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Introdução à Instrumentação e Medida Biomédica. Prof. Adilton Carneiro Departamento de Física e Matemática

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Academic year: 2021

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Introdução à Instrumentação e

Medida Biomédica

Prof. Adilton Carneiro

(2)

Instrumentação Biomédica

• São ferramentas que transformam

informações físicas, que estão direta ou indiretamente relacionadas com os seres vivos, em registros visíveis ou audíveis. • Por exemplo: registro das propriedades

térmicas, acústicas, elétricas, magnéticas, etc.

(3)

A evolução da instrumentação

• Transferência de tecnologia:

– nas Guerras Mundiais;

– nas pesquisas aeroespaciais (NASA-National

Aeronautics and Space Administration) - Os programas espaciais precisavam de monitoramento fisiológicos

acurados para monitorar os astronautas no espaço. Estes programas liberavam verbas para as universidades e

hospitais em toda a parte do mundo que tinha base de monitoramento de astronauta.

(4)

Medida biomédica ou Biometria

• É uma parte da ciência que inclui as medidas de variáveis e parâmetros fisiológicos.

(5)

Diagrama generalizado do sistema

de instrumentação médica

Radiação ionizante e/ou não ionizante

sensor conversão Processamento Display Armazenamento FeedBack e Controle

(6)

Modos operacionais alternativos

• Medidas diretas e indiretas;

• Medidas de curta e longa duração; • Sensores modulados ou diretos;

• Analógicos e digitais;

• Tempo-real (Real-Time) e com atraso temporal (Delayed-time);

(7)

Classificação dos Instrumentos

Biomédicos

• Os instrumentos biomédicos são comumente

classificados pela especialidade clínica: Pediatria, Obstetrícia; Cardiologia, ou Radiologia;

• Uma outra classificação comum na técnica de

medidas biomédicas envolve o sistema dos órgãos, tal como, o Cardiovascular, o Pulmonar, Nervoso e

Endócrino;

• Aquelas aplicações quantitativa mais comum

geralmente são classificadas pela utilidade do sensor, tal como: sensores de pressão, de fluxo, ou de

temperatura;

• Uma terceira classificação seria pelo princípio do transdutor: resistivo, indutivo; capacitivo; ultra-sônico; ou eletroquímico;

(8)

Fatores importantes na

instrumentação biomédica

• Faixa de operação; • Sensibilidade; • Resolução; • Linearidade; • Histerese; • Resposta em freqüência; • Acurácia; • Razão sinal-ruído • Estabilidade

(9)

Faixa de operação

• É a faixa em níveis de amplitude e

freqüência de entrada do instrumento na qual ele mantém-se operacional.

• Esta faixa é determinada pela sensibilidade dos sensores e/ou faixa de saturação dos

transdutores. f, Hz Amp litud e (% ) fc f, Hz Ampl itud e (%) fc Faixa operacional

(10)

Sensibilidade

• A sensibilidade de um instrumento determina o quão pequeno a variação do parâmetro medido pode ser detectada.

• A sensibilidade de um transdutor é determinado pelas

características dos sensores e da eletrônica de controle. No caso de medidas biomédicas, sempre existe um equilíbrio entre máxima sensibilidade versus mínimo ruído

eletrônico.

• Por exemplo, um sensor strain gage tem sensibilidade para medir pressões muito menores que a pressão sanguínea arterial mínima (10 mm Hg);

(11)

Sensibilidade (

f

)

f = variação do sinial de saída/voltagem de excitação/estimulo aplicado

f =DV/V/U.

f Por exemplo, para um transdutor de força, temos

Ex2: Qual a voltagem de saída em um transdutor com

sensibilidade de 10mV/V/g, quando submetido a um força

de 15 g e com um potencial de excitação de 5V dc? Vo= f xVxF=10 x 5 x 15 = 0.00075 V

(12)

Resolução

• Resolução é a menor divisão marcada na escala de um instrumento, isto é, resolução é o menor incremento que se pode assegurar numa leitura feita.

• A resolução de um instrumento de medida pode ser determinado pelo

valor da incerteza tipo A (incerteza experimentais) nas medidas.

– a) Para dispositivo mostrador digital, a resolução é a variação na indicação quando o dígito menos significativo varia de uma

unidade.

– b) Nos sistemas de medição com dispositivo mostrador

analógico, a resolução é função das limitações do executor da

leitura, da qualidade do indicador e da própria necessidade de

(13)

Linearidade

• A linearidade de um instrumento é

caracterizado pelo grau de variação na razão entre a sua saída com relação a sua entrada. Este fator deve ser aproximadamente o

mesmo para toda a faixa de operação do instrumento. Em alguns instrumentos

correções de não linearidade é imposta para garantir esta especificação em uma maior faixa de trabalho.

(14)

Linearidade

f, Hz Ampl itud e (%) fc Faixa linear DV=C*f Faixa não-linear DV=C*f2

(15)

Histerese

• É a variação da amplitude na saída do instrumento entre a rampa ascendente e descendente de medida. Mo M, Gauss Ampl itud e (%) Ascendente Descendente

(16)

Resposta em freqüência

• É a variação na sensibilidade do

instrumento sobre uma faixa de freqüência da medida. f, Hz Sens ibi lidade (mV/V /U) 6 dB 6 dB Largura de banda Amplitude: 6 dB=-20log(0.5) ou Intensidade: 3 dB=-10log(0.5)

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Ganho de 20 dB

A= 20 dB ? Vin=1mV Vo? A= 20 dB ? Iin=1mA Io? A= 20 dB ? Pin=1mW Po? G=20log(I0/Iin) G=20log(V0/Vin) G=10log(P0/Pin)

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Acurácia

• Está relacionada com a minimização dos erros envolvidos na medida:

– Tolerância dos componentes eletrônicos; – Erros de natureza mecânica;

– Erros devido a variação térmica;

– Erros devido às interferências ambientais (iluminação, ruído eletromagnético, etc)

(19)

Razão sinal-ruído (SNR)

• O SNR representa a razão entre a amplitude do sinal na presença da amostra pela amplitude do sinal quando na ausência da amostra;

• Quanto maior esta razão mais acurado é o

resultado da medida. Os ruídos eletromagnéticos e eletrostáticos sãos os principais responsáveis pelas redução deste fator.

(20)

Razão sinal-ruído (SNR)

0 50 100 150 200 -10 0 10 20 30 FGB1 FGB3 FGB1-FGB3 C a m p o M a g n é ti c o ( n T ) Tempo (s) 0 50 100 150 200 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 C a m p o M a g n é ti c o ( n T ) T e m p o (s ) SNR~10

(21)
(22)

Estabilidade

• É a capacidade de o instrumento manter o valor de saída estável ( constante) dentro de sua faixa de acurácia. Esta especificação é afetada principalmente por variações

térmicas nos circuitos eletrônicos ou movimento do objeto de medida.

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Impedância do equipamento

Biomédico

• De entrada: Esta relacionado com a quantidade de energia que desejamos medir. Na maioria dos equipamentos, a impedância de entrada é bastante alta para evitar danos ao equipamento.

• De saída: mínima possível para que a energia flua facilmente para o instrumento de medida

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Amostragem dos dados

• Qualitativa:

– Nominais: Não tem uma ordem inerente de apresentação: Ex: cores;

– Ordinais: Tem uma ordem de apresentação. Ex: grau de apresentação I, II, III, IV,…

• Quantitativa:

– Intervalo: Medidas que envolve uma escala com

intervalos definidos e com zero definido. Ex. Escala Celsius

– Taxa: Medidas que envolve uma escala com intervalos definidos mas com um zero absoluto. Ex: Escala

(25)

Avanços nos Equipamentos

Biomédicos

Passado • Circuitos analógicos; • Processamento por hardware • Maior interação do profissional de saúde nas medidas Futuro • Circuitos Digitais; • Processamento por software (Microprocessado) • Mínima interação do profissional de saúde nas medidas.

(26)

Avanços nos Equipamentos

Biomédicos

CPU antiga

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Projetando e construindo o

transdutor

• Finalidade da aplicação;

• Características da medida (oscilatória, Nível DC, Faixa da medição, etc);

• Se a medida for oscilatória: Vai medir a fase, a amplitude, faixa de freqüência do sinal, etc)

• Escolha do dispositivo físico (sensor) que irá traduzir a informação;

(28)

Projetando e construindo o

transdutor

• Modelo da montagem do transdutor

(depende dá sensibilidade e estabilidade exigida)

• Considerando que seja uma configuração de ponte de wheatstone, identificar o ganho do sinal para uma amplificação unitária;

• Identificar o range de amplitude da fonte a ser medida. Ex: temperatura do corpo

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Projetando e construindo o

transdutor

• Qual os componentes do amplificador; • Que tipo de filtro;

• Qual o ganho a ser projetado no amplificador;

(30)

Caracterizando o Amplificador

• Medida de estabilidade;

• Medida de reprodutibilidade;

• Medida de sensibilidade (Calibração); • Medida da precisão;

• Medida de histerese;

Referências

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