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RAIVA OBJETIVOS PROPRIEDADES DO VÍRUS INTRODUÇÃO

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Academic year: 2021

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RAIVA

OBJETIVOS

• INTRODUÇÃO • PROPRIEDADES DO VÍRUS • REPLICAÇÃO VIRAL • PROPRIEDADES ANTIGÊNICAS • PATOLOGIA E PATOGENIA

• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NO HOMEM

• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NO CÃO

• DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

• IMUNIZAÇÃO E PREVENÇÃO

• EPIDEMIOLOGIA

• CONTROLE E TRATAMENTO

INTRODUÇÃO

É uma infecção aguda do SNC transmitida ao homem através de mordida e arranhadura de animal raivoso.

PROPRIEDADES DO VÍRUS

• Família Rhabdoviridae ; gênero Lissovirus;

• São partículas em forma de bastonete ou projétil. Envoltório membranoso com presença de espículas(peplômeros);

• Genoma, RNA filamento simples e sentido

Negativo;

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• É rapidamente destruído por exposição de radiação UV, ou a luz solar, calor e solventes lipídicos;

• Vírus possui muitos hospedeiros;

• Pode ser encontrado no SNC, saliva , urina, leite e sangue;

REPLICAÇÃO DO VÍRUS

• O vírus da raiva fixa-se às células através de suas espículas de glicoproteínas;

• O genoma de RNA viral é transcrito pela RNA-polimerase associado ao vírion em 5 espécies de RNAm;

• Ocorre codificação de 5 proteínas;

nuclecapsídeos(N), proteínas polimerases(L,P), matriz(M) e a glicoproteína(G)

PROPRIEDADES ANTIGÊNICAS

• Existe apenas um único sorotipo desse

vírus;

• Há diferenças entre as cepas isoladas de diferentes espécies em diferentes áreas geográficas;

• As espículas purificadas que contêm glicoproteína viral estimulam a produção de anticorpos neutralizantes;

PATOLOGIA E PATOGENIA

• O vírus multiplica-se no tecido muscular ou conjuntivo, no local da inoculação, penetra nos nervos periféricos e propaga-se para o SNC;

• O vírus multiplica-se no cérebro e pode propagar-se para as glândulas salivares e outros tecidos;

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• A susceptibilidade à infecção e o período de incubação podem depender de:

• Idade.

• Constituição genética.

• Estado imunológico do hospedeiro.

• Cepa viral envolvida.

• Quantidade inoculada.

• Gravidade da laceração.

• Local de inoculação.

• O vírus da raiva produz uma inclusão citoplasmática eosinofílica

específica(corpúsculo de Negri) nas células nervosas infectadas.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

• Encefalite aguda, fulminante e fatal;

• Período de incubação é de 1-2 meses, mas

pode variar de 7 dias a vários anos;

• Em geral, é mais curto nas crianças do que nos adultos.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

O espectro clínico pode ser dividido nas seguintes fases:

• Fase Prodrômica Inespecífica;

• Fase Neurológica Aguda;

• Quadro Clássico de Encefalite Rábica;

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

PRÓDROMO • Mal-estar; • Cefaléia; • Anorexia; • Fotofobia; • Náuseas e vômitos; • Febre; • Dor de garganta;

• Sensação anormal ao redor da infecção.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

FASE NEUROLÓGICA AGUDA (Encefalite Geral)

• Início com períodos de atividade motora excessiva;

• Nervosismo e apreensão;

• Alucinações, confusão, aberrações bizarras dos pensamentos (intercalados com período de lucidez), convulsões e paralisia focal;

• Hiperatividade simpática generalizada (lacrimejamento, sialorréia, midríase, perspiração e hipotensão postural).

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

FASE NEUROLÓGICA AGUDA (Encefalite Geral)

• Espasmos dolorosos dos músculos da garganta na deglutição;

• Hiperestesia;

• Evidências de paralisia do neurônio motor superior;

• Temperatura alta;

• Deve-se considerar raiva em qualquer caso de encefalite ou mielite de causa desconhecida.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

QUADRO CLÁSSICO DE ENCEFALITE RÁBICA (Disfunção do tronco encefálico)

• Acometimento dos nervos cranianos (diplopia, paralisias focais, neurite óptica e dificuldade de deglutição);

• “Espuma na boca”;

• Hidrofobia é observada em 50% dos casos;

• Acometimento do núcleo amigdalóide pode levar ao priapismo e ejaculação precoce.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

QUADRO CLÁSSICO DE ENCEFALITE RÁBICA

• O paciente evolui para coma e o acometimento do centro respiratório causa morte por apnéia;

• A importância da disfunção precoce do tronco encefálico diferencia a raiva de outras encefalites virais e explica a deterioração rápida;

• O período máximo de sobrevida é de quadro dias, com um máximo de 20 dias, a menos que se instituam medidas de suporte artificiais.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

COMPLICAÇÕES TARDIAS

• Secreção inapropriada de ADH,

• Diabetes insípidos, • Arritmias cardíacas, • Instabilidade vascular, • SARA, • Hemorragia digestiva, • Trombocitopenia e • Íleo paralítico.

Anemia, sangramento GI, hiperemia, íleo paralítico, paralisia da bexiga, insuf. renal aguda, pneumomediastino.

OUTRAS

Secreção inapropriada de ADH, diabetes insipído.

PITUITÁRIA

Hiperventilação, hipoxemia, atelectasia, apnéia, pneumonia, pneumotórax.

PULMONAR

Arritmia, hipotensão, ICC, trombose arterial ou venosa, obstrução da VCS, parada cardíaca.

CV

Hiperatividade, hidrofobia, convulsões focais, sinais de localização, edema cerebral e aerofobia.

NEUROLÓGICA

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES CLÍNICAS

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

MORTE

• Dois a sete dias após a ocorrência de sucessivas perdas de consciência e estado de coma, o paciente morre.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NO CÃO

• Período de incubação é, em média, 60 dias.

• Não foi demonstrada raiva subclínica em cães.

• Fase Prodrômica

• Fase Clínica: –Raiva Furiosa.

–Raiva Muda ou Paralítica.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NO CÃO

PRÓDROMO

• Alterações na conduta,

• Aumento leve de temperatura,

• Micção freqüente,

• Anorexia

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NO CÃO

RAIVA FURIOSA

Duração máxima da fase clínica: 5 a 7 dias.

• Inquietação,

• Nervosismo,

• Tendência a atacar,

• Mudança na tonalidade do latido,

• Afonia total (alguns casos),

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NO CÃO

RAIVA FURIOSA

• Olhos com aspecto vítreo.

• Contrações musculares involuntárias,

• Descoordenação da marcha,

• Crises convulsivas,

• Paralisia,

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NO CÃO

RAIVA MUDA OU PARALÍTICA Duração máxima da fase clínica: 4 a 6 dias.

• Ausência de inquietação,

• Ausência de nervosismo,

• Ausência de tendência a atacar,

• Cão oculta-se a lugares escuros

• Paralisia progride e mata o animal.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

TESTES ESPECÍFICOS

• Ag e Ácidos Nucléicos do vírus da raiva;

• Isolamento do vírus; • Sorologia; • Observação do animal. Oito semanas. PERÍODO DE CONSERVAÇÃO Temperatura ambiente. TEMPERATURA DE CONSERVAÇÃO

Glicerol em solução salina tamponada a 50%.

CONSTITUIÇÃO DO MEIO

TRANSPORTE DE AMOSTRAS PARA

DIAGNÓSTICO DE LABORATÓRIO

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Pesquisa de Ag e Ácidos Nucléicos do vírus da raiva:

• Os tecidos infectados são identificados rapidamente e de modo mais acurado por

imunofluorescência ou coloração de

imunoperoxidase, utilizando Ac

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IF DIRETA: Resultado em 24 horas.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Pesquisa de Ag e Ácidos Nucléicos do vírus da raiva:

• Pode-se recorrer ao teste da reação em cadeia da polimerase-transcrição reversa para ampliar partes do genoma do vírus da raiva em tecido cerebral fixado ou não fixado.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Pesquisa de Ag e Ácidos Nucléicos do vírus da raiva:

• O diagnóstico patológico definitivo da raiva baseia-se no achado de corpúsculos de Negri no cérebro e na medula espinhal.

• Corpúsculos de Negri

• Contêm Ag virais.

• São encontrados em impressões, em cortes histológicos e necropsia.

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Isolamento do vírus da raiva:

• O tecido (ou saliva) disponível é inoculado por via intracerebral em camundongos recém-nascidos.

• O líquido cefalorraquidiano ou urina dificilmente proporcionam material para isolamento.

• O fracasso do isolamento do vírus de material da saliva não descarta o diagnóstico da raiva.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Isolamento do vírus da raiva:

• As infecções em camundongos resultam em paralisia flácida das patas, encefalite e morte.

• O cérebro do animal morto é examinado à procura de corpúsculos de Negri e de Ag da raiva.

• O vírus isolado é identificado por testes de Ac fluorescente com anti-soro específico.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Sorologia:

• Os Ac séricos podem ser detectados por

testes de IF, FC ou TN.

• Pode-se verificar o desenvolvimento desses

Ac em indivíduos e animais infectados durante a evolução da doença.

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Sorologia:

• Identificar o grau de proteção de indivíduos que se submeteram a tto profilático.

• Avaliar a necessidade de reforços de vacinações em pctes que receberam tto profilático pós-exposição e foram reexpostos ao risco.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Observação do animal:

• Todos animais “raivosos ou com suspeita de raiva” devem ser imediatamente sacrificados para exame laboratorial dos tecidos.

• Outros animais, quando disponíveis, devem ser mantidos em observação durante 10 dias.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

TESTES INESPECÍFICOS

• Leucograma geralmente apresenta-se com intensa leucocitose, com neutrofilia e desvio à esquerda.

• No exame da urina, podem ser observados corpos cetônicos, presença de cristais de sedimentos, além de glicosúria e discreta albuminúria.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

• A forma Paralítica da Raiva pode ser

confundida com a Sd de Guillian-Barré ou com a Poliomielite.

• O tétano pode ser confundido com a raiva pela

presença de espasmos musculares

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IMUNIDADE E PREVENÇÃO

• Apenas um tipo antigênico é conhecido;

• A apresentação da doença determina fatalidade em 99% dos casos;

• A imunização preventiva se faz necessário devido a falta de cura para doença;

• A prevenção deve ser feita para indivíduos sobre alto risco de captação do vírus, chamada profilaxia pré-exposição;

• Para indivíduos que tenham sido expostos ao vírus, deve-se seguir tais procedimentos:

FISIOPATOLOGIA DA PREVENÇÃO

DA RAIVA POR VACINA

• Provavelmente o vírus precisa se

multiplicar no local de inoculação;

• Concentração aumentada é necessária para

tornar a infecção do SNC válida;

• Ac neutralizantes diminui a multiplicação do vírus na porta de entrada;

-Dirigidos contra glicoproteínas.

• Vacina com posterior atividade;

TIPOS DE VACINA

• Todas as vacinas usadas no humano são vírus inativos. • HDCV

• Vacina com células diplóides humana, purificada e com concentrado de vírus inativados por B-propiolactona. 5 doses.

• RVA

• também conhecida como vacina anti-rábica adsorvida. Concentrada por adsorção de fosfato de alumínuo.

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• VACINA COM TECIDO NERVOSO

• Vacina feita com cérebro de carneiros infectados. Causa encefalíte pós-vacinal.

• VACINA COM EMBRIÃO DE PATO

• Vírus cultivado em embrião de pato. Atividade contra pós-vacinal. Baixa antigênicidade.

• VÍRUS VIVO ATENUADO

• Cultivado, de modo adaptativo, em embriões de galinha. Para animais.

TIPOS DE ANTICORPOS CONTRA

A RAIVA

• HRIG

• É a imunoglobulina anti-rábica humana. Extraída de plasma HUMANO hiperimunizado.

• SORO EQÜINO ANTI-RÁBICO

• Soro, concentrado, de cavalos hiperimunizados.

EPIDEMIOLOGIA

Epidemiologicamente, são conhecidos dois tipos de raiva:

*Raiva rural ou silvestre; *Raiva urbana;

• Se o animal morrer após a agressão ao homem, independente de sintomatologia, deve passar por diagnóstico

laboratorial(teste de imunofluorescência) do parênquima cerebral.

• Dependendo do resultado, inicia-se

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• Nem todo animal raivoso tem o vírus da raiva na saliva, em (50-90)% dos casos;

• Animais silvestres como cão, gato e morcego têm alto risco de transmitir o vírus;

• Bovinos, suínos, caprinos e ovinos têm um

risco mediano na transmissão do vírus;

• Roedores tem baixo potencial na

transmissão do vírus;

• No Brasil a transmissão e

predominantemente por cães e gato;

• A transmissão interpessoal de raiva e rara. Houve um caso devido à transplante corneano;

TRATAMENTO E CONTROLE

• Tratamento para doença não existe;

• Terapia somente de suporte. Monitorização

da função respiratória e cardíaca e do balanço hidroeletrolítico;

• Barbitúricos, fenotiazinas e paraldeídos usados para acalmar o paciente;

• O ambiente de repouso do paciente deve ser

tranqüilo e com pouca luminosidade;

• Evitar substâncias odoríferas para que o paciente não tenha espasmos musculares dolorosos reflexos;

• A profilaxia é o único meio para se evitar a morte;

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• A equipe hospitalar deve usar material de proteção, principalmente quando se manipula fezes ;

• A vacinação em larga escala de animais domésticos, para que esses não venham a contrair raiva;

• Eliminar animais doentes, após estudos sobre sua situação;

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