• Nenhum resultado encontrado

Regulamento para o Recrutamento do Diretor do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV Vila do Conde

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Regulamento para o Recrutamento do Diretor do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV Vila do Conde"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Agrupamento de Escolas D. Pedro IV - Vila do Conde

Artigo 1º - Objeto

1. O presente regulamento estabelece as condições de acesso e normas para o recrutamento do Diretor do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde.

Artigo 2º - Procedimento Concursal

1. Para o recrutamento do Diretor, realiza-se um procedimento concursal prévio à eleição, a ser divulgado por um aviso de abertura, nos termos do artigo 3º deste regulamento.

Artigo 3º - Aviso de Abertura

1. O procedimento concursal é aberto por aviso publicitado do seguinte modo:

a) Em local apropriado das instalações da Escola Sede do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde, a Escola Básica 2/3 D. Pedro IV – Mindelo, Rua da Fonte, 4485-489 Mindelo, junto dos serviços administrativos;

b) Na página eletrónica da Escola Sede do Agrupamento (http://www.escola-mindelo.pt);

c) Na página eletrónica da Direção Geral da Administração Escolar;

d) Por aviso publicado na 2ª Série do Diário da República;

e) Num anúncio publicado em órgão de imprensa de expansão nacional.

2. O aviso de abertura contém obrigatoriamente os elementos constantes do número 3, do artigo 22º, do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

Regulamento para o Recrutamento do Diretor do

Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde

(2)

Artigo 4º - Prazo de Candidatura

1. As candidaturas devem ser formalizadas no prazo de dez dias úteis, após a publicação do aviso em Diário da República, podendo ser entregues pessoalmente, em envelope fechado, nos serviços administrativos da Escola Sede do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde, a Escola Básica 2/3 D. Pedro IV – Mindelo, ou enviadas por correio registado, com aviso de receção, expedido para o endereço indicado na alínea a), do número 1, do artigo precedente, até ao termo do prazo fixado para a apresentação das candidaturas, contendo o sobrescrito a identificação do candidato e a seguinte inscrição: «Para efeito do recrutamento do Diretor do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde».

2. O sobrescrito referido no número anterior deverá ser entregue fechado, no final do prazo aí definido, ao Presidente do Conselho Geral, que convocará a comissão referida no artigo 7º deste regulamento, para proceder à abertura desses sobrescritos e iniciar a apreciação das correspondentes candidaturas.

Artigo 5º - Requisitos de Admissão

1. Podem ser opositores ao procedimento concursal, os candidatos que reúnam os requisitos constantes no artigo 21º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

Artigo 6º - Candidatura

1. O pedido de admissão é formalizado mediante requerimento, dirigido ao Presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde, onde deverão constar os seguintes elementos:

a) Identificação completa, com nome, naturalidade, data de nascimento, número e data de validade do cartão de cidadão / bilhete de identidade, e respetivo serviço emissor, número fiscal de contribuinte, residência, código postal, telefone / telemóvel e endereço eletrónico;

b) Habilitações literárias e situação profissional;

c) Identificação do lugar a que se candidata, referenciando a data e publicação do respetivo aviso no Diário da República.

2. O requerimento referido no número anterior deve ser acompanhado, para além de outros documentos exigidos no aviso de abertura, dos seguintes elementos, sob pena de exclusão:

a) Curriculum vitae detalhado, datado, assinado e atualizado, onde constem respetivamente, as funções que o candidato tem

(3)

exercido e a formação profissional que possui, devidamente comprovada sob pena de não ser considerada;

b) Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas, contendo a identificação dos problemas, a definição da missão, das metas e das grandes linhas de orientação da ação, bem como a explicitação do plano estratégico a realizar no mandato;

c) Declaração autenticada do serviço de origem, onde conste a categoria, o vínculo, e o tempo de serviço;

d) Fotocópia de documento comprovativo das habilitações literárias;

e) Fotocópia dos certificados de formação profissional realizada; f) Fotocópia do cartão de cidadão / bilhete de identidade e do número fiscal de contribuinte.

3. O Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas não deverá exceder 25 páginas em letra do tipo Calibri 12, espaçamento 1,5 entre linhas, com margens superior e inferior mínimas de 2,5 cm e com margens esquerda e direita mínimas de 3 cm, podendo ser complementado com os anexos que forem considerados relevantes, num máximo de 15 páginas.

4. Os candidatos podem ainda indicar quaisquer outros elementos, devidamente comprovados, que considerem ser relevantes para apreciação do seu mérito.

5. As provas documentais dos elementos constantes do curriculum

vitae far-se-ão de acordo com o estabelecido no número 2, do artigo

22º-A, do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

Artigo 7º - Avaliação das Candidaturas

1. As candidaturas são apreciadas por uma comissão especialmente designada para o efeito pelo Conselho Geral, constituída por sete dos seus membros.

2. Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão referida no ponto anterior procede ao exame dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham cumprido, sem prejuízo do estipulado no ponto seguinte.

3. Para suprir quaisquer deficiências existentes na documentação apresentada na sua candidatura, o candidato será notificado por telefone / telemóvel e por correio eletrónico, tendo um prazo, após a receção da notificação telefónica e eletrónica, de dois dias úteis para as suprir através de um requerimento dirigido ao Presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde, que, dentro desse prazo, deve dar entrada nos respetivos

(4)

agrupamento de escolas, por um dos meios indicados no artigo 4º do presente regulamento.

4. Serão elaboradas e afixadas nas instalações da Escola Sede do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde, a Escola Básica 2/3 D. Pedro IV – Mindelo, junto dos serviços administrativos, bem como na respetiva página electrónica (http://www.escola-mindelo.pt), as listas provisórias dos candidatos admitidos e dos candidatos excluídos ao procedimento concursal, assinadas por todos os elementos da comissão referida no ponto 1 deste artigo presentes na decisão.

5. Das listas provisórias publicitadas, cabe recurso dirigido ao Presidente do Conselho Geral, apresentado no prazo de dois dias úteis, após divulgação das mesmas.

6. O Conselho Geral, após o fim do prazo referido no ponto anterior, reúne para apreciação dos recursos, devendo decidir por maioria qualificada de dois terços dos seus membros em efetividade de funções num prazo máximo de cinco dias úteis.

7. Após a apreciação dos eventuais recursos, serão publicitadas, pelos meios indicados no ponto 4 deste artigo, as listas definitivas dos candidatos admitidos e dos candidatos excluídos ao procedimento concursal, assinadas pelo Presidente do Conselho Geral. Na circunstância de não se verificar qualquer recurso no prazo definido no ponto 5 deste artigo, as listas provisórias convertem-se automaticamente em listas definitivas.

8. A comissão referida no ponto 1 deste artigo procede à apreciação de cada candidatura admitida de acordo com o estabelecido no número 5, do artigo 22º-B, do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, atendendo aos seguintes critérios:

a) A análise do Curriculum Vitae, visando apreciar a sua relevância para o exercício de funções de Diretor e o seu mérito; b) A análise do Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde, visando apreciar a relevância de tal projeto, a coerência entre problemas diagnosticados e as estratégias de intervenção propostas e os recursos a mobilizar para o efeito;

c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato, que, para além do aprofundamento de aspetos relativos às alíneas a) e b) deste número, visa apreciar as motivações da candidatura e as capacidades do candidato em função do perfil e das exigências do cargo a que se candidata.

9. Após a apreciação dos elementos referidos no ponto anterior, a comissão elabora um relatório de avaliação dos candidatos, sintético

(5)

e objetivo, assinado por todos os membros que participaram na sua redação, fundamentando, relativamente a cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição, devendo esse relatório ser entregue ao Presidente do Conselho Geral, a fim de ser apresentado a este Conselho.

10. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão supracitada não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.

11. A comissão pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito.

Artigo 8º - Apreciação do Conselho Geral

1. O Conselho Geral reúne para proceder à discussão e apreciação do relatório emitido pela comissão referida no artigo anterior deste regulamento, tendo os seus membros acesso a esse relatório com um mínimo de cinco dias de antecedência, podendo, na sequência dessa apreciação, por deliberação tomada por maioria dos presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efetividade de funções, decidir efetuar a audição oral dos candidatos, podendo nesta sede serem apreciadas todas as questões relevantes para a eleição.

2. A notificação da realização da audição oral dos candidatos e as respetivas convocatórias são efetuadas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis.

3. A falta de comparência do interessado à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo o Conselho Geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do interesse do candidato na eleição.

4. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato. Artigo 9º - Eleição do Diretor

1. Após a discussão e apreciação do relatório de avaliação dos candidatos e a eventual audição dos mesmos, o Conselho Geral procede à eleição do Diretor, por escrutínio secreto, considerando-se eleito o candidato, mesmo que único, que obtenha a maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções.

2. No caso de nenhum candidato sair vencedor nos termos do número anterior, o Conselho Geral reúne novamente, no prazo

(6)

máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são admitidos o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um terço dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções.

3. Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes casos, não obtenha, na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, para os efeitos previstos no artigo 66.º do Decreto–Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

Artigo 10º - Impedimentos e Incompatibilidades

1. Se algum dos candidatos for membro efetivo do Conselho Geral, fica impedido nos termos da lei de participar nas reuniões ou comissões convocadas para a eleição do Diretor do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde.

2. A substituição do elemento referido no número anterior só se poderá realizar se o mesmo solicitar a renúncia ao cargo, sendo substituído de acordo com o estabelecido no número 4, do artigo 16º, do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de Julho.

Artigo 11º - Notificação de Resultados

1. A aceitação ou exclusão ao procedimento concursal dos candidatos é a constante das listas referidas nos números 4 e 7, do artigo 7º deste regulamento, sendo, deste modo, considerado, para efeito de notificação dos candidatos, a afixação das mesmas em local apropriado na Escola Sede do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde, a Escola Básica 2/3 D. Pedro IV – Mindelo, junto dos serviços administrativos, e a publicitação na correspondente página eletrónica (http://www.escola-mindelo.pt).

2. Do resultado do processo de recrutamento do Diretor será dado conhecimento ao Diretor eleito, através de correio registado com aviso de receção, no dia útil seguinte à tomada de decisão do Conselho Geral.

Artigo 12º - Homologação dos Resultados

1. O resultado da eleição do Diretor do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV – Vila do Conde é homologado pelo Diretor-Geral da

(7)

Administração Escolar nos dez dias úteis posteriores à sua comunicação pelo Presidente do Conselho Geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

2. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 13º - Tomada de Posse

1. O Diretor toma posse perante o Conselho Geral nos trinta dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo Diretor-Geral da Administração Escolar.

2. O Diretor designa o Subdiretor e os seus Adjuntos no prazo máximo de trinta dias após a sua tomada de posse.

3. O Subdiretor e os Adjuntos do Diretor tomam posse nos trinta dias subsequentes à sua designação pelo Diretor.

Artigo 14º - Disposições Finais

1. A legislação subsidiária inerente a este regulamento é o Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho e o Código do Procedimento Administrativo. 2. Situações ou casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Conselho Geral, respeitando a lei e regulamentos em vigor, nomeadamente os especificados no ponto anterior.

3. Este regulamento entra em vigor após a aprovação pelo Conselho Geral, reunido em 11 de março de 2014.

Visto e aprovado em 11 de março de 2014. O Presidente do Conselho Geral

____________________________________ (José Pedro Ramos de Oliveira e Silva)

Referências

Documentos relacionados

Durante o funcionamento do empreendimento haverá liberação de efluentes gasosos a atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis ou biomassa, sem o uso de dispositivos

O presente estudo realiza uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo, que se preocupa em apontar alguns aspectos que atravessam o campo da formação do professor, bem

17.15 – 18.45 Sessão Plenária Geral: Segurança e Monitorização II Moderadores: Paulo Maia (Porto) e Ederlon Rezende (Brasil) 17.15 – 18.00 How physician staffing models

Durante o tratamento da infecção por HIV, nem sempre é possível determinar se alguns efeitos indesejados são causados por Biovir ® , por outros medicamentos que você esteja usando

c) Nota de Infraestrutura (peso 0,075) – o CPC afere a qualidade de infraestrutura do curso por meio da percepção dos alunos sobre a quantidade de equipamentos disponíveis para

As Atividades de Extensão tornam-se um componente curricular que estimula estudos e amplia a formação do aluno, aprimorando a relação teoria e prática. Como o assunto

Na sequência, os resultados da aplicação do questionário intitulado: “O Uso das Tecnologias nas Escolas Públicas do Estado do Paraná 2011”, por meio do

Figure 2 − Scanning electron micrographs of the abaxial leaf surface of cotton plants at 25 (A, B and C) and 35 days (D, E and F) after inoculation with Phakopsora gossypii.