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DE ESTÁGIO 1/3 (primeiro de três) Período: de 20/07/2009 a 11/09/2009 MACROENERGY ENGENHARIA E SERVIÇOSS S/A

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Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Engenharia Mecânica

Coordenadoria de Estágio do Curso de Engenharia CEP 88040

www.emc.ufsc.br/estagiomecanica

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Período: de

MACROENERGY ENGENHARIA E SERVIÇOS S/A

Nome do aluno: André Faller

Nome do supervisor: Anderson F. Gueths Nome do orientador: Dylton do Vale Pereira Filho

Gaspar, 11 de setembro de 2009

Universidade Federal de Santa Catarina

Centro Tecnológico

Departamento de Engenharia Mecânica Coordenadoria de Estágio do Curso de Engenharia

Mecânica

CEP 88040-970 - Florianópolis - SC - BRASIL www.emc.ufsc.br/estagiomecanica

estagio@emc.ufsc.br

RELATÓRIO DE ESTÁGIO – 1/3 (primeiro de três)

Período: de 20/07/2009 a 11/09/2009

MACROENERGY ENGENHARIA E SERVIÇOS S/A

Nome do aluno: André Faller

Nome do supervisor: Anderson F. Gueths Nome do orientador: Dylton do Vale Pereira Filho

Gaspar, 11 de setembro de 2009

Coordenadoria de Estágio do Curso de Engenharia

1/3 (primeiro de três)

MACROENERGY ENGENHARIA E SERVIÇOS S/A

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ... 3

2. ÁREA DE ATUAÇÃO ... 5

3. ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO ... 6

3.1INTRODUÇÃO ... 6

3.2PROPOSTAS DE TRABALHO E ESTADO DA ARTE ... 7

3.3ATIVIDADES REALIZADAS ... 9

3.3.1 Especificações Técnicas de Turbinas ... 9

3.3.2 Estudos Energéticos ... 10

3.3.3 Pré-dimensionamento de turbinas ... 12

4. CONCLUSÕES ... 13

5. REFERÊNCIAS ... 14

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1. Apresentação da Empresa

A RISCHBIETER, com sede em Gaspar/SC, tem atuação marcante nos setores da construção civil, tratamento de efluentes industriais/ domésticos e PCH’s - Pequenas Centrais Hidrelétricas. É uma empresa de capital totalmente brasileiro e vem atuando no mercado nacional e internacional desde o ano de 1972.

Com tecnologia própria em algumas áreas e outras com "know how" e/ou parceria com empresas internacionais, empresas nacionais, consultores independentes, Universidades e Centros de Pesquisa nacionais e internacionais, possui um corpo de profissionais de formação especializada nas áreas de fabricação, projetos, assessoria e gerenciamento de obras.

Destacam-se nestas parcerias a Universidade de Munique para cálculo de máquinas hidráulicas – turbinas Kaplan e Francis, a PERMAPOWER / VENSYS no setor de energia eólica, DM2 no setor de tratamento de resíduos e Schlaich Bergermann und Partner no setor de energia solar.

Além do fornecimento de bens e serviços, a RISCHBIETER também participa de alguns empreendimentos de PCH’s como sócia destacando-se a BT Geradora de Energia Elétricas S/A em Frederico Westphalen no Rio Grande do Sul cuja PCH Ferradura já se encontra em operação desde o início do ano de 2004 com potencia instalada de 9,2 MW.

Em 2006, foi criada a Macroenergy Engenharia e Serviços S/A, de acordo com uma visão estratégica de negócios atual, que permitiu aos colaboradores principais a participação nos resultados e decisões.

A Macroenergy Engenharia e Serviços S/A atua nas áreas de projetos, assessoria e gerenciamento de obras de PCH’s (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e CGH’s (Centrais Geradoras Hidrelétricas). As principais atividades desenvolvidas são:

• Estudos de viabilidade técnica/financeira; • Registro/Repotenciação de usinas existentes;

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4 • Estudos de inventário de rio;

• Projeto Básico;

• Consolidação dos projetos básicos e envio de relatórios para a ANEEL; • Projeto pré-executivo, elaboração das especificações técnicas e

consulta aos fornecedores civis e de equipamentos eletromecânicos; • Projeto Executivo;

• Gerenciamento de compras (equipamentos eletromecânicos & obras civis);

• Gerenciamento de obras civis;

• Aspectos legais quanto à concessão ANEEL; • Requerimento de energia assegurada ANEEL; • Conexão ao sistema elétrico e linha de transmissão; • Gerenciamento da implantação;

• Assessoria técnica para elaboração dos contratos.

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2. Área de Atuação

Dentro da ampla gama de profissionais e áreas de atuação requisitadas para projetos de hidrelétricas destaca-se a área eletromecânica, responsável pelos estudos e decisões referentes aos equipamentos elétricos e mecânicos além de uma interface com a parte civil onde os mesmos estarão instalados. Como esses equipamentos correspondem a uma grande fatia dos investimentos do empreendimento deve-se dar especial importância a eles justiçando, nesse cenário, a existência de um departamento dentro da empresa responsável por essas incumbências.

Dessa forma, o aluno/estagiário estará desenvolvendo trabalhos dentro do Departamento Eletromecânico (DEM) da empresa. No entanto, deve-se considerar toda a integração necessária entre as diversas áreas de atuação.

Cabe ao DEM toda a parte de dimensionamento, especificação técnica, gestão de compras, recepção e análise dos projetos e compatibilização de todos os equipamentos eletromecânicos da hidrelétrica e subestação. Entre eles destacam-se: turbinas, geradores, pontes rolantes, talhas, condutos forçados, chaminés de equilíbrio, comportas, grades, válvulas, painéis de comando, transformadores além de todos os equipamentos associados aos mesmos.

Durante o período de estágio, o aluno ainda desenvolverá papel importante na área de estudos econômicos e energéticos para a definição do arranjo ótimo do empreendimento.

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3. Atividades Realizadas no Período

3.1Introdução

Nesse primeiro período de estágio verificou-se uma rápida inserção do aluno nas atividades do departamento e uma grande integração com a equipe de trabalho. Devido à grande demanda de serviços relativos principalmente à área mecânica e ao elevado número de projetos desenvolvidos paralelamente foi necessário um empenho especial para que fossem cumpridos os prazos e exigências dos projetos.

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3.2 Propostas de trabalho e estado da arte

Desde a chegada do aluno na empresa foi proposto que fossem desenvolvidas metodologias de cálculo e definição de parâmetros para compatibilização da parta eletromecânica de projetos básicos e executivos de hidrelétricas.

Para tanto, torna-se necessário contar com toda a equipe de trabalho da empresa e sua experiência no ramo, com os consultores externos que empresa trabalha em parceria, com a troca de informações técnicas entre as empresas do grupo Rischbieter e, finalmente, com as empresas que mantém contato direto com a Macroenergy.

Nesse âmbito pode-se citar:

• Eng. Mec. DR. KARL RISCHBIETER: Fundador da Rischbieter Engenharia;

• Eng. Eletricista ANDERSON GUETHS: Diretor do Departamento de Eletromecânica da Rischbieter;

• Eng. Mec. PROF. DR. RUDOLF SCHILLING: Chefe do Laboratório e Instituto de máquinas hidráulicas da Universidade Técnica de Munique, Professor Titular da Universidade Técnica de Munique e Consultor Técnico da Rischbieter;

• Geoenergy Engenharia: Empresa projetista integrante do grupo Rischbieter;

• Metalúrgica Ribasa: Empresa fabricante de equipamento mecânicos para hidrelétricas integrante do grupo Rischbieter;

• Enebras Engenharia: Empresa projetista de equipamentos mecânicos. Verificou-se uma carência de material técnico bibliográfico aprofundado na área em questão o que representa um desafio para o aprendizado. Por outro lado, a grande experiência dos profissionais já citados facilitou o andamento e desenvolvimento das atividades.

É importante salientar a aptidão do Brasil e principalmente da região Sul no que diz respeito a hidrelétricas, com um grande parque gerador e com

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8 grandes obras, em tamanho e pioneirismo, já executadas adquiriu-se conhecimento que torna o país referência mundial na área atraindo fabricantes do mundo inteiro que hoje trazem tecnologia em competem no mercado nacional. Como exemplo disso temos Itaipu sendo a maior hidrelétrica (em produção de energia) do mundo, Campos Novos sendo a maior barragem de enrocamento do mundo e recentemente as usina do rio Madeira que terão as maiores máquinas do tipo bulbo no mundo.

Perfil das Turbinas da PCH Santo Antônio no Rio Madeira

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3.3 Atividades Realizadas

3.3.1 Especificações Técnicas de Turbinas

No projeto de uma PCH a escolha do tipo de turbina a ser utilizada e o número de unidades a ser instalada é um ponto determinante para a garantia técnica e energética do aproveitamento. Para tais decisões é necessário que sejam feitos diversos estudos que englobam aspectos técnicos e econômicos. Esses estudos fornecem então os dados suficientes para que se possam ser especificadas as turbinas ideais para cada caso.

Durante o período foram efetuadas pelo aluno as especificações técnicas das turbinas hidráulicas das PCH’s Linha Jacinto e Linha Aparecida, ambas no Rio Grande do Sul, bem como os estudos supracitados e que serão comentados em itens posteriores.

Ainda incluso nas especificações devem estar todos os itens que farão parte do escopo de fornecimento do fabricante da turbina, a forma como se darão o projeto e fabricação, os materiais a serem utilizados, as normas a serem seguidas, etc. Todas essas informações partem de um banco de dados da empresa e da experiência e boa prática de engenharia segundo projetos já consolidados.

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10 3.3.2 Estudos Energéticos

Os estudos energéticos procuram quantificar os benefícios de um aproveitamento, embasados nos estudos hidrológicos, que fornecem a série cronológica de vazões no local do sítio, objetivando a estatística de geração que irá projetar a operação futura da usina.

O aluno efetuou nesse período diversos estudos desse tipo, podendo-se citar o estudo da PCH São Domingos II com potência de 24 MW no estado de Goiás, PCH Senhora do Porto com potência de 12 MW no estado de Minas Gerais e da PCH Markala com potência de 13,5 MW em Mali, África.

PCH São Domingos II – Casa de Força

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11 A simulação energética foi feita através de uma planilha de Análise Energética desenvolvida pelo próprio aluno. Ela simula a operação de usinas hidrelétricas operando em sistema isolado. Além da série de vazões e da queda bruta, o programa leva em consideração a perda de carga do sistema de adução (que varia em função da vazão aduzida), a variação do nível do reservatório e do canal de fuga, a vazão residual e o rendimento pontual das unidades geradoras. Da simulação é obtida uma série de informações, dentre as quais as energias médias, as curvas de permanência de potência, vazões, queda de projeto, etc.

Para o cálculo da energia utiliza-se um modelo baseado na metodologia descrita pela Resolução ANEEL nº169, de 3 de maio de 2001, para usinas hidrelétricas não despachadas centralizadamente.

As turbinas hidráulicas, por razões mecânicas e/ou hidráulicas, possuem certas restrições operativas, abaixo das quais não devem ou mesmo não podem operar, sob o risco de dano severo. Dessa forma, deve-se prever um número de máquinas suficiente para que vazões pequenas na operação da hidrelétrica possam ser turbinadas e contribuírem com a geração de energia ponderando com os custos do aumento da quantidade de máquinas.

Basicamente, os estudos energéticos trazem a informação da potência e o número de máquinas que deverá ser instalado compilando o benefício econômico/energético.

Vista de Gráfico da Planilha

H p = 2 3,5 1 H r = 2 1,8 2 9,0 10,011,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0 31,0 32,0 33,0 34,0 35,0 36,0 37,0 38,0 39,0 40,0 41,0 42,0 43,0 19 19,5 20 20,5 21 21,5 22 22,5 23 23,5 24 24,5 25 Q ( m ^3 /s ) H (m)

Gráfico de Funcionamento das Turbinas

Potência Máxima Potência Mínima Queda Máxima Queda Mínima Distribuidor Máximo 1 Turbina 2 Turbinas 3 Turbinas 4 Turbinas 5 Turbinas

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12 3.3.3 Pré-dimensionamento de turbinas

Outro item importante para o projeto e decisão pelo tipo de turbina a ser utilizado é o dimensionamento prévio. Para tanto são necessários dados supridos pelos estudos energéticos e pelo layout civil da hidrelétrica.

Esse tipo de estudo é feito com a ajuda de um software (TURBNPRO) desenvolvido especialmente para esse fim. Os parâmetros de entrada básicos são: queda, vazão e tipo de máquina. Apesar de o programa efetuar os cálculos de forma automática, faz-se necessária a perícia no seu uso para que alguns parâmetros sejam identificados, tratados e incluídos de forma a calibrar a operação segundo as características reais da máquina.

Várias turbinas foram simuladas durante essa primeira parte do estágio, com destaque para as unidades da PCH Manopla com 5 MW de potência no estado de Pernambuco e a PCH Unaí Baixo com 26 MW de potência no estado de Minas Gerais.

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4. Conclusões

Após este primeiro período de estágio fica claro que, com os trabalhos que estão sendo desenvolvidos, uma grande quantidade de informações está disponível para absorção.

O aluno visualiza quão importante é o contato prático e a experiência de se ver projetos tornarem-se realidade. Além disso, estar presente no mercado de trabalho, relacionando-se com vários profissionais de todas as áreas, tem ajudado na compreensão das atividades de um engenheiro.

Pode-se notar uma forte ligação do conhecimento adquirido durante o curso com o que se tem aplicado durante o estágio. Disciplinas cursadas, tais como mecânica dos sólidos, mecânica dos fluidos, máquinas de fluxo, elementos de máquinas dentre outras, são de uso contínuo no ambiente de trabalho.

Assim, o aluno avalia como supridas as expectativas para esse início de estágio e considera como promissor o período que sucederá.

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5. Referências

• MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA; Eletrobrás. Diretoria de Engenharia. Diretrizes para Estudo e Projeto de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Brasília: Edição 2000.

• DE SOUZA, Zulcy; MOREIRA SANTOS, Afonso Henriques; DA COSTA

BORTONI, Edson. Centrais Hidrelétricas: Implantação e

Comissionamento. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência 2009.

• DE SOUZA, Zulcy; CARVALHO VIANA, Augusto Nelson. Turbinas para PCH. Minas Gerais: Fupai.

• DA COSTA BORTONI, Edson; CARVALHO VIANA, Augusto Nelson. Operação de Turbinas Hidráulicas e Reguladores de Velocidade. Minas Gerais: Fupai.

• P SCHREIBER, Gerhard. Usinas Hidrelétricas. Editora Edgard Blücher: Engevix S.A.

• NBR 10280 / NB 1119. Determinação de parâmetros básicos de turbinas hidráulicas para pequenas centrais hidrelétricas. 1988.

• NBR 10393 / NB 1159. Sistema de regulação de turbinas hidráulicas – Ensaios. 1988.

• NBR 11212 / NB 1277. Recomendações para elaboração de especificações técnicas de pequenas turbinas hidráulicas. 1989.

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6. Anexos

Seguem imagens referentes aos projetos onde o aluno esteve incluído:

PCH Eng. Henrique Kotzian – Montagem das turbinas

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PCH São Maurício – Casa de força vista do canal de fuga

Referências

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