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Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

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Academic year: 2021

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Anterioridade da Lei (Princípio Reserva Legal/Princípio Anterioridade)

Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

Qual quer lei pode definir crimes?

Não, Somente Lei em sentido estrito (lei ordinária), entendida esta como a espécie normativa aprovada em regular processo legislativo levado a efeito no âmbito do Poder Legislativo. (Princípio da Reserva Legal)

Lei penal no tempo

ABOLITIO CRIMINIS / Lei supressiva de incriminação (art. 2° Caput, DO CP)

A) é o caso de supressão da figura criminosa, é dizer, a revogação de um tipo penal pela superveniência de lei descriminalizadora.

B) A lei nova (mais benigna) retroagirá, alcançando os fatos pretéritos, mesmo que acobertados pela coisa julgada (lei abolicionista não respeita coisa julgado).

LEI NOVA MAIS BENÉFICA (NOVATIO LEGIS IN MELLIUS) (art. 2º parágrafo único, do CP)

A) é o caso de lei posterior, não abolicionista, porém mais benéfica que a vigente à época dos fatos. B) Diferentemente da abolitio criminis, nesta hipótese fato continua sendo criminoso, porém tratado de maneira mais branda.

Lei nova mais severa (NOVATIO LEGIS IN PEJUS)

O fenômeno jurídico da novatio legis in pejus refere-se à lei nova mais severa do que a anterior. Ante o princípio da retroatividade da lei penal benigna, a novatio legis in pejus não tem aplicação na esfera penal brasileira.

Exemplo: O agente pratica o crime na vigência da lei A, que comina pena de 6 a 10 anos ao crime de homicídio.

Durante o processo surge a lei B, aumentando a pena do mesmo crime para 10 a 15 anos de reclusão. Dessa forma, continuará sendo aplicada a lei revogada, que será ultra-ativa, ou seja, terá aplicação no futuro, mesmo não estando em vigor para fatos novos.

TOME NOTA: Súmula 711 STF: “a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. ”. Isso porque o crime continuado ou permanente são espécies de crimes em que a consumação se prolonga no tempo, sendo a atividade do agente contínua. O delito não se consuma enquanto não cessada a atividade criminosa.

Ex.: Sequestro (art. 148 CP). É crime permanente, que se prolonga no tempo enquanto a vítima está em poder do sequestrador. Assim, se, durante o sequestro, surge uma lei aumentando a pena dessa espécie de crime, essa lei será aplicada, ainda que mais grave. Exceção à vedação da aplicação da lei penal mais gravosa.

Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

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Lei nova incriminadora (NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA)

É a hipótese da lei nova que vem a tornar fato anteriormente não incriminado pelo direito penal como fato

incriminado, como fato típico. A lei nova que incrimine o praticante de fato que ao tempo da prática não era típico,

não poderá ser aplicada, pois é irretroativa. Ao tempo da prática, determinado fato não era considerado crime pelo Direito. Concluímos que a conduta não era socialmente nem legalmente reprovável. Isso premia o princípio da segurança nas relações jurídicas a nosso ver.

Lei excepcional ou temporária

Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias

que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

Lei temporária

, por sua' vez, é aquela que possui vigência previamente determinada. Podemos citar o caso da lei 13.284/16, que criou diversos crimes que buscam proteger o patrimônio material e imaterial das entidades

organizadoras dos jogos olímpicos de 2016, infrações penais com tempo certo de vigência (até 31 dezembro de 2016);

Lei Excepcional

é aquela que possui vigência durante situação transitória emergencial, como nos casos de guerra, calamidade pública, inundação etc. Não é fixado prazo de vigência, que persistirá enquanto não cessar a situação que a determinou.

RESUMO

ABOLITIO CRIMINIS – Lei que deixa de considerar crime, retroagi para beneficiar o

réu.

LEI NOVA MAIS BENÉFICA (NOVATIO LEGIS IN MELLIUS) – Lei nova mais

benéfica retroage para beneficiar o réu. (O fato continua sendo crime).

Lei nova mais severa (NOVATIO LEGIS IN PEJUS)

Lei nova mais severa do que anterior, como regra não pode retroagir. Exceção sumula 711 STF Crimes

continuidade ou da permanência.

Lei nova incriminadora (NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA)

lei nova que vem a tornar fato anteriormente não incriminado pelo direito penal como fato incriminado.

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Lei penal no espaço

Tempo do crime (QUANDO FOI PRATICADO O CRIME)

Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do

resultado.

A teoria utilizada aqui é

teoria da Atividade (ou da ação),

atendendo-se ao momento da pratica da conduta

e se harmonizando com o princípio da reserva legal. BISONHO A PROVA VAI FALAR QUE A TEORIA UTILIZADA PARA DEFINIR O TEMPO DO CRIME É A TEORIA DO RESULTADO OU UBQUIDADE ERRADDDOOOOOOO !!!!! É A TEORIA DA ATIVIDADE !!!!

Exemplo: João resolve matar Pedro, dando-lhe três facadas na segunda feira. Pedro é socorrido em estado grave e levado ao hospital, onde permanece internado até quinta, dia que vem a falecer. Logo, nesse caso, considera-se praticado o crime na segunda feira, dia da conduta (da atividade), e não o dia do resultado morte (consumação).

Lugar do crime (LUGAR QUE FOI PRATICADO O CRIME)

Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem

como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

É importante fixar o lugar em que o delito foi praticado para, entre outras coisas, sabermos qual lei se aplica, se a brasileira ou a estrangeira. Três teorias se destacam nesse tema: do resultado, da atividade e a mista.

Teoria da atividade (Da ação)

Teoria do resultado (Do efeito)

Teoria da Ubiquidade

Lugar do crime é o da conduta criminosa. Exemplo: local dos disparos

Lugar do crime é o da consumação. Exemplo: local da morte (no hospital.

Tanto o lugar da ação quanto o do resultado.

Teoria adotada pelo código penal !!

TOME NOTA: Não confunda o tempo com o lugar em que foi praticado o crime. O Código

Penal adota a teoria da ubiquidade em relação ao lugar, ao contrário, adota a teoria da

atividade quanto ao tempo. Basta lembrar de sua árdua luta para passar no concurso.

LU-l

ugar=

u

biquidade; TA-

t

empo=

a

tividade, logo LUTA.

L

ugar do crime

U

biquidade

T

empo

A

tividade

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Territorialidade

Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se

encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

§ 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

As embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou

a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem.

APLICA-SE A LEI

BRASILEIRA

As embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

Bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de

propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território

nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas

em porto ou mar territorial do Brasil.

Por território, no sentido jurídico, deve-se entender todo o espaço em que o Brasil exerce sua soberania: 1.Os limites compreendidos pelas fronteiras nacionais;

2.O mar territorial brasileiro (faixa que compreende o espaço de 12 milhas contadas da faixa litorânea média — art. 1º da Lei n. 8.617/93);

3.Todo o espaço aéreo subjacente ao nosso território físico e ao mar territorial nacional (princípio da absoluta soberania do país subjacente — Código Brasileiro de Aeronáutica, art. 11, e Lei n. 8.617/93, art. 2º);

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Extraterritorialidade

O artigo 7º do CPB dispõe sobre a aplicação da lei brasileira a crimes cometidos em território estrangeiro. Ou seja, o crime foi praticado fora do Brasil, mas mesmo assim há interesse do Estado brasileiro em sua punição. Para tanto deve ser aplicada a regra da extraterritorialidade. Importante não confundir a redação do artigo 5º, que prevê a aplicação da lei brasileira a crimes ocorridos no Brasil, hipótese de territorialidade. E também a diferença com a hipótese exceção, intraterritorialidade, em que se aplica lei estrangeira, por autoridade estrangeira a crime praticado no território nacional.

FIQUE LIGADO!!! Não se aplica a lei penal brasileira às contravenções penais praticadas no estrangeiro

(artigo 2º da Lei de contravenções penais).

Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

Extraterritorialidade incondicionada

Aplica-se a lei nacional a determinados crimes cometidos fora do território, independentemente de qualquer condição, ainda que o acusado seja absolvido ou condenado no estrangeiro. São os seguintes crimes (§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou

condenado no estrangeiro.) I - Os crimes:

a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de

Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

Extraterritorialidade condicionada

Aplica-se a lei nacional a determinados crimes cometidos fora do território, desde que haja o concurso de

algumas condições (art 7°, li, e § 2° e 3, do CP). São os crimes: II - Os crimes:

a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro;

c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: a) entrar o agente no território nacional;

b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

OOO BISSONHOOOO!!! Reparem que o agente aqui tem mais proteções, devendo cumprir 5 condições para

que seja punido no Brasil. Essas condições são cumulativas, logo, na falta de uma, ele não poderá ser

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Extraterritorialidade hipercondicionada

§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:

a) não foi pedida ou foi negada a extradição; b) houve requisição do Ministro da Justiça.

Fique LIGADOOO !!!!!!Trata-se de hipótese específica de extraterritorialidade condicionada, na qual se exigem duas

condições extras. Por isso é comum a banca examinadora tratar dessa hipótese como extraterritorialidade condicionada mesmo. Mas, cuidado! Se na mesma questão estiver essa hipótese e houver duas assertivas, uma trazendo extraterritorialidade condicionada e a outra hipercondicionada, esta última deverá ser marcada como correta. Ou seja, as duas são certas, mas o candidato deve buscar a mais correta para o caso específico!

Pena cumprida no estrangeiro

Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando

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www.monsterconcursos.com.br pág. 8 01 Ano: 2014Banca: IBFC Órgão: PC-RJ Prova: Papiloscopista Policial

Suponha que um indivíduo primário, de bons antecedentes e não dedicado a atividades criminosas tenha praticado um tráfico ilícito de entorpecentes no mês de julho de 2006, quando estava em vigor a Lei nº 6.368/76, que previa a pena de reclusão de 3 (três) a 15 (quinze) anos para o referido delito. Na data de seu julgamento já vigora a Lei nº 11.343/06, que prevê, para o referido crime, pena de reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e uma causa de diminuição de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços) para o agente primário, de bons antecedentes, que não se dedique a atividades criminosas e que não integre organização criminosa. Levando em consideração a situação hipotética narrada e o entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa correta em relação à aplicação da lei penal neste caso: a) É incabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/06, mesmo que mais benéfica ao réu, pois o fato ocorreu quando estava em vigor a Lei nº 6.368/76.

b) É cabível a aplicação da pena prevista na Lei nº 6.368/76, com incidência da causa de diminuição prevista na Lei nº 11.343/06, pois o julgador deve alcançar o maior benefício para o réu.

c) É cabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/06, desde que o resultado da incidência das suas

disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei nº 6.368/76, sendo vedada a combinação de leis penais.

d) É cabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/06, desde que o réu não possua contra si inquéritos policiais e ações penais em curso, pois isso lhe retiraria a primariedade e os bons antecedentes.

e) É cabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/06, ainda que mais prejudicial ao réu, pois a função do Direito Penal é conferir maior rigor punitivo naquelas infrações que a Constituição Federal considera equiparadas às hediondas.

02 Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: TJ-PR Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros

Assinale a alternativa correta:

a) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado após a sua vigência.

b) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

c) A pena cumprida no estrangeiro não atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas.

d) O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, não responde pelos atos já praticados.

03 Ano: 2013Banca: IBFC Órgão: PC-RJ Prova: Oficial de Cartório

O princípio da reserva legal constitui-se na garantia individual de que o poder de punir do Estado em matéria penal será exercido nos limites da norma positivada, permitindo a criação de tipos penais incriminadores e a instituição de penas por intermédio de:

a) Qualquer espécie normativa, desde que elaborada em observância ao regular processo administrativo ou legislativo.

b) Lei ordinária e medida provisória, já que esta última também possui força de lei até que seja submetida a regular processo legislativo.

c) Decreto legislativo, já que são funções exclusivas do Poder Legislativo a criação de direito novo, a imposição de obrigações de caráter geral e a definição de sanções jurídicas.

d) Decreto-lei, regularmente elaborado no exercício do poder administrativo-normativo do chefe do Poder Executivo, já que o ato de legislar encontra-se no feixe de atribuições típicas deste Poder.

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e) Lei em sentido estrito, entendida esta como a espécie normativa aprovada em regular processo legislativo levado a efeito no âmbito do Poder Legislativo.

04 Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: PC-RJ rova: Oficial de Cartório

O princípio da responsabilidade pessoal, conquista do direito penal moderno, limita a imposição da responsabilização penal àquele que:

a) Tenha praticado o núcleo do tipo penal, afastando a possibilidade de punição daquele que de qualquer forma concorreu para a prática do crime.

b) Guarde qualquer vínculo subjetivo com o autor do delito, desde que tenha tomado ciência prévia ou posterior de que o fato criminoso seria ou foi por este praticado.

c) Seja considerado autor, coautor ou partícipe do crime, impedindo que terceiros totalmente alheios ao fato delituoso possam sofrer conseqüências penais dele decorrentes.

d) Tenha atuado na consecução do crime, sendo ressalvada a hipótese de incapacidade ou morte do autor, em que se permite a imposição de responsabilidade penal aos seus sucessores legais.

e) Exclusivamente auxiliou ou instigou a prática do crime, não sendo permitido que sofra pena em proporção distinta daquela imposta ao executor do núcleo do tipo penal incriminador.

05 Ano: 2013Banca: IBFC Órgão: MPE-SP Prova: Analista de Promotoria I

Acerca da extraterritorialidade da lei penal e sua disciplina pelo Código Penal, assinale a alternativa CORRETA:

a) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil e desde que entre no território nacional, não tenha sido absolvido ou não tenha cumprido pena no estrangeiro.

b) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes praticados por brasileiro, ainda que absolvido ou condenado o agente no estrangeiro.

c) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes praticados contra a Administração Pública porque está a seu serviço, ainda que absolvido ou condenado o agente no estrangeiro.

d) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a vida ou a liberdade do Presidente da República, desde que o agente entre no território nacional, não tenha sido absolvido ou não tenha cumprido pena no estrangeiro e o fato também seja punível no país em que foi praticado. e) A pena cumprida no estrangeiro não interfere na pena imposta no Brasil pelo mesmo crime.

06Ano: 2014Banca: IBFC Órgão: PM-PB Prova: Soldado da Polícia Militar Combatente

Ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro, ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro e independente do concurso de qualquer condição, os crimes_________________________ . Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

a) Que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. b) Praticados por brasileiro

c) Contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

d) Praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

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Gabarito

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