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ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais

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Academic year: 2021

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(1)

ENTREVISTA

Coordenador

do MBA

do Norte quer

(2)

entrevista

novo

mba

do

norte

[

JORGE

FARINHA

COORDENADOR

DO

MAGELLAN

MBA]

"É provinciano

pensar que

temos

que

estar na sombra

de

uma

grande

escola"

Resultante

da

união

das cinco

maiores universidades

do

Norte

-

Minho, Porto,

Católica,

Aveiro

e

Coimbra

-,

o

"Magellan

MBA"

vai arrancar

no

próximo

ano

lectivo.

O

responsável

pelo

programa,

Jorge Flarinha,

considera

que

o

curso

sairá

beneficiado

se

funcionar

com base

numa

série de

parcerias

internacionais,

em vez

de

ter

apenas

um

único

grande

parceiro.

Diz

ainda

que

vai haver "alguma

discriminação"

se

o

MBA

não

tiver

apoios

públicos

Germano Oliveira germanooliveira@mediafin.pt Onovo MBAcon^ega esforços de

cin-coinstituições. À excepção daEscola

de Gestão doPorto (EGP),nenhuma dasoutras temexperiência ao nível de um MBA"full-time". Oque é que o novo programa sanha como envolvi-mento deescolas menos experientes?

Ganha melhores recursos docen-tes euma rede decontactos ainda mais alargada. Isto significa que

te-mos uma capacidade decolocação

dos alunos nomercado que é fran-camente sensacional.

Se, por um lado, ocurso ganhar mas-sa crítica, ter tantas escolas nãotorna acoordenação mais complicada?

Até ao momento, não senti isso.

As quatro escolas queacompanham

aUniversidade do Porto

reconhece-ramque a experiência devinte anos

do

MBA

da EGP permite ter um

sentido dedirecção que

basicamen-tenão tem grande equivalente nas restantes unidades. Reconhecendo

essa experiência, é relativamente

simples coordenar aequipa.

Eoqueéquecadaumadas escolas traz individualmente ao MBA?

O

grande contributo é

claramen-teter acesso auma rede de

contac-toscom antigos alunos, que,por sua

vez, têm associados uma rede de

contactos com empresas. Não

iden-tifico aspectos específicos, antes isto.

E haverá seguramente outras

opor-tunidades: apartir do momento em que há cinco universidades, temos que ter alguma consideração por

parte dos agentes de poder, o que pode significar acesso a

determina-dostipo deapoios, mesmo financei-ros.

Ao níveldos apoios financeiros, jáhá contactos estabelecidos? OMBA con-corrente ["The Usbon MBA"] temum apoio privado muito significativa.

Tem. Enós estamos também em

condições de conseguir, por parte de

algumas empresas quenos apoiam

eeventualmente daspróprias

auto-ridades, apoios financeiros

signifi-cativos. Masistonão quer dizer que

dependamos desses apoios.

Oqueesperade apoios públicos?

Nesta escola [EGP], temos aboa tradição denão depender de orga-nismos públicos para nada. É tam-bém um dos benefícios do

progra-ma: vamos passar aos nossos

alu-nos aideia de que o hábito de pedir apoios ao Governo, ouaquem quer

queseja,não éalgo saudável.

Nãosevaisentir discriminado se não houver apoio público, tendoem conta

o^oprograma concorrente vai tê-lo?

Seesteprograma, sendo

apresen-tado conforme está, não merecer apoios públicos comparáveis,

con-sidero que haverá alguma

(3)

Já foiditopublicamente que háapos-sibilidadedeoMßAdo Norte tercomo parceiro umaescola indiana. Qualé?

ÉaISBR, que sesitua em Banga-loreequefaz parte daescolas de ges-tão indianas mais reconhecidas.

Mas essa éapenas uma das muitas

alternativas que temos em

conside-ração.

Este parceiro indiano será ogrande parceiro internacional que sefalava paraoMßA?

Não.

A

nossa filosofia não éter uma grande parceria.

O

nosso ob-jectivo éter uma rede de contactos

eacho que éassim que seafirma

um programa. Setemos uma

gran-de parceria com um nome muito

conhecido, acho que vamos ser

eternamente coxos, em algum

sen-tido. Seestamos demasiadamente

associados ou conotados com uma única entidade, vamos sersempre

uma escola algo mais secundária. Mastinha sido assumida aintenção, porparte dealguns responsáveis, de

terumgrande parceiro internacional

a intenção de ter vários par-ceiros.

Um

só, pessoalmente, acho

queseria umerro. Éevidente que

es-sesparceiros são importantes e

sa-bemos que eles trazem qualidade,

mas não queremos estar

dependen-tesdeapenas um.

Disse queterumsó parceiro fazcom queaescobsejacaxa. Gomoassim?

Temos que ter consciência que existem muitos bons valores

docen-tesem Portugal. Sinceramente, acho

que há algum provincianismo em

Se este

programa,

sendo

apresentado

conforme

está, não

merecer

apoios

públicos

comparáveis

[ao

do

MBA

de

Lisboa],

considero

que

haverá alguma

discriminação.

Se estamos

demasiadamente

associados

ou

conotados

com

uma

única

entidade,

vamos

ser sempre

uma

escola

algo

mais

(4)
(5)

"O

Magellan

MBA

poderá

ser

alargado

a

universidades

em

Lisboa"

Ao admitir que o

MBA

do Norte

poderá vir a incluir outras

universi-dades, Jorge Farinha não acredita

que hajacondições, pelo menos no actual cenário, para ter um único grande

MBA

em Portugal.

Há espaço paradois grandes MBA in-ternacionais leccionados a partir de Portugal?

Estou convencido que sim. Em Espanha, por exemplo, Barcelona temduas grandes escolas degestão.

Tal como Madrid.

Masadimensão do paísedessas

esco-lasé substancialmente diferente do queseencontra em Portugal—

Emtermos proporcionais, e

ten-do em conta o talento que

encon-tro aqui aonível dos docentes,

en-tendo que há espaço para haver

dois

MBA

de boa dimensão ecom ambição internacional.

Numaentrevistaqueconcedeu recen-temente ao Jornal de Negódos,opre-sktente daANJE, Armindo Monteiro, elogia estes movimentos de concen-tração, masdissequeoideal seriater um único grande MBAnadonaL

[interrompe] Quem sabe...

Concorda que estaseriaavia ideal ou nemporßSO?

Neste momento, não meparece

muito plausível quehaja uma união deesforços nosentido de haver um único programa MBA. Creio queo programa, tal como está,jáé

ambi-cioso que chegue: conseguir juntar

cinco universidades járequereu um esforço considerável. Pode serque no futuro seestenda a mais

univer-sidades, quem sabe.Ea universida-des em Lisboa também.

Opreçodapropina(l6mHeuros)écer-ca de metade do que vai ser apliOpreçodapropina(l6mHeuros)écer-cado

noMBA deLisboa. Estadiferença tão substancial não pode fazer comqueo MBAdoFtortesufaperantedetermi-nados candidatos, como um produto menor?

Estou convencido que não.

A

diferença émuito grande

-

acho que somos muito mais eficientes a gerir os nossos custos. E a minha pergunta éao contrário: por que

énecessário uma propina de 30 mil euros? Se épara tentar

mos-trar que um programa é

equiva-lente a uma London Business

School, acho que esse éum argu-mento relativamente fraco.

(6)

Sinceramente,

acho que

há algum

provincianismo

em pensar que

temos que

estar

eternamente

sob

a sombra

de

uma

grande

escola.

Pessoalmente,

não tenho

tido

relações

directas

com

o

Insead

a

esse

nível

[reuniões

entre

os

responsáveis]

.

B uma

hipótese

que está em

aberto, mas não

é

a única.

pensar que temos que estar eterna-mente sob asombra deuma grande

escola.

Umdos futuros parceiros pode seroln-sead?Correuainformação de que hou-vejáumareunião entreas partes^. Está tudo em aberto.

Não

se

co-loca departe oInsead,como também não se coloca de parte outras esco-las.

Mas houve este encontro?

Pessoalmente, não tenho tido re-lações directas com o Insead aesse

nível. É uma hipótese que está em aberto, mas não éa única.

Eoinsead será um parceiro ao nível do quedisse? Ouseja, não oúnko grande parceiro, mas umentre vários?

Éevidente queascoisas são

dinâ-micas epode haver outras ideias. Pes-soalmente, tenho aconvicção

-

eaí nãoestou necessariamente a espelhar aopinião dos responsáveis que estão adecidir estas parceiras

-

que,ao

ní-vel mais operacional do programa, temos mais aganhar com um con-junto deligações bilaterais do que

com um único parceiro.

0queéqueissopermite de diferente?

Entre outras coisas, flexibilida-de: por exemplo, sermos nós a

es-colher os docentes que entendemos ser mais adequados, em vez de

es-tar aaceitar toda equalquer reco-mendação queum desses parceiros possa trazer.

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