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família no Brasil. Sheila de Marcílio (2005), que utilizou a família colonial, adaptando

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e estudo sistematizado no Brasil ganhou historiográficas europeias. A aproximação da historiografia brasileira com avanços metodológicos europeus influenciaram a família no Brasil. Sheila de

desenvolvimento da demografia histórica, basicamente francesa, na década de 1950, com a utilização de registros de batismos, casamentos e óbitos, e a criação de técnicas de reconstituição de família” (FARIA, novas possibilidades para a revisão dos estudos sobre a família

Se tratando das pesquisas com fontes paroquiais, os estudos demográficos no Maria Luiza Marcílio (2005), que utilizou da família colonial, adaptando

idade Federal de Uberlândia/ UFU - FACIP História na Universidade Federal de Uberlândia/UFU - FACIP

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trabalhados de Luciano Raposo de Almeida Figueiredo “Barrocas Famílias - vida e o trabalho de Mônica Ribeiro

Negócios de Famílias: mercado, terra e poder na formação da

e também de Ida Lewkocz. “Heranças e

Relações Familiares: Os pretos forros nas Minas Gerais do Século XVIII.”

das devassas episcopais, ou seja, registros de itadores que percorriam a capitânia mineira no século XVIII. subjetividades do cotidiano da família de relações conjugais que ali se desenvolviam. Por outro lado, apresenta a luta empreendida pela Igreja e o Estado mineiro “na guerra pela FIGUEREDO, 1997, P 21). Nesse o valorizada pela sociedade colonial escravista mineira, influenciando também a historiografia sobre o tema.

utiliza-se de fontes cartoriais, paroquiais e administrativas para analisar os grupos sociais que deram origem a elite A Zona da Mata, em seus primórdios, teve sua

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com os grupos sociais e as peculiaridades regionais” (LEWKOWICZ, 1988, P

101-como fonte histórica.

ários e testamentos são documentos de ordem jurídico-civil que abrange tanto o campo social como o demográfico, proporcionando profícuos estudos sobre a família brasileira e suas diversidades (FURTADO, 2009), e de famílias, das formas de ocupação econômicas desenvolvidas e da no Brasil colonial e imperial, não sendo diferente para o processo de ão José do Tijuco no século XIX. Aspectos da das famílias também podem ser inferidos destacando-se o registro de bens , artefatos religiosos, dívidas ativas e

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informações referentes à escravos contidas nos testamentos e inventários é de grande interesse para o estudo da escravidão brasileira como um todo. Os escravos, em sua maioria, são arrolados como um bem rural, juntamente Eni Mesquita Samara (1998) aponta que que a violência do sistema escravista impossibilitou qualquer forma de organização familiar entre os cativos, através de dados estatísticos, mostrando que apesar da violência do sistema escravista, a família escrava se

“uma História social da família escrava não pode ser escrita apenas sob uma perspectiva. Temos que recorrer a documentos

(Samara 1988, p 30). As pesquisas tem revelado realidades diversas às mbora as informações contidas nos para um núcleo familiar composto de pai, , entretanto, muito sobre a organização

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pelas pessoas livres, consta que a maioria

Desde seus primórdios, o espaço que se formaria o Triângulo Mineiro foi palco de disputa entre os paulistas, goianos e mineiros. Nesse sentido, embora traga em seu topônimo atributos de pertencer a Minas Gerais, a região do Triângulo Mineiro esteve dissociada da região do Estado de Minas Gerais até final de 1812. foi palco de intervenções de sertanistas ortavam por vários caminhos a região em direção as Minas de Goiás, s quais, levaram os paulistas até Mato Grosso. Estas expedições são consideradas pioneiras ao cortarem a região do Triângulo Mineiro. Por outro lado,

s meridionais, nome que designava grupos do Jês linguisticamente apresentados, habitavam o Triângulo Mineiro e mais uma vasta área (...), à época da chegada dos colonizadores” (LOURENÇO,

nas de Goiás a São João Del de tirar do domínio paulista os minerais extraídos daquela região, no

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mãe do atual Triângulo Mineiro, aponta que o não remete sua ocupação apenas às bandeiras paulistas. Em análise documental o autor remete esse feito ao Guarda-Mor Feliciano Cardoso de Camargo, que se deslocou do arraial conhecido como Tamanduá em companhia de faiscadores e sertanistas “sertão adentro”. Combateram gião e fundou o povoado que ficou conhecido como Tabuleiro, não devido aos ataques dos índios caiapós que destruíram e o vilarejo e, segundo o autor, “comeram os intrusos”. Os dispersos pelos caiapós, logo retomaram às Nossa Senhora do Desterro do Desemboque, datando suas primeiras ocupações por volta de 1754.

Desemboque recebeu, assim como as grande contingente populacional. Seu desenvolvimento, a partir da mineração, fez com que se transformasse em grande atrativo, recebendo grande número de migrantes em função de sua localização privilegiada, lugar de parada para tropeiros e

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, riquezas e famílias. Triângulo

Metodologicamente, o trabalho com inventários referentes ao XVII e XIX ao trabalho com este tipo de fonte , fichamento e catalogação dos A documentação aqui trabalhada se tro Civil e no “arquivo morto” do município

e pesquisa.

organizados em caixas, na qual informam pertencer a José do Tijuco, referente ao século XIX. Os primeiros inventários que tivemos Gabriel Fernandes Rosado (1864) e

que se encontra no fórum do o processo de deterioração dessa

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ressaltar que nos inventários em inventário, sendo que somente em um

um escravo.

entário de José da Silva Ramos por meio do memorialista que afirmou suspeitar que o inventário deste de Registro Civil do município de Prata, encontramos o documento no primeiras páginas estejam ilegíveis, nas o nome do inventariante, Joaquim Antônio da Silva Ramos são considerados os logo em seguida já é possível ter esso aos nomes dos filhos e a descrição de alguns bens.

Nos inventários analisados as bordas dos mesmos estão deterioradas, e outras possível transcrever todos os bens assentados

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se, que o cativo Alexandre foi assentado como casado, confirmando a presença da família cativa naquele plantel. O inventário de José da Silva Ramos , como, por exemplo, a análise dos preços dos cativos em relação a suas respectivas idades; a prevalência do sexo masculino entre tatamos também a presença de

, por sua vez, arrola suas propriedades e

Esta fazenda denominada Largo dos Baús, conforme consta dos papéis de compra e composição que foi vista e avaliada pelos referidos louvados na quantia de quinze contos e seiscentos mil reis 15: 600$000.

Um sítio na mesma fazenda com casas de morada coberta de telhas, paiol, monjolo, quintal, currais cercados de madeira de Aroeira, não compreendido o moinho que existe no mesmo sítio, por ser privado do

1859.

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r a respeito do mobiliário, da louça, dos utensílios, dos objetos em prata e ouro, das imagens de devoção, das ferramentas de trabalho, dos relativos à mineração, ou a agricultura, ou aos demais ofícios mecânicos. (FURTADO, 2005, p 113)

odemos inferir quais atividades se estabeleceram na região, bem como estratégias de sobrevivência em um meio adverso. Oliveira (2005), em estudo

que naquela região:

Novas fronteiras foram abertas por sucessivas gerações, tecendo uma intricada rede de compromissos e lealdade política, multiplicam-se visando à preservação do patrimônio

OLIVEIRA, 2005, p 22).

Apesar de termos considerável quantidade de informações, o momento em que os trabalhos com esta documentação se encontram ainda não nos permite tecer , por fim, e em diálogo com uma

post-mortem representam fonte para as pesquisas sobre a formação de famílias, riquezas, e propriedades Podendo revelar traços das formas de ocupação e

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O conteúdo da teoria e os fundamentos do método

. In: ______. A pesquisa histórica: teoria e método. Tradução de éa Dore. Bauru: EDUSC, 2006. 592 p. Título original: La investigation

. A morte como testemunho da vida. In: PINSKY, Carla Bassanezi, LUCA, Tânia Regina de. O historiador e suas fontes. São Paulo.

. História da Família e Demografia Histórica. In: Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (org.). Domínios da História: ensaios de

Poder, Poderes e a vida familiar. Barrocas Famílias: Vida Familiar em Minas Gerais do século XVIII. São Paulo:

Heranças e Relações Familiares: Os pretos forros nas Minas

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Referências

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