73 - O presente regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.

Aprovado originalmente em 15 de junho de 2012. Revisado em 3 de agosto de 2015.

Referências

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