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CURSO DE SEGURANÇA DO TRABALHO RISCOS AMBIENTAIS E MAPA DE RISCOS

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CURSO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

RISCOS AMBIENTAIS E MAPA DE RISCOS

2010 Sociedade de Ensino Regional Ltda

SOER – SOCIEDADE DE ENSINO REGIONAL LTDA

Rua Ipiranga, 681 – Nova York - Araçatuba – SP - CEP 16018-305 Fone/Fax (18) 3625-6960/3117-7481/3117-7482

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Autorização do Colégio SOER Portaria DRE 22/05/2007 Publicado DO 23/05/2007 Credenciado e autorizado em Educação a Distância pelo CEE/SP pelo Parecer 250/10

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Riscos Ambientais e Mapa de Riscos

O estudo dos riscos ambientais visa a avaliação do ambiente de trabalho. Seu objetivo é quantificar os agentes insalubres e as atividades e operações perigosas, a fim de poder estabelecer o mapa de riscos de cada área de atividade da empresa. Esse estudo é regulamentado pela NR-5, que define, através de seu Anexo 4, os grupos de riscos.

Grupos de Riscos Ambientais

O quadro da pagina seguinte mostra os riscos que podem provocar doenças ou causar acidentes no ambiente de trabalho da empresa, classificados em cinco grupos e pelas cores os representam. Representação dos Riscos

A NR-5 estabelece que cada tipo de risco deve ser representado com um circulo colorido, cujo diâmetro (grande, médio, pequeno) varia de acordo com a gravidade. Esse circulo deve estar presente no setor que apresenta o risco.

A cor do circulo

A convenção utilizada pela NR-5, para determinar o tipo de circulo, é a seguinte; - riscos físicos: circulo verde;

- riscos químicos: circulo vermelho; - riscos biológicos: circulo marrom; - riscos ergonômicos: circulo amarelo; - riscos mecânicos: circulo azul. O diâmetro do circulo

- diâmetro grande: risco grande (RG); - diâmetro médio: risco médio (RM); - diâmetro pequeno: risco pequeno (RP).

OBS.: Quando numa mesma área de atividade houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo circulo, dividindo-o em partes iguais.

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Grupos de Riscos Ambientais Grupo 1 Verde Grupo 2 Vermelho Grupo 3 Marrom Grupo 4 Amarelo Grupo 5 Azul Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos

Ergonômicos Riscos de Acidentes Ruídos Vibrações Radiações Ionizantes Radiações não-ionizantes Frio Calor Pressões anormais Umidade Poeiras Fumos Névoas Neblinas Gases Vapores Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral Vírus Bactérias Protozoários Fungos Parasitas Bacilos Esforço físico intenso Levantamento e transporte de manual de peso Exigência de postura inadequada Controle rígido de produtividade Imposição de ritmos excessivos Trabalho em turno e trabalho noturno Jornadas de trabalho prolongadas Monotonia e repetividade Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico Arranjo físico inadequado Máquina e equipamentos sem proteção Ferramentas inadequadas ou defeituosas Iluminação inadequada Eletricidade Probabilidade de incêndio ou explosão Armazenamento inadequado Animais peçonhentos Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes

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Avaliação dos Riscos Ambientais Riscos químicos

Os agentes químicos são determinados pela Portaria nº 3.214/78, na NR-15, e analisados de acordo com os Anexos 11, 12 e 13. Após análise, verifica-se se ultrapassam os limites de tolerância especificados para cada caso. A partir daí estabelece-se se há ou não insalubridade e, caso exista, qual seu percentual.

Riscos físicos

A finalidade dessa avaliação é verificar as condições de trabalho nas diversas áreas de atividade da empresa, no que diz respeito os agentes físicos (ruído, iluminamento, calor, etc.), para identificar insalubridade, de acordo com a legislação e normas brasileiras vigentes.

Ruídos

As determinações dos níveis de ruído contínuos ou intermitentes são realizados nos locais onde trabalham os funcionários, de modo a manter a máxima identidade e aproximação com as condições de trabalho determinadas pela Portaria nº 3.214/78, na NR-15, Anexo 1. Isso é feito utilizando-se um decibelímetro operando no circuito de compensação “A” e de resposta lenta (slow) e efetuando-se a medição no nível do ouvido dos trabalhadores. Após avaliação, deve-se concluir se há ou não insalubridade no local de trabalho e qual seu percentual.

Os ruídos de impacto são avaliados de acordo com o Anexo 2, utilizando-se o decibelímetro do circuito de resposta rápida (fast) e compensação “C”, observando-se o limite de tolerância especificado.

Iluminamento

O Anexo 4 da NR-15, que trata da avaliação de iluminamento, foi revogado pela Portaria nº 3.751 de 23 de novembro de 1990. As condições de iluminamento passaram a ser consideradas na NR-17, pelo qual o iluminamento deixou de ser considerado condição de insalubridade. Nessa nova Norma Regulamentadora, para os valores mínimos de iluminamento, embora não avaliados em termos de insalubridade, passaram a ser considerados os das Normas Brasileiras (NBR-5413). O objetivo da medição de iluminamento é verificar se os níveis mínimos definidos na citada NBR foram atingidos. A avaliação é feita medindo-se com um luximetro os níveis de iluminamento no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual.

Avaliação de calor

A exposição ao calor é avaliada através do índice de bulbo úmido – termômetro de globo (IBUTG), sem carga solar, conforme determinado a Portaria nº 3.214/78, NR-15, Anexo 3. Após a medição, é aplicada a fórmula:

IBUTG = 0,7 tbn:0,3tg

Onde tbn é a temperatura de bulbo úmido natural e tg é a temperatura de globo. As medições são efetuadas nos locais mais desfavoráveis onde trabalham os operadores. Após as medições, analisa-se a situação e elaboram-se os cálculos, utilizando-se os quadros específicos do Anexo 3, e conclui-se se há ou não insalubridade e qual seu percentual.

Outros Riscos Considerar na analise, se for o caso.

Periculosidade

A Portaria nº 3.214/78 trata de atividades e operações perigosas, na NR-16. Caso haja periculosidade, proceder de acordo com seus anexos.

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Resultados

Após estudos e observações efetuadas nos locais de trabalho da empresa, os resultados podem ser apresentados em um quadro, do qual apresentamos um exemplo na pagina seguinte.

Relatórios de riscos

Após análise do sumario, discriminar claramente em relatórios os riscos identificados em cada área, seu grau de gravidade, suas possíveis conseqüências e as medidas corretivas propostas. Mapa de riscos

O mapa de riscos, feito sobre a planta baixa ou esboço do local de trabalho analisado, é o traçado com os círculos referentes aos riscos identificados, de acordo com o grau de gravidade, escrevendo-se em seu interior o número de trabalhadores sujeitos àquele risco, com a cor correspondente e seu agente (exemplo: ergonômico – repetitividade).

Sumário – Riscos Ambientais

Local Situação Riscos Características do Risco Cor Gravidade do Risco Nº no Mapa Nº de Trabalhador Setor 1 Máq. Prensas

Físico Ruído Verde Grave 1 5

Setor 1 Máq. Prensas Ergonômico Postura incorreta Amarelo Médio 2 3 Setor 1 Depósito De acidentes

Corte nas mãos Azul Médio 3 2

Setor 1 Depósito De

acidentes

Arranjo físico Azul Pequeno 4 1

Setor 1 Depósito Químico Produtos

químicos

Vermelho Médio 5 1

Esse mapa de riscos deve ser afixado no local inspecionado, em um ponto bem visível para todos os empregados da área e aí permanecer obrigatoriamente por um ano, ou na vigência da CIPA que elaborou. Além disso, ele deve ser revisado e refeito toda vez que uma situação for eliminada ou minimizada e a cada risco novo surgido ou detectado.

Observações:

1) No relatório elaborado devem constar, departamento; setor ou área; número de trabalhadores afetados pelo risco e seu sexo; o riso em si, sua cor, nível de gravidade, características e a ação corretiva recomendada.

2) Esse relatório deve ser enviado ao gerente da área afetada, ao chefe do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) e ao pessoal da CIPA.

LEGENDAS DO MAPA DE RISCOS

RISCOS CORES GRAVIDADE DOS RISCOS

Físicos Círculo – verde

Químicos Círculo – vermelho

Biológicos Círculo – marrom

Ergonômicos Círculo – amarelo

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Obs.: Quando numa área de atividade houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo circulo, dividindo-o em partes iguais.

Mapa de Riscos Setor 1

Caldeiras

Algumas fábricas utilizam caldeiras em uma fase da produção de tecidos. As caldeiras requerem cuidados especiais tanto do ponto de vista de instalação quanto de operação.

Cuidados de Instalação

A instalação de caldeiras deve obedecer a algumas normas técnicas no sentido de prevenir acidentes:

- tanto as elétricas quanto as aquecidas por combustível de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em casa de caldeiras ou em local especifico para tal fim, denominado área de caldeiras;

- a casa de caldeiras ou área de caldeira deve estar em prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter no Maximo uma parede adjacente a outro edifício do estabelecimento; as outras paredes devem estar afastadas, no mínimo, 3,00 metros de outros prédios do estabelecimento, do limite de propriedade de terceiros e do limite com as vias públicas;

- devem localizar-se afastadas de depósitos de combustíveis líquidos, conforme as normas técnicas vigentes no país;

- não devem ser utilizadas para qualquer outra finalidade;

- devem dispor de duas saídas amplas e permanentemente desobstruídas;

- devem dispor de acesso fácil e seguro, necessário à sua operação e manutenção;

- quando a combustível, devem ter sistema adequado de adaptação de gases provenientes da combustão e sistema de lançamento destes para fora do recinto em que estão instaladas;

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- devem possuir sistema de iluminação de emergência. Cuidados de Operação

As caldeiras só podem ser operadas por trabalhadores devidamente treinados para essa função (NR-13 anexo I).

Referências

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