Determinantes sociais da
saúde em perspectiva
Prof. Paulo Marchiori Buss
Prof. Paulo Marchiori Buss
Presidente da Funda
Presidente da Fundaçção Oswaldo Cruzão Oswaldo Cruz Membro Titular da
Membro Titular da
Academia Nacional de Medicina
Academia Nacional de Medicina
CRICS8
2
Determinantes sociais da sa
Determinantes sociais da sa
ú
ú
de
de
DSS são fatores sociais, pol
DSS são fatores sociais, pol
í
í
ticos,
ticos,
econômicos, culturais,
econômicos, culturais,
é
é
tnico
tnico
-
-
raciais,
raciais,
psicol
psicol
ó
ó
gicos e de comportamento que
gicos e de comportamento que
influenciam a ocorrência de problemas de
influenciam a ocorrência de problemas de
sa
sa
ú
ú
de e seus fatores de risco na
de e seus fatores de risco na
popula
Modelos de determina
Modelos de determina
ç
ç
ão
ão
social da sa
social da sa
ú
ú
de
de
Diversos modelos explicativos analisam as
relações entre a forma como se organiza e
desenvolve determinada sociedade, a
situação de saúde de sua população e a
forma como sociedade e governo intervém
no processo ‘saúde-doença-cuidado’
Um dos mais conhecidos é o chamado ‘modelo
em camadas’, desenvolvido por
Dahlgren y
Dahlgren y
Whitehead
4
Determinantes sociais da sa
Determinantes sociais da sa
ú
ú
de
de
(
Sa
Sa
ú
ú
de: as iniq
de: as iniq
ü
ü
idades
idades
O principal problema de saúde na maioria
dos países da AL são as
iniqüidades
nas
condições sociais e de saúde e no acesso
à serviços sociais e de saúde de
qualidade
Iniqüidades em saúde
entre grupos e
indivíduos são as desigualdades de saúde
que além de sistemáticas e relevantes são
também evitáveis, injustas e
6
Comissão Nacional sobre
Comissão Nacional sobre
Determinantes Sociais
Determinantes Sociais
da Sa
Objetivos da CNDSS
Objetivos da CNDSS
TraTraççar um panorama geral da situaar um panorama geral da situaçção de ão de sa
saúúde do pade do paíís, com ênfase em dados, s, com ênfase em dados, informa
informaçções e conhecimentos sobre as ões e conhecimentos sobre as iniq
iniqüüidades em saidades em saúúde geradas pelos de geradas pelos determinantes sociais
determinantes sociais
Propor pol
Propor polííticas, programas e interventicas, programas e intervençções ões relacionadas aos DSS a partir da avalia
relacionadas aos DSS a partir da avaliaçção das ão das pol
polííticas e interventicas e intervençções atualmente em curso e ões atualmente em curso e das experiências registradas na literatura
8
Estrutura da CNDSS
Estrutura da CNDSS
Brasil decide acompanhar a
Brasil decide acompanhar a
iniciativa de cria
iniciativa de criaçção da ão da Comissão Global sobre
Comissão Global sobre
DSS da OMS
DSS da OMS
Decreto presidencial e
Decreto presidencial e
instala
instalaçção da CNDSS no ão da CNDSS no Brasil, em mar Brasil, em marçço de 2006o de 2006 Grupo de dezesseis Grupo de dezesseis especialistas e especialistas e personalidades da vida personalidades da vida
social, econômica, cultural e
social, econômica, cultural e
cient
cientíífica do pafica do paíís, nomeado s, nomeado pelo Ministro da Sa
pelo Ministro da Saúúdede Secretaria T
Secretaria Téécnica na cnica na FIOCRUZ
Composi
Composi
ç
ç
ão da CNDSS
ão da CNDSS
Adib Jatene
Adib Jatene
Alo
Aloíísio Teixeirasio Teixeira C
Céésar Victorasar Victora Dalmo Dallari
Dalmo Dallari
Eduardo E. Gouvêa Vieira
Eduardo E. Gouvêa Vieira
Elza Berqu Elza Berquóó Jaguar Jaguar Jairnilson Paim Jairnilson Paim Luc
Lucéélia Santoslia Santos
Moacyr Scliar Moacyr Scliar Roberto Smeraldi Roberto Smeraldi Rubem C. Fernandes Rubem C. Fernandes Sandra de S Sandra de Sáá Sônia Fleury Sônia Fleury Zilda Arns Zilda Arns Paulo M. Buss
Paulo M. Buss (Coord.)(Coord.)
Alberto Pellegrini Filho (ST)
10
Grupo intersetorial da CNDSS
Grupo intersetorial da CNDSS
Casa Civil Casa Civil MinistMinistéério da Fazendario da Fazenda Minist
Ministéério do rio do Planejamento
Planejamento
Minist
Ministéério da Sario da Saúúdede Minist
Ministéério do rio do
Desenvolvimento Social e
Desenvolvimento Social e
Combate
Combate à à FomeFome Minist
Ministéério da Educario da Educaççãoão Minist
Ministéério da Ciência e rio da Ciência e Tecnologia
Tecnologia
Minist
Ministéério da Culturario da Cultura Minist
Ministéério do Esporterio do Esporte Minist
Ministéério das Cidadesrio das Cidades Minist
Ministéério do Meio rio do Meio Ambiente
Ambiente
Minist
Ministéério do Trabalho e rio do Trabalho e Emprego
Emprego
Minist
Ministéério da Previdência rio da Previdência Social
Social
Minist
Ministéério do rio do
Desenvolvimento Agr
Desenvolvimento Agrááriorio Secretaria de Pol
Secretaria de Polííticas de ticas de Promo
Promoçção da Igualdade ão da Igualdade Racial
Racial
Secretaria de Pol
Secretaria de Polííticas ticas para as Mulheres para as Mulheres CONASS CONASS CONASEMS CONASEMS Conselho Nacional Conselho Nacional Sa Saúúdede OPAS/OMS OPAS/OMS
Processo de trabalho da CNDSS
Processo de trabalho da CNDSS
Dois anos de trabalho, com informes peri
Dois anos de trabalho, com informes perióódicos dicos ao governo e
ao governo e à à sociedadesociedade Apoio
Apoio à à constituiconstituiçção de CDSS nos Estados e ão de CDSS nos Estados e Munic
Municíípiospios Mobiliza
Mobilizaçção da sociedade; mão da sociedade; míídiadia Organiza
Organizaçção de fão de fóóruns acadêmicos, de gestores runs acadêmicos, de gestores e de articula
e de articulaçção com a sociedade civilão com a sociedade civil
Edital de pesquisas em DSS: R$ 4.5 milhões, 22
Edital de pesquisas em DSS: R$ 4.5 milhões, 22
projetos (em andamento)
12
Processo de trabalho da CNDSS
Processo de trabalho da CNDSS
Informe final (provis
Informe final (provisóório) em marrio) em marçço de 2008, o de 2008, dispon
disponíível em: vel em: www.determinantes.fiocruz.brwww.determinantes.fiocruz.br Consulta p
Consulta púública entre 10 e 30 de marblica entre 10 e 30 de marççoo Cerca de 215 p
Cerca de 215 pááginas, em três partes, com ginas, em três partes, com amplo detalhamento, tabelas, gr
amplo detalhamento, tabelas, grááficos, ficos, bibliografia e anexos.
bibliografia e anexos.
Versão final ficar
Versão final ficará á dispondisponíível na pvel na páágina oficial gina oficial da CNDSS e tamb
da CNDSS e tambéém serm será á publicada em livro, publicada em livro, com CD contendo as versões integrais dos
com CD contendo as versões integrais dos
artigos que compõem a bibliografia
artigos que compõem a bibliografia
Apresenta
Apresentaçção ão à à seguir seguir é é sumsumáária e foi retirada ria e foi retirada do Informe Final da CNDSS, mas cont
do Informe Final da CNDSS, mas contéém m interpreta
Informe Final da CNDSS
Informe Final da CNDSS
Introdu
Introduççãoão Situa
Situaçção de saão de saúúdede
–
– SituaSituaçção e tendências da evoluão e tendências da evoluçção demogrão demográáfica, fica, social e econômica do pa
social e econômica do paííss –
– A estratificaA estratificaçção são sóóciocio--econômica e a saeconômica e a saúúdede –
– CondiCondiçções de vida, ambiente e trabalhoões de vida, ambiente e trabalho –
– Redes sociais, comunitRedes sociais, comunitáárias e sarias e saúúdede –
– Comportamentos, estilos de vida e saComportamentos, estilos de vida e saúúdede –
– SaSaúúde maternode materno--infantilinfantil
Recomenda
14
Brasil em transi
Brasil em transi
ç
ç
ão
ão
Brasil atravessa diversas
Brasil atravessa diversas ‘‘transitransiççõesões’’::
–
– SocialSocial –
– EconômicaEconômica –
– PolPolíítica e institucionaltica e institucional –
– DemogrDemográáficafica –
– TerritorialTerritorial –
– NutricionalNutricional
Em quase todas, verifica
Em quase todas, verifica--se uma se uma ‘‘polarizapolarizaççãoão’’, , com acentuada diversidade e conv
com acentuada diversidade e convíívio de vio de situa
situaçções extremas (exs.: riqueza/pobreza ões extremas (exs.: riqueza/pobreza extrema; DCNT/DIP; obesidade/desnutri
61 55 46 31 25 19 22 29 20 21 20 22 32 40 55 60 67 17 17 13 27 0 10 20 30 40 50 60 70 80 % Evolu
Evoluçção da proporão da proporçção de pessoas de 10 anos ou ão de pessoas de 10 anos ou
mais de idade na popula
mais de idade na populaçção economicamente ativa ão economicamente ativa
(PEA), por setor econômico Brasil
16
Popula
Popula
ç
ç
ão residente (%) por situa
ão residente (%) por situa
ç
ç
ão do
ão do
domic
domic
í
í
lio
lio
–
–
Brasil, 1940 a 2000
Brasil, 1940 a 2000
31 36 45 56 68 76 81 69 64 55 44 32 24 19 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 Anos % Urbana Rural
Taxa de fecundidade
Taxa de fecundidade
Brasil, 1940
18
18 Taxa de fecundidade total, segundo
Taxa de fecundidade total, segundo
rendimento m
rendimento méédio mensal domiciliar dio mensal domiciliar per capita per capita
Brasil Brasil – – 1991, 2000 e 20041991, 2000 e 2004 5,5 3,1 2,3 1,6 1,5 1,2 2,7 1,4 1,3 1,1 2,4 3,0 2,2 1,7 1,2 1,2 1,1 2,1 1,8 3,2 2,4 1,8 4,6 4,6 0 1 2 3 4 5 6 Sem rendim ento e até 1/4 1/4 e 1/2 1/2 a 1 1 a 2 2 a 3 3 a 5 5 ou + Total
Rendim entos (em s alários m ínim os )
T ax a de f ec u ndi dade t otal
Contribui
Contribuiçção da fecundidade das mulheres de ão da fecundidade das mulheres de 15 a 19 anos de idade na fecundidade total,
15 a 19 anos de idade na fecundidade total,
por grande regiões
20
Popula
Popula
ç
ç
ão total, segundo grandes grupos
ão total, segundo grandes grupos
et
et
á
á
rios
rios
–
–
Brasil, 1940 a 2050
Brasil, 1940 a 2050
0 50.000.000 100.000.000 150.000.000 200.000.000 250.000.000 300.000.000 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 Anos P o pul aç ão 0-14 15-64 65+ Total Grupos Etários
Pirâmides et
Pirâmides etáárias dos grupos extremos, por faixa de rias dos grupos extremos, por faixa de renda familiar
renda familiar per capita per capita em salem saláários mrios míínimos nimos Brasil, 2000
22
22
Razão de renda por ano e região
Razão de renda por ano e região
Brasil
Brasil
–
–
1993, 1999 e 2005
1993, 1999 e 2005
21,1 28,7 31,0 23,3 20,4 18,6 21,0 26,7 20,3 24,0 22,5 21,1 15,6 20,0 15,7 21,8 20,4 17,4 0 5 10 15 20 25 30 35Norte Nordeste Centro-Oes te Sudes te Sul Bras il
R a z ão de renda 1993 1999 2005 Razão de renda: n
Evolu
Evolu
ç
ç
ão da taxa de analfabetismo
ão da taxa de analfabetismo
por d
24 M
Méédia de anos de estudo das pessoas de 25 anos dia de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade, por quintis de rendimento
ou mais de idade, por quintis de rendimento
mensal familiar
mensal familiar per capita per capita – – Brasil, 2006Brasil, 2006
6,7 3,9 5,0 6,7 10,2 5,5 0 2 4 6 8 10 12 Total 1º 2º 3º 4º 5º
Quintos de rendim ento m ens al fam iliar per capita
M é di a de anos de es tudo
Evolu
Evolu
ç
ç
ão da mortalidade infantil
ão da mortalidade infantil
Brasil e Regiões, 1960
Brasil e Regiões, 1960
–
–
2006
2006
124,0 122,9 164,1 96,0 115,0 27,4 31,2 56,1 22,2 24,7 36,9 16,7 19,5 110,0 33,6 74,3 44,6 48,3 24,1 34,7 35,3 18,3 25,8 25,1 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 %30
Evolu
Evolu
ç
ç
ão da esperan
ão da esperan
ç
ç
a de vida ao
a de vida ao
nascer Brasil e Regiões, 1960
nascer Brasil e Regiões, 1960
-
-
2006
2006
41,0 72,4 71,3 69,4 73,8 74,4 73,5 51,6 53,4 57,2 60,3 56,7 66,0 66,0 59,6 71,0 71,5 71,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80
Bras il Norte Nordes te Sudes te Sul Centro- Oes te
E v ol uç ão da es per a nç a de v ida ao nas c er 1960 1990 2006
Emprego, trabalho e sa
Emprego, trabalho e sa
ú
ú
de
de
(1)(1)Problemas de sa
Problemas de saúúde dos trabalhadores estão de dos trabalhadores estão intimamente relacionados com grau de
intimamente relacionados com grau de
desenvolvimento do pa
desenvolvimento do paííss Avan
Avançços tecnolos tecnolóógicos, transformagicos, transformaçções na indões na indúústria e stria e mecaniza
mecanizaçção na atividade rural redefiniram cenão na atividade rural redefiniram cenáário do rio do trabalho no Brasil, passando de economia
trabalho no Brasil, passando de economia
primariamente agr
primariamente agráária e extrativista a economia ria e extrativista a economia industrial, com ênfase em com
industrial, com ênfase em coméércio e servircio e serviççosos Conseq
Conseqüüências: importantes problemas sociais e ências: importantes problemas sociais e econômicos que se expressam, por ex., em
econômicos que se expressam, por ex., em
crescimento constante do setor informal, sal
crescimento constante do setor informal, saláários rios baixos, maior inseguran
32
Emprego, trabalho e sa
Emprego, trabalho e sa
ú
ú
de
de
(2)(2)Deteriora
Deterioraçção das condião das condiçções de trabalho e ões de trabalho e crescentes danos ambientais
crescentes danos ambientais
Acidentes do trabalho, doen
Acidentes do trabalho, doençças profissionais e as profissionais e doen
doençças relacionadas ao trabalhoas relacionadas ao trabalho ‘
‘Dupla cargaDupla carga’’: conv: convíívio de doenvio de doençças jas já á controladas em PD com as
controladas em PD com as ‘‘novasnovas’ ’ doendoenççasas Estudos demonstram estreita rela
Estudos demonstram estreita relaçção entre ão entre desemprego e doen
desemprego e doençças fas fíísicas e, sicas e, principalmente, mentais
Ambiente e sa
Ambiente e sa
ú
ú
de
de
Urbaniza
Urbaniza
ç
ç
ão e industrializa
ão e industrializa
ç
ç
ão: polui
ão: polui
ç
ç
ão
ão
a
a
é
é
rea, oceânica, de solos e de cursos de
rea, oceânica, de solos e de cursos de
á
á
gua
gua
Lixo urbano, dom
Lixo urbano, dom
é
é
stico e industrial
stico e industrial
–
– ‘‘NovoNovo’ ’ lixo e dengue, p.ex.lixo e dengue, p.ex.
Desflorestamento e desertifica
Desflorestamento e desertifica
ç
ç
ão
ão
Novas fronteiras agro
Novas fronteiras agro
-
-
pastoris e
pastoris e
‘
‘
agro
agro
-
-business
business
’
’
: danos ambientais e aos
: danos ambientais e aos
trabalhadores
34
34
Saneamento e
Saneamento e
habita
habita
ç
ç
ão
ão
Melhoria nos
Melhoria nos ííndices de ndices de cobertura dos servi
cobertura dos serviçços de os de á
água (de 80% para 83%) gua (de 80% para 83%) e de esgoto (de 67% para
e de esgoto (de 67% para
70%), no per
70%), no perííodo de odo de 1999 a 2004, mas com 1999 a 2004, mas com importantes importantes desigualdades regionais, desigualdades regionais, entre munic
entre municíípios e entre pios e entre pobres e ricos
pobres e ricos
Dados de 2006: apenas
Dados de 2006: apenas
61.5% dos domic
61.5% dos domicíílios têm lios têm ‘
‘saneamento completosaneamento completo’’
78,0 91,0 83,1 80,8 44,6 44,2 85,8 75,6 67,2 54,8 72,1 51,0 6,2 3,9 1,9 2,1 4,0 4,9 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Bras il % 0 2 4 6 8 10 %
Proporção (%) da população coberta pela rede geral de abastecim ento de água, 2005 Proporção (%) da população coberta pela rede geral de es gotam ento sanitário, 2005 Mortalidade proporcional por doença diarréica aguda em m enores de 5 anos de idade, 2004
0% 10% 20% 30% 40%
Mais pobres Mais ricos
% f a m ília s Percentuais de fam
Percentuais de famíílias sem acessolias sem acesso a
a áágua potgua potáável vel – – Brasil, 2002Brasil, 2002
Prevalência de tabagismo entre maiores
Prevalência de tabagismo entre maiores
de 18 anos, segundo anos de estudo
de 18 anos, segundo anos de estudo
Brasil, 1989
Brasil, 1989
–
–
2003
2003
48,2 32,2 28,1 22,8 41,4 29,4 29,6 19,5 33,3 19,3 22,2 11,0 28,8 18,1 21,5 13,4 0 10 20 30 40 50 60 1989 2003 1989 2003Hom ens Mulheres
P rev al ênc ia ( % )
36
Alimenta
Alimenta
ç
ç
ão e nutri
ão e nutri
ç
ç
ão
ão
Processo de transiProcesso de transiçção nutricional, que consiste na ão nutricional, que consiste na substitui
substituiçção de padrão alimentar baseado no ão de padrão alimentar baseado no consumo de cereais, feijões, ra
consumo de cereais, feijões, raíízes e tubzes e tubéérculos rculos por alimenta
por alimentaçção rica em gorduras e aão rica em gorduras e açúçúcares, cares, al
aléém da crescente ingestão de ingredientes m da crescente ingestão de ingredientes qu
quíímicosmicos Sobreposi
Sobreposiçção de padrões, temporalidade ão de padrões, temporalidade
indefinida e desigualdades, de acordo com a
indefinida e desigualdades, de acordo com a
estratifica
estratificaçção são sóóciocio--econômicaeconômica A transi
A transiçção nutricional no Brasil se apresenta com ão nutricional no Brasil se apresenta com uma dupla carga, ainda de desnutri
uma dupla carga, ainda de desnutriçção e, agora, ão e, agora, tamb
tambéém de obesidade, no mesmo grupo m de obesidade, no mesmo grupo
familiar, principalmente no meio urbano e em
familiar, principalmente no meio urbano e em
fam
Propor
Proporçção (%) de mulheres de 25 anos de idade ão (%) de mulheres de 25 anos de idade
(ou mais) que j
(ou mais) que já á realizaram alguma vez exame de realizaram alguma vez exame de
mamografia, por anos de estudo
mamografia, por anos de estudo – – Brasil, 2003Brasil, 2003
24,3 34,4 42,0 45,9 51,5 68,1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 %
38
Propor
Proporçção (%) de mulheres de 25 anos de idade (ou ão (%) de mulheres de 25 anos de idade (ou mais) que realizaram alguma vez exame preventivo mais) que realizaram alguma vez exame preventivo
para câncer de colo uterino, por anos de estudo para câncer de colo uterino, por anos de estudo
Brasil, 2003 Brasil, 2003 72,6 81,5 87,9 93,1 87,0 55,8 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Sem ins trução e m enos de
1 ano
1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 10 anos 11 a 14 anos 15 ou m ais
Anos de es tudos
Propor
Proporçção (%) de nascidos vivos ão (%) de nascidos vivos por n
por núúmero de consultas de prmero de consultas de préé--natal natal e por escolaridade da mãe
e por escolaridade da mãe – – Brasil, 2005Brasil, 2005
14,4 2,7 6,4 20,9 1,2 6,9 19,9 23,7 3,8 0 5 10 15 20 25 %
40
Os caminhos para enfrentar os
Os caminhos para enfrentar os
determinantes sociais da sa
determinantes sociais da sa
ú
ú
de
de
(1)(1) Distais Intermediários Proximais Inter-setorialidade Participação social Intervenções sobre os DSS baseadas em evidencias eOs caminhos para enfrentar os
Os caminhos para enfrentar os
determinantes sociais da sa
determinantes sociais da sa
ú
ú
de
de
(2)(2)A
Açção interão inter--setorialsetorial: trabalho, renda, educa: trabalho, renda, educaçção, ão, lazer, transporte, alimenta
lazer, transporte, alimentaçção, habitaão, habitaçção, meio ão, meio ambiente, paz e aten
ambiente, paz e atençção ão à à sasaúúde.de. Câmara Social
Câmara Social: articula: articulaçção dos programas sociais ão dos programas sociais
federais, com desdobramentos em Estados e
federais, com desdobramentos em Estados e
Munic
Municíípios. Estratpios. Estratéégia dos gia dos MunicMunicíípios Saudpios Saudááveis.veis. Aten
Atençção primão primáária de saria de saúúde de (Alma Ata, 1978)(Alma Ata, 1978)
Assistência aos problemas
Assistência aos problemas
prevalentes, medicamentos
prevalentes, medicamentos
b
-42
42