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Revista de Administração do UNIFATEA - RAF

Análise da cadeia produtiva da cerveja e sua contribuição para o

desenvolvimento regional

Autores:

Maurilio José Pereira: Mestre em Planejamento e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté – UNITAU/SP. Professor da FATEC – Campus Cruzeiro

E-mail: mauriliopereira@yahoo.com.br

José Luis Gomes da Silva: Doutor em Ciências pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA/SP e Professor do Programa de Pós-Graduação Mestrado acadêmico em Gestão e Desenvolvimento Regional da Universidade de Taubaté – UNITAU/SP.

RESUMO

O gerenciamento da cadeia produtiva tem fundamental importância no processo de gestão. O setor de cerveja tem alta representatividade no mercado brasileiro. Diante dessa representatividade questiona-se a constituição da cadeia auxiliar da cadeia produtiva da cerveja e a contribuição da mesma para o desenvolvimento regional. O objetivo deste artigo é apresentar a cadeia produtiva da cerveja e como ela se relaciona com sua cadeia auxiliar, descrevendo os conceitos de cadeia produtiva e cadeia de suprimentos, apresentando dados referentes ao mercado da cerveja no Brasil e o desenvolvimento regional, além de mapear os elos que interferem na cadeia produtiva, principal e auxiliar, da cerveja e apresentar uma visão estratégica por meio da matriz SWOT e análise das estratégias de Alavancagem, Limitações, Vulnerabilidade e Problemas. Para isso foi utilizado um estudo com objetivo descritivo, abordagem qualitativa e delineamento bibliográfico e documental. Pode-se concluir que a gestão da cadeia produtiva, incluindo a cadeia auxiliar, apesar de complexa, é uma ferramenta que faz qualquer gestor ter uma visão global do setor de atuação. Para o mercado brasileiro, a alta aceitação do público leva o setor cervejeiro a gerar um número representativo de postos de trabalhos, contribuindo direta e indiretamente com o desenvolvimento regional.

Palavras-chave: Gestão da cadeia produtiva; Desenvolvimento regional; Cerveja. Estratégia; SWOT.

ANALYSIS OF THE BEER PRODUCTION CHAIN AND ITS CONTRIBUTION TO REGIONAL DEVELOPMENT

ABSTRACT

The supply chain management is of fundamental importance in the management process. The beer industry has high representation in the Brazilian market. Given this representation question the constitution of the auxiliary chain of productive chain of beer and its contribution to regional development. The objective of this paper is to present the productive chain of beer and how it relates to his auxiliary chain, describing the productive chain and supply chain concepts, presenting data on the beer market in Brazil and regional development, in addition to map links that interfere in the productive chain, main and auxiliary, of beer and present a strategic vision by SWOT matrix and analysis of leverage strategies, limitations, vulnerability and problems. For this it was used a study with descriptive objective, qualitative approach and bibliographic and documentary design. It can be concluded that the productive chain management, including the auxiliary chain, although

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complex, it is a tool that makes any manager to have an overview of the industry sector. For the Brazilian market, the high public acceptance takes the brewery sector to generate a representative number of work stations, contributing directly and indirectly to regional development.

Key words: Productive Chain Management; Regional Development; Beer; Strategy; SWOT. 1. INTRODUÇÃO

Um dos conceitos que giram em torno do processo de gestão é o gerenciamento da cadeia produtiva. No entanto, apesar de não ser um termo novo, há o conceito de gerenciamento da cadeia de suprimentos que costuma ser confundido ou utilizados para designar os mesmos significados. Há diferenças nos conceitos de gestão da cadeia produtiva e gestão da cadeia de suprimentos.

Além dessas diferenças, cadeia produtiva é composta por dois níveis: cadeia principal e cadeia auxiliar. Esta serve de apoio para as atividades principais do fluxo de bens do fornecedor até o consumidor final (PIRES, M., 2001).

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de cerveja (BNDES?), ficando atrás apenas de China e EUA. O mercado brasileiro movimentou 18,2 bilhões de reais no ano de 2013, representando 35% do setor de bebidas alcoólicas e não alcoólicas (IBGE, 2013).

O desenvolvimento regional é proporcionado pelo crescimento econômico acrescido da qualidade de vida da população. Apesar do conceito ser mais amplo do que o crescimento econômico, o aumento das rendas individuais é um meio importante de expandir as liberdades desfrutadas pelos membros da sociedade (SEN, 2000).

Diante da representatividade do setor para o mercado brasileiro e da preferência nacional pela bebida, questiona-se a constituição da cadeia auxiliar da cadeia produtiva da cerveja e a contribuição da mesma para o desenvolvimento regional.

A pesquisa abordou o conceito de cadeia produtiva e de suprimentos, além do conceito de cadeia auxiliar da cadeia produtiva, logo após buscou-se apresentar dados do mercado de cerveja no Brasil e o desenvolvimento regional. Após a conceituação teórica é apresentado o método utilizado, os resultados e discussões e as considerações finais, seguidas das referências utilizadas para a construção desse artigo.

O objetivo deste artigo é apresentar a cadeia produtiva da cerveja e como ela se relaciona com sua cadeia auxiliar, descrevendo os conceitos de cadeia produtiva e cadeia de suprimentos, apresentando dados referentes ao mercado da cerveja no Brasil e o desenvolvimento regional, além de mapear os elos que interferem na cadeia produtiva,

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principal e auxiliar, da cerveja e apresentar uma visão estratégica por meio da matriz SWOT e análise das estratégias de Alavancagem, Limitações, Vulnerabilidade e Problemas.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Cadeia produtiva e cadeia de suprimentos

Apesar de parecidos, os conceitos cadeia produtiva e cadeia de suprimentos apresentam diferenças, mas frequentemente costumam ser confundidos ou utilizados para designar os mesmos significados. Sílvio Pires (2010) argumenta que não existe um padrão na utilização dos termos, especialmente em português, mas afirma que alguns usos podem ser considerados relativamente consolidados.

O termo cadeia produtiva é geralmente usado para referir-se ao conjunto de atividades que representam genericamente determinado setor industrial. Por exemplo, a cadeia produtiva da indústria automobilística, da indústria alimentícia, da indústria têxtil etc. Em outras palavras o termo cadeia produtiva vem sempre acompanhado de um 'complemento' que designa um determinado setor industrial. (PIRES, S., 2010, p. 36).

Sílvio Pires (2010) enfatiza que a cadeia de suprimentos pode fazer parte de uma ou de várias cadeias produtivas e que sempre envolverá todas as atividades de movimentação de bens, desde a matéria-prima até o usuário final.

A cadeia produtiva tem como ponto crucial a Logística, que procura atuar de acordo com o moderno conceito de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (GCS) ou Supply Chain Management (SCM) que, em um período com possibilidade de acesso à informação em tempo real, vem estruturando todo o processo produtivo e comercial (NOVAES, 2007). Já Figueiredo e Arkader (2012, p. 49), apesar de reconhecerem a forte relação da gestão da cadeia de suprimentos com a logística, afirmam que a SCM surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística Integrada. "Enquanto a Logística Integrada representa uma integração interna de atividades, a SCM representa sua integração externa, incluindo uma série de processos de negócios que interligam os fornecedores aos consumidores finais".

Embora os autores discordem sobre a relação da SCM com a logística, ambos têm o mesmo posicionamento quando se referem à integração e cooperação necessária para que uma verdadeira gestão da cadeia de suprimentos seja completa.

Fleury (2012, p. 42) afirma que

A SCM representa o esforço de integração dos diversos participantes do canal de distribuição por meio da administração compartilhada de processos-chave de negócios que interligam as diversas unidades organizacionais e membros do canal, desde o consumidor final até o fornecedor inicial de matérias-primas.

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Bowersox e Closs (2010, p. 99) corroboram com essa informação quando mencionam que o "princípio básico do gerenciamento da cadeia de suprimentos está fundamentado na convicção de que a eficiência pode ser aprimorada por meio do compartilhamento de informação e do planejamento conjunto".

A Figura 1 apresenta a estrutura de uma cadeia de suprimentos.

Figura 1 – Representação de uma cadeia de suprimentos

Fonte: Adaptado de Sílvio Pires (2010, p. 31) e Bowersox, Closs (2010, p. 99)

A Figura 1 apresenta o fluxo de bens dos fornecedores para a empresa focal e desta para os clientes, intermediários e finais. O consumidor final é o alvo de toda a cadeia de suprimentos. Enquanto há fluxo de bens do fornecedor em direção ao consumidor, há também o fluxo de informações, trazendo informações tanto do consumidor para o fornecedor quanto do fornecedor para o consumidor final. É a partir do consumidor final que se obtém informações de demanda, preferências, mudanças de hábitos e de compras e também mudanças no perfil socioeconômico (NOVAES, 2007).

Bowersox e Closs (2010) afirmam que o bom relacionamento e a cooperação na cadeia de suprimentos aumentam a competitividade do canal de distribuição. Essa ideia, segundo os autores, se baseiam em dois princípios: (i) a convicção fundamental de que o comportamento cooperativo irá reduzir o risco e aprimorar consideravelmente a eficiência de

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todo o processo logístico por meio do compartilhamento de informação, permite às empresas planejar os melhores meios de satisfazer as necessidades dos clientes. A cooperação baseada no compartilhamento da informação, permite que se faça o certo com mais eficiência; (ii) eliminação de trabalho duplicado e inútil, reduzindo volumes substanciais de estoque por meio do compartilhamento de informações estratégicas, tanto por parte dos fornecedores quanto dos intermediários.

Os conceitos apresentados são referentes à cadeia produtiva e à cadeia de suprimentos, no entanto, há uma outra cadeia que faz parte do processo de atendimento aos consumidores finais que é a cadeia auxiliar.

2.2 Cadeia auxiliar da cadeia produtiva

Para que a cooperação citada seja concretizada não basta pensar somente nas cadeias produtivas e de suprimentos. É importante também dar atenção e buscar o relacionamento saudável com as cadeias auxiliares.

A cadeia produtiva é composta por dois níveis: cadeia principal e cadeia auxiliar. Enquanto a cadeia principal é formada pelas atividades e agentes relacionados ao objetivo principal, as cadeias auxiliares estão relacionadas às atividades que contribuem para o funcionamento da cadeia principal. (LABONNE, 1985 apud LEITE, 2004).

Márcio Pires (2001, p. 78) enfatiza que para a real implementação da gestão da cadeia produtiva é preciso fazer uma análise global da cadeia, incluindo também a cadeia auxiliar. O autor ainda afirma que "as cadeias auxiliares realizam atividades indiretas e de suporte ao objetivo principal". E acrescenta que "as cadeias auxiliares interagem dinamicamente com as cadeias principais, às quais estão subordinadas, dando-lhes os meios que elas necessitam para a execução de suas atividades e oferecendo-lhes opções técnicas e comerciais”.

Para ilustrar as atividades da cadeia principal e cadeia auxiliar, a Figura 2 apresenta a representação gráfica de uma cadeia produtiva de móveis, de acordo com Márcio Pires (2001).

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Figura 2 – Representação gráfica de uma cadeia produtiva com indicação da cadeia auxiliar

Fonte: PIRES, M., 2001, p. 76

A Figura 2 representa que a atividade principal é o fluxo de materiais para que chegue móveis no consumidor final. É a cadeia principal. Apresenta também que embora a cadeia principal seja apenas uma, as cadeias auxiliares são várias. Essas cadeias se olhadas por um outro lado poderão também compor outra cadeia produtiva, sendo essas a cadeia principal e assim, haveria mais outras várias cadeias auxiliares.

Uma cadeia auxiliar que tem fundamental importância, principalmente no Brasil, é a cadeia de transportes, uma vez que o modal rodoviário é predominante no país e as condições da malha rodoviária são fatores-chave para que a integração da cadeia produtiva ocorra de forma harmoniosa e eficiente.

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2.3 O mercado de cerveja no Brasil e o desenvolvimento regional

O Brasil conquistou a terceira posição na lista de maiores consumidores mundiais de cervejas e refrigerantes e o quarto maior consumidor de cerveja. (BNDES, 2013?).

Para analisar o mercado de cerveja no Brasil, recorreu-se à lista de produtos da Pesquisa Industrial Anual (PIA), do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Tabela 1 apresenta alguns dados comparativos com o setor de bebidas em geral.

Tabela 1 – Produção e venda de produtos do setor de bebidas - Brasil - 2013

Descrição dos produtos Medida Unid. Produção Vendas

Quantidade

Valor

(1.000 R$) Quantidade

Valor (1.000 R$) Fabricação de aguardentes e outras

bebidas destiladas 3.084.245 2.730.527

Fabricação de vinho 1.732.961 1.503.574

Fabricação de águas envasadas 2.406.854 1.688.153

Fabricação de refrigerantes e de outras

bebidas não alcoólicas 29.635.268 27.147.785

Refrigerantes 1.000 L 15.777.300 18.587.837 14.791.895 17.402.544

Fabricação de maltes, cervejas e

chopes 20.445.875 18.985.219

Cervejas ou chope 1.000 L 13.599.280 19.717.757 12.507.101 18.230.938 % cerveja em relação ao setor de

bebidas 34,41% 35,02%

% refrigerante em relação ao setor

bebidas 32,44% 33,43%

Fonte: Elaborada pelos autores, baseado em IBGE - Pesquisa Industrial Anual (2013).

A cerveja e o refrigerante são as bebidas mais consumidas no Brasil, representando mais de 65 % de toda a produção do setor de bebidas e mais de 68% das vendas. A cerveja ou chope foi a bebida mais consumida no ano de 2013, representando 35% do total. Observando também a relação de produção e vendas, é possível notar o maior valor agregado da cerveja em relação ao refrigerante, pois apesar de um número menor de unidades vendidas, apresenta um valor monetário maior.

A cerveja é um produto comercializado em diversas embalagens, tais como lata, garrafa de vidro retornável de 600 ml, garrafa de vidro retornável de 1 litro, garrafa de vidro descartável, entre outros. A diversidade com que se pode consumir o produto faz com que o brasileiro possa escolher a embalagem mais adequada para a ocasião. Essas embalagens podem ser classificadas, de uma forma ampla, em lata, garrafa de vidro retornável e garrafa de

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vidro descartável. A Tabela 2 apresenta o volume de cerveja produzido, separado por esses grupos de embalagens.

Tabela 2 – Produção de cerveja no Brasil por embalagem

CERVEJAS (litros)

Embalagem Lata Vidro Retornável Vidro Descartável e

Outras

Mês/Ano 2014 2015 2014 2015 2014 2015

Total 6.419.643.970 6.573.909.295 7.226.736.620 6.743.134.774 490.669.189 540.473.562

Fonte: SICOBE (2016)

Observa-se que a embalagem de vidro retornável teve uma maior quantidade produzida, tanto em 2014 quanto em 2015, embora tenha sido a única embalagem que teve um recuo de produção em 2015 (6,7%), enquanto que a lata teve um aumento de 2,4% e a embalagem de vidro descartável e outras teve um aumento de mais de 10%. No total, houve um recuo do volume de produção de quase 2%.

O desenvolvimento regional é proporcionado pelo crescimento econômico acrescido da qualidade de vida da população. Envolve questões sociais, igualdade de rendimentos, renda, educação, saúde e como as pessoas participam e se relacionam em uma sociedade (FURTADO, 1980; MENDES, TEIXEIRA, 2004; SEN, 2000). Apesar do conceito ser mais amplo do que o crescimento econômico, é com este que se inicia o processo de desenvolvimento. "O crescimento do PNB ou das rendas individuais obviamente pode ser muito importante como um meio de expandir as liberdades desfrutadas pelos membros da sociedade" (SEN, 2000, p. 17). O autor, apesar de dar um enfoque muito maior para os itens que vão além do enfoque econômico, deixa claro a importância que este tem para o bem-estar da população.

Nesse sentido, a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (SERVBRASIL) afirma que atualmente o mercado da cerveja gera 2,7 milhões de postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos e que "para cada emprego gerado em uma fábrica de cerveja, outros 52 são criados na cadeia produtiva". A associação ainda acrescenta que "de 2010 a 2014, o aumento médio de empregos só nas fábricas de cerveja, segundo dados do Caged / Rais, foi de 5,4%, enquanto o índice geral da indústria cresceu 2,1%".

A participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é apresentada na Figura 3.

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Figura 3 – Participação do setor no PIB (%)

Fonte: SERVBRASIL, baseado no IBGE, FGV (2014)

A Figura 3 evidencia a alta participação do setor de cerveja no PIB brasileiro nos últimos 10 anos, mantendo-se estável na faixa de 1,6%.

Enquanto a participação no PIB apresentou uma estabilidade nos últimos 10 anos, a participação da População Economicamente Ativa (PEA) vem apresentando crescimento nos últimos 6 anos, como é demonstrado na Figura 4.

Figura 4 – Participação da PEA no setor de cerveja no Brasil 2005; 1,6 2006; 1,6 2007; 1,5 2008; 1,6 2009; 1,5 2010; 1,7 2011; 1,6 2012; 1,7 2013; 1,5 2014; 1,6 2005; 1,9 2006; 2 2007; 1,7 2008; 1,9 2009; 1,8 2010, 2,1 2011; 2,1 2012; 2,1 2013; 2,2 2014; 2,3

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Revista de Administração do UNIFATEA - RAF Fonte: SERVBRASIL

Os dados representam um aumento de mais de 20% da participação da PEA no setor de cerveja no Brasil nos últimos dez anos. Segundo a SERVBRASIL, foram feitos R$ 17 bilhões de investimentos, incluindo investimentos em marketing, que geraram um faturamento do setor de R$ 70 bilhões de reais no ano de 2014, que resultaram numa arrecadação de tributos de R$ 21 bilhões. Dados esses que contribuem diretamente para o crescimento econômico e, consequentemente, com o desenvolvimento regional.

Analisar a cadeia produtiva da bebida preferida do brasileiro e a cadeia auxiliar do setor é relevante, uma vez que essa preferência é confirmada pelos dados apresentados, embora o volume produzido tenha diminuído um pouco em 2015 comparado com o ano de 2014. A geração de postos de trabalho vem aumentando nos últimos anos, gerando um aumento da renda da população e, consequentemente, contribuindo para o desenvolvimento regional.

3. MÉTODO

O artigo abordou o assunto da cadeia auxiliar da cadeia produtiva da cerveja, por meio de estudo com objetivo descritivo, abordagem qualitativa e delineamento bibliográfico e documental.

A abordagem qualitativa “busca entender significados, interações, dinâmicas ou processos inerentes a um fenômeno” e “não busca ‘descobrir’ a realidade objetiva de seu objeto de estudo, mas tem em mente que tal conhecimento será construído na relação pesquisador-pesquisado” (OLIVEIRA, 2007, p. 188).

A pesquisa bibliográfica consiste na análise de materiais já publicados por outros autores como livros, revistas, teses, jornais. A pesquisa documental é aquela que tem como fonte “documentos no sentido amplo, ou seja, não só de documentos impressos, mas, sobretudo de outros tipos de documentos, tais como jornais, fotos, filmes, gravações, documentos legais”. O conteúdo desses documentos servirá de matéria-prima para que o pesquisador faça suas investigações e análises. (SEVERINO, 2007, p. 122).

A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas: (i) revisão teórica, a partir de livros, artigos científicos e teses de doutorado, com a finalidade de embasamento teórico a respeito do conceito de cadeia produtiva, do gerenciamento da cadeia de suprimentos e de cadeia auxiliar da cadeia produtiva; (ii) busca de dados e informações nos documentos publicados pelos órgãos oficiais, especificamente em documentos do BNDES, do IBGE e da

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SERVBRASIL sobre o mercado brasileiro da cerveja e como a cadeia produtiva desse setor se constitui; (iii) elaboração de uma cadeia produtiva, englobando a cadeia principal e a cadeia auxiliar, buscando apresentar uma visão ampla; (iv) elaboração da matriz SWOT (Strengths, Weakness, Opportunities, Threats) ou matriz FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), apontando as estratégias de alavancagem, limitações, vulnerabilidade e problemas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como já citado por Márcio Pires (2001), a cadeia produtiva engloba a cadeia principal e a cadeia auxiliar. A Figura 3 apresenta a cadeia produtiva da cerveja.

Figura 3 – Cadeia produtiva da cerveja

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A Figura 3 apresenta como é relação da cadeia auxiliar com a cadeia principal, constituindo de uma forma ampla, a cadeia produtiva da cerveja.

É importante destacar que a produção das maltarias brasileiras atendem apenas a um terço da demanda interna, o que faz gerar um déficit na balança comercial do setor e obriga a importação do malte em grande volume, principalmente da Argentina e do Uruguai (BNDES, 2013?). Nesse contexto, há uma grande importância da cadeia auxiliar, principalmente no que refere ao transporte, pois será necessário a utilização de multimodais para que o insumo chegue até a indústria cervejeira brasileira.

As embalagens também não são totalmente atendidas pelo mercado interno. Segundo dados do BNDES (2013?) os rótulos, rolhas metálicas e parte das garrafas são demandados do mercado externo, enquanto outros tipos de embalagens, como caixa-cartão, engradados, pallets, filmes plásticos, entre outros são plenamente demandados e ofertados pelo mercado interno.

O BNDES (2013?) também relacionou o crescimento das vendas da cerveja com Produto Interno Bruno (PIB), o que pode representar uma ameaça, devido à desaceleração da economia que o país vem enfrentando desde 2010.

É importante também destacar a possibilidade de produtos substitutos. A Tabela 1 apresentou o volume produzido do setor de bebidas no Brasil. O maior consumo é da cerveja, considerando as bebidas alcoólicas, seguidas da aguardente e do vinho. Para ser competitivo a integração cooperada da cadeia produtiva é essencial para o desenvolvimento do setor (BOWERSOX, CLOSS, 2010; FIGUEIREDO, ARKADER, 2012; FLEURY, 2012; NOVAES, 2007). Essa integração da cadeia principal e também da cadeia auxiliar, buscando reduzir custos e atender às necessidades dos clientes, poderá limitar um possível crescimento de produtos substitutos, como é o caso da aguardente e do vinho, pois são as bebidas mais consumidas no Brasil depois da cerveja. As estratégias da cadeia produtiva e cadeia auxiliar devem ser alinhadas por meio de estratégias que fortaleçam o setor industrial da cerveja.

4.1 Estratégias da cadeia produtiva e cadeia auxiliar da cerveja

Medeiro et. al. (2010) afirmam que não há um consenso sobre a origem e quem foi o primeiro a utilizar o termo Análise SWOT.

A análise SWOT consiste em analisar a organização/setor por meio dos fatores externos, oportunidades e ameaças, e dos fatores internos, forças e fraquezas. A sigla SWOT vem das palavras, em inglês, Streghnts, Weaknesses, Opportunities e Threats. No Brasil, há

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quem use o termo FOFA. Para a elaboração da matriz foram utilizados os fatores críticos de sucesso, apresentados no Quadro 1 com os respectivos scores, em que 1 significa influência baixa; 2, influência razoável e 3, influência alta.

Quadro 1 – Fatores críticos de sucesso e respectivos scores do mercado cervejeiro

Pontos fortes Score

Aceitação de mercado 3

Maturidade tecnológica em máquinas e equipamentos 2

Volume de produção relativamente alto 2

Estrutura de distribuição que atende quase todo o país 3

Oportunidades Score

Desenvolvimento de tecnologia para suprir a demanda de insumos

agrícolas 2

Exploração dos derivados e resíduos dos insumos 3

Oferecimento de todas as embal. para setor no mercado interno 2 Desenvolvimento. Mercado de Microcervejarias e cervejarias artesanais 3

Pontos fracos Score

Alto custo Infraestrutura logística 3

Déficit na balança comercial 2

Aumento da carga tributária 2

Ameaças Score

Insuficiência na produção de insumos agrícolas 3

Concentração de mercado por uma única companhia 3

Recessão econômica 2

Produtos substitutos 2

Fonte: Elaborado pelos autores

Após a exibição dos pontos fortes e fracos (análise dos fatores internos) e oportunidades e ameaças (análise dos fatores externos), faz-se necessário a elaboração da matriz, para identificar quais são os pontos que devem ser analisados para a elaboração das estratégias. A matriz é apresentada no Quadro 2.

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Quadro 2 – Matriz SWOT construída a partir do Quadro 1

OPORTUNIDADES AMEAÇAS Pontos Fortes 6 4 4 6 9 6 6 9 9 6 6 9 9 6 6 9 6 4 4 6 6 4 4 6 9 6 6 9 6 4 4 6 OPORTUNIDADES AMEAÇAS Pontos Fracos 6 4 4 4 9 6 6 6 9 6 6 6 9 6 6 6 6 4 4 4 6 4 4 4 9 6 6 6 6 4 4 4

Fonte: Elaborado pelos autores

O Quadro 2 demonstra o relacionamento entre os ambientes externo e interno do mercado cervejeiro e, a partir dessa matriz, o Quadro 3 apresenta os itens mais importantes (destacados em amarelo) para a elaboração das estratégias de Alavancagem, Limitações, Vulnerabilidade e Problemas.

Quadro 3 – Matriz SWOT com itens a serem considerados para as estratégias

OPORTUNIDADES AMEAÇAS Pontos Fortes Aceitação Mercado / Insuficiência produção de insumos Estrutura de distribuição / Insuficiência produção de insumos Aceitação Mercado / Exploração resíduos Estrutura de distribuição / Exploração dos resíduos Aceitação Mercado / concentração de mercado Estrutura de distribuição / Concentração de Mercado Aceitação Mercado / Desenvolv. Microcervejaria e cervejaria artesanais Estrutura de Distribuição / Desenvolv. Microcervejaria e cervejaria artesanais

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Revista de Administração do UNIFATEA - RAF Pontos Fracos Alto custro de infraestrutura / Insuficiência produção de insumos Exploração de resíduos / Alto custo de infraestrutura Alto custro de infraestrutura / Concentração de mercado Desenvolv. Microcervejaria e cervejaria artesanais / Alto custo de infraestrutura

Fonte: Elaborado pelos autores

Apenas listar os pontos fortes, fracos, as ameaças e as oportunidades não são suficientes para uma boa gestão de uma organização ou um setor. É preciso ponderar a importância de cada item listado, fazer o cruzamento dos itens relacionando os pontos fortes com as oportunidades e as ameaças e os pontos fracos com as oportunidades e as ameaças, além de pensar em estratégias que vão dar competitividade ao setor. Essas estratégias são as de Alavancagem, quando relaciona-se os pontos fortes com as oportunidades, usando as forças para obter vantagens competitivas; Limitações, quando relaciona-se os pontos fracos com as oportunidades, aproveitando-as para minimizar as fraquezas; Vulnerabilidade, quando se utiliza os pontos fortes para conter as ameaças; Problemas, quando é preciso administrar os pontos fracos para conter as ameaças.

Para a cadeia produtiva e também a cadeia auxiliar da cerveja, tem-se como estratégia de Alavancagem, a grande aceitação do público brasileiro em relação ao produto e a possibilidade de exploração dos derivados e resíduos dos insumos utilizados no processo de fabricação, além do desenvolvimento do mercado de micro cervejarias e cervejarias artesanais, aproveitando a estrutura de distribuição que consegue levar o produto a quase todo o território nacional.

As Limitações da cadeia produtiva da cerveja encontram-se no alto custo de infraestrutura brasileira, principalmente em relação ao modal rodoviário de transporte, o que dificulta a exploração dos derivados e resíduos dos insumos utilizados no processo de fabricação e o desenvolvimento do mercado de micro cervejarias e cervejarias artesanais.

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Apesar da grande aceitação do público brasileiro em relação ao produto, o mercado brasileiro possui insuficiência na produção de insumos agrícolas, obrigando o setor a importar grande parte dos insumos, principalmente, o malte. A concentração de mercado, estabelecida por uma grande companhia no mercado nacional, a AMBEV (BNDES, 2013?), entrelaçada com a estrutura de distribuição que consegue levar o produto a quase todo o território nacional constitui a Vulnerabilidade da cadeia produtiva da cerveja no Brasil.

Os Problemas são resultantes da concentração no mercado e pela insuficiência na produção de insumos agrícolas, uma vez que uma empresa forte pode optar por demandar uma alta quantidade de insumos, obrigando as demais cervejarias a importarem mais e, consequentemente, aumentarem seus custos. Devido ao alto custo de infraestrutura brasileira, principalmente em relação ao modal rodoviário de transporte, os pequenos produtores têm dificuldades de manter um forte canal de distribuição por conta dos custos elevados.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo teve como objetivo apresentar a cadeia produtiva da cerveja e como ela se relaciona com sua cadeia auxiliar, descrevendo os conceitos de cadeia produtiva e cadeia de suprimentos, apresentando dados referentes ao mercado da cerveja no Brasil e o desenvolvimento regional, além de mapear os elos que interferem na cadeia produtiva, principal e auxiliar, da cerveja e apresentar uma visão estratégica por meio da matriz SWOT e análise das estratégias de Alavancagem, Limitações, Vulnerabilidade e Problemas.

Embora parecidos, os conceitos de cadeia produtiva e cadeia de suprimentos tem significados distintos. Enquanto a primeira geralmente se refere a um setor, a segunda envolverá todas as atividades de movimentação de bens, desde o fornecedor inicial até o usuário final. A cooperação e o compartilhamento de informações estratégicas em toda a cadeia aumentam a competitividade do setor. Não se deve ignorar esse compartilhamento estratégico de informações com a cadeia auxiliar. A cadeia auxiliar é o conjunto de setores que auxilia na execução das atividades da cadeia principal, garantindo que o consumidor final tenha suas necessidades atendidas.

O mercado de cerveja no Brasil tem grande representatividade econômica, sendo o terceiro maior produtor mundial, movimentando bilhões de reais por ano e gerando, atualmente, cerca de 2,7 milhões de postos de trabalhos diretos, indiretos e induzidos. Contribui para essa representatividade a grande aceitação da população brasileira em relação ao produto, sendo a bebida mais consumida no ano de 2013.

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brasileira e arrecadação de tributos no setor de cerveja, contribui para o aumento da renda da população brasileira e, consequentemente, torna-se um meio essencial para o desenvolvimento regional.

Analisar estrategicamente a gestão da cadeia produtiva da cerveja, é levar em consideração tanto o mercado externo, quanto o mercado interno, pontuando e ponderando os fatores chave do setor, elaborando as estratégias de Alavancagem, Limitações, Vulnerabilidade e Problemas, possíveis de serem pensadas por meio da matriz SWOT. Buscou-se montar a matriz SWOT, baseado nos dados de mercado e na cadeia produtiva construída para o setor cervejeiro.

A complexidade da gestão da cadeia produtiva, incluindo a cadeia auxiliar, apesar de complexa, é uma ferramenta que faz qualquer gestor ter uma visão global do setor de atuação. Para o mercado brasileiro, a alta aceitação do público leva o setor a gerar um número representativo de postos de trabalhos, contribuindo direta e indiretamente com o desenvolvimento regional.

REFERÊNCIAS

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