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Vigilância epidemiológica

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(1)

Vigilância epidemiológica

Prof. Dr. Antonio José Leal Costa – IESC/UFRJ

(2)

Vigilância epidemiológica

Histórico (I)

Século XIV

Quarentena

Séculos XVII a XIX

Análises da situação de saúde de populações baseadas em

dados vitais: John Graunt, Chadwick, Willian Farr

Século XX

Notificação compulsória (EUA)

Registro de câncer (Dinamarca)

Vigilância ativa

Rede sentinela de médicos generalistas (Inglaterra e

Holanda)

INFORMAÇÃO PARA AÇÃO

Controle da malária

Erradicação da varíola e da poliomielite

Ênfase na análise da dados e produção da informação em

saúde

(3)

Vigilância epidemiológica

Conceito

“Conjunto de ações que proporciona o

conhecimento, a detecção ou prevenção de

qualquer mudança nos fatores

determinantes e condicionantes de saúde

individual ou coletiva, com a finalidade de

recomendar e adotar as medidas de

prevenção e controle das doenças e agravos”

(4)

A vigilância no

contexto das

ações de saúde

pública

Problema

Resposta

Vigilância:

Qual é

o

problema?

Identificação de

fatores de risco :

Quais são as

causas?

Avaliação das

intervenções:

Quais são

eficazes?

(5)

Vigilância epidemiológica

Objetivos

Caracterizar o estado de saúde das

populações

Definir prioridades em saúde pública

Avaliar programas de saúde

(6)

Vigilância epidemiológica

Aplicações

Estimar a magnitude dos problemas de saúde

Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das

doenças

Descrever a história natural de uma doença

Detectar epidemias e novos problemas de saúde

Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças

Avaliar as medidas de controle

Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos

Identificar mudanças dos fatores determinantes de

doenças

(7)

Vigilância epidemiológica

Aplicações

Estimar a magnitude dos problemas de saúde

Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das

doenças

Descrever a história natural de uma doença

Detectar epidemias e novos problemas de saúde

Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças

Avaliar as medidas de controle

Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos

Identificar mudanças dos fatores determinantes de

doenças

(8)

Casos de AIDS notificados ao Programa Nacional de DST e Aids,

Ministério da Saúde, por ano de diagnóstico, Brasil, 1980 a 2003

1 9 8 0 1 9 8 2 1 9 8 3 1 9 8 4 1 9 8 5 1 9 86 1 9 8 7 1 9 8 8 1 9 8 9 1 9 9 0 1 9 9 1 1 9 9 2 1 9 93 1 9 94 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 Ano de diagnóstico C as os n ot ifi ca do s

(9)

Vigilância epidemiológica

Aplicações

Estimar a magnitude dos problemas de saúde

Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das

doenças

Descrever a história natural de uma doença

Detectar epidemias e novos problemas de saúde

Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças

Avaliar as medidas de controle

Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos

Identificar mudanças dos fatores determinantes de

doenças

(10)

Quantis 0 - 139.5 139.5 - 256.1 256.1 - 565.7 565.7 - 2076.4 2076.4 - 5020.6

Taxas de incidência de Dengue (por 100.000 habitantes)

agrupadas em quintis, segundo município de residência ,

estado do Rio de Janeiro, 2002

(11)

Coeficiente de incidência da coqueluche, por grupo

de idade, Brasil, 1982-2003

(12)

Vigilância epidemiológica

Aplicações

Estimar a magnitude dos problemas de saúde

Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das

doenças

Descrever a história natural de uma doença

Detectar epidemias e novos problemas de saúde

Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças

Avaliar as medidas de controle

Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos

Identificar mudanças dos fatores determinantes de

doenças

(13)

HIV/AIDS

Entre outubro e maio de 1980, 5 casos de pneumonia

por Pneumocystis carinii em pessoas jovens,

saudáveis e homosexuais em Los Angeles

Série de casos a partir do qual vários estudos

(14)

Vigilância epidemiológica

Aplicações

Estimar a magnitude dos problemas de saúde

Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das

doenças

Descrever a história natural de uma doença

Detectar epidemias e novos problemas de saúde

Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças

Avaliar as medidas de controle

Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos

Identificar mudanças dos fatores determinantes de

doenças

(15)

Diagrama de controle da doença meningocócica, no

período 1983-1993, Brasil, 1994

(16)

FE B R E P U R P Ú R IC A

B R A S ILE IR A

Agente etiológico: Haemophilus influenzae, biogrupo aegyptius.

Descrição

• É uma doença infecciosa emergente de caráter agudo e elevada letalidade. Em geral, apresenta-se sob forma de surtos, atingindo crianças.

• Tem largo espectro clínico: uma simples infecção conjuntival pode ou não evoluir, em uma ou duas semanas, para síndrome séptica, com aparecimento de petéquias e púrpuras.

Aspectos epidemiológicos

• Doença descrita pela primeira vez em 1984, no município de Promissão, em São Paulo, onde ocorreram 10 óbitos com quadro semelhante ao da meningococcemia.

• Concomitantemente,observou-se quadro semelhante em Londrina, com 13 casos e sete óbitos, e outros em cidades próximas a Promissão.

• Desse período até hoje, já se tem registro da enfermidade em mais de 15 municípios de São Paulo e em áreas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

• Fora do Brasil, os únicos casos descritos ocorreram em novembro de 1986, na região Central da Austrália (Alice-Springs).

Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 6a ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

(17)

Vigilância epidemiológica

Aplicações

Estimar a magnitude dos problemas de saúde

Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das

doenças

Descrever a história natural de uma doença

Detectar epidemias e novos problemas de saúde

Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças

Avaliar as medidas de controle

Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos

Identificar mudanças dos fatores determinantes de

doenças

(18)

SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO

Casos notificados, por trimestre, EUA, 1987-2002

(19)

Vigilância epidemiológica

Aplicações

Estimar a magnitude dos problemas de saúde

Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das

doenças

Descrever a história natural de uma doença

Detectar epidemias e novos problemas de saúde

Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças

Avaliar as medidas de controle

Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos

Identificar mudanças dos fatores determinantes de

doenças

(20)

Coeficiente de incidência da coqueluche¹ e cobertura

vacinal pela DTP, Brasil, 1980-2003

Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 6a ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

(21)
(22)

Vigilância epidemiológica

Aplicações

Estimar a magnitude dos problemas de saúde

Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das

doenças

Descrever a história natural de uma doença

Detectar epidemias e novos problemas de saúde

Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças

Avaliar as medidas de controle

Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos

Identificar mudanças dos fatores determinantes de

doenças

(23)

Resultado do Teste de Sensibilidade, das 87 cepas pertencentes ao

complexo Mycobacterium tuberculosis, São Vicente, SP, 1998/99

1 (9,10%) - INH-RMP-PZA-EM), 4 (36,40%) INH-RMP-PZA, 2

(18,20%)INH-RMP, 2 (18,20%) SM e 2 (18,20%) INH.

(24)

Vigilância epidemiológica

Aplicações

Estimar a magnitude dos problemas de saúde

Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das

doenças

Descrever a história natural de uma doença

Detectar epidemias e novos problemas de saúde

Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças

Avaliar as medidas de controle

Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos

Identificar mudanças dos fatores determinantes de

doenças

(25)
(26)

Vigilância epidemiológica

Aplicações

Estimar a magnitude dos problemas de saúde

Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das

doenças

Descrever a história natural de uma doença

Detectar epidemias e novos problemas de saúde

Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças

Avaliar as medidas de controle

Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos

Identificar mudanças dos fatores determinantes de

doenças

(27)

diagnóstico, Brasil, 1980 a 2003

0 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000 60,000 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

(28)

Vigilância epidemiológica

Funções

Coleta de dados

Processamento de dados coletados

Análise e interpretação dos dados processados

Recomendação das medidas de controle

apropriadas

Promoção das ações de controle indicadas

Avaliação da eficácia e da efetividade das

medidas adotadas

(29)

Vigilância epidemiológica

Funções

Coleta de dados

Processamento de dados coletados

Análise e interpretação dos dados processados

Recomendação das medidas de controle

apropriadas

Promoção das ações de controle indicadas

Avaliação da eficácia e da efetividade das

medidas adotadas

(30)

Vigilância epidemiológica

Funções – coleta de dados

Fontes de dados

Notificação de doenças e agravos

Exames laboratoriais

Registros vitais

Vigilância sentinela

Registros médicos e hospitalares

Inquéritos populacionais

Sistemas de registro de dados administrativos

(

e.g.

fornecimento de medicamentos)

(31)

Vigilância epidemiológica

Funções – coleta de dados

Fontes de dados

Notificação de doenças e agravos

Exames laboratoriais

Registros vitais

Vigilância sentinela

Registros médicos e hospitalares

Inquéritos populacionais

Sistemas de registro de dados administrativos

(

e.g.

fornecimento de medicamentos)

(32)

Vigilância epidemiológica

Critérios para seleção de agravos sujeitos a notificação

Magnitude

Potencial de disseminação

Transcendência

Gravidade (“severidade”)

Relevância social

Relevância econômica

Vulnerabilidade

Compromissos internacionais

Regulamento sanitário internacional

(33)

1. Acidentes por animais peçonhentos; 2. Atendimento antirrrábico; 3. Botulismo; 4. Carbúnculo ou Antraz; 5. Cólera; 6. Coqueluche; 7. Dengue; 8. Difteria;

9. Doença de Creutzfeldt - Jacob; 10. Doença Meningocócica e outras Meningites;

11. Doenças de Chagas Aguda; 12. Esquistossomose;

13. Eventos Adversos Pós-Vacinação; 14. Febre Amarela;

15. Febre do Nilo Ocidental; 16. Febre Maculosa;

17. Febre Tifóide; 18. Hanseníase; 19. Hantavirose; 20. Hepatites Virais;

21. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical;

23. Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais

pesados);

24. Leishmaniose Tegumentar Americana; 25. Leishmaniose Visceral;

26. Leptospirose; 27. Malária;

28. Paralisia Flácida Aguda; 29. Peste; 30. Poliomielite; 31. Raiva Humana; 32. Rubéola; 33. Sarampo; 34. Sífilis Adquirida; 35. Sífilis Congênita; 36. Sífilis em Gestante;

37. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS; 38. Síndrome da Rubéola Congênita;

39. Síndrome do Corrimento Uretral Masculino;

40. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-CoV);

41. Tétano; 42. Tuberculose; 43. Tularemia; e

(34)

PORTARIA MS/GM Nº 2.472, DE 31 DE AGOSTO DE 2010 - Anexo II

Doenças e agravos de notificação imediata

13. Raiva Humana;

14. Sarampo em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30 (trinta) dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior;

15. Rubéola em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30 (trinta) dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior;

16. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-CoV);

17. Varíola;

18. Tularemia; e

19. Síndrome de Rubéola Congênita (SRC).

I. Caso suspeito ou confirmado de:

1. Botulismo;

2. Carbúnculo ou Antraz; 3. Cólera;

4. Dengue pelo sorotipo DENV 4; 5. Doença de Chagas Aguda;

6. Doença conhecida sem circulação ou com circulação esporádica no território nacional que não constam no Anexo I desta Portaria, como: Rocio, Mayaro, Oropouche, Saint Louis, Ilhéus, Mormo, Encefalites Eqüinas do Leste, Oeste e Venezuelana, Chickungunya, Encefalite Japonesa, entre outras;

7. Febre Amarela;

8. Febre do Nilo Ocidental; 9. Hantavirose;

10. Influenza humana por novo subtipo; 11. Peste;

(35)

Doenças e agravos de notificação imediata

II. Surto ou agregação de casos ou óbitos por:

1. Difteria;

2. Doença Meningocócica;

3. Doença Transmitida por Alimentos (DTA) em navios ou aeronaves; 4. Influenza Humana; 5. Meningites Virais;

6. Sarampo; 7. Rubéola; e

8. Outros eventos de potencial relevância em saúde pública, após a avaliação de risco de acordo com o Anexo II do RSI 2005, destacando-se:

a) Alteração no padrão epidemiológico de doença que constam no Anexo I desta Portaria; b) Doença de origem desconhecida;

c) Exposição a contaminantes químicos;

d) Exposição à água para consumo humano fora dos padrões preconizados pela SVS;

e) Exposição ao ar contaminado, fora dos padrões preconizados pela Resolução do CONAMA;

f) Acidentes envolvendo radiações ionizantes e não ionizantes por fontes não controladas, por fontes utilizadas nas atividades industriais ou médicas e acidentes de transporte com produtos radioativos da classe 7 da ONU.

g) Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver desalojados ou desabrigados;

h) Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver comprometimento da capacidade de funcionamento e infraestrutura das unidades de saúde locais em conseqüência evento.

(36)

PORTARIA MS/GM Nº 2.472, DE 31 DE AGOSTO DE 2010 - Anexo II

Doenças e agravos de notificação imediata

III. Doença, morte ou evidência de animais com agente etiológico que podem acarretar a ocorrência de doenças em humanos, destaca-se:

1. Primatas não humanos 2. Eqüinos

3. Aves

4. Morcegos

Raiva: Morcego morto sem causa definida ou encontrado em situação não usual, tais como: vôos diurnos, atividade alimentar diurna, incoordenação de movimentos, agressividade, contrações musculares, paralisias, encontrado durante o dia no chão ou em paredes. 5. Canídeos

Raiva: canídeos domésticos ou silvestres que apresentaram doença com sintomatologia neurológica e evoluíram para morte num período de até 10 dias ou confirmado

laboratorialmente para raiva.

Leishmaniose visceral: primeiro registro de canídeo doméstico em área indene, confirmado por meio da identificação laboratorial da espécie Leishmania chagasi.

6. Roedores silvestres

(37)

Lista de Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas - LNCS

1. Acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho; 2. Acidente de trabalho com mutilações;

3. Acidente de trabalho em crianças e adolescentes; 4. Acidente de trabalho fatal;

5. Câncer Relacionado ao Trabalho; 6. Dermatoses ocupacionais;

7. Distúrbios Ostemusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) 8. Influenza humana;

9. Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao trabalho; 10. Pneumoconioses relacionadas ao trabalho;

11. Rotavírus;

12. Toxoplasmose aguda gestacional e congênita; 13. Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho; e 14. Violência doméstica, sexual e/ou auto-provocada.  

(38)

Vigilância epidemiológica

Notificação de caso

Notificar a simples suspeita da doença. Não se deve aguardar

a confirmação do caso para se efetuar a notificação, pois isto

pode signifi car perda da oportunidade de intervir eficazmente;

A notificação tem de ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora

do âmbito médicosanitário em caso de risco para a

comunidade, respeitando-se o direito de anonimato dos

cidadãos;

Notificação imediata (via telefone, fax ou email -

notifica@

saude.gov.

br)

Notificação passiva x ativa

(39)

Vigilância epidemiológica

Definição de caso

Caso suspeito

(40)

Vigilância epidemiológica

Definição de caso

Caso suspeito

Sinais e sintomas clínicos sugestivos da doença em questão, de

tal forma a abranger a maioria dos casos, mas não

excessivamente amplo a ponto de incluir muitos casos de outras

entidades clínicas.

ALTA SENSIBILIDADE

ALTO VALOR PREDITIVO NEGATIVO (especialmente nos

contextos de baixa prevalência)

Caso suspeito de poliomielite

Todo caso de deficiência motora flácida, de início súbito, em menores

de 15 anos, independente da hipótese diagnóstica de poliomielite.

Toda hipótese diagnóstica de poliomielite, em pessoas de qualquer

idade.

Nota: os casos de paralisia ocular isolada e paralisia facial periférica

(41)

Definição de caso

Caso confirmado

Critérios clínicos, quando suficientes (tétano)

Critérios laboratoriais (febre tifóide)

Critérios epidemiológicos: evidência de exposição ao agente

etiológico (contato co caso confirmado de sarampo)

ALTA ESPECIFICIDADE

ALTO VALOR PREDITIVO POSITIVO (especialmente nos

contextos de alta prevalência – subgrupo de casos suspeitos)

Critérios variáveis em função do contexto

epidemiológico

Cólera: confirmação por critério laboratorial, exceto durante

surtos/epidemias, quando o citério clínico é suficiente.

(42)

Vigilância epidemiológica da Rubéola

Caso suspeito

Toda pessoa com febre e exantema máculo-papular, acompanhado de

linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical, independente da idade e

situação vacinal.

Caso confirmado

Laboratorial – quando a interpretação dos resultados dos exames

sorológicos for positivo para rubéola.

Vínculo epidemiológico – quando o caso suspeito teve contato com um

ou mais casos de rubéola, confi rmados por laboratório, e apresentou os

primeiros sintomas da doença entre 12 a 23 dias após a exposição ao(s)

caso(s).

Clínico – quando há suspeita clínica de rubéola, mas as investigações

epidemiológica e laboratorial não foram realizadas ou concluídas.

Como o diagnóstico de rubéola não pode ser confirmado nem descartado com segurança, este caso representa uma falha do sistema de vigilância

(43)

Vigilância epidemiológica

Funções – coleta de dados

Fontes de dados

Notificação de doenças e agravos

Exames laboratoriais

Registros vitais

Vigilância sentinela

Registros médicos e hospitalares

Inquéritos populacionais

Sistemas de registro de dados administrativos

(

e.g.

fornecimento de medicamentos)

(44)

Vigilância epidemiológica

Vigilância sentinela

Redes de fontes sentinela de notificação especializadas

(vigilância do câncer)

Evento sentinela – morte materna

Unidades de saúde sentinela – rede de monitoramento da

influenza (5 regiões do Brasil)

Populações sentinelas - HIV

(45)

RORAIMA

RORAIMA

(1)

(1)

faixa etária de 15 a 49 anos, Brasil 2000.

Estimativa % por sexo:

feminino - 0,47%

masculino - 0,84%

total - 0,65%

597.443

(46)

Vigilância epidemiológica

Funções

Coleta de dados

Processamento de dados coletados

Análise e interpretação dos dados processados

Recomendação das medidas de controle

apropriadas

Promoção das ações de controle indicadas

Avaliação da eficácia e da efetividade das

medidas adotadas

(47)

Sistema de Informações sobre Agravos de

Notificação – SINAN

(48)

SINAN

Ficha de

Investigação

Epidemiológica

Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 6a ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

(49)

Vigilância epidemiológica

Funções

Coleta de dados

Processamento de dados coletados

Análise e interpretação dos dados processados

Recomendação das medidas de controle

apropriadas

Promoção das ações de controle indicadas

Avaliação da eficácia e da efetividade das

medidas adotadas

(50)

Vigilância epidemiológica

Funções

Medidas de controle

Implementadas a partir da investigação de

casos e de surtos/epidemias

Isolamento

Quimioprofilaxia

Vacinação de bloqueio

Intervenções ambientais (água de consumo, vetores)

Qualidade de alimentos

Qualidade do sangue e hemoderivados

(51)

Vigilância epidemiológica

Rubéola

(52)

Vigilância epidemiológica

Funções

Coleta de dados

Processamento de dados coletados

Análise e interpretação dos dados processados

Recomendação das medidas de controle

apropriadas

Promoção das ações de controle indicadas

Avaliação da eficácia e da efetividade das

medidas adotadas

(53)

Funções

(54)

Vigilância epidemiológica

Avaliação dos sistemas de vigilância epidemiológica

Critérios quantitativos

Sensibilidade/especificidade (valores preditivos)

Representatividade

Oportunidade

Critérios quantitativos

Simplicidade

Flexibilidade

Aceitabilidade

(55)

EPIDEMIOLÓGICA

(Lei 8.080/90)

Nível nacional

Ministério da Saúde

Nível estadual

Secretaria Estadual de Saúde

Nível municipal

Secretaria Municipal de Saúde

Nível local

Centros e postos de saúde; hospitais; igrejas; escolas etc.

(56)

Vigilância e prevenção das doenças crônicas não

transmissíveis: O cenário epidemiológico brasileiro

(57)

Vigilância e prevenção das doenças crônicas não

transmissíveis: O cenário epidemiológico brasileiro

(58)

Vigilância e prevenção das doenças crônicas não

transmissíveis: O cenário epidemiológico brasileiro

(59)

Vigilância e prevenção das doenças crônicas não

transmissíveis

(60)

Vigilância e prevenção das doenças crônicas não

transmissíveis

(61)

Vigilância e prevenção das doenças crônicas não

transmissíveis

(62)

Vigilância e prevenção das doenças crônicas não

transmissíveis

(63)
(64)

Informe Epidemiológico do SUS 1999; 8(4):63-66.

(65)
(66)

Vigilância epidemiológica

Endereços na internet

http://www.saude.gov.br/

http://www.cve.saude.sp.gov.br

http://www.cdc.gov

http://scielo.iec.pa.gov.br/

(67)

Leitura recomendada

Teixeira MG, Costa MCN. Vigilância Epidemiológica: políticas, sistemas e serviços.

In: Giovanella et al. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora

FIOCRUZ, 2008 (páginas 795 a 818).

Malta DC, Cezário AC, Moura L, Morais Neto OL, Silva Junior JB.

A construção da

vigilância e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis no contexto do Sistema

Único de Saúde. Epidemiologia e S erviços de S aúde 2006; 15(1) : 47 – 65.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão

Estratégica e Participativa. Vigitel Brasil 2010: vigilância de fatores de risco e

proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico Brasília : Ministério da

Saúde, 2011.

Referências

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