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Energia eólica: potencial eólico brasileiro e a aplicação da NR10

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ANDRÉ LUIS NUNES

ENERGIA EÓLICA

POTENCIAL EÓLICO BRASILEIRO E A APLICAÇÃO DA NR10

Florianópolis 2017

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ANDRÉ LUIS NUNES

ENERGIA EÓLICA

POTENCIAL EÓLICO BRASILEIRO E A APLICAÇÃO DA NR10

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Segurança do Trabalho.

.

Florianópolis 2017

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ANDRÉ LUIS NUNES

ENERGIA EÓLICA

POTENCIAL EÓLICO BRASILEIRO E A APLICAÇÃO DA NR10

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Especialista em Segurança do Trabalho e aprovada em sua forma final pelo Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Florianópolis, ____ de ___________ de 2017

______________________________________________________ Professor e orientador Anderson Soares André

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Coordenador Pedagógico José Humberto Dias de Tolêdo

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Dedico este trabalho a Deus por estar sempre nos guiando e dando força para seguirmos em frente, a meus pais Andréa e Gerson pelo apoio em cada etapa, a minha esposa pela compreensão, aos professores que mesmo longe sempre prestaram o apoio necessário e meu irmão por estar sempre ao meu lado e pelos incentivos a continuar vencendo meus objetivos no decorrer desta caminhada.

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RESUMO

A energia eólica é uma fonte natural de energia e renovável, que se for amplamente utilizada pode diminuir o uso de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), auxiliando na redução do efeito-estufa. A energia eólica pode produzir 12% da demanda energética mundial e evitar a emissão de 10 bilhões de toneladas de CO2 em 12 anos, de acordo com o relatório Panorama de Energia Eólica Global do ano de 2008, elaborado em parceria pelo Conselho Global de Energia Eólica e Greenpeace. O estudo traça cenários para o potencial de energia eólica até 2050, indicando suprir até 30% da eletricidade mundial até lá, evitando a emissão de 1,5 bilhão de toneladas de CO2 por ano.

Levando em conta o grande potencial eólico brasileiro, a questão ambiental e o desenvolvimento sustentável, o Brasil tem grandes chances de sucesso se investir no setor eólico.

Devido ao potencial de crescimento desta grande área, este trabalho tenta aplicar conceitos da norma regulamentadora NR10 em sistemas de geração eólica, com o objetivo de esclarecer alguns conceitos e aspectos relevantes a medidas de controle e sistemas preventivos destinados a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.

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ABSTRACT

Wind energy is a natural source of energy and renewable, which if widely used can reduce the use of fossil fuels (coal, oil and natural gas), helping to reduce the greenhouse effect. Wind power can produce 12 percent of global energy demand and avoid the emission of 10 billion tonnes of CO2 in 12 years, according to the Global Wind Energy Outlook report for 2008, developed in partnership by the Global Wind Energy Council and Greenpeace. The study outlines scenarios for wind power potential by 2050, indicating that up to 30% of the world's electricity will be supplied there, avoiding the emission of 1.5 billion tons of CO2 per year.

Taking into account the great Brazilian wind potential, the environmental issue and sustainable development, Brazil has a great chance of success if it invests in the wind sector.

Due to the growth potential of this large area, this work tries to apply concepts of the NR10 regulatory standard in wind power generation systems, in order to clarify some concepts and aspects relevant to control measures and preventive systems to ensure the safety and health of workers.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Moinho de vento típico da Holanda ... 11

Figura 2 - Principais marcos do desenvolvimento da Energia Eólica ... 12

Figura 3 - Aerogerador Eólico ... 133

Figura 4 - Parque Eólico de Osório - RS ... 166

Figura 5 - Esquema de uma Turbina Eólica típica ... 22

Figura 6 – Análise preliminar de risco ... 33

Figura 7 – Acidente com 2 funcionários em um aerogerador na Holanda devido um curto circuito ...38

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Valores projetados da produção anual de eletricidades a partir da energia eólica e do consumo mundial anual de eletricidade. ... 23 Tabela 2 – Dados estatísticos de acidente com eletricidade. ... 25

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LISTA DE SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica BEN - Balanço Energético Nacional

BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social EPC - Equipamento de Proteção Coletiva

EPE - Empresa de Pesquisa Energética EPI - Equipamento de Proteção Individual GW - Gigawatt

GWEC - Global Wind Energy Council KW - Kilowatt

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego MW - Megawatt

MWh - Megawatt hora NBR - Norma Brasileira

NR - Norma Regulamentadora

PCHs - Pequenas Centrais Hidrelétricas SIN - Sistema Interligado Nacional TWh - Terawatt hora

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 11 1.1 MOTIVAÇÃO ... 14 1.2 OBJETIVOS ... 14 1.2.1 OBJETIVO GERAL ... 14 1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 14

1.3 BENEFÍCIOS DO USO DA ENERGIA EÓLICA ... 14

2 ENERGIA EÓLICA NO BRASIL ... 15

2.1 PANORAMA DA ENERGIA EÓLICA NO BRASIL ... 16

2.2 PANORAMA DO SETOR EÓLICO NO BRASIL ... 17

2.3 BENEFÍCIOS DA GERAÇÃO EÓLICA NO BRASIL ... 18

2.3.1 COMPONENTES DO SISTEMA EÓLICO ... 21

2.3.2 CENÁRIO DO MERCADO ATÉ 2020 ... 24

3 INTRODUÇÃO A SEGURANÇA ... 26

3.1 TIPOS DE CHOQUES ELÉTRICOS ... 27

3.1.1 CHOQUE ESTÁTICO ... 27

3.1.2 CHOQUE DINÂMICO ... 28

3.1.3 TENSÃO DE TOQUE ... 29

3.1.4 TENSÃO DE PASSO ... 29

3.2 PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS ... 30

3.3 DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS... 31

3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS ... 33

3.5 MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA ... 35

3.6 MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ... 37

4 A SEGURANÇA NOS PARQUES EÓLICOS ... 38

5 CONCLUSÃO ... 42

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1 INTRODUÇÃO

O primeiro registro histórico da utilização da energia eólica para bombeamento de água e moagem de grãos através de cata-ventos é proveniente da Pérsia, por volta de 200 A.C. Esse tipo de moinho de eixo vertical veio a se espalhar pelo mundo islâmico sendo utilizado por vários séculos. Acredita-se, todavia, que antes da invenção dos cata-ventos na Pérsia, a China (por volta de 2000 A.C.) e o Império Babilônico (por volta 1700 A.C) já se utilizavam de cata-ventos rústicos para irrigação.

Figura 1 – Moinho de vento típico da Holanda.

Fonte: CRESESB, 2008.

Nos dias de hoje o governo tem papel fundamental para o crescimento da energia eólica, através de incentivos financeiros e estabelecendo leis, atraindo investimentos para o desenvolvimento do setor eólico brasileiro. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), revelam que, até 2013, foram investidos no país R$ 25 bilhões em 141 projetos no setor eólico, espalhados pelos estados de Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul.

A energia eólica ainda tem muito a crescer dentro da matriz energética brasileira, se comparado com hidrelétricas e termelétricas. De acordo com a

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Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia hidrelétrica atualmente representa 70,7% da matriz energética nacional, seguida da termelétrica (23,9%), pequenas usinas hidrelétricas (2,77%), energia termonuclear (1,88%) e energia eólica (0,56%). O desenvolvimento dessa fonte de energia no país ainda é recente, porém o setor é promissor e tudo indica um crescimento da energia eólica

Aos poucos, essa tecnologia foi se espalhando no velho mundo e, principalmente, com o retorno das cruzadas há 900 anos. O moinho de eixo vertical foi muito utilizado, até que no século XII quando começou a ser substituído pelo moinho de vento horizontal em países como: Inglaterra, Holanda e França, entre outros países. (SHEFHERD, 1994)

Com a realização de pesquisas e avanços tecnológicos os moinhos de ventos propiciaram a população sua utilização para várias outras finalidades que os auxiliassem no dia a dia.

Figura 2 - Principais marcos do desenvolvimento da Energia Eólica

Fonte: Ventos do Sul Energia, 2016.

O primeiro registro da utilização do vento para energia elétrica foi no final do século XIX, quando se utilizou da energia eólica para recarregar baterias com um cata vento que fornecia cerca de 12kW, para fornecer a energia a 350 lâmpadas incandescentes. Entretanto, foi no início do século XX que surgiu com novas pesquisas o aproveitamento da energia eólica na rede elétrica. Em 1931, na Rússia, foram utilizados os primeiros aerogeradores de grande porte. (CHESF-BRASCEP, 1987).

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Para entender como essa geração realmente funciona, é preciso mostrar como é feito um gerador eólico de uma forma simples, que consiste em três partes principais:

 Pás do rotor: Servem como barreiras para o vento, e quando o vento força as pás a se mover uma energia é transferida para o rotor;

 Eixo: É conectado ao cubo do rotor, e quando o rotor gira o eixo gira junto, transferindo a energia rotacional do rotor para o eixo e do eixo para um gerador elétrico na outra extremidade a qual está diretamente conectado;

 Gerador: Através da indução elétrica o gerador transforma então a energia rotacional em energia elétrica. Um gerador simples consiste em ímãs e um condutor. O condutor é um fio enrolado na forma de bobina. Dentro do gerador, o eixo se conecta a um conjunto de imãs que circunda a bobina. Na indução eletromagnética, se um condutor circundado por um campo magnético estiver se deslocando em relação ao campo uma tensão induzida surgirá em suas extremidades. Quando o rotor gira o eixo, este gira o conjunto de imãs que, por sua vez, induzir tensão na bobina.

Figura 3 - Aerogerador Eólico

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1.1 MOTIVAÇÃO

O fato do Brasil ter um significativo crescimento do seu potencial eólico, contribuiu para a elaboração deste trabalho, além disso, as expectativas futuras apontam o aumento da diversificação da matriz energética nacional, o que incentivou em buscar o aprofundamento no potencial eólico brasileiro.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVO GERAL

O propósito foi explanar o cenário eólico mundial, assim como a disponibilidade de recursos disponíveis para a geração de energia eólica e os benefícios dessa fonte de energia limpa e renovável, juntamente com a interligação da segurança do trabalho no ramo eólico.

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Descrever de forma básica o potencial eólico brasileiro instalado e as perspectivas de crescimento, tendo em vista que a energia eólica em nosso país ainda é pouco explorada, assim sendo, com o seu crescimento de forma exponencial cresce junto a importância da segurança neste ramo, onde busquei abranger a NR10 em paralelo com o setor eólico.

1.3 BENEFÍCIOS DO USO DA ENERGIA EÓLICA

A utilização da energia eólica acarreta em uma série de benefícios. Dentre eles:

 Contribuição para diversificação da matriz energética brasileira, a partir de uma fonte renovável;

 Impacto ambiental praticamente nulo;  Rápida implantação;

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 Fonte inesgotável;

 Não emite gases poluentes, geram poucos ruídos;  Geração de investimento em zonas desfavorecidas;  Requer escassa manutenção (semestral);

No entanto, algumas desvantagens podem ser verificadas quando se utiliza da energia eólica, por exemplo:

 A intermitência, ou seja, nem sempre há vento quando a electricidade é necessária, tornando difícil a integração da sua produção no programa de exploração;

 Poluição visual;

 Área para montagem dos parques necessita ser muito ampla. Apesar do preço da implantação de um parque eólico ser muito alto, o seu custo de manutenção é muito baixo, pois ele depende de um combustível gratuito (vento) e que é inesgotável.

Com isso a finalidade desse trabalho é, além relatar o histórico da energia eólica, o princípio do funcionamento de um aerogerador, suas vantagens e desvantagens, uma visão geral sobre a tecnologia de geração de energia eólica offshore. Será também relatado, como foi o crescimento europeu e no Brasil como esta tecnologia pode ser bem aproveitada, já que possuímos uma enorme costa litorânea.

2 ENERGIA EÓLICA NO BRASIL

O Balanço Energético Nacional (BEN) tem o objetivo de informar o panorama brasileiro de oferta e consumo de energia. Desta forma, os projetos térmicos ou transformadores de energia podem verificar a viabilidade deste consumo, definir estratégias econômicas e padrões de eficiência a fim de garantir o sucesso de um empreendimento.

Atualmente, o Brasil apesar de ser considerado um país subdesenvolvido, ou em desenvolvimento, pode ser considerado rico em termos energéticos. O país possui diversas fontes de obtenção de energia e um potencial muito elevado a ser aproveitado no futuro.

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2.1 PANORAMA DA ENERGIA EÓLICA NO BRASIL

O Brasil encontra-se em situação privilegiada no que se refere a suas fontes primárias de oferta de energia.

A Usina Eólica de Osório contribui atualmente com 150 MW de potência instalada a partir de 75 torres de aerogeradores de 98 metros de altura e 810 toneladas de peso cada uma, modelo E-70/2000 kW, sendo que com as hélices atinge 140 metros de altura (as pás têm 70 metros de comprimento cada). (Aneel, 2010)

Os módulos das torres são construídos em Gravataí e montados em Osório. As pás dos aerogeradores são fabricadas em Sorocaba (SP) pela Wobben Windpower, subsidiária da ENERCON GmbH, da Alemanha. O Parque de Osório é um empreendimento da Ventos do Sul Energia, pertencente à espanhola Enerfin/Enervento (Grupo Elecnor) com 90%, à alemã Wobben com 9% e à brasileira CIP Brasil, com 1%. O empreendimento envolveu um aporte de R$ 670 milhões, dos quais 69% financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). (Ventos do Sul Energia)

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Fonte: Ventos do Sul Energia. 2011

Em 2009, a energia eólica no Brasil possui uma capacidade instalada de 602 MW, suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 300 mil residências. Os 36 parques eólicos e fazendas eólicas do país, em 2009, estavam localizados no Nordeste (5 estados), Sul (3 estados) e Sudeste (1 estado). (ventos do sul energia, 2009)

2.2 PANORAMA DO SETOR EÓLICO NO BRASIL

A produção de energia eólica do Brasil é muito significativa, porém se comparada às outras fontes geradoras de energia no Brasil, esta representa menos de 1% do total gerado.

As previsões de crescimento dependem de uma série de fatores, como: quanto o Brasil continuará crescendo, (7% de crescimento, como no ano de 2010). Dependendo do valor que o Brasil irá crescer, teremos uma demanda maior para o uso da energia elétrica. Outro fator importante é quando o país passará a cobrar pelas emissões de gás carbônico e qual será o impacto no setor de energia. Os usuários da energia elétrica hoje não pagam pela emissão de gás carbônico, mas estes passarão a pagar a partir de 2020, e isso trará efeitos nas

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decisões dos investimentos. (Abeeólica, 2011)

Os investimentos colocam o Brasil no topo da lista das multinacionais do setor. As grandes empresas, entre elas a franco suíça Alstom e a norte americana GE (General Electric Company), anunciaram investimentos no Brasil. O faturamento dessa indústria, inferior a 700 milhões de reais em 2010, deverá quadruplicar até 2015. Embora o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra) tenha marcado o nascimento da indústria eólica no Brasil, a escala de vendas das turbinas eólicas ainda era insuficiente para atrair os fabricantes de aerogeradores. Os leilões de 2009 e 2010, combinados com a estagnação dos mercados tradicionais, deram partida a uma expansão desse tipo de energia. (Abeeólica, 2011)

Muitos investidores apostam que a energia eólica pode ter um papel relevante na expansão da oferta de energia nos próximos anos. De acordo com o Plano Decenal (2010-2019) da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil deverá aumentar em 63,4 GW a capacidade do Sistema Interligado Nacional (SIN). Deste montante, 14,6 GW deverão ser produzidos a partir das chamadas fontes alternativas: pequenas hidrelétricas, termelétricas a base de biomassa e usinas eólicas. Com isso, a participação dos investidores deverá dobrar, de 7% para 14%. (Abeeólica, 2011)

Contudo, ainda pairam dúvidas sobre a confiabilidade da energia eólica. (Abeeólica, 2010)

Em 23 de maio de 2011 iniciou as operações no parque eólico Elebrás Cidreira 1 no Rio Grande do Sul, com mais 70 MW, de energia eólica, vencendo a barreira de 1.000 MW de potência instalada no Brasil. O início dos trabalhos da usina foi autorizado pela Aneel, que liberou as 31 unidades geradoras da usina a partir do dia 21 de maio de 2011. A decisão consta no despacho 2.130 do Diário Oficial da União. O parque está localizado no município gaúcho de Tramandaí. (Abeeólica, 2010)

2.3 BENEFÍCIOS DA GERAÇÃO EÓLICA NO BRASIL

As facilidades que a energia proporciona as pessoas são inúmeras, também é inegável o conforto que os serviços de eletricidade proporcionam aos

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usuários. No entanto, não existe energia totalmente “limpa”, analisada sob o ponto de vista do ciclo de vida das materiais e processos, não se pode negar que a esses benefícios estão associados custos, sob a forma de externalidades, que podem afetar tanto o ambiente social como o natural, dependendo da fonte que faz a geração energética e do processo de conversão. Os aerogeradores têm uma vida útil, desde as turbinas, pás, até as torres de sustentações. (Abeeólica, 2011)

A geração eólica apresenta alguns aspectos positivos: unidades geradoras com relativa descentralização, dada a distribuição dos potenciais eólicos no país; e o combustível, absolutamente renovável e inesgotável, o vento. Pelo lado negativo, impactos ambientais e visuais não são tão expressivos, desde que as unidades sejam utilizadas com critério e acompanhamento dos órgãos responsáveis. (Abeeólica, 2011)

Do ponto de vista econômico, embora a geração eólica seja hoje cara em relação às fontes convencionais, há uma tendência de apresentar curva de aprendizado declinante em relação ao preço, devido à ampliação do uso da tecnologia eólica. Além disso, os avanços obtidos com os novos materiais contribuem para reduzir o desgaste e o incomodo com a manutenção dos componentes das turbinas (rotor, transmissões, gerador e torre) com reflexo nos custos da manutenção de pessoas extremamente especializadas. A energia eólica pode ser favorecida pelas pressões de natureza ambiental e geopolítica sobre as fontes fósseis, assim tornando-a ela cada vez mais competitivas. (Abeeólica, 2011)

Um dos maiores problemas que os aerogeradores tem é em relação ao nível de ruídos causado pelo atrito do vento nas pás. Há crescentes preocupações sobre os impactos provocados nas aves. Não se podem imaginar pás gigantescas girando em uma rota de migração de aves. (Abeeólica, 2011)

No Brasil, os melhores potenciais eólicos se situam na costa litorânea que podem ser muitas vezes em conjunto com dunas, um ambiente frágil que tem a vegetação protegida legalmente pelo Código Florestal e que muita delas cumpre papel importante na recarga dos aqüíferos de água potável e na estabilização das costas contra os processos erosivos. Junto com as belas paisagens e os ventos abundantes existe também um continuo conflito de uso do solo nas áreas de proteção, e colocar nelas parques eólicos colide com a

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necessária proteção ambiental das áreas de preservação permanente e unidades de conservação de proteção integral gerando um conflito e fazendo com que os projetos tenham uma maior demora para o tempo de execução e funcionamento das fazendas. (Abeeólica, 2011)

O Brasil, com seu crescimento e a necessidade de energia limpa, se tornou o país da vez em energia eólica, na visão das empresas que atuam no setor. Posição que era do país vizinho ao nosso, a Argentina, no final dos anos 90. Essa é a razão do desembarque das grandes empresas do segmento para disputar os leilões que vêm sendo promovidos pelo governo federal, desde o final de 2009. Este último prometeu promover todo ano, pelo menos, dois leilões de energia eólica. Todos querem encontrar um novo país em expansão e com o auxílio do PROINFA, junto com governo, o Brasil está no topo da lista. (Abeeólica, 2011)

A capacidade instalada de energia eólica no país era de 606 megawatts em 2009, segundo dados da GWEC (Global Wind Energy Council), organização não governamental com sede em Bruxelas, na Bélgica, que trabalha pelo desenvolvimento do setor em todo o mundo. No ano passado, a entidade GWEC constatou que foram acrescentados mais 426 MWh à geração brasileira, elevando o total de 1GWh esse ano, quase metade do que está disponível em toda a América Latina. (Abeeólica, 2011).

Em favor da ampliação do parque eólico no Brasil, existem vários argumentos como:

 Os ventos nos sítios de maior potencial têm, em média, velocidades altas e são geralmente estáveis, permitindo menor desembolso com equipamentos e retorno dos gastos utilizados na instalação e fabricação em um menor tempo; (CNI Energia Eólica, 2016).  Há forte complementaridade entre os períodos de chuva e de vento

ao longo do ano, em particular no Nordeste, o que dá margem, ao longo da estação seca, para que os parques eólicos possam suprir energia e propiciar a acumulação de água nos reservatórios das grandes hidrelétricas, sabendo que a água acumulada é o único modo de armazenamento de energia elétrica, para grande geração;  A geração eólica pode ser amplamente usada na universalização do acesso à energia, via geração distribuída (áreas rurais e

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isoladas), o que reduziria o custo com o emprego de combustíveis fósseis, tendo a utilização em ilhas, serras e lugarejos isolados, como exemplos têm a serra do rio do rasto, iluminada através de um aerogerador instalado em seu topo, como também a ilha de Fernando de Noronha; (CNI Energia Eólica, 2016).

 As torres eólicas podem ser instaladas mesmo em áreas de preservação ambiental, o que constitui ponto favorável à obtenção do licenciamento; (CNI Energia Eólica, 2016).

 Os parques eólicos são modulares e admite uso múltiplo da terra, o que garante renda aos proprietários, que recebe pelo número de torres instalada em seu terreno; (CNI Energia Eólica, 2016).

 O prazo de instalação das unidades geradoras eólicas é relativamente curto, entre 12 e 24 meses, se comparado com os outros tipos de geração de energia; (CNI Energia Eólica, 2016).  As unidades de geração eólica não emitem poluentes atmosféricos,

contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa decorrentes do sistema elétrico nacional e a gratuidade do combustível (vento). (CNI Energia Eólica, 2016).

O potencial eólico brasileiro foi estimado com os mesmos modelos de previsão de tempo e estudos climáticos. Como esses modelos são validados para locais específicos das diferentes regiões do país, esse potencial eólico pode estar subestimado, pois assim como, no nordeste, existe também um grande potencial no sul do Brasil, especificamente entre o litoral de Santa Catarina e o meio da costa litorânea do Rio Grande do Sul. Nesta região existem ventos iguais a potência ou superiores que os do Nordeste Brasileiro, porém, têm uma faixa mais estreita em sua costa. (CNI Energia Eólica, 2016).

2.3.1 COMPONENTES DO SISTEMA EÓLICA

O sistema eólico possui vários componentes tais como: aerogeradores, torres, pás e etc.

Cada uma das principais funções destes componentes será apresentada a seguir. A Figura 08 mostrará os principais componentes de uma

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turbina eólica do tipo mais comum, isto é, de eixo horizontal e diretamente ligado à rede elétrica.

Figura 5 - Esquema de uma Turbina Eólica típica

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1. Legenda: 2. pás do rotor; 3. cubo do rotor; 4. cabine; 5. chumaceira do rotor; 6. eixo do rotor; 7. caixa de velocidades; 8. freio de disco; 9. eixo do gerador; 10. gerador; 11. radiador de arrefecimento; 12. anemómetro e sensor de direção; 13. sistema de controle; 14. sistema hidráulico; 15. amortecedor do mecanismo de orientação direcional; 16. mecanismo de orientação direcional; 17. chumaceira do mecanismo de orientação direcional; 18. cobertura da cabine; 19. torre.

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Tabela 1 - Valores projetados da produção anual de eletricidades a partir da energia eólica e do consumo mundial anual de eletricidade.

Fonte: EWEA, 2010.

2.3.2 CENÁRIO DO MERCADO ATÉ 2020

A energia eólica vive agora uma nova etapa de competitividade no país, com previsão de investir, até 2020, mais R$ 40 bilhões. Essa nova fase, iniciada em 2009, totaliza a contratação de 6,7 Gigawatts (GW) de potência, ao preço de R$ 100 por megawatt/hora (MWh). (Imetex, 2016).

Os primeiros investimentos em energia eólica no país foram feitos em 2004, com subsídios do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). O objetivo era trazer novas tecnologias e formas renováveis de produção de energia, entre elas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), biomassa e eólica. (Imetex, 2016).

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mais barata que as grandes hidrelétricas”, disse à Agência Brasil a presidenta executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo. Questões de tecnologia, mercado e financiamento serão debatidos pelo setor, a partir desta quarta-feira (29), no Rio de Janeiro, durante o 3º Brazil WindPower. É o maior evento da indústria eólica da América Latina e se estenderá até o próximo dia 31. (Imetex, 2016).

O investimento feito pela indústria eólica em todos os leilões realizados no Brasil, entre 2004 e 2011, alcançou R$ 25 bilhões. O potencial eólico no país soma 300 GW e está concentrado, basicamente, no Nordeste e no Sul, com destaque para os estados da Bahia, do Rio Grande do Norte, Ceará e Rio Grande do Sul, disse Elbia. O número foi revisto este ano, com base na nova tecnologia implantada. O primeiro levantamento, realizado em 2001, identificou potencial para geração eólica da ordem de 143 GW. (Imetex, 2016).

Em junho de 2012, a indústria eólica completou 2 GW de capacidade instalada para gerar energia, distribuídos por 71 parques. Até o fim de 2016, a meta é inserir no sistema elétrico nacional 8,4 GW de potência eólica, o que significará 5,4% de participação na matriz elétrica brasileira, contra os atuais 1,5%. “Vai crescendo ao longo dos anos e deve chegar, em 2020, a um patamar de 15% de participação da fonte eólica, se nós mantivermos esse ritmo de contratação”. A previsão é vender em leilões cerca de 2 GW por ano. (Imetex, 2016).

“O cenário da eólica é bastante favorável em termos de perspectivas futuras porque, além de inserir essa fonte na matriz, nós trouxemos a cadeia produtiva, de suprimentos, como um todo”, frisou. Como se trata de uma fonte intensiva em capital e tecnologia, o número de fabricantes de equipamentos no país passou de dois, em 2008, para 11, no ano passado. (Imetex, 2016).

Questões tecnológicas explicam a grande competitividade apresentada pela fonte eólica, disse Elbia. As torres para produção de energia a partir dos ventos, que tinham 50 metros de altura até 2009, hoje têm 100 metros. Ela destacou que essa mudança melhorou a captação do vento e a produtividade, tornando os custos de produção mais baratos. (Imetex, 2016).

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3 INTRODUÇÃO A SEGURANÇA

Devido a necessidade e gravidade da situação de segurança e saúde existentes nas atividades do Setor Energético, o Ministério do Trabalho em Emprego promoveu a atualização da Norma com o intuito de orientar os profissionais. O MTE empenha esforços na contínua melhoria da NR10 e espera atender as demandas sociais, tanto no escopo técnico, como na seara da fiscalização do ambiente laboral do Setor Energético. (PEREIRA, 2011).

Tabela 2 – Dados estatísticos de acidente com eletricidade.

Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, 2015.

Dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) mostram que em 2014 foram registradas 471 mortes decorrentes de acidentes de trabalho com eletricidade, contra apenas 53 no ano anterior. As ocorrências envolvendo eletricidade somam desde os choques elétricos aos incêndios por curto-circuito e acidentes com descargas atmosféricas. (INBEP, 2017).

Assim podemos definir alguns conceitos interessantes entre três palavras muito usuais, porém com tratativas diferentes, são elas:

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 Risco: Se expor ao perigo ou possibilidade de perigo, podendo comprometer a integridade física de pessoas e/ou animais, ou provocar danos as instalações.

O item conduz, necessariamente, ao entendimento de que a adoção de medidas de controle seja precedida da aplicação de técnicas de análise de risco, ou seja, é toda vez que o indivíduo se expõe ao risco.

 Acidente: Um evento não desejado que resulta em danos às pessoas, aos animais, à propriedade, perda no processo produtivo ou ao meio ambiente. Acidentes resultam de um contato com uma substância ou fonte de energia acima da capacidade limite do corpo humano ou estrutura.

A palavra chave para este item podemos dizer que é PERDA, tudo que trazer algo relacionado a perda estará correlacionado a acidente.

 Incidente: Um evento não desejado, que sob circunstâncias ligeiramente diferentes, poderia ter resultado em danos às pessoas, aos animais, à propriedade, perda no processo ou ao meio ambiente. Ou seja, a palavra chave para incidente seria o “quase acidente”, que sob determinada circunstância ou um pouco diferente poderia causar um acidente.

3.1 TIPOS DE CHOQUES ELÉTRICOS

O corpo humano, mais precisamente sua resistência orgânica à passagem da corrente, é uma impedância elétrica composta por uma resistência elétrica, associada a um componente com comportamento levemente capacitivo. Assim, o choque elétrico pode ser dividido em duas categorias:

3.1.1 CHOQUE ESTÁTICO

É o obtido pela descarga de um capacitor ou devido à descarga eletrostática. Descarga estática – É o efeito capacitivo presente nos mais diferentes materiais e equipamentos com os quais o homem convive. Um exemplo típico é o que acontece em veículos que se movem em climas secos. Com o movimento, o atrito com o ar gera cargas elétricas que se acumulam ao longo da estrutura externa do veículo. Portanto, entre o veículo e o solo passa a existir uma diferença de potencial. Dependendo do

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acúmulo das cargas, poderá haver o perigo de faiscamentos ou de choque elétrico no instante em que uma pessoa desce ou toca no veículo. (KINDERMANN, 2000).

3.1.2 CHOQUE DINÂMICO

É o que ocorre quando se faz contato com um elemento energizado. Este choque se dá devido ao:

• toque acidental na parte viva do condutor;

• toque em partes condutoras próximas aos equipamentos e instalações, que ficaram energizadas acidentalmente por defeito, fissura ou rachadura na isolação. Este tipo de choque é o mais perigoso, porque a rede de energia elétrica mantém a pessoa energizada, ou seja, a corrente de choque persiste continuadamente.

O corpo humano é um organismo resistente, que suporta bem o choque elétrico nos primeiros instantes, mas com a manutenção da corrente passando pelo corpo, os órgãos internos vão sofrendo consequências. Isto se dá pelo fato de o choque elétrico produzir diversos efeitos no corpo humano, tais como:

• elevação da temperatura dos órgãos devido ao aquecimento produzido pela corrente de choque;

• tetanização (rigidez) dos músculos;

• superposição da corrente do choque com as correntes neurotransmissoras que comandam o organismo humano, criando uma pane geral;

• comprometimento do coração, quanto ao ritmo de batimento cardíaco e à possibilidade de fibrilação ventricular;

• efeito de eletrólise, mudando a qualidade do sangue; • comprometimento da respiração;

• prolapso, isto é, deslocamento dos músculos e órgãos internos da sua devida posição;

• comprometimento de outros órgãos, como rins, cérebro, vasos, órgãos genitais e reprodutores.

Muitos órgãos aparentemente sadios só vão apresentar sintomas devido aos efeitos da corrente de choque muitos dias ou meses depois, apresentando sequelas, que muitas vezes não são relacionadas ao choque em virtude do espaço de tempo decorrido desde o acidente. Os choques dinâmicos podem ser causados pela tensão de toque ou pela tensão de passo. (KINDERMANN, 2000).

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3.1.3 TENSÃO DE TOQUE

Tensão de toque é a tensão elétrica existente entre os membros superiores e inferiores do indivíduo, devido a um choque dinâmico. Exemplo de um defeito de ruptura na cadeia de isoladores de uma torre de transmissão (tensão de toque):

O cabo condutor ao tocar na parte metálica da torre produz um curto-circuito do tipo monofásico à terra. A corrente de curto-circuito passará pela torre, entrará na terra e percorrerá o solo até atingir a malha da subestação, retornando pelo cabo da linha de transmissão até o local do curto. No solo, a corrente de curto-circuito gerará potenciais distintos desde o "pé" da torre até uma distância remota.

Uma pessoa tocando na torre no momento do curto-circuito ficará submetida a um choque proveniente da tensão de toque. Entre a palma da mão e o pé haverá uma diferença de potencial chamada de tensão de toque. (KINDERMANN, 2000).

3.1.4 TENSÃO DE PASSO

A tensão de passo é a tensão elétrica entre os dois pés no instante da operação ou defeito tipo curto-circuito monofásico à terra no equipamento. No caso da torre de transmissão, a pessoa receberá entre os dois pés a tensão de passo. Nos projetos de aterramento considera-se a distância entre os dois pés de 1 metro.

Observe que as tensões geradas no solo pelo curto-circuito criam superfícies equipotenciais. Se a pessoa estiver com os dois pés na mesma superfície de potencial, a tensão de passo será nula, não havendo choque elétrico. A tensão de passo poderá assumir uma gama de valores que vai de zero até a máxima diferença entre duas superfícies equipotenciais separadas de 1 metro.

Um agravante é que a corrente de choque devido à tensão de passo contrai os músculos da perna e coxa, fazendo a pessoa cair e, ao tocar no solo com as mãos, a tensão se transforma em tensão de toque no solo. Nesse caso, o perigo é maior, porque o coração está contido no percurso da corrente de choque. No gado, a tensão de passo se transforma em tensão entre patas. Essa tensão é maior que a tensão de passo do homem, com o agravamento de que no gado a corrente de choque passa pelo coração. (NEWSEG, 2017).

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3.2 PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS

O princípio que fundamenta as medidas de proteção contra choques elétricos, conforme a NBR 5410/2004, pode ser resumido por:

1. partes vivas de instalações elétricas não devem ser acessíveis;

2. massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo, seja em condições normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que as torne acidentalmente vivas.

No caso 1, o choque elétrico acontece quando se toca inadvertidamente a parte viva do circuito de instalação de energia elétrica. Acontece somente quando duas ou mais partes do corpo tocam simultaneamente duas fases ou uma fase e a massa aterrada do equipamento elétrico. Nesse caso, a corrente elétrica do choque é atenuada pela: •resistência elétrica do corpo humano;

• resistência do calçado;

• resistência do contato do calçado com o solo; • resistência da terra no local dos pés no solo;

• resistência do aterramento da instalação elétrica no ponto de alimentação de energia. prover medidas de proteção básicas que visem impedir o contato com partes vivas perigosas em condições normais, como por exemplo:

• Isolação básica ou separação básica; • Uso de barreira ou invólucro;

• Limitação de tensão.

No caso 2, o choque ocorre quando regiões neutras ficam com diferença de potencial devido a um curto-circuito na instalação ou nos equipamentos. Deve-se notar que nesse tipo de choque a pessoa está tocando ou pisando regiões ou elementos não energizados da instalação. Porém, no momento do curto-circuito, ou mais precisamente durante este, estas áreas neutras ficam com diferença de potencial, advindo daí o choque elétrico. (KINDERMANN, 2000).

Neste caso devem-se prover medidas de proteção supletivas que visem suprir a proteção contra choques em caso de falha da proteção básica, como por exemplo:

• Equipotencialização e seccionamento automático da alimentação; • Isolação suplementar;

• Separação elétrica.

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Os principais fatores que determinam a gravidade do choque elétrico são: • Percurso da corrente elétrica;

• Características da corrente elétrica;

• Resistência elétrica do corpo humano. (KINDERMANN, 2000).

3.3 DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Todas as empresas estão obrigadas a manter diagramas unifilares das instalações elétricas com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. (MTE, 2011).

Devem ser mantidos atualizados os diagramas unifilares das instalações elétricas com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. (MTE, 2011).

Os estabelecimentos com potência instalada igual ou superior a 75 kW devem constituir Prontuário de Instalações Elétricas, de forma a organizar o memorial contendo, no mínimo:

a) os diagramas unifilares, os sistemas de aterramento e as especificações dos dispositivos de proteção das instalações elétricas;

 Pequenos estabelecimentos raramente possuem a mais elementar documentação de sua instalação elétrica, diagramas unifilares, as grandes organizações quando a possuem, nem sempre as tem atualizadas, situação que impede ou dificulta o acesso e a imprescindível consulta pelos trabalhadores para avaliar suas características, sua adequação ou seu funcionamento, ou ainda para realizar reparos e atualizações. Na ausência ou desatualização de documentações são originadas as incertezas e as mais variadas surpresas que, invariavelmente, conduzem a eventos indesejáveis quando da realização de serviços. As especificações documentadas asseguram, que os elementos de proteção não sejam substituídos por outros aleatoriamente, não compatíveis com os demais elementos da instalação, carreando assim riscos de incêndios ou alterações significativas no tempo de atuação e proporcionando maior perigo aos usuários mantenedores. Finalmente, estabelece a obrigatoriedade de atualização permanente com as alterações ou atualizações ao longo do

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tempo na instalação elétrica. (MTE, 2011).

b) o relatório de auditoria de conformidade à NR-10, com recomendações e cronogramas de adequação, visando ao controle de riscos elétricos; (MTE, 2011).

c) o conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas à NR-10 e descrição das medidas de controle existentes; (MTE, 2011).

d) a documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas; (MTE, 2011).

e) os equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina a NR-10;

 A alínea e) faz anexar ao PRONTUÁRIO as especificações dos equipamentos de proteção coletiva e de proteção individual assim como o ferramental de uso dos trabalhadores envolvidos com eletricidade. Naturalmente, essas especificações devem ser o resultado de um estudo para a correta aplicação e adequação dos equipamentos à realidade da empresa e das instalações, que deverá ser precedido análise de risco da atividade. (MTE, 2011).

f) a documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos profissionais e dos treinamentos realizados;

 Embora obrigatória desde 1983, a instrução técnica formalizada por meio de cursos regulares não é generalizada entre os trabalhadores da área elétrica. Muitos estabelecimentos mantêm os trabalhadores envolvidos com eletricidade, que não tiveram qualificação e capacitação formal, em cursos regulares e muitas vezes, desconhecem ou subestimam o risco inerente à eletricidade. Esta alínea estabelece a juntada ao prontuário, dos documentos tratados referente ao processo de autorização, devendo constar os documentos de qualificação (da instituição oficial de ensino), da habilitação (do conselho de classe), da capacitação (do desenvolvimento do trabalhador realizado na empresa), dos treinamentos de segurança (determinados na NR10) e da autorização formal dada pela empresa ao trabalhador (contrato). g) as certificações de materiais e equipamentos utilizados em área classificada. As empresas que operam em instalações ou com equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência ou nas suas proximidades devem acrescentar ao

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prontuário os documentos relacionados anteriormente e os a seguir listados:

a) descrição dos procedimentos de ordem geral para contingências não previstas;

b) certificados dos equipamentos de proteção coletiva e individual.

O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido pelo empregador ou por pessoa formalmente designada pela empresa e permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviço em eletricidade.

O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser revisado e atualizado sempre que ocorrerem alterações nos sistemas elétricos.

Os documentos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissionais legalmente habilitados.

No interior das subestações deverá estar disponível, em local acessível, um esquema geral da instalação.

Toda a documentação deve ser em língua portuguesa, sendo permitido o uso de língua estrangeira adicional. (KINDERMANN, 2000) (MTE, 2011).

3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS

Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades, procedimentos, projetos e instalações, máquinas e equipamentos. Para reduzir a frequência de acidentes, é preciso avaliar e controlar os riscos.

 Que pode acontecer errado?

 Quais são as causas básicas dos eventos não desejados?  Quais são as consequências?

A análise de riscos é um conjunto de métodos e técnicas que aplicado a uma atividade identifica e avalia qualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade representa para a população exposta, para o meio ambiente e para a empresa, de uma forma geral.

Os principais resultados de uma análise de riscos são a identificação de cenários de acidentes, suas frequências esperadas de ocorrência e a magnitude das possíveis consequências.

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medidas para controle das consequências de acidentes para os trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham próximo à instalação ou para o meio ambiente.

As metodologias representam os tipos de processos ou de técnicas de execução dessas análises de riscos da instalação ou da tarefa.

Figura 6 – Análise preliminar de risco.

Fonte: Newseg, 2017.

Análise de Riscos

É a atividade dirigida à elaboração de uma estimativa (qualitativa ou quantitativa) dos riscos, baseada na engenharia de avaliação e técnicas estruturadas para promover a combinação das frequências e consequências de cenários acidentais.

Avaliação de Riscos

É o processo que utiliza os resultados da análise de riscos e os compara com os critérios de tolerabilidade previamente estabelecidos.

Gerenciamento de Riscos

É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos existentes

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na instalação industrial, objetivando mantê-la operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis.

Níveis de Risco  Catastrófico  Moderado  Desprezível  Crítico  Não Crítico

Classificação dos Riscos

Quanto à severidade das consequências:

Categoria I Desprezível – Quando as consequências / danos estão restritas à área industrial da ocorrência do evento com controle imediato. (KINDERMANN, 2000) (MTE, 2011).

Categoria II Marginal – Quando as consequências / danos atingem outras subunidades e/ou áreas não industriais com controle e sem contaminação do solo, ar ou recursos hídricos. (KINDERMANN, 2000) (MTE, 2011).

Categoria III Crítica – Quando as consequências / danos provocam contaminação temporária do solo, ar ou recursos hídricos, com possibilidade de ações de recuperação imediatas. (KINDERMANN, 2000) (MTE, 2011).

Categoria IV Catastrófica – Quando as consequências / danos atingem áreas externas, comunidade circunvizinha e/ou meio ambiente. (KINDERMANN, 2000) (MTE, 2011).

3.5 MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

As medidas de proteção coletiva são providências estratégicas abrangentes ao coletivo dos trabalhadores expostos à mesma condição, de forma a eliminar ou reduzir, com controle, as incertezas e eventos indesejáveis, destinadas a

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preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros. (MTE, 2011).

a) Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. (MTE, 2011).  No desenvolvimento de todos serviços em instalações elétricas, incluindo-se implicitamente o meio ambiente de trabalho onde se realizam os serviços, devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção de caráter coletivo, que visam a prevenção do acidente conjunto de trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente, com a situação de risco. As medidas de proteção complementam-se, normalmente, com a aplicação de equipamento de proteção coletiva (EPC), definido como dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros. (MTE, 2011).

b) As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece a NR10 e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança. (MTE, 2011).

 Impõe-se que a desenergização elétrica, dentre todas as medidas de proteção coletiva ao risco elétrico, deve ser a primeira a se considerar, ou seja, ter a primazia de estudo da viabilidade para aplicação. Quando esta for impossível de aplicação, na sequencia seletiva de escolha da medida de controle coletiva a ser adotada, deve-se empregar a “tensão de segurança”. Tensão de segurança é a medida de proteção coletiva que emprega a extra baixa tensão, com tensão máxima estabelecida segundo a natureza da corrente elétrica, (contínua ou alternada) e influências ambientais (resistência elétrica do corpo e contato com potencial de terra). (MTE, 2011).

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devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação de partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático. (MTE, 2011).

d) O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender as Normas Internacionais vigentes. (MTE, 2011).

3.6 MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

As medidas de proteção individual são providências estratégicas que dizem respeito a uma só pessoa, no caso, singular a um trabalhador exposto à condição de risco suscetível de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho, de forma a evitar que eventos indesejáveis ofereçam perigo à Integridade física e a saúde do trabalhador. (MTE, 2011).

a) Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR6. (MTE, 2011).

b) As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas. (MTE, 2011).

 Vestimenta de trabalho é, no caso em análise, entendida como um equipamento de proteção individual – EPI destinada à proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra os diversos riscos elétricos e, especialmente, protege-los dos seus efeitos:

Condutibilidade para proteger contra os riscos de contato, as vestimentas não deverão possuir elementos condutivos.

Inflamabilidade para proteger contra os efeitos térmicos dos arcos voltaicos e seus flashes, que podem provocar ignição das roupas.

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Influências eletromagnéticas para proteger contra os efeitos provocados por campos eletromagnéticos com intensidade que tenha potencial de risco, em certas circunstâncias as roupas deverão ser condutivas. (MTE, 2011).

c) É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades. (MTE, 2011).

d) Adorno, conforme novo dicionário Aurélio, consiste num ornamento ou enfeite. Considerando o nível e a gravidade dos riscos que normalmente envolvem as atividades e os serviços objeto da norma, a proibição do uso de enfeites ou ornamentos torna-se uma medida de segurança individual, pois impede a exposição do trabalhador aos riscos característicos e na eventualidade de acidentes com eletricidade, as lesões poderão ser agravadas pela presença desses objetos. (MTE, 2011).

4 A SEGURANÇA NOS PARQUES EÓLICOS

Aliado a visão de sustentabilidade, devemos estar preocupados também com a segurança dos trabalhadores e do próprio empreendimento, garantindo o atendimento as Normas de Segurança estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). (INOVARUM, 2017).

Ter o corpo técnico capacitado e as instalações em perfeito estado de conservação minimizam os riscos de acidentes.

A energia a partir dos ventos tem crescido exponencialmente no Brasil. Natural para um dos países que possui as melhores características de vento do mundo. Os parques eólicos crescem dia a dia e nos traz ótimas perspectivas de um futuro energético mais tranquilo. (ABRACOPEL, 2017). Mas, para além da eficiência energética e as questões ambientais, existe um detalhe que não tem sido muito discutido na construção e gestão dos parques eólicos: a segurança. (ABRACOPEL, 2017).

O gerenciamento do risco elétrico é tema extremamente importante para ser discutido por especialistas e profissionais inseridos no setor e para aqueles que pretendem trabalhar com energias renováveis. (ABRACOPEL, 2017). Todo e qualquer sistema que produza energia elétrica precisa se ater a

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questões de normalizações de segurança. Em 2013, na Holanda, um incêndio causado por um curto circuito em um aerogerador causou a morte de 2 funcionários. (ABRACOPEL, 2017).

Figura 7 – Acidente com 2 funcionários em um aerogerador na Holanda devido um curto circuito.

Fonte: Koole Media Service, 29.10.2013

Procedimentos operacionais e instruções técnicas, conforme exigência da NR-10, no item 10.2.4, alínea “a” as empresas devem possuir “conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes; ” (INOVARUM, 2017).

Esta padronização das atividades desenvolvidas pelo setor elétrico pode ser realizada descrevendo o passo a passo da operação e manutenção ou por meio de fluxograma, conforme figura abaixo:

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Figura 8 – Fluxograma de operação e manutenção.

Fonte: Inovarum, 2017.

A Saúde e Segurança do Trabalho nos parques eólicos visa propor medidas que evitem acidentes e garantam um ambiente de trabalho mais controlado e livre de riscos para a realização de atividades ao longo do projeto. As orientações da NR10 devem ser consideradas e aplicadas em todas as fases:

 Fabricação de peças de turbinas eólicas;  Instalação e manutenção;

 Recuperação e tratamento de resíduos;  Transporte feito em todas as etapas.

A criação de parques eólicos envolve muitas situações nas quais o indivíduo pode sofrer algum tipo de acidente, por isso é preciso cuidado e atenção às normas de segurança em qualquer uma das situações abaixo:

 Quedas;  Lesões;

 Riscos elétricos;

 Posturas inadequadas;  Espaços confinados;

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 Condições meteorológicas diversas;  Instalação em áreas de risco.

Desde 2014 o mercado de energia eólica tem crescido muito, o que tem aumentado consideravelmente a demanda por profissionais que tenham formação e possam atuar nessa área. Atualmente são empregadas mais de 200mil pessoal e a previsão é que esse número continue crescendo. (ISC, 2017).

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5 CONCLUSÃO

Através das pesquisas efetuadas para o término deste trabalho, pode-se perceber que a energia eólica vem expandindo no mercado de geração de energia elétrica.

O investimento feito neste setor aparecerá em questão de alguns anos, exemplo disso são países que dependem do petróleo para a geração de energia, se diminuir de 10% a 30% da compra e a queima do petróleo, já seria um ganho para o meio ambiente e para o país, pois todo o lucro poderia ser investido em outras áreas ou em fontes de energia menos poluentes. O Brasil se utilizasse todo esse potencial de geração de energia eólica, teria energia sobrando, podendo baixar o custo para os consumidores, ou até mesmo leiloar esta energia que não está sendo utilizada para países vizinhos, gerando mais lucros para a união e consequentemente, para a sociedade.

Investidores crescem a cada dia, mostrando que seu futuro é muito promissor.

A norma regulamentadora nº10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, estabelecido pela portaria do MTE, dispõe sobre as diretrizes básicas para implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, destinados a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade nos seus mais diversos usos e aplicações e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades. É importante considerar que neste trabalho tratou-se apenas de fornecer algumas orientações restritas ao texto da Norma e do Manual de Auxílio na Interpretação e Aplicação da NR10, não tendo a pretensão de esgotar a discussão e a amplitude interpretativa, tampouco fornecer soluções para as diferentes condições de segurança em trabalhos com eletricidade.

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REFERÊNCIAS

CNI Energia Eólica: Site com panorama mundial e perspectivas no Brasil. Disponível em: http://admin.cni.org.br/. Acesso em: 29 ago 2016.

Ventos que Vem do Sul Energia: Informações sobre a usina eólica de Osório RS Disponível em: <http://www.ventosdosulenergia.com>. Acesso em: 20 jul. 2016.

Imetex: Investimentos em energia eólica: Disponível <http://www.imetex.com.br/>. Acesso em: 24 ago 2016.

ANEEL AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Atlas de energia elétrica do Brasil. 1. ed. Brasília: Aneel, 2002. 199 p.

Atlas de energia elétrica do Brasil. 3. ed. Brasília: Aneel, 2008. 233 p.

Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (CBEE): Debates para profissionais atuantes em Eficiência Energética. Disponível em

<www.cbee2011.com.br>. Acesso em: 20 ago 2016.

Associação Brasileira de Energia Eólica – Abeeólica: Empresas pertencentes à cadeia geradora de energia eólica no País. Disponível em

<http://www.abeeolica.org.br>. Acesso em: 22 jul 2016.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE): Buscam demonstrar que a utilização da ciência e da tecnologia espaciais. Disponivel em <http:// www.inpe.br>. Acesso em: 22 jul 2016.

Secretaria de Gestão de Estado e Planejamentos (SEPLAN): Site Mantido pelo governo de Goiás que apóia as energias renováveis. Disponível em:

<http://www.seplan.go.gov.br/>. Acesso 24 ago 2016.

National Renewable Energy Laboratory (NREL): Laboratório Nacional de Energias Renováveis. Disponível em: <http://www.nrel.gov/analysis/>. Acesso em: 24 ago 2016.

Instituto Brasileiro de Educação Profissional (INBEP): Disponível em: <blog.inbep.com.br>. Acesso em: 18 ago 2017.

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PEREIRA, Joaquim. MTE: Manual de auxílio na interpretação e aplicação da NR10. São Paulo: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo, 2011. 99p.

SZABÓ, Adalberto Mohai. Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. 9ª Edição. São Paulo: Rideel, 2015. 1133p.

Instituto Santa Catarina (ISC): Disponível em <https://www.institutosc.com.br>. Acesso em: 22 set 2017.

Inovarum Gestão e Treinamentos (INOVARUM): Disponível em https://inovarum.net/energia-eolica. Acesso em: 22 set 2017.

Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio Salvo de Brito – (CRESESB). Energia Eólica Princípios e Tecnologia. Revisão, Ampliação e Atualização por Ricardo Marques Dutra – Maio/2008.

Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (ABRACOPEL): Disponível em: <abracopel.org> Acesso em: 03 nov 2017.

Referências

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