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l Normais I Traumatismo obstetrico 14% CONTRIBUIÇAO AO ESTUDO DO P:roso DE NASCIMENTO DA CRIANÇA RIO-GRANDENSE *

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CONTRIBUIÇAO AO ESTUDO DO

P:roso

DE NASCIMENTO DA

CRIANÇA RIO-GRANDENSE

*

Nestes últimos anos a preocupação, no estudo do recém-nascido, tem sido grande nos países em que a mortalidade infantil caíu abaixo de 40°/00' Essa queda, devido a redução e mesmo desaparecimen-to de certas causas de morte no 1. 0 ano

de vida como as diarréias, as molestias infecciosas, evidenciou uma mortalidade que tem se mostrado irredutível- a mor-talidade neonatal.

Como causa de mortalidade neonatal, segundo o senso do Children Bureau U. S.A., figura em 1.0 lugar a prematuridade

(Quadro 1).

r

Cuasas %

I

I

I I

I

I

I

Prematuridade 46';{ I

I

I

Traumatismo obstetrico 14%

I

Deformidades congenitas 13/{;

I

Afecções respiratorias 5';1,

I

I

I

Afecções gastro-intestinais 3';{

I _____ !

Quadro 1. Causas de morte no 1.0 ano de vida.

Por sua vez, o estudo da mortalidade entre os prematuros evidenciou que ela atinge 80 a 100'/r, nos prematuros pesan-do menos de 1 . 000 grs. ( 23 a 27 semanas de gestação) ; 45 a 55 '/r nos de 1 . 000 a 1. 500 grs. (28 a 32 semanas de gestação);

Dra. MARIA CLAUA MARIANO DA ROCHA ••

13 a 23% nos psando 1. 500 a 2. 000 grs. e finalmente 4,2 a 8% nos prematuros pesando de 2 . 000 a 2 . 500 grs.

Vemos que, quanto menor o pêso de nascimentc, maior o índice de mortalida de. O pêso é, pois, um índice de desenvol-vimento dos órgãos e perfeição das fun ções ou, em outras palavras, da maturida-de do recém nascido, maturidamaturida-de neces sária para que vença sua crise de nasci-mento.

Os autores Franceses e Alemães já

dividiam os rEcém-nascidos segundo seu pêso inicial, em prematuros, debéis con-genitos, normais e grandes (Quadro 2).

-I

Designação

I

I Pêso

I

I

I

-~---Prematuros 1.

ooo

a 2 .. 500 crs.

I

Debeis congenitos 2.500 a 3.000 grs.

l

Normais 3.000 a 4.000 grs. I

l

Grandes ou gigantoides 4.000 grs. p. cima

Quadro 2. Classificação do recém nascido segundo

o pêso inicial.

Franzi, estudando o desenvolvimento ponderai de crianças italianas de nível econômico e alimentação identicos, veri-ficou a influência do pêso de m~scimento

sôbre o pêso no final do 1.0 ano de vida.

(Quadro 3).

• Trabalho apresentado il IV Jomndn Sul !Uo-Grantlensc de Me<llclnn Inter,•a !AMRIOS). !". Alegre, !U5'l. •• Docente " /.sslstento da l•'aculdnde de Medicina tle Pill'to Alegre, UI:Gs. Ciw!e dos senlços de Pueri-cultura da Maternidade Mario Totta. Docente Livre r: A"slstente dr: E:rwlno de Cllnlca l'ed. Méd. e

(2)

70 ANAIS DA FACULDADE DE MEDICINA DE PORTO ALEGRE Pêso inicial em grs. 2. 000 a 2 . 500 2.500 a 3.000 3.000 a 3.500 3.500 a 4.000 4.000 acima

Pêso aos 12 meses de idade 8. 700 grs. 9.150 grs. 9.825 grs. 10.000 grs. 11.415 grs.

Quadro a. Influência do pêso inicial sôbre o pêso

apr~entado pela criança no firo do seu 1.0 ano

de vida.

Fica pois, evidenciada a importância do pêso do recém-nascido, não só para enfrentar ns modificações imensas que sofre seu organismo, durante o primeiro mês, para adatar se às condições de vida extrauterina mas, ainda, a influência que êle tem sôbre o pêso do final do primeiro ano de vida.

Só isso bastava para que procuras-semos estudar o pêso inicial das nossas crianças e a influência que êle, por ven-tura, tivesse na grande morbilidade e mortalidade infantis que nos assolam. Mas, êle é ainda um dos fatores em que nos baseamos para calcular o pêso ideal

do lactante durante todo o seu 1.0 ano

de vida. Quando conhecido nos permite obter curvas ponderais individuais sem necessidade de recorrermos a tabelas. Quando desconhecido, a curva ponderai será mais aproximada da realidade, se o pêso médio for autóctone.

E, como a ração alimentar quantita-tiva, nos primeiros seis meses de vida, é calculada sôbre o pêso ideal do lactante, o pêso inicial ainda se faz necessário.

Essas eram as finalidades de nosso estudo. Uma vez iniciado, o entusiasmo cresceu, e procurando ver a influência que o preto poderia trazer na nossa for-mação, e ainda as diferenças que uma legitimidade ou ilegitimidade acarreta-riam, tanto mais que, muitas vezes, nos

atemos, para atribuir uma inferioridade a nosso povo, a êsses dois fatores, sem no entanto termos bases concretas para fazermos essas afirmações.

MATERIAL UTILISADO

O material humano utilisado para os nossos estudos foi o Berçario da Ma-ternidade Mario Totta da Santa Casa de Misericordia, Catedra de Obstetrícia do Prof. Othon Freitas.

MateríaJ homogeneo, quanto à situa-ção sacio-econômica, tem ainda a vanta gem de refletir bem o caldeamento de ra-ças que está formando o povo Rio

gran-dense, e representa os 2/3 de

nascimen-tos que se dão em nossa Capital.

Foram estudadas 22.510 fichaEl de crianças, nascidas na Maternidade Mario

Totta nos anos de 1950, - 51 - 52 - 53

-54.

Êsse número de fichas não represen-ta o torepresen-tal de crianças internadas no

Ber-ç~rio da Maternidade naquele

quinque-mo,, porq~e desprezamos as fichas em que

o. peso nao fora tomado logo após o

nas-c~men~o, quer por terem as crianças nas~

c1do fora do hospital, quer por, embora nascidas na Maternidade, terem necessi-tado socorros ou por serem filhas de dia-beticas ou eclampticas.

Não computamos também, as fichas

de filhos de emigrantes chegados há

pou-co em nosso Estado.

Das 22.510 fichas estudadas, ainda retiramos as dos prematuros, isto é, de crianças cujo pêso é igual ou inferior a 2. 500 grs. Estas fichas somaram 1. 633.

Restaram pois, 20.677 fichas de crian-ças nascidas a termo e que, o exame clí-nico, demonstrou E:crcm normais.

DESCRIMINAÇÃO DAS RAÇAS, SI~

TUAÇAO LEGAL, SEXO.

A dcscriminação das crianças

segun-do a côr, acha-se representada no Qua-dro 4 c na Fig. 1.

(3)

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F"IG.1

(4)

72 ANAIS DA FACULDADE DE MEDICINA DE PORTO ALEGRE Côr I 11

l

'i Total 0/ 00

I

-

--~-~-

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---BR-~~CA;-~---

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13.915 I 673

I

~~ETAS·---1

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I

I

I

I

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~-619-,--17~-,

I

I

I

1 3.143

I

152

I

Quadro 4. Distribuição dos recém-nascidos segundo a côr.

A distribuição dessas 20.677

recém-nascidos, segundo seu estado legal, acha·

se consignada no Quadro 5.

Situação legal Total

15.113

I

I

731

-I

I

r

I

I

Quadro 5. Distribuição dos recém-nascidos segundo a situaçio legal.

A incidência da situação legal

segun-do a côr acha-se demonstrada no Qua-dro 6 e Fig. 1.

I

Côr ! Legitimas ! Ilegítimos:

!

!

!

I

BRANCOS

I

I

I

72

r;,

28

r;,.

i

I

PRETOS 62% 38){ 1

I

I

MISTOS 66% 34){,

I

---~···--- _L ___ . _________ '--_.l,.

Quadro 6. Distribuição dos recém-nascidos segundo

a côr e 1ltuação Ieral.

A distribuição segundo o sexo nos 20. 677 nascimentos acha-se consignada no Quadro 7. fs_e_x_o-

l

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%-l

~---~·-·----

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-~--~·-·1

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I

MASCULINO 10.751

I

51,94

-~ ;E~;;~N;~-

-

--~-.~~~;--48,06 1 1

Quadro 7. Distribuição segundo o sexo.

P:ti:SO MÉDIO

Para calcular-se o pêso médio, divi-de-se a soma dos pêsos dos recém-nasci-dos do grupo estudado, pelo número to-tal de recém-nascidos do mesmo grupo, isto é:

Soma dos pesos dos recém-nascidos do grupo Pêso médio ···

-Número de recém-nascidos do grupo

Assim para os recém-nascidos do se-xo masculino, sem discriminação de raça e de ligitimidade tivemos:

36.083.625

Pêso médio :·: 3. 356,3 grs.

10.751

Para os recém-nascidos do sexo femi-nino tivemos como

Pêso médio

32.227.925 9.926

3. 246,8 grs.

Com parando o pêso médio inicial das crianças gaúchas com o das paulistas, de-terminado pela Dra. Ema de Azevedo, em 19.682 recém-nascidos, dos quais 6. 825 pertenciam a clínica privada, por conse-quência, grupo não homogêneo, quanto a situação sacio-econômica, vemos que, ape-zar desta desigualdade os pêsos iniciais das crianças paulistas, muito se aproxi-mam dos das nossas.

(5)

Os nossos recém-nascidos do sexo masculino, são menos pesados do que os paulistas. Para os nossos 3,356 grs., para os paulistas 3. 440 grs.

Em compensação, os recém-nascidos rio-grandenses do sexo feminino são mais pesados que os paulistas. Para os nossos 3,246 grs., para os paulistas 3. 230 grs.

No quadro n.0 8 podemos comparar

o pêso médio do nosso recém-nascido com o dos grupos éctnicos mais encontrados na ascendência das crianças por nós es-tudadas no Berçario.

~Pals

I I I r

1 Pesquizador 1 Sexo 1 Pêso médio I

I I 1 inicial 1

,-

I I

I

3. 356 grs.

I

I

Br:~!l

I Maria Clara I Masculino

I ..

I

Feminino

I

3. 246 grs.

I

I I I I

I

I

Alemanha Cramerer Masculino 3.400 grs.

I " Feminino 3.200 grs.

I

I

I Italla Franzi Masculino 3.154 grs.

I

I Feminino 3. 000 grl!.

I

Quadro 8. Pêso médio de recem-nascldos de

diver-sos paí~~es.

Os pêsos médios dos recém-nascidos Americanos acham-se consignados no quadro n.0 9.

I

I

I

I I

I

Pesquisador \ Raça ( Sexo

I

Pêso inicial/

~-~~nham

/ Br·-a-nc_a _ _

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Ma~:~~::-~/

3. 457

grs.--1 I I I

I

i

I Feminino 1 3 . 340 grs. l I I I , Scott i Negra

I

I I I I I

i

I Masculino I 3. 378 grs. I

I

I I I Feminino

I

3 . 269 grs.

I

Quadro 9. Pêso médio dos recém-nascidO!!

Ameri-canos do Norte.

ESTUDO COMPARATIVO DAS CURVAS DE PESOS DE NASCIMENTO DE BRANCOS, PRETOS E MISTOS

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f'IG.2

(6)

74 ANAIS DA FACULDADE DE MEDICINA DE PORTO ALEGRE

A figura 2 mostra-nos as curvas de pesos de nascimento levantadas em gru pos de brancos, pretos e mistos do sexo masculino.

Nessas curvas notamos: 1.0

) Que os pesos médios são

apro-ximadamente identicos para os brancos e mistos, inferiores, na razão de 100 grs., para os pretos.

2.0 ) Que entre os brancos e pretos,

encontramos o mesmo número de crian-ças 97

°

I oo agrupadas em tôrno de uma

média, e que os mistos se avantajam a-tingindo 99

°

I no·

3. 0 ) Que na descida das curvas para

a E a curva dos brancos cai lentamente,

a dos pretos ràpidamente, conservando os mistos uma posição intermediária. O que nos dá 45 °/00 de brancos pesando

2 . 800 grs. e 20

°

I oo pesando 2 . 525 grs.

Para os pretos 55

°1 ""

pesando 2. 800 grs. e 10 °/00 pesando 2.525 grs. Os mistos

ocu-pando uma posição intermediária 47

°1

oo

com 2. 800 grs. e 15

°

I o o pesando 2. 525

grs.

4.0 ) Que a descida das curvas para

a D. se faz mais regularmente, os negros possuindo menos crianças das chamadas grandes ou gigantoides; os brancos pos-suindo mais e os mistos ocupando uma situação intermediária. Temos, pois, pa-para os primeiros 25

°

I o o , com 4 . 000 grs.;

para os segundos 30 °/"" e para os ter-ceiros 27 °/0 , , .

ESTUDO COMPARATIVO DAS CURVAS DE PESOS DE NASCIMENTO DE BRANCOS, PRETOS E MISTOS, DO SEXO FEMININO

1

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-·- F[HINt~~O~J-PESO, EM GflAMAS

A figura 3 mostra-nos um gráfico com as curvas de pêso levantadas em grupos de brancos, pretos e mistos do

sexo feminino. Neste gráfico notamos que, embora, as meninas brancas se agrupem em tôrno de um pêso mais alto que as pretas, o fazem em menor número, 98

°/.,,,

f'IG.3

[Jr l-~·''1 I'J CI(Jro Mo,·,anr' do Ro~I"P1

ao passo que as pretas o fazem na razão de 112 °/,,.,. As mistas ocupando, como o vêm fazendo, c era de esperar, uma posi-ção intermediária com 102 o/110 •

2.0 ) A curva dos pretos abrange um

maior número de recém-nascidos entre 2. 800 grs. e 3 . 500 grs.

(7)

3.0 ) Se estudarmos as curvas na sua

queda para a E, vemos que a dos pretos cai mais ràpidamente de modo a apre-sentar somente 15 °/00 , com pêso igual a

2. 525 grs., a dos brancos desce mais

len-tamente atingindo 25 °/00 e a dos mistos

32

°

I

o o com pêso de 2. 525 grs. Para a D.

a descida das curvas é mais ou menos identica para os três grupos.

ESTUDO COMPARATIVO DAS CURVAS DE PÊSO DE NASCIMENTO DE BRANCOS LEGITIMOS E ILEGITIMOS.

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Pf"SO, EM GRAMAS FIG. 4 r

DrrJ Mar,a ClorrJ Mor1cno do R~<:ho

í!:ste gráfico, fig. 4, nos oferece uma surpresa, pois, maior número de ilegítimos

103 °/00 , se agrupam em torno de um

pêso bom e quase idcntico ao dos legí-timos que apresenta 85 °/00 •

Estudando, porém, as quedas das curvas, vemos que os ilegítimos apresen-tam número um pouco maior de crian-ças com pesos variando entre 2. 525 grs. e 2. 800 grs., e menor número de crianças com pêso dos chamados gigantoides que os legítimos, se bem que a diferença não seja muito significante.

Estas últimas curvas foram

levanta-das em bràncos do sexo masculino c

mes-ma situação socio-econômica. Como ex-plicar a diferença?

CONCLUSõES:

1. 0 - O pêso médio de nascimento

do sexo feminino, de classe pobre de Pôr-to Alegre, é de 3. 246 grs.

2.0 - O pêso médio de nascimento

do sexo masculino, da classe pobre de Pôrto Alegre, é de 3 . 356 grs.

3.0 -Comparando as cifras, dos

pê-sos médios iniciais dos nospê-sos recém-nas-cidos com as dos Paulistas, Europeus (A-lemães e Italianos) c Americanos do Nor-te, vemos que:

a) As nossas meninas se avantajam das

paulistas, alemãs e italianas, só per-dendo para as americanas do norte em 94 grs.

b) Que os nossos meninos são mais

pe-sados que os italianos, mais ou me-nos iguais em pêso aos alemães e paulistas, perdendo para os ameri-canos (brancos) em 100 grs.

(8)

76 ANAIS DA FACULDADE DE MEDICINA DE PORTO ALEGRE

4. 0 - Que pelo análise das curvas

dos diferentes gráficos vemos que os ne-gros e brancos ocupam, sem grandes di-ferenças, situações extremas e os mistos, como era de esperar, ocupam, quasi sem-pre uma situação intermediária.

5.0 - Que a ilegitimidade não

afe-ta, de um modo geral, o pêso de nasci-mento.

Nota: As estatísticas e gráficos, do pre-sente trabalho, foram levantadas pelo Eng. Capitão Alcio da Costa e Silva, ao qual somos imensamen-te gratas. A nossa gratidão se es-tende a nossas irmãs Sras. Eulina Lenz e Neninha Vasconcelos e a Assistente de S. Social Senhorinha Cléo Fabricio, pela valiosa colabo-ração que nos prestaram no com-puto das fichas.

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Referências

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