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EM HARMONIA COM A NATUREZA. Relatório e Contas EDA - ELECTRICIDADE DOS AÇORES

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Academic year: 2021

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EM HARMONIA COM A NATUREZA

Relatório e Contas

EDA - ELECTRICIDADE DOS AÇORES

20

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Relatório e Contas

(3)

1

20

(4)

2

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ÍNDICE

I - VALORES CARATERÍSTICOS

04

II – MENSAGEM DO PRESIDENTE

07

III – RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E

CONTAS CONSOLIDADAS

13 II.A – RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELETRICIDADE 14

1 - COMERCIAL 14

Faturação de energia elétrica 14

Indisponibilidades 16

2 - SISTEMAS ELETROPRODUTORES 17 3 - A REGULAÇÃO ECONÓMICA 18

PPEC – Plano de Promoção da Eficiência no Consumo 24 PPDA - Plano de Promoção do Desempenho Ambiental 27

4 - INVESTIMENTO 27

5 - RECURSOS HUMANOS 33

Evolução dos efetivos 33

Formação 33 Prevenção e Segurança 35 Medicina do Trabalho 37 6 - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 38 7 – COMUNICAÇÃO 39 8 – QUALIDADE E AMBIENTE 40 Qualidade 40 Ambiente 41

III.B – RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – OUTROS 47

GLOBALEDA, S.A 48

SEGMA, Lda 50

NORMAAÇORES 52

ONIAÇORES, S.A. 54

CONTROLAUTO AÇORES, Lda 56

NOVABASE ATLÂNTICO 57

III.C - EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA 58

Demonstração dos resultados consolidada 58

Evolução do Balanço consolidado 60

Resultados do Exercício 61

Gestão Financeira 63

Dívida Financeira 65

Gestão dos Riscos Operacionais Seguráveis 68

Fundo de Pensões 68

(5)

3

20

III.D - UNIVERSO DA CONSOLIDAÇÃO 71

III.E - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS 73

III.F - CONTAS CONSOLIDADAS 74

1 - ÍNDICE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 75

Demonstração da posição financeira consolidada 76 Demonstração do rendimento integral consolidado 77 Demonstração da alteração dos capitais próprios 78 Demonstração de fluxos de caixa consolidados 79

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

80

2 - Declaração prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 245º do Código dos

Valores Mobiliários 174

3 - Apreciação e certificação de contas consolidadas 175

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 175

CERTIFICAÇÃO LEGAL E RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS CONSOLIDADAS 176

RELATÓRIO DE AUDITORIA 179

IV – DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS

ELECTRICIDADE DOS AÇORES S.A.

182

1 - ÍNDICE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS 183

Balanço 184

Demonstração dos Resultados 185

Demonstração das alterações no capital próprio 186

Demonstração de fluxos de caixa 188

2 - APRECIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE CONTAS INDIVIDUAIS 189

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 261

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 262

RELATÓRIO DE AUDITORIA 264

V – INFORMAÇÕES SOBRE OS ÓRGÃOS SOCIAIS

267

VI - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

SEGMENTO ELETRICIDADE

278 Santa Maria 279 São Miguel 280 Terceira 281 Graciosa 282 São Jorge 283 Pico 284 Faial 285 Flores 286 Corvo 287

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4

20

1

(7)

5

20

VALORES CARATERÍSTICOS

2007 2008 2009 2010 2011 COMERCIAL Nº de Clientes - Eletricidade (1) 115.539 117.413 119.356 121.164 121.715 Consumo de Energia (GWh): 728 754 757 779 771 Doméstico 248 254 256 271 267 Comércio e Serviços 240 252 251 256 254 Serviços Públicos 84 89 88 90 88 Industriais 125 126 127 127 127 Iluminação Pública 31 33 34 34 35 PRODUÇÃO

Produção Total Eletricidade (GWh) 805 824 829 850 840

Produção Térmica (GWh) 580 606 614 611 588

EQUIPAMENTO

Centrais Térmicas a Fuel (nº) 3 3 3 2 3

Centrais Térm. Gasóleo (nº) (2) 9 8 8 7 6

Centrais Térm. Fuel e Gás. (nº) 1 1 1 2 1

Centrais Geotérmicas (nº) 2 2 2 2 2

Centrais Hídricas (nº) 12 12 12 12 12

Parques Eólicos (nº) 6 7 7 7 8

Potência Instalada em Centrais (MW) 259 254 255 263 274

Redes Transporte e Distribuição MT (km) 1.659 1.727 1.727 1.777 1.805

Postos de Transformação (nº) (3) 1.718 1.750 1.801 1.830 1.863

Potência Instalada em PT (MVA) 477 489 514 528 534

ECONÓMICO-FINANCEIROS

Volume de Negócios (mil euros) 162.446 177.885 199.362 213.781

Resultado Operacional - EBIT (mil euros) 25.359 32.131 40.027 27.057

EBITDA (mil euros) 49.556 58.061 67.539 69.918

Ativo Líquido (mil euros) 511.165 557.047 585.701 598.300

Investimento – Segmento

Energia (mil euros) 46.677 53.611 66.823 58.980 49.161

(1) - Inclui instalações de Média Tensão, Baixa Tensão, Iluminação Pública e Consumos próprios (2) - Inclui centrais comunitárias

(8)

O PRESIDENTE

Duarte Ponte

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20

MENSAGEM DO PRESIDENTE

E ORGÃOS SOCIAIS

2

O PRESIDENTE

Duarte Ponte

(10)

8

20

MENSAGEM DO PRESIDENTE

O ano de 2011 ficou, indelevelmente, marcado pelo recrudescimento intenso da crise da dívida soberana na zona Euro e pelas condições gravosas de acesso aos mercados de fi-nanciamento internacionais que obrigaram ao reajustamento forçado, com ou sem auxílio externo, de alguns Países da União Europeia.

A economia portuguesa, devido ao seu elevado nível de endividamento externo e ao baixo crescimento económico, em conjugação com níveis do défice e da dívida pública relativa-mente altos, foi durarelativa-mente atingida pelas condições de financiamento externo.

O pedido de assistência financeira internacional, concretizado no início de Abril de 2011, foi a consequência deste processo de degradação das condições de financiamento do País. Esta assistência financeira obrigou Portugal ao cumprimento de um Programa de ajusta-mento económico e financeiro acordado com a Comissão Europeia e com o Fundo Mon-etário Internacional.

Este Programa de ajustamento afetou as famílias, as empresas e a economia de uma forma geral. A Banca portuguesa foi sujeita a um conjunto de testes de “stress” e obrigada a reforçar o seu capital, o que originou uma forte retração no crédito concedido. Com a retração do investimento público, com a redução do consumo e com a falta de liquidez do mercado financeiro, criaram-se as condições para uma forte recessão económica que originou falên-cias, aumento do desemprego e insolvência de muitas famílias.

Por outro lado, o País viu o seu “rating” ser degradado pelas principais agências da espe-cialidade. As empresas de capitais maioritariamente públicos foram também contaminadas pelo “rating” da República. O custo com o financiamento, no curto prazo, da EDA pratica-mente duplicou face a 2010. Os encargos financeiros associados ao serviço da dívida con-solidada totalizaram, em 2011, 12,4 milhões de euros, mais 5 milhões de euros que o total dos juros suportados no exercício de 2010. A taxa de juro ponderada para o Grupo EDA foi, em 2011, de 3,44%, enquanto em 2010 foi de apenas 2,52%. Este agravamento dos custos financeiros foi uma consequência direta da crise financeira que se instalou no País e na Eu-ropa e nada teve a ver com os indicadores económicos e financeiros do Grupo. Para além disto, assistiu-se a uma cada vez maior dificuldade em renovar os empréstimos obtidos, mesmo em condições substancialmente mais gravosas.

O Grupo EDA não poderia ficar indiferente a toda esta conjuntura desfavorável. As con-dições de financiamento mudaram e como tal havia que adequar o Plano aprovado para 2011 à nova realidade.

Assim, procedeu-se a uma profunda reanálise de todos os investimentos inscritos no Plano de Atividades. Foi dada prioridade aos investimentos que estavam em curso e que, pela sua natureza, não podiam ser adiados, prosseguiu-se com todos os investimentos necessários à segurança e manutenção de equipamentos e de redes, continuou-se com todas as ações no âmbito dos estudos e de projetos relativos a investimentos considerados estratégicos,

Senhores Acionistas,

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nomeadamente na área das energias renováveis, e procedeu-se a uma redução substantiva das diversas despesas de funcionamento.

O ano de 2011 ficou também caracterizado por uma forte subida dos combustíveis fós-seis, nomeadamente do fuelóleo e do gasóleo. O custo médio com os combustíveis para a produção de 1 MWh térmico nos Açores subiu 23.5%, face a 2010. Esta realidade veio demonstrar, mais uma vez, a correção da aposta da EDA na produção de energia elétrica a partir de fontes de energias renováveis.

A SOGEO e a EEG foram responsáveis pela produção de 30% da energia elétrica dos Açores em 2011. Com efeito, a geotermia foi responsável pela produção de 185.6 GWh em São Miguel, o que correspondeu a cerca de 42.2% da produção de eletricidade desta ilha. Em 2011, procedeu-se à ampliação do Parque Eólico da Serra do Cume, na ilha Terceira, à construção do Parque Eólico dos Graminhais, em São Miguel, adquiriram-se os aerogera-dores para a construção do novo Parque Eólico do Salão, no Faial, prepararam-se os projetos e lançaram-se os concursos para que em 2012 se venha a concretizar, não só a construção do Parque Eólico do Salão, como a ampliação dos Parques Eólicos do Pico, de São Jorge e de Santa Maria.

Em 2011, registou-se, pela primeira vez, uma redução de 1% no consumo de eletricidade. Esta queda no consumo acentuou-se a partir do mês de Outubro.

Nesta conjuntura desfavorável, foi importante iniciar os trabalhos necessários a uma restru-turação do Grupo, alienando participações que não faziam parte dos interesses nucleares da EDA ou fundindo empresas que que apresentassem sinergias e objetivos comuns. Em termos de regulação, no ano de 2011 a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos promoveu a revisão de diversos regulamentos, com destaque para o tarifário e o de relações comerciais, tendo a EDA contribuído ativamente no processo, através de comentários e propostas.

Os tempos que vivemos são difíceis. O País está a passar por uma das maiores crises da sua história. É neste período de mudança que o Grupo EDA tem de encontrar a melhor estraté-gia para continuar a investir no futuro, mantendo um serviço de qualidade a todos os seus clientes. O Relatório e Contas de 2011 espelha bem que é possível continuar a prosseguir este caminho.

Por último gostaria de endereçar uma palavra de agradecimento aos senhores acionistas pelo apoio e pelo estímulo imprescindível na prossecução dos objetivos estabelecidos para 2011. Gostaria também de manifestar o apreço que é devido a todos os colaboradores, quadros técnicos, dirigentes e administradores do Grupo EDA pelo empenho e dedicação que demonstraram ao longo de 2011.

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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1 Duarte José Botelho da Ponte 2 Francisco Manuel Sousa Botelho

3 Maria do Carmo Cabrita Matias Marques Martins

4 Jaime Carvalho de Medeiros

5 Maria de Fátima Albergaria Bicudo Candelária Guimarães

6 João Manuel Bandarra dos Santos

7 Jorge Manuel de Oliveira Godinho

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RELATÓRIO, PROPOSTA DE

APLICAÇÃO DE RESULTADOS

E CONTAS CONSOLIDADAS

13

20

3

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14

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2007 2008 2009 2010 2011 Variação 2010/11       Valor % Nº de Clientes 115 539 117 413 119 356 121 164 121 715 0,5 Baixa Tensão 114 908 116 763 118 692 120 485 121 025 0,4 Média Tensão 631 650 664 679 690 1,6 Consumo de Energia (GWh): 728,3 753,7 756,7 778,6 770,8 -1,0 Doméstico 248,2 253,5 256,5 271,3 266,8 -1,7 Comérc. e Serviços 239,7 252,3 251,0 256,4 254,5 -0,8 Serviços Públicos 84,0 89,0 87,8 89,6 87,5 -2,4 Industriais 125,0 125,6 127,3 127,5 127,2 -0,2 Ilumin. Pública 31,3 33,4 34,2 33,7 34,8 3,0

III.A – RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO SEGMENTO ELETRICIDADE

1 - COMERCIAL

No ano de 2011, a procura de eletricidade referida ao consumo ascendeu a 771 GWh, resul-tando num decréscimo global de -1,0% relativamente ao ano anterior, verificando-se uma diminuição da procura em ambos os níveis de tensão, que correspondeu a -0,7% na média tensão e -1,2% na baixa tensão.

No mesmo ano, a rede de distribuição abasteceu 121 715 clientes, correspondendo a um au-mento de 0,5%.

O mercado da Região caracteriza-se pela sua reduzida dimensão e grande dispersão, pre-dominando o consumo do comércio e serviços (incluindo serviços públicos), com 44,4% da estrutura de consumos, seguido dos usos domésticos e industriais, com 34,6% e 16,5%, respetivamente. É ainda de salientar que as ilhas de S. Miguel e Terceira foram responsáveis por 79,0% do fornecimento de energia elétrica e 73,3% dos contratos com clientes.

O consumo anual “per capita” * tem revelado um aumento sucessivo nos últimos anos, apresentando taxas de crescimento nos últimos cinco anos que, em média, se situaram na ordem dos 3,1%, sendo, no total da Região e em 2011, de 3 132 kWh/habitante. Neste ano, o valor mais elevado verificou-se na ilha de Santa Maria, com 3 520 kWh/habitante, e o mais baixo na ilha do Corvo, com 2 699 kWh/habitante.

* No cálculo do consumo anual “per capita”, foram utilizadas as estimativas do número de habitantes publicadas pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores para os anos de 2005 a 2009 e para 2010 foram utilizados os resultados provisórios dos censos 2011.

(17)

Capitalização

(consumo/hab)

SMA SMG TER GRA SJG PIC FAI FLO COR 4 000 3 500 3 000 2 500 2 000 1 500 2006 2007 2008 2009 2010 2011*

SMA SMG TER GRA SJG PIC FAI FLO COR

Consumo e Nº de instalações

Nº Instalações (mil) Consumo (GWh) 70 60 50 40 30 20 10 0 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0

15

20

kWh/hab

* - Consumo de 2011 e estimativa do número de habitantes de 2010

Inclui instalações de Média Tensão, Baixa Tensão, Iluminação Pública e Consumos próprios

Nº de instalações

(18)

A faturação de energia elétrica atingiu, em 2011, o montante de 104 280 mil euros, dos quais 74 615 mil euros correspondem a fornecimentos de energia em Baixa Tensão, e os restantes 29 665 mil euros a fornecimentos em Média Tensão. É de realçar que estes últimos represen-tam 28,4% do valor total, embora concentrados em apenas 0,57% do número de contratos de fornecimento de energia elétrica.

Face a 2010, a faturação cresceu cerca de 3,6%, em resultado por um lado de uma contração na procura de eletricidade de 1% e do acréscimo do preço médio de venda em 4,7%.

Faturação de energia elétrica

Evolução do preço médio de venda

2007/2011

16

20

2007 2008 2009 2010 2011 Facturação * (mil €) 86.405 91.687 96.355 102.044 104.280 Média Tensão 26.150 27.170 27.767 28.250 29.665 Baixa Tensão 60.255 64.518 68.588 73.793 74.615 Energia Facturada ** (GWh) 726,4 751,7 754,8 777,0 769,2 Média Tensão 275,1 283,0 281,9 287,8 286,0 Baixa Tensão 451,3 468,7 473,0 489,2 483,2

Preço Médio Venda

(c€/kWh) 11,90 12,20 12,77 13,13 13,56

Média Tensão 9,51 9,60 9,85 9,82 10,37

Baixa Tensão 13,35 13,76 14,50 15,09 15,44

* Não inclui energia em contadores e compensação tarifária. ** Não inclui consumos próprios.

cent €/kWh 2007 2008 2009 2010 2011 17,00 16,00 15,00 14,00 13,00 12,00 11,00 10,00 9,00 PMV EDA PMV MT PMV BT

(19)

O indicador geral de continuidade de serviço TIEPI (Tempo de Interrupção Equivalente da Potência Instalada) encontra-se evidenciado no gráfico seguinte. Os valores apresentados incluem indisponibilidades dos sistemas eletroprodutores, das redes e instalações de clien-tes, para interrupções curtas e longas (≤ 3 minutos e > 3 minutos), para todo o tipo de causas.

O ano de 2010 apresenta uma melhoria generalizada do indicador TIEPI em várias das ilhas da Região. As exceções verificadas são maioritariamente justificadas pelo aumento de inter-rupções previstas, para efeitos de manutenção e intervenções nas redes.

De salientar que este indicador inclui todas as interrupções verificadas, intrínsecas aos siste-mas da EDA ou devido a problesiste-mas nas instalações dos clientes.

2007 2008 2009 2010 2011

Santa Maria São Miguel Terceira Graciosa São jorge Pico Faial Flores Corvo 48 43 38 33 28 24 19 14 9 4 0

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Indisponibilidades Totais

(Horas)

Indisponibilidades

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Em 2011, o sistema eletroprodutor explorado diretamente pela EDA era constituído por nove Centrais Termoelétricas com uma potência total instalada de 217MW. Explorados pela EEG, empresa participada pela EDA, existiam oito Parques Eólicos nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial e Flores, com uma potência total insta-lada de 25,0 MW, doze Centrais Hídricas, com uma potência total de 8,2 MW, e ainda duas Centrais Geotérmicas, pertencentes à SOGEO, com uma potência de 23,0 MW. A EDA deu ainda apoio à exploração de duas Centrais Comunitárias, na ilha de São Jorge, tendo uma sido desativada no início do ano em questão.

A produção anual de eletricidade atingiu os 840,0 GWh, correspondendo a um decréscimo de 1,1% relativamente ao ano anterior. Dessa produção, o parque termoelétrico contribuiu com 70,0%, com preponderância da produção a fuel, com 61,5%. De realçar, ainda, que a produção termoelétrica sofreu uma redução de 9,5% nos últimos seis anos, passando de 650 GWh em 2006 para 588 GWh em 2011, fruto do incremento da produção com origem em fontes renováveis, a qual foi suficiente para fazer face ao crescimento da procura. No âmbito das energias renováveis, destaca-se a emissão de energia de origem geotérmica, que contribuiu com 22,1% do total e 41,6% do total da ilha de São Miguel, tendo aumen-tado 7,0% em relação a 2010. As energias de origem hídrica, eólica e outras apresentaram, face ao ano transato, variações de 5,3%, -2,3% e 90,4% respetivamente. O crescimento veri-ficado nas outras renováveis é justiveri-ficado pela entrada em exploração de novos produtores independentes (fotovoltaica, eólica) e micro produtores (fotovoltaica).

2 - SISTEMAS ELETROPRODUTORES

2007 2008 2009 2010 2011 Var.% 10/11 Térmica 563,1 587,7 595,5 592,5 570,2 -3,7 Fuel 504,2 525,4 525,4 523,4 501,2 -4,2 Gasóleo 58,8 62,3 70,1 69,1 69,0 0,0 Hídrica 31,3 25,3 22,4 31,3 33,0 5,3 Geotérmica 177,5 170,3 161,7 173,6 185,6 7,0 Eólica 15,6 21,9 31,1 33,7 33,0 -2,3 Outras 0,2 0,0 0,1 0,3 0,4 45,0 Total 787,6 805,2 810,9 831,4 822,3 -1,1

Emissão de energia

(GWh)

- Açores

Térmica Gasóleo: Inclui Centrais Comunitárias

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20

As ilhas de São Miguel e Terceira contribuíram com 53,54% e 25,34%, respetivamente, do total da energia emitida para as redes. Realça-se o facto das centrais do Caldeirão, em São Miguel, e do Belo Jardim, na Terceira, terem uma produção correspondente a cerca de 52% do total da energia emitida na região, o que é elucidativo da dificuldade na obtenção dos benefícios das economias de escala, face à descontinuidade geográfica da Região.

900,0 800,0 700,0 600,0 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Outras Eólica Geotérmica Hídrica Gasóleo Fuel

Emissão Energia

(GWh)

Emissão de energia elétrica por ilha

(GWh)

2007 2008 2009 2010 2011 Var.% 10/11 Santa Maria 19,1 19,7 20,4 21,5 21,0 -2,2 São Miguel 424,1 435,3 437,1 447,6 440,2 -1,7 Terceira 201,6 203,5 204,2 208,2 208,3 0,1 Graciosa 12,7 13,3 13,3 13,7 13,3 -3,3 São Jorge 26,1 27,3 28,8 30,3 30,5 0,3 Pico 41,7 42,9 43,9 46,1 46,5 0,8 Faial 50,1 50,6 50,2 50,7 49,6 -2,1 Flores 11,1 11,4 11,7 11,9 11,5 -2,8 Corvo 1,2 1,2 1,3 1,3 1,3 0,9 787,6 805,2 810,9 831,4 822,3 -1,1

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20

20

As pontas máximas em cada uma das ilhas nos últimos cinco anos ocorreram, maiorita-riamente, no 2º semestre de cada ano. Verificaram-se exceções em 2008 para o Corvo, em 2010 para as ilhas do Faial, Flores e Corvo e, em 2011 para as ilhas da Terceira, São Jorge, Pico e Flores que ocorreram no 1º semestre. No que respeita à evolução da ponta em 2011, relativamente a 2010, verificou-se uma quebra generalizada da mesma, verificando-se que a maior quebra foi registada na ilha da Terceira, com -9,8%, seguida pelas ilhas de São Jorge e do Faial, com -4,9% e -4,8%, respetivamente.

(23)

21

20

Ponta máxima anual

(kW)

2010 2011 Data da ocorrência em 2011

Santa Maria 3 775 3 724 16 de agosto

São Miguel 74 250 73 150 16 de agosto

Terceira 40 321 36 360 06 de janeiro

Graciosa 2 450 2 400 11 de agosto

São Jorge 5 153 4 900 14 de janeiro

Pico 8 388 8 091 20 de janeiro

Faial 9 422 8 969 16 de agosto

Flores 2 142 1 981 19 de fevereiro

(24)

EVOLUÇÃO DA PONTA POR ILHA (2006-2011)

22

20

2011 2010 2009 2008 2007 2006 3 100 3 200 3 300 3 400 3 500 3 600 37 00 3 800 3 900

Santa Maria

(kW)

2011 2010 2009 2008 2007 2006 34 000 35 000 36 000 37 000 38 000 39 000 40 000 41 000

Terceira

(kW)

2011 2010 2009 2008 2007 2006 68 000 69 000 70 000 71 000 72 000 73 000 74 000 75 000

São Miguel

(kW)

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2 100 2 150 2 200 2 250 2 300 2 350 2 400 2 450 2 500

Graciosa

(kW)

2011 2010 2009 2008 2007 2006 4 000 4 200 4 400 4 600 4 800 5 000 5 200 5 400

São Jorge

(kW)

2011 2010 2009 2008 2007 2006 6 500 7 000 7 500 8 000 8 500

Pico

(kW)

(25)

23

20

4 000 4 200 4 400 4 600 4 800 5 000 5 200 5 400 2011 2010 2009 2008 2007 2006 8 600 8 800 9 000 9 200 9 400 9 600

Faial

(kW)

2011 2010 2009 2008 2007 2006 1 700 1 800 1 900 2 000 2 100 2 200

Flores

(kW)

2011 2010 2009 2008 2007 2006 210 220 230 240 250 260

Corvo

(kW)

(26)

24

20

3 - A REGULAÇÃO ECONÓMICA

As tarifas de eletricidade a cobrar aos consumidores são fixadas anualmente pela ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, em função da regulamentação constante do Regulamento Tarifário, onde, para além da metodologia de determinação do nível de proveitos a proporcionar por cada tarifa, se caracteriza a metodologia de cálculo tarifário e a forma de determinação da estrutura das tarifas.

A estrutura das tarifas de Venda a Clientes Finais, tanto no Continente como nas Regiões Autónomas, resultou, até 2011, da aplicação do princípio da aditividade tarifária que con-siste na definição de tarifas de Venda a Clientes Finais com preços que resultam da adição dos preços das tarifas por atividade aplicáveis em cada nível de tensão e opção tarifária aos clientes do comercializador de último recurso, nomeadamente: tarifas de Energia, Uso da Rede de Transporte, Uso da Rede de Distribuição, Comercialização e Uso Global do Sistema. As tarifas são estabelecidas por forma a proporcionar à entidade concessionária da RNT e aos detentores de licença vinculada de distribuição um montante de proveitos calculados de acordo com as disposições constantes no Regulamento Tarifário, sendo construídas com base em estimativas de vendas de energia, custos operacionais e de investimento entregues pelas empresas reguladas, sendo previamente sujeitas a um processo de aceitação pelo regulador. Dado que as tarifas fixadas têm por base estimativas de venda de energia e custos aceites, existe um mecanismo de ajustamento que permite incluir nas tarifas do ano n+2 o valor do respetivo ajustamento e, desta forma, a empresa pode recuperar ou devolver aos consumidores o montante que resulta da aplicação deste mecanismo, referente ao ano n. Os sobrecustos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira são incluídos na Tarifa de Uso Global do Sistema que é aplicada pelos distribuidores vinculados aos fornecimentos a clientes do comercializador de último recurso e às entregas a clientes no mercado liberali-zado.

Desde 2003, primeiro ano da fixação pela ERSE das tarifas praticadas pela empresa conces-sionária do transporte e distribuição da RAA, à EDA – Electricidade dos Açores, S.A., até 2008, foi aplicada uma metodologia de regulação por custos aceites para todas as atividades re-guladas da empresa. A partir de 2009, a ERSE alterou a forma de regulação das atividades de Distribuição de energia elétrica e de Comercialização de energia elétrica, que passou a ser efetuada por price cap, com o objetivo de incentivar a empresa a obter maiores ganhos de eficiência naquelas atividades.

Quanto à atividade de Aquisição de Energia Elétrica e Gestão do Sistema, manteve-se o mesmo tipo de regulação baseada em custos aceites e na aplicação de uma taxa de remu-neração sobre os ativos líquidos.

Para o período de regulação 2012-2014, a ERSE, através do Regulamento Tarifário publicado em Julho de 2011, reviu as metodologias de regulação das atividades desenvolvidas pela Empresa.

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25

20

incentivos, com a definição de metas de eficiência para o OPEX, mediante a aplicação da metodologia de regulação por revenue cap ao nível destes custos, com exceção dos custos com operação e manutenção de equipamentos produtivos afetos a esta atividade.

Para as atividades de Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica, manter-se-á a re-gulação por price cap.

Na atividade de Distribuição de Energia Elétrica, os custos de exploração resultarão do mix entre os custos fixos e os custos variáveis, que dependerão dos respetivos drivers de custos e das metas de eficiência a aplicar, enquanto que na atividade de Comercialização, os custos de exploração serão o resultado do somatório dos custos aderentes e não aderentes aos custos de referência do Continente e dos respetivos parâmetros de eficiência2.

Para todas as atividades reguladas, o CAPEX terá uma regulação por custos aceites.

A EDA desenvolve assim as suas atividades de produção, distribuição e comercialização de energia elétrica num contexto regulado pela legislação em vigor e pela regulamentação emitida pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

Os parâmetros do atual período regulatório (2009-2011) foram fixados em 2008. Relativa-mente à remuneração dos ativos, destacam-se os seguintes parâmetros que vigoraram no período regulatório que terminou em 2011:

• A taxa de remuneração do ativo fixo afeto à atividade de Aquisição de Energia Elétrica e Gestão do Sistema foi indexada à rendibilidade média diária das OT a 10 anos, acrescida de 300 pontos percentuais, valor que ascende a 400 pontos percentuais para a ativida-de ativida-de Distribuição ativida-de energia elétrica.

Refira-se que apenas recentemente foram fixados os parâmetros referentes ao fator de efici-ência associado aos custos com a descarga, armazenamento, transporte e comercialização do fuelóleo. A fixação destes parâmetros, assim como o custo unitário do fuelóleo para a produção de energia elétrica praticado no mercado primário de referência, previsto no Re-gulamento Tarifário, ficou dependente de um estudo realizado por um consultor externo, concluído no início de 2011.

Relativamente aos custos com combustíveis, destaca-se o Acordo celebrado, em Dezembro de 2009, entre a Região Autónoma dos Açores e a EDA, S.A., onde se prevê que: “ A RAA

obriga-se a suportar o eventual diferencial que se verificar entre o custo real suportado pela EDA na aquisição de fuelóleo e o custo de aquisição de fuelóleo para a produção de energia elétrica aceite pela ERSE em conformidade com o disposto no seu Regulamento Tarifário”.

Em 2011, prosseguiu-se com o processo de convergência das tarifas da Região para com as

2A aplicação deste princípio encontra-se dependente do estudo que a ERSE se encontra a

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20

do Continente, constatando-se que o processo de convergência, em termos médios e por tipo de fornecimento, se encontra concluído. O atual mecanismo de convergência tarifária, estabelecido no Regulamento Tarifário, tem como referencial os preços das Tarifas de Ven-da a Clientes Finais (TVCF) em vigor em Portugal continental, assegurando, por um lado, a igualdade de preços médios praticados por grupo de clientes e, por outro lado, a conver-gência individual dos preços da região para os preços das tarifas em Portugal continental. Com a extinção das tarifas de venda a clientes finais acima de 41,4 kW (MAT, AT, MT e BTE), decorrentes da publicação do Decreto-Lei nº. 104/2010, de 29 de Setembro, o mecanismo de convergência necessita de ser ajustado à nova realidade legislativa, tendo a ERSE pro-posto que o referencial de preços para o qual devem convergir as TVCF de MT e BTE nos Açores e na Madeira seja determinado tendo em conta: (i) os resultados da monitorização dos preços de eletricidade praticados no mercado (ii) as variações das tarifas de acesso às redes e (iii) as variações dos preços de energia.

Para o exercício de 2011, a compensação financeira previsional atribuída à EDA ascendeu a 43,1 milhões de euros.

Refira-se, porém, que, através do Despacho de 3 de Outubro de 2008, o Ministro da Econo-mia e da Inovação determinou que o montante de 50 milhões de Euros, relativo ao valor de equilíbrio económico-financeiro previsto no Artigo 92º. do Decreto-Lei nº. 226 – A/2007, de 31 de Maio, fosse afetado à estabilização das tarifas mediante a redução do financiamento dos custos com a convergência tarifária de 2009 entre as Regiões Autónomas e o Conti-nente. A componente correspondente à Electricidade dos Açores S.A. não foi transferida pela REN, conforme determinado pela ERSE aquando da publicação das tarifas de 2009, pelo facto da REN não ter recebido qualquer valor previsto no Despacho anteriormente referenciado.

Refira-se também que a Lei 12/2008, de 26 de Fevereiro, relativa aos serviços públicos essen-ciais, determinou que os custos com contadores deixam de ser considerados no cálculo das tarifas de energia elétrica, em resultado da proibição da cobrança aos utentes de qualquer importância a título de preço, aluguer, amortização ou inspeção periódica de contadores ou qualquer outra taxa de efeito equivalente independentemente da designação utilizada. Esta Lei teve como consequências a diminuição da base de ativos a amortizar e a remunerar a partir de 2009, no âmbito da determinação do sobrecusto da atividade de distribuição de energia elétrica.

(29)

27

20

PPEC – Plano de Promoção da Eficiência no Consumo

A medida “Auditoria Energética a Edifícios Escolares”, de carácter intangível, desenvolvida ao abrigo do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo, para o período 2009-2010, visou a realização de uma auditoria energética num estabelecimento de ensino público na Região Autónoma dos Açores (Escola Básica Integrada dos Arrifes).

O principal objetivo desta medida é, através da auditoria, identificar oportunidades de me-lhoria do desempenho energético que potencie a redução dos respetivos consumos, bem como avaliar técnica e economicamente os benefícios da implementação de soluções mais eficientes do ponto de vista energético nas instalações escolares do território açoriano. Um segundo objetivo é a divulgação posterior das medidas de eficiência energética pro-postas junto dos restantes estabelecimentos de ensino e dos serviços regionais de educa-ção. Pretende-se, assim, desenvolver um legado de conteúdos sobre os resultados obtidos na auditoria energética e sobre a importância e necessidade de poupar energia elétrica como estratégia para estimular a mudança de comportamentos da população escolar para a redução do consumo de eletricidade e seus impactos na redução das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE).

Para uma maior eficácia desta divulgação, foi impressa uma brochura informativa com os resultados e medidas da auditoria energética, bem como criado um manual de eficiência energética em estabelecimentos escolares.

Foi lançado um concurso de ideias interescolar para alunos, organizados em grupos, com vista à apresentação de soluções no âmbito da promoção da eficiência energética e da redução de consumos, tendo em vista a sua implementação no curto prazo nos próprios es-tabelecimentos de ensino. Para a melhor ideia foi atribuído um prémio ao grupo vencedor, da responsabilidade do Promotor: uma viagem a Lisboa com visita ao Museu da Eletricidade que teve lugar no dia 13 de Abril de 2011.

Os resultados finais do concurso foram divulgados no workshop com apresentação pública no dia 26 de Novembro de 2010, na Escola EB1 dos Arrifes, em Ponta Delgada e foi dirigida a toda a comunidade educativa.

PPDA - Plano de Promoção do Desempenho Ambiental

Na continuidade do Plano de Promoção de Desempenho Ambiental (PPDA) da EDA, refe-rente ao período regulatório 2009-2011, procedeu-se ao acompanhamento das medidas dos projetos afetos ao PPDA 2009-2011.

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Atividade

Custos Técnicos Encargos Financeiros Total

Centros Produtores 25.213 1.852 27.065

Centrais Termoeléctricas 3.354 616 3.970

Parques Eólicos e Aproveitamentos Hidroeléctricos 18.028 78 18.106

Aproveitamento Recursos Geotérmicos 3.832 1.157 4.989

Rede Transporte e Grande Distribuição 9.832 414 10.246

Rede Pequena Distribuição 8.778 244 9.022

Outros 5.339 30 5.369

Total 49.161 2.540 51.701

Investimento

(10

3

euros)

2007 2008 2009 2010 2011

Encargos Financeiros Custos Técnicos

28

20

Em 2011, o investimento, a custos totais, realizado no segmento de eletricidade atingiu cerca de 52 milhões de euros. Do investimento realizado, cerca de 51,9% foram utilizados no reforço do sistema electroprodutor, enquanto 37,9% corresponderam ao investimento na rede de transporte e distribuição, numa ótica de garantia da continuidade e qualidade do fornecimento de energia elétrica. O investimento efetuado pela EEG diz respeito aos montantes despendidos na construção/ampliação de parques eólicos e aproveitamentos hidrelétricos. Decorrente da atividade da SOGEO e GEOTERCEIRA, foram investidos, em 2011, cerca de 5 milhões de euros no aproveitamento dos recursos geotérmicos.

4 - INVESTIMENTO

A evolução dos montantes investidos nas atividades de produção, transporte e distribuição de energia elétrica, a preços correntes, nos últimos exercícios, é apresentada nos gráficos seguintes.

Investimento Total

(preços correntes)

80 000 70 000 60 000 50 000 40 000 30 000 20 000 10 000 0

(10³ euros)

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2007 2008 2009 2010 2011

29

20

Investimento a Custos Técnicos

(preços correntes)

Relativamente aos projetos de investimento realizados em 2011, destacam-se como mais significativos os seguintes:

Produção - EDA

• Ampliação da central termoelétrica do Aeroporto, em Santa Maria, com a finalização da instalação dos grupos VIII e XIX, conclusão da remodelação do sistema SCADA e da sala de comando;

• Na ilha de São Miguel, atualização do sistema de comando e controlo da central termo-elétrica do Caldeirão, conservação e obras de beneficiação dos tanques de combustí-veis da central;

• Obras de beneficiação das instalações da central termoelétrica de Belo Jardim, na ilha da Terceira;

• Remodelação e ampliação do sistema de combate a incêndios da central termoelétrica do Caminho Novo, em São Jorge;

• Na ilha do Pico, a substituição da cobertura do edifício da central termoelétrica do Pico; • Ampliação da central termoelétrica de Santa Bárbara, no Faial, com a continuação da

instalação do grupo VIII e a revitalização do edifício da portaria da central;

• Continuação da construção da nova central termoelétrica da Ribeira Além Fazenda, na ilha das Flores.

• Ampliação da central termoelétrica do Corvo, com a continuação da instalação do gru-po V. 70 000 60 000 50 000 40 000 30 000 20 000 10 000 0

(10³ euros)

Parques Eólicos e Aproveitamentos Hidroeléctricos Transp. Grande Distr.

Outros Centrais Termoeléctricas

Aproveitamento Recursos Geotérmicos Pequena Distribuição

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20

Produção – EEG

• Início da execução da obra de construção civil do Parque Eólico nos Graminhais, na ilha de S. Miguel, com a execução da empreitada a decorrer entre janeiro e junho. A instalação dos aerogeradores ocorreu nos meses de julho e agosto tendo, a partir de setembro, decorrido a empreitada de montagem dos equipamentos de média tensão. • Entre os meses de maio e agosto decorreu também a empreitada de construção civil

para ampliação do parque eólico da Serra do Cume, a que se seguiu a montagem dos aerogeradores e de ligação elétrica nos meses de setembro e outubro, data a partir da qual se pode já contar com a produção de energia elétrica a partir das novas unidades. • Em relação ao novo parque eólico da ilha do Faial, na freguesia do Salão, durante o ano decorreu o processo de seleção do fornecedor dos aerogeradores e elaborou-se o projeto de execução final para os trabalhos de construção civil, tendo-se procedido também à seleção do empreiteiro para essa realização.

• As obras de investimento relacionadas com as ampliações dos parques eólicos das ilhas de S. Maria, S. Jorge e Pico prosseguiram com a realização do levantamento topográfico atualizado e com os estudos necessários à alteração de configuração das instalações elétricas existentes face ao previsto aumento de potência eólica.

Produção – SOGEO

• Beneficiação dos poços geotérmicos CL2 e CL4. • Projeto de execução do poço geotérmico CL8.

• Com o intuito de expansão da central do Pico Vermelho, foi construído um sistema hidráulico, de caráter definitivo, que permite a derivação e a condução dos caudais pro-venientes desta central para injeção nos novos poços geotérmicos PV9, PV10 e PV11, executados em 2009.

• Aumento da capacidade de transporte e separação do poço PV4.

• Avaliação do potencial de produção no campo geotérmico da Ribeira Grande., através de ensaios que contemplaram a estimulação da injetividade do poço PV10 e a caracte-rização da produtividade dos poços geotérmicos PV9, PV11 e RG5.

• Finalização da execução dos poços geotérmicos PV9, PV10 e PV11 da central do Pico Vermelho (CGPV), com a relocalização da zona de injeção do fluido geotérmico prove-niente da CGPV.

• Interligação dos poços geotérmicos PV9, PV10 e PV11.

• Estudo de reconhecimento do potencial geotérmico nas ilhas Graciosa, São Jorge e Pico.

Produção – GEOTERCEIRA

• Conclusão dos ensaios dos poços geotérmicos (PA1 a PA4 e PA8) e serviços de consultoria no âmbito da determinação da viabilidade técnica e económica do recurso geotérmico.

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31

20

Transporte e Grande Distribuição

Na Ilha de Santa Maria, e ao nível das linhas de distribuição, a remodelação da rede sub-terrânea 6/10 kV do aeroporto.

Na Ilha de São Miguel, ao nível das linhas de transporte em alta tensão (AT), continuação da construção das linhas de transporte de 60 kV dos troços subestação da Lagoa (SELG) – 30 Reis I (1ª Fase), 30 Reis I - subestação da Lagoa de Congro (SELC) (1ª Fase) e parque eólico dos Graminhais (PEGR) – SELC (1ª Fase). Ao nível das subestações, o início da reformulação da subestação de Ponta Delgada (1ª Fase) e a finalização da montagem do painel de linha AT 60 kV na subestação da Lagoa (SELG).

Nas linhas de distribuição, a continuação da remodelação da rede 10 kV da cidade de Ponta Delgada (3ª Fase), das linhas 10/30 kV do Cabouco (3º troço) e da rede MT 30 kV das Capelas, reforço da secção da linha Sul - posto de seccionamento Areias – subestação das Furnas (SEFU), construção do ramal MT 30 kV do PT R. Amaro Dias, desdobramento da linha MT 30 kV – Arrifes e ampliação de diversas redes MT.

Na Ilha Terceira, ao nível das subestações, a continuação da ampliação da subestação das Lajes (SELJ) e a construção do centro de distribuição de Belo Jardim (CDBJ). Nas linhas de distribuição, a conclusão da construção da saída subterrânea 15 kV da subestação das Lajes e da saída 15 kV da subestação de Vinha Brava – São Bartolomeu (nó PT 95), a remodelação da linha MT Angra II, das linhas e ramais 15 kV da subestação das Quatro Ribeiras (Serreta) e do troço PT 73 – PT 79 – Boaventura e da rede subterrânea MT 15 kV da cidade de Angra do Heroísmo.

Na Ilha Graciosa e ao nível das linhas de distribuição, a ampliação de redes MT.

Na Ilha de São Jorge, ao nível dos centros de controlo e telemedida, a montagem de telein-terruptores na rede MT de 15 kV. Nas Linhas de Distribuição, a ampliação em diversos ramais e na rede MT 15 kV.

Na Ilha do Pico, ao nível das linhas de distribuição, a remodelação 15/30 kV das linhas Ma-dalena – Bandeiras – Santo António e Lajes – São Mateus, e diversas ampliações da rede MT.

Na Ilha do Faial, ao nível dos centros de controlo e telemedida, a montagem do sistema de teleação na rede MT, da cidade da Horta. Ao nível das linhas de distribuição, a conclusão da remodelação da linha e ramais 15 kV Horta – Cedros – PT8 – PT20.

Na Ilha das Flores, e ao nível dos postos de seccionamento, a conclusão da construção do posto de seccionamento de Santa Cruz. No que diz respeito às linhas de distribuição, a conclusão da construção das saídas 15 kV da nova central das Flores.

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20

Pequena Distribuição

Em Santa Maria, ao nível de postos de transformação, a eletrificação e alteração de potên-cias em diversos PT e remodelação 6/10 kV de PT públicos do Aeroporto. Ao nível das redes rurais, a continuação da ampliação de redes BT de Santa Maria.

Em São Miguel, ao nível de postos de transformação, a eletrificação e alteração de potência em diversos PT, a remodelação 10/30 kV dos PT da linha do Cabouco e da freguesia das Ca-pelas e a construção do posto de transformação público de cabine baixa - R. Amaro Dias. Ao nível das redes urbanas, a continuação da remodelação da rede de baixa tensão da cidade de Ponta Delgada (4ª fase). Quanto às redes rurais, a conclusão da remodelação da rede BT do PT 165 (Salga), para além de diversas ampliações de rede BT.

Na Terceira, ao nível de postos de transformação, a conclusão da eletrificação e de altera-ções nas potências de diversos PT. Ao nível das redes urbanas, a remodelação das redes BT da Estrada 25 de Abril (Praia da Vitória) e de Belo Jardim. No que diz respeito às redes rurais, a remodelação da rede BT do PT 23 C. Nova S. Carlos, assim como a ampliação e a construção de redes BT.

Na Graciosa, ao nível dos postos de transformação, a conclusão da remodelação dos PT 3 (Luz) e 25 (Igreja). Nas redes rurais, a continuação da remodelação da rede BT do PT 14 – Brasileira.

Em São Jorge, ao nível de postos de transformação, a construção do PT aéreo de 100 kVA com seccionador – Ponta Topo. Ao nível das redes urbanas, a remodelação da rede BT da Calheta. Nas redes rurais, a remodelação das redes BT do PT 69 (Bairro de Santa Catarina) e ampliação das redes BT da ilha de São Jorge.

No Pico, ao nível de postos de transformação, a continuação da remodelação 15/30 kV dos PT das linhas Madalena-Bandeiras-Santo António e Lajes-São Mateus 1. Ao nível das redes urbanas, a remodelação da rede BT das Lajes do Pico. Quanto às redes rurais, a remodelação da rede BT em diversas zonas da ilha e o prosseguimento da ampliação de redes BT.

No Faial e ao nível de postos de transformação, continuação de diversas eletrificações e alterações de potência em PT e a remodelação do PT 20 (Praça). Quanto às redes rurais, a ampliação de redes BT.

Nas Flores e ao nível das redes rurais, a ampliação de redes BT.

No Corvo e ao nível das Redes Urbanas, a conclusão da remodelação da rede BT da Vila Nova do Corvo.

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5 - RECURSOS HUMANOS

As organizações que desfrutam de uma longa vida assentam em fundações sólidas. Os cola-boradores do grupo EDA constituem o ativo mais valioso das empresas para a manutenção de elevados níveis de serviço, com capital humano altamente motivado e alinhado com os objetivos estratégicos, no sentido de alcançar a sustentabilidade a longo prazo, assegurar e reforçar continuamente valores como trabalho de equipa, inovação, partilha de saberes, integridade e atualização de conhecimentos.

Evolução dos efetivos

O número total de trabalhadores com vínculo ao Grupo EDA, no final de 2011, correspon-deu a 947, representando assim um aumento de 0,1%, relativamente ao ano anterior.

2010 2011 % EDA 667 675 1,2% EEG 8 7 -14,3% SOGEO 30 25 -20,0% GLOBALEDA 66 67 1,5% SEGMA 49 49 0,0% GEOTERCEIRA 5 4 -25,0% NORMAÇORES 55 57 3,5% CONTROLAUTO 13 12 -8,3%

Req./Cedidos Grupo EDA 29 27 -7,4%

Requisitados Ent. Oficiais 24 24 0,0%

Total 946 947 0,1%

Trabalhadores com vínculo GRUPO EDA

Formação

Atualmente, assistimos a grandes alterações na nossa realidade quotidiana que ocorrem de uma forma contínua e num curto espaço de tempo. Estas alterações constantes implicam que as organizações estejam também em constante mudança com o objetivo de se adap-tarem a estas novas exigências e a poderem responder da forma mais adequada possível. Neste contexto, a função da formação é responder às necessidades de acordo com carac-terísticas específicas vividas pela organização, visando dotar os sujeitos de capacidades de

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20

planeamento, diagnóstico, tratamento de informação e de decisão, bem como ajudar a empresa a ser flexível e a adaptar-se às novas tecnologias.

A qualificação dos colaboradores e o apoio à sua valorização pessoal e profissional são uma prioridade para o Grupo EDA. O Plano de Formação constitui, por isso, um referencial orien-tador da gestão da formação e está alinhado com a Visão, Valores, Compromissos e Desafios estratégicos da organização.

Em 2011, o total de horas de formação foi de 21.198, a que corresponde um crescimento de 38%, em relação ao ano anterior.

Nas áreas temáticas abrangidas pela formação, a área de Eletricidade e Energia, com 27% das ações foi claramente a área mais assistida em 2011. Em certa medida este aumento resultou do avultado número de colaboradores que se encontram a laborar nesta área es-pecífica. Registe-se também a formação na Proteção e Ambiente e na Segurança e Higiene no Trabalho, que apesar do número reduzido de horas por ação, abrange colaboradores de quase todas as estruturas organizativas, sendo estas ações quase todas ministradas por formadores internos.

A EDA tem vindo a desenvolver uma série de dinâmicas, instrumentos e ferramentas de apoio ao exercício de liderança. Destaca-se o curso de formação “Inteligência Emocional” realizado em 2011, entre os meses de maio e setembro, tendo sido ministradas 7 Ações de Formação (6 em São Miguel e 1 na Terceira), envolvendo 73 participantes com diferentes

Formação por área temática

Desenv. Pessoal Forma. Formadores Gestão e Adm. Contabilidade Fiscalidade Secretariado Trabalho Adm. Direito

Ciências Informáticas Informática Óptica Utilizador

Metalúrgica e Metalomecânica Elect. Energia

Electrónica e Automação. Saúde

Serviços de Transporte Tec. Protecção do Ambiente Protecção de Pessoas e Bens

15% 10% 27% 15% 5% 1% 2% 4% 1% 6% 0% 4% 7% 0% 0% 1%

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Ano

Acidentes Dias Perdidos 2011 22 626 2010 17 500 2009 18 631 2008 10 831 2007 19 735

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funções de coordenação, nas diversas áreas funcionais, ao longo de 2 dias. Esta ação possi-bilitou uma reflexão sobre a gestão das emoções, através do reconhecimento da relevância da Inteligência Emocional, para que seja possível atingir uma liderança de excelência.

Prevenção e Segurança

No ano de 2011, foi dada continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores, de modo a atingir os objetivos propostos para a área da Prevenção e Segurança, no que se refere a uma melhoria contínua das condições de trabalho dos trabalhadores da EDA. Os trabalhos desenvolvidos que mereceram maior destaque, foram:

• Formação de Higiene e Segurança no Trabalho, Trabalhos em Altura, Gestão de Emergência (primeiros socorros e combate a incêndios);

• Auditorias de segurança a edifícios da área administrativa e armazéns;

• Medidas de controlo de Higiene, através de avaliação de ruído nas centrais Termoelétri-cas;

• Inspeção anual aos equipamentos de trabalhos em altura utilizados pelos operacionais das Direções da Produção, Distribuição e Comercial;

• Seleção de equipamentos de proteção individual a introduzir na EDA;

• Elaboração de procedimentos de segurança das atividades da Direção de Distribuição; • Adaptação dos Planos de Emergência Internos das Centrais Termoelétricas do Caldeirão,

Aeroporto e Belo Jardim, face à legislação recentemente publicada;

• Realização de Simulacros nas Centrais Termoelétricas do Caldeirão, Belo Jardim e Aero-porto;

• Realização da reunião anual da Comissão de Segurança.

Quanto à sinistralidade laboral no ano de 2011, registaram-se 22 acidentes, sendo 17 com baixa médica, não se verificando acidentes mortais.

No ano de 2011, verifica-se que existiu maior número de acidentes de trabalho e de dias perdidos relativamente ao ano anterior. O aumento de dias perdidos motivado por aci-dentes de trabalho, passou de 500 para 626 dias, um aumento de aproximadamente 25%.

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Origem eléctrica Acidente de viação

Exposição ou contacto com temperaturas extremas Entalamento

Exposição cou contacto com substância nociva ou toxica, ou com radiação Outros

Queda de pessoas ao mesmo nivel Movimentos incorrectos ou sobreesforços

SOGEO SEGMA GLOBALEDA GEOTERCEIRA TOTAL

Nº ACIDENTES 2 1 0 0 3

Nº DIAS PERDIDOS 0 165 0 0 165

36

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De referir que, relativamente ao tipo de acidentes do ano de 2011, 18% dizem respeito a “Movimentos incorretos ou sobre esforços” e 14% a acidentes de “origem elétrica”, salientan-do, pela negativa, o facto de se ter registado 3 acidentes de origem elétrica.

Tipos de acidentes em 2011

A sinistralidade laboral registada no ano de 2011 nas restantes empresas do Grupo EDA, foi a seguinte:

Registou-se uma baixa sinistralidade e um reduzido número de dias perdidos nestas empre-sas, fator esse que consideramos positivo e de realçar, face à atividade laboral desenvolvida.

4,5% 40% 4,5% 18,2% 13,6% 4,5% 5,5% 9,1%

(39)

EXAMES

A vacinação atingiu um total de 335 colaboradores e foram realizados 1612 exames médi-cos, com a seguinte repartição:

Medicina do Trabalho

VISITAS EDA 30 EEG 2 SOGEO 4 GLOBALEDA 5 SEGMA 6 GEOTERCEIRA 1 NORMA 2

Admissão Periódico Ocasionais TOTAL

EDA 26 380 1005 1411 EEG 0 3 0 3 SOGEO 1 19 11 31 GLOBALEDA 4 29 6 39 SEGMA 7 22 16 45 GEOTERCEIRA 0 2 2 NORMA 5 21 45 71 CONTROLAUTO 1 9 10

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20

A Medicina do Trabalho efetuou durante o ano o conjunto de atividades habituais: exames, educação para a saúde, vacinação e acompanhamento de processos de reforma.

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6 - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

A área de Organização e Gestão de Processos de Negócio, concluiu, em 2011, todo o pro-cesso de levantamento dos propro-cessos de negócio da área de Exploração da Produção e iniciou o levantamento da área de Exploração da Distribuição (levantamento, análise, repre-sentação, automatização, integração, monitorização e otimização dos processos ao longo de toda a cadeia de valor).

Na área dos Sistemas e Tecnologias de Informação, a monitorização sistemática das pres-tações a efetuar pelas empresas prestadoras de serviços em regime de outsourcing, NO-VABASE e LOGICA, e avaliação de todos os aspetos conexos com a execução dos serviços, conforme previsto no modelo de relacionamento, constituiu uma das atividades que mais tempo consumiu à equipa do SITIC.

Ao longo de 2011, foi realizado o acompanhamento de projetos, nomeadamente o upgrade SIT/SIG, SAP PM, PS e Mobilidade, Sistema Comercial ClienteMais (autonomização para as aplicações EDA Online, GCOB, AGC-offline, PTArquivo (IXOS), SAP BW e SGL), Portais (Share-point), SAP CATS (substituição EDATIME) e VOIP e Lync.

Em Dezembro de 2010, foi feita a publicação do anúncio do Concurso Público Internacional que tem por objeto a adjudicação de uma proposta de fornecimento de serviços de dese-nho e implementação das soluções:

i) SAP-PS (Project System) para suporte dos processos de gestão e controlo do

investimen-to e projeinvestimen-tos;

ii) SAP-PM (Plant Maintenance) para suporte dos processos de gestão da manutenção, no

contexto das operações das áreas de Produção e de Distribuição; e

iii) Mobilidade para a área de manutenção.

Durante o primeiro trimestre de 2011, foram apresentadas e analisadas as propostas. O con-trato foi adjudicado, em Julho de 2011, ao agrupamento PT PRIME – SOLUÇÕES EMPRE-SARIAIS DE TELECOMUNICAÇÕES E SISTEMAS, S. A. PT – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO S.A. e INDRA SISTEMAS PORTUGAL, S.A., com um prazo de execução de 28 semanas. O início do projeto ocorreu em Setembro de 2011.

Durante o segundo trimestre concluiu-se a preparação de toda a documentação para o lançamento do procedimento Pré-Contratual para a Celebração de Contrato de Aquisição de Serviços para Desenho e Implementação de Solução SAP CATS – Cross Application Time

Sheet. Este projeto visa, entre outros, desenhar e implementar uma solução de

preenchi-mento de folha de tempos por atividades substituindo a aplicação atual denominada “EDA Time” e que responda aos requisitos identificados neste caderno de encargos. O contrato foi adjudicado, em Setembro de 2011, à NOVABASE, com um prazo de execução de 8 semanas. O início do projeto ocorreu em Outubro de 2011.

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Ainda durante o segundo trimestre, concluiu-se a preparação de toda a documentação para o lançamento do procedimento Pré-Contratual para a Celebração de Contrato de Aquisição de Serviços para Desenho e Implementação de Solução de Intranet, Internet e Colaboração baseada em MICROSOFT Sharepoint.

O projeto tem por objetivo responder à necessidade de renovação da imagem, usabilidade e da plataforma tecnológica dos atuais portais Internet, Intranet e Colaborativo, usados pela EDA e pelas empresas do GRUPOEDA que utilizam a infraestrutura partilhada. O contrato foi adjudicado, em Outubro de 2011, à UNISYS, com um prazo de execução de 23 semanas. O início do projeto ocorreu em Janeiro de 2012.

7 – COMUNICAÇÃO

O ano de 2011 começou com a realização da ação “A Nossa Marca”. Foi uma obra que teve um impacto muito significativo, quer no seio da empresa, quer na sociedade, dado que cer-ca de 70 colaboradores do Grupo EDA, voluntariamente, fizeram uma intervenção de fundo no Patronato de São Miguel, melhorando as condições das crianças que nele habitam. Foi uma ação de Solidariedade Social que, ao longo do ano, foi complementada com apoios financeiros a outras instituições da Região.

Paralelamente, foram atribuídos patrocínios de cariz cultural, com vista ao apoio de diversos espetáculos, sendo de realçar o Workshop de Voz e Orquestra, do qual a EDA é patrocinador oficial.

Foi ainda em 2011 que terminaram as comemorações do 20º aniversário da SOGEO. Com as fotografias e fotos recebidas no concurso “A Energia da Nossa Terra” organizou-se uma exposição, que esteve patente na Casa do Arcano, na Ribeira Grande.

No último trimestre do ano realizou-se um encontro sob o tema “Evolução a Curto Prazo

do Sistema Elétrico da Ilha de São Miguel – Perspetivas para a sua regulação.”

Este evento, promovido pela Electricidade dos Açores, contou com a presença de várias personalidades, da TPF / ALSTOM, ORMAT, ABB e INESC do PORTO, que partilharam os seus conhecimentos com os vários quadros da EDA presentes. Ao longo do dia, foram discutidas as soluções existentes, a possibilidade de novas alternativas, com vista ao aper-feiçoamento e rentabilidade do Sistema Elétrico.

Ao nível da Assessoria, manteve-se a mesma lógica de envio de notas aos órgãos de comu-nicação social, quer dos investimentos, quer de outras temáticas consideradas importantes pelo Conselho de Administração, assim como organização de conferências de imprensa e de entrevistas.

39

20

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8 – QUALIDADE E AMBIENTE

Em 2011, a EDA, S.A. deu continuidade ao projeto de Implementação do Sistema de Ges-tão da Qualidade e Ambiente, demonstrando a sua preocupação e empenho em garantir a SATISFAÇÃO DO CLIENTE, a sistematização das ações de MELHORIA CONTINUA e a redução dos IMPACTES AMBIENTAIS resultantes da sua atividade.

O projeto teve como objetivo estender o sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001:2008) já existente, à condução de Centrais, neste caso à Central do Caldeirão e integrar a Gestão Ambiental (ISO 14001:2004). Para além disso foi efetuada a integração de todos os Sistemas Certificados (EPROD, COMEL) e não Certificados (EDIST) passando os processos de suporte a serem transversais a todas as áreas.

No decurso do ano 2011, foram alcançados os objetivos previstos, destacando-se as seguin-tes atividades:

• A Manutenção da Certificação dos Sistemas de Gestão da Qualidade implementados, através do cumprimento dos requisitos definidos pelos respectivos referenciais;

• A dinamização das ações de melhorias no domínio do Ambiente. • Integração do Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente

• Realização de ações de monitorização, em conformidade com os requisitos de Lei, nas áreas operacionais da EDA.

• A consolidação do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos e a consequente disciplina de gestão de resíduos, por utilização de práticas adequadas.

• O cumprimento da política interna de diminuição do impacto das atividades da EDA no Ambiente e melhorias de Qualidade, contribuindo assim para a obtenção de melhor desempenho e consequentes resultados positivos da atividade do sector energético.

Qualidade

Em 2011 foi dada continuidade ao projeto de Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente na EDA, S. A. .

Com a implementação do SGQA na EDA, S.A. o Sistema de Gestão passa a ter o seguinte âmbito:

• “Produção de Energia em Sistemas Termoeléctricos. Manutenção dos Sistemas de Pro-dução de Energia”, no âmbito da Direção de Exploração da ProPro-dução, que integra a certificação NP EN ISO 9001-2008 e NP EN ISO 14001:2004.

• “Comercialização de Energia, Potência e Serviços Conexos”, no âmbito da Direção Co-mercial, com certificação na NP EN ISO 9001:2008.

• “Planeamento e Execução de Manutenção de Subestações, Linhas AT/MT e Equipamen-tos de Manobra da Rede, Análise de ProjeEquipamen-tos para Instalações Particulares e de Serviço Público e Viabilidades para Operações Urbanísticas e Obras Particulares Não Sujeitas a

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Licenciamento Municipal”, no âmbito da Direção de Exploração da Distribuição, que ainda não se encontra integrado na Certificação.

Ao nível do Sistema de Gestão implementado no Laboratório de Contadores de Energia Elé-trica, em Fevereiro de 2011 foi realizada a Auditoria de Acreditação do Laboratório pelo IPAC, de acordo com o referencial NP EN ISO/IEC 17025:2005, tendo sido obtida a Acreditação do Laboratório em Maio de 2011.

Em 2011, foi também assegurada a manutenção da Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade da Globaleda, de acordo com o referencial NP EN ISO 9001:2008.

Ambiente

Efluentes Gasosos

Foram efetuadas 2 campanhas de monitorização pontual dos efluentes gasosos para as fontes das centrais termoelétricas, nos parâmetros requeridos legalmente. As Centrais Ter-moelétricas de São Miguel e da Terceira dispõem de monitorização em contínuo, tendo sido apresentados, em 2011, à Direção Regional do Ambiente, os relatórios trimestrais com os resultados obtidos.

De um modo geral verifica-se uma diminuição das emissões de Óxidos de Azoto (NOx), Dióxido de Enxofre (SO2) e Partículas (PTS) em parte devido à diminuição da produção. Em contraponto verificou-se um ligeiro aumento das emissões de Monóxido de Carbono (CO).

41

20

NOX (ton) SO2 (ton) PTS (ton) CO (ton) Produção (MW) 2008 2009 2010 2011 606.191 613.690 610.835 587.889 6.425 7.958 10.195 8.456 4.413 4.411 2.723 1.702 572 648 480 554 357 564 648 238

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Efluentes Líquidos

As Centrais Termoelétricas da EDA possuem instalações de tratamento de efluentes líqui-dos, que permitem assegurar uma adequada qualidade do efluente rejeitado, conforme definido no Decreto-lei 239/98 de 1 de Agosto. Todas as centrais possuem licença de des-carga ao solo de efluentes líquidos e, como preconizado nestas, efetuou-se a monitorização, durante o ano 2011, das águas residuais, com a periodicidade bimestral no caso das Centrais do Caldeirão e do Belo Jardim e trimestral no caso das restantes centrais.

Licenciamento Ambiental

(PCIP – Prevenção e Controlo Integrado da Poluição)

Foram realizadas ações de formação/sensibilização para o cumprimento das exigências am-bientais, estipuladas nas Licenças Ambientais.

De acordo com o estipulado nas Licenças Ambientais, foram entregues, na Direção Regio-nal do Ambiente (DRA), os Relatórios Ambientais Anuais (RAA) referentes a 2010 para as Centrais Termoelétricas do Caldeirão e Belo Jardim. Igualmente decorrentes das obrigações das Licenças Ambientais foram elaborados e enviados para a autoridade, os Planos de De-sempenho Ambiental (PDA) para o período 2011-2013, com ações de melhoria ambiental, de forma a minimizar ou evitar efeitos adversos no ambiente.

Releva-se a participação da EDA-GQAMB no 3º Encontro Regional de Operadores PCIP-PR-TR, que se realizou em Ponta Delgada, no qual efetuou uma apresentação do desempenho ambiental da Central do Caldeirão na ilha de São Miguel.

Mercado de Carbono

O Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) abrange quatro Centrais Termoelétricas da EDA e constitui um importante mecanismo de mercado no combate às alterações cli-máticas. O processo encontra-se presentemente no chamado período 2008-2012, no qual foram alocadas à EDA - PNALE II (Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão) em Portugal - licenças de emissão da ordem das 1,9 Mt CO2.

Na Exploração de Produção deu-se continuidade à gestão das licenças de carbono, para o período 2008-2012, sendo que a Verificação das licenças de carbono, referente ao ano de 2011, foi realizada no decurso do mês de Fevereiro de 2012, por uma entidade verificadora certificada.

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Nos quadros seguintes apresenta-se o comparativo da gestão de licenças de carbono (tCO2) e os consumos específicos (kgCO2/kWh), para o período 2008-2011.

Do total de licenças de carbono alocadas à EDA (477.883 tCO2), para o ano de 2011 e para as 4 centrais CELE (Central Termoelétrica do Caldeirão – S. Miguel, Central Termoelétrica do Belo Jardim – Terceira, Central Termoelétrica de S. Bárbara – Faial e Central Termoelétrica de S. Roque do Pico – Pico), apenas foram consumidas 71% das licenças (337.280 tCO2), ficando um remanescente de 140.603 tCO2.

CTSB CTBJ CTC CTPI

EDA (kgCO

2

/kWh térmico)

Anos: 2008/2009/2010/2011

43

20

Gestão de Licenças de Carbono (tCO

2

)

250 000 200 000 150 000 100 000 50 000 0 Licenças consumidas 2011 Licenças por consumir 2011 Licenças consumidas 2010 Licenças por consumir 2010 Licenças consumidas 2009 Licenças por consumir 2009 Licenças consumidas 2008 Licenças por consumir 2008

2008 2009 2010 2011 2008 2009 2010 2011 2008 2009 2010 2011 2008 2009 2010 2011

2008 2009 2010 2011

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0,650 0,662 0,650 0,657 0,643 0,654 0,652 0,647 0,653 0,652 0,650 0,645 0,638 0,672 0,645 0,654 0,654 0,649 0,663 0,663 0,651 0,651 0,669 0,654 0,655 0,665 0,658 0,648 0,653 0,656 0,670 0,660 0,660 0,675 0,667 0,674 0,667 0,656 0,652 0,667 0,664 0,671 0,666 0,653 0,671 0,659 0,662 0,661

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PRTR - Pollutant Release and Transfer Register

De acordo com o Regulamento PRTR, as Centrais do Caldeirão e Belo Jardim encontram-se abrangidas por este inventário, devido à sua capacidade térmica instalada (>50 MWt). Para estas Centrais foram efetuados os devidos registos, via online no sítio da Direção Regional do Ambiente (DRA).

O preenchimento do Formulário PRTR2010 decorreu entre Março e Maio de 2010, tendo as informações reportadas pela EDA sido verificadas e aceites para ambas as Centrais.

A sigla PRTR significa “Pollutant Release and Transfer Register”, em português “Registo de Emissões e Transferências de Poluentes”.

Resíduos

A EDA realiza uma gestão de resíduos com a constante preocupação da redução da sua produção na origem e da valorização através do seu encaminhamento para os Operadores Licenciados para a gestão de resíduos (quando existentes), conforme estipulado na legisla-ção vigente.

Nas centrais térmicas da EDA são gerados em grandes quantidades resíduos provenientes do tratamento do fuelóleo. Nos processos de operação e manutenção das redes elétricas são produzidos igualmente resíduos metálicos e de postes de betão.

Durante o ano 2011 deu-se continuidade à gestão e conveniente encaminhamento dos diversos tipos de resíduos, desenvolvendo-se esforços para obtenção das soluções susten-táveis para todos os resíduos.

Neste período, a EDA, S.A. declarou à DRA, a produção de 7.318,7 toneladas de resíduos pro-duzidos, das quais 2.247,8 toneladas (30,7%) correspondem a resíduos industriais perigosos (RIP). De referir que em comparação com 2010, verificou-se um aumento de mais do dobro dos resíduos produzidos (+132,1%), resultantes do correto encaminhamento de resíduos de construção e demolição, de obras promovidas pela EDA, para destino adequado.

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Legenda:

Aumento da quantidade de resíduos Diminuição da quantidade de resíduos

Tipos de resíduos Produção (tons) Variação Destino

2009 2010 2011

Resíduos Industriais Perigosos 1.900,2 1.973,5 2.247,9

Óleos Usados 78,7 99,6 129,4 Valorização

Resíduos de Combustível 1.814,4 1.866,7 2.048,3 Valorização

Lâmpadas 0,8 1,0 1,3 Reciclagem

Águas Oleosas 4,0 0,0 18,7 Valorização

Outros resíduos perigosos 2,3 6,2 50,2 Valorização/Eliminação

Resíduos Industriais Banais 665,8 1.179,9 5.070,9

Produtos Químicos 0,0 0,0 0,0 Valorização

Sucata 189,5 264,7 197,1 Reciclagem

RC&D 445,2 717,6 4.750,3 Reciclagem/Eliminação

Papel 3,3 8,3 5,4 Reciclagem/Eliminação

Equip. e componentes fora de uso 23,7 79,3 52,3 Reciclagem

Outros resíduos banais 4,0 110,0 65,8 Reciclagem/Eliminação

TOTAL DE RESÍDUOS 2.566,0 3.153,4 7.318,7

45

20

Quadro síntese de resíduos da EDA encaminhados para

Operadores Licenciados

Resíduos Industriais Banais (60,3%)

Resíduos metálicos (3,9%) Resíduos de Construção de Demolição (93,7%) Outros resíduos (1,3%)

Resíduos Industriais

Perigosos (30,7%)

Óleos Usados (5,8%) Resíduos de Combustiveis (91,1%) Outros resíduos (3,1%)

Referências

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