Aula 6: Direito Processual do Trabalho Procedimentos especiais e Dissídio Coletivo
Maria Inês Gerardo
PROCEDIMENTOS
ESPECIAIS
AÇÕES ESPECIAIS PROCESSO TRABALHO AÇÃO RESCISÓRIA AÇÕES CAUTELARES MANDADO SEGURANÇA INQUÉRITO APURAÇÃO FALTA GRAVE CONSIGNA-ÇÃO EM PAGAMENTOFUNDAMENTO LEGAL: Art. 890 a 899 CPC
OBJETIVO: Depositar em juízo as verbas da rescisão para liberar o devedor da obrigação, e não incorrer em mora (multa do art. 477, §8º, da CLT)
COMPETÊNCIA: Juízes do Trabalho (Vara do Trabalho) AUTOR (CONSIGNANTE): Empregador
RÉU (CONSIGNADO): Empregado / dependentes ou sucessores do empregado falecido
PEDIDO: O Consignante (empregador) deve requerer que o depósito da quantia ou da coisa seja efetivado em cinco dias, contados do deferimento. A notificação será feita para que o Consignado (empregado) levante o dinheiro, ou ofereça resposta (Contestação).
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
FUNDAMENTO LEGAL: Art. 853 a 855 CLT
OBJETIVO: romper o contrato de trabalho por justa causa COMPETÊNCIA: Juízes do Trabalho (Vara do Trabalho) AUTOR (REQUERENTE): Empregador
RÉU (REQUERIDO): Empregado estável decenal (Art. 492, CLT), dirigente sindical (S. 379, TST), empregado eleito diretor de cooperativa - OJ 253, SDI-I, TST, empregado nomeado para representar os trabalhadores no Conselho Nacional de Previdência Social (art. 3º, §7º, Lei nº 8.213/91)
PRAZO: 30 dias contados da data da suspensão do empregado (art. 853, CLT) – Prazo decadencial – S. 62 do TST (no caso de abandono – conta-se os 30 dias a partir do momento em que o empregado pretendeu seu retorno ao serviço).
INQUÉRITO APURAÇÃO FALTA GRAVE
FUNDAMENTO LEGAL: Art. 5º,LXIX e LXX, CRFB e Lei nº 12.016/09;
OBJETIVO: conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
"habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público (art. 5º, LXIX, DA CRFB/88);
COMPETÊNCIA:
TRT (Art. 678, I, b, 3, CLT) quando a autoridade coatora foi o Juiz do Trabalho;
JUÍZES DO TRABALHO – VARA DO TRABALHO (quando a autoridade coatora não for Juiz do Trabalho. Ex.: agente do Ministério do Trabalho
PRAZO: decadencial de 120 dias, contados da ciência do ato ilegal. A autoridade coatora será notificada para prestar informações;
SÚM. 415, TST- EXIGÊNCIA DE PROVA DOCUMENTAL PRECONSTITUÍDA: a ausência de documento indispensável ou a sua autenticação não autoriza a concessão de prazo para sanar a irregularidade (inaplicável o art. 284 CPC) SÚM. 631, STF - Extinção do Processo de Mandado de Segurança - Citação do Litisconsorte Passivo Necessário – Prazo - Extingue-se o processo de mandado de segurança se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário.
SÚM. 201, TST – da decisão de TRT em MS cabe recurso ordinário no prazo de 8 dias para o TST.
MANDADO DE SEGURANÇA
MANDADO DE SEGURANÇA:
SÚM.414 TST: ANTECIPAÇÃO DE TUTELA/ LIMINAR
I- CONCEDIDA NA SENTENÇA: NÃO CABE MS, MAS RECURSO ORDINÁRIO.
II- CONCEDIDA ANTES DA SENTENÇA: CABE MS – POIS NÃO HÁ RECURSO PRÓPRIO
III- SUPERVENIÊNCIA DA SENTENÇA: PERDA DO OBJETO DO MS QUE IMPUGNAVA A CONCESSÃO DA LIMINAR
PRINCIPAIS SÚM. E OJ TST
MANDADO DE SEGURANÇA: CABIMENTO OJ Nº 63 SDI-II TST: comporta a impetração de mandado
de segurança o deferimento de reintegração no emprego em ação cautelar
OJ Nº 98 SDI-II TST: é ilegal a exigência de depósito prévio para custeio de honorários periciais, dada a incompatibilidade do CPC com o Processo do Trabalho. Logo, cabe a impetração do MS visando a realização da perícia independentemente de depósito
OJ Nº 153 SDI-II TST: penhora de valores existentes em conta salário, qualquer valor – cabe MS para desbloqueio
MANDADO DE SEGURANÇA: CABIMENTO
OJ Nº 137 SDI-II TST. MANDADO DE SEGURANÇA. DIRIGENTE SINDICAL. ART. 494 DA CLT. APLICÁVEL Constitui direito líquido e certo do empregador a suspensão do empregado, ainda que detentor de estabilidade sindical, até a decisão final do inquérito em que se apure a falta grave a ele imputada, na forma do art. 494, "caput" e parágrafo único, da CLT.
SÚM. Nº, 417, III, TST - execução provisória, fere direito líquido e certo do impetrante a determinação de penhora em dinheiro, quando nomeados outros bens à penhora, pois o executado tem direito a que a execução se processe da forma que lhe seja menos gravosa, nos termos do art. 620 do CPC.
PRINCIPAIS SÚM. E OJ TST
MANDADO DE SEGURANÇA: NÃO CABIMENTO SÚM. Nº 33 TST: Não cabe MS de decisão judicial
transitada em julgado
OJ Nº 99, SDI-II, TST. Esgotadas as vias recursais existentes, não cabe mandado de segurança
OJ Nº 140 SDI-II TST: Não cabe MS para impugnar despacho que acolheu ou indeferiu liminar em outro MS. OJ Nº 92, SDI-II, TST. Não cabe mandado de segurança
contra decisão judicial passível de reforma mediante recurso próprio, ainda que com efeito diferido.
PRINCIPAIS SÚM. E OJ TST
MANDADO DE SEGURANÇA: NÃO CABIMENTO OJ Nº 66, SDI-II, TST. É incabível o mandado de
segurança contra sentença homologatória de adjudicação, uma vez que existe meio próprio para impugnar o ato judicial, consistente nos embargos à adjudicação (CPC, art. 746).
OJ Nº 54, SDI-II, TST. Ajuizados embargos de terceiro (art. 1046 do CPC) para pleitear a desconstituição da penhora, é incabível a interposição de mandado de segurança com a mesma finalidade.
MANDADO DE SEGURANÇA: NÃO FERE DIREITO LÍQUIDO E CERTO
SÚM. 418 TST: não concessão de liminar e não homologação de acordo pelo juiz:
FACULDADE! DO
JUIZ!!!
SÚM. 417, I, TST. Penhora em dinheiro em execução definitiva, pois obedece a gradação do art. 655, do CPC.
SÚM. 417, I, TST- Havendo discordância do credor, emexecução definitiva, não tem o executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 666, I, do CPC.
PRINCIPAIS SÚM. E OJ TST
MANDADO DE SEGURANÇA: NÃO FERE DIREITO LÍQUIDO E CERTO
OJ Nº 142, SDI-II, TST. MANDADO DE SEGURANÇA. REINTEGRAÇÃO LIMINARMENTE CONCEDIDA Inexiste direito líquido e certo a ser oposto contra ato de Juiz que, antecipando a tutela jurisdicional, determina a reintegração do empregado até a decisão final do processo, quando demonstrada a razoabilidade do direito subjetivo material, como nos casos de anistiado pela Lei nº 8.878/94, aposentado, integrante de comissão de fábrica, dirigente sindical, portador de doença profissional, portador de vírus HIV (Súmula nº 443, TST) ou detentor de estabilidade provisória prevista em norma coletiva.
PRINCIPAIS SÚM. E OJ TST
MANDADO DE SEGURANÇA: NÃO FERE DIREITO LÍQUIDO E CERTO OJ NºS 64 e 65, SDI-II TST: reintegração de estáveis. OJ Nº 67, SDI-II, TST - Não fere direito líquido e certo a
concessão de liminar obstativa de transferência de empregado, em face da previsão do inciso IX do art. 659 da CLT.
OJ Nº 93 SDI-II TST: penhora sobre renda mensal ou faturamento da empresa, limitada a determinado percentual, desde que não comprometa o desenvolvimento regular de suas atividades
FUNDAMENTO LEGAL: Art. 836 CLT (depósito prévio de 20% valor causa – exceto: gratuidade justiça) e Art. 485 a 495 CPC
OBJETIVO: desconstituição de sentença/acórdão de mérito transitado em julgado
- JUÍZO RESCINDENTE = desconstitui a decisão de mérito - JUÍZO RESCISÓRIO = substitui a decisão por outra – novo julgamento
PRAZO: decadencial de 2 anos a partir do trânsito em julgado da decisão ou da homologação do acordo (SÚM. 259,TST)
AÇÃO RESCISÓRIA
COMPETÊNCIA: TRT- (ART. 678, I, c, 2, CLT) ou TST (ART. 3º, I, a, Lei nº 7.701/88)
S. 192, TST
- COMPETÊNCIA DO TRT = recurso de revista ou embargos não conhecidos pelo TST.
- COMPETÊNCIA DO TST = recurso de revista ou embargos não conhecido, mas que analisa violação à lei ou decide conforme Súmula de direito material ou iterativa, notória e atual jurisprudência de direito material (OJ) = examina o mérito da causa;
AÇÃO RESCISÓRIA
SÚM. 299, TST - AÇÃO RESCISÓRIA. DECISÃO RESCINDENDA. TRÂNSITO EM JULGADO. COMPROVAÇÃO. EFEITOS
I - É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda. II - Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o documento comprobatório, abrirá prazo de 10 (dez) dias para que o faça, sob pena de indeferimento.
- OJ 21, SDI-II, TST – incabível ação rescisória para desconstituir sentença ainda não transitada em julgado, porque não submetida ao duplo grau de jurisdição – DL 779/69;
OJ 150, SDI-II, TST. AÇÃO RESCISÓRIA. DECISÃO RESCINDENDA QUE EXTINGUE O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR ACOLHIMENTO DA EXCEÇÃO DE COISA JULGADA. CONTEÚDO MERAMENTE PROCESSUAL. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO.
Reputa-se juridicamente impossível o pedido de corte rescisório de decisão que, reconhecendo a configuração de coisa julgada, nos termos do art. 267, V, do CPC, extingue o processo sem resolução de mérito, o que, ante o seu conteúdo meramente processual, a torna insuscetível de produzir a coisa julgada material.
AÇÃO RESCISÓRIA
AÇÃO RESCISÓRIA
SÚMULA 410, TST.a ação rescisória calcada em violação de lei não admite reexame de fatos e provas do processo que originou a decisão rescindenda.
SÚMULA 412, TST.AÇÃO RESCISÓRIA. SENTENÇA DE MÉRITO. QUESTÃO PROCESSUAL
Pode uma questão processual ser objeto de rescisão desde que consista em pressuposto de validade de uma sentença de mérito
AÇÃO RESCISÓRIA
SÚM. 100, TST
• I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subsequente ao trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não.
• II - Salvo se houver dúvida razoável, a interposição de recurso intempestivo ou a interposição de recurso incabível não protrai o termo inicial do prazo decadencial. • IX - Prorroga-se até o primeiro dia útil, imediatamente subsequente, o prazo decadencial para ajuizamento de ação rescisória quando expira em férias forenses, feriados, finais de semana ou em dia em que não houver expediente forense. Aplicação do art. 775 da CLT
OJ 132, SDI-II, TST. AÇÃO RESCISÓRIA. ACORDO HOMOLOGADO. ALCANCE. OFENSA À COISA JULGADA Acordo celebrado - homologado judicialmente - em que o empregado dá plena e ampla quitação, sem qualquer ressalva, alcança não só o objeto da inicial, como também todas as demais parcelas referentes ao extinto contrato de trabalho, violando a coisa julgada, a propositura de nova reclamação trabalhista.
AÇÃO RESCISÓRIA
SÚMULA 259, TST.só por ação rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no parágrafo único do art. 831, da CLT.
SÚM. 100, TST - V - O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT. Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial.
SÚMULA 398, TST.AÇÃO RESCISÓRIA. AUSÊNCIA DE DEFESA. INAPLICÁVEIS OS EFEITOS DA REVELIA Na ação rescisória, o que se ataca na ação é a sentença, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim sendo, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória
AÇÃO RESCISÓRIA
Súmula nº 158, TST - da decisão de TRT cabe recurso ordinário para o TST
Medidas Cautelares na Justiça do Trabalho
Adoção subsidiária das medidas disciplinadas
no Livro III – arts. 796 a 889 do Código de
Processo Civil.
Finalidade:
assecuratória:
proteger
os
interesses das partes contra o periculum in
mora, ou seja, a probabilidade de ocorrência
de atos ou fatos suscetíveis de causar lesões
de difícil ou incerta reparação, antes do
julgamento da lide principal
.
SÚM.414, I, TST: A ação
cautelar é o meio próprio
para
se
obter
efeito
suspensivo a recurso.
AÇÃO CAUTELAR INOMINADA
“Metamorfose de Narciso - 1937” Salvador Dalí
Maria Inês Gerardo
“Talvez não tenhamos conseguido fazer o
melhor, mas lutamos para que o melhor fosse feito, não somos o que deveríamos ser, não somos o que iremos ser, mas graças a Deus não somos o
que éramos." Martin Luther King”.
DISSÍDIO
COLETIVO
DISSÍDIO COLETIVO
Instrumento de heterocomposição para pacificar o conflito coletivoFixando normas e Fixando normas e condições de trabalho para determinadas categorias Interpretando normas jurídicas preexistentes DISSÍDIO COLETIVO
É UMA AÇÃO QUE VISA DIRIMIR OS CONFLITOS COLETIVOS DE TRABALHO POR INTERMÉDIO DO PODER JUDICIÁRIO
DO TRABALHO
PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
CLASSIFICAÇÃO DOS DISSÍDIOS COLETIVOS
DISSÍDIO COLETIVO DE NATUREZA ECONÔMICA DISSÍDIO COLETIVO DE NATUREZA JURÍDICASão aqueles em que os trabalhadores reivindicam
melhores condições de trabalho
São aqueles que têm por finalidade a
interpretação de determinada norma
jurídica
CLASSIFICAÇÃO DOS DISSÍDIOS COLETIVOS
CLASSIFICAÇÃO DOS DISSÍDIOS COLETIVOS
(art. 220 do Regimento Interno do TST)
• de natureza econômica – para instituição de normas e condições de trabalho.
• de natureza jurídica – para interpretação de cláusulas de sentenças normativas, de instrumentos de negociação coletiva, acordos e convenções coletivas, de disposições legais particulares de categoria profissional ou econômica e de atos normativos.
CLASSIFICAÇÃO DOS DISSÍDIOS COLETIVOS
CLASSIFICAÇÃO DOS DISSÍDIOS COLETIVOS
(art. 220 do Regimento Interno do TST)
• originários – quando inexistentes ou em vigor normas e condições especiais de trabalho decretadas em sentença normativa.
• de revisão – quando destinados a reavaliar normas e condições coletivas de trabalho preexistentes que se hajam tornado injustas ou ineficazes pela modificação das circunstâncias que as ditaram (art. 873 a 875, CLT) • de declaração sobre a paralisação do trabalho – decorrente de greve dos trabalhadores
DISSÍDIO COLETIVO
(Cabimento) Só poderá ser suscitado quando frustrada a negociação coletiva implementada diretamente pelos interessados ou intermediada pelo órgão competente do Ministério do Trabalho (mesas de negociação) COMUM ACORDO (de natureza econômica)art. 114, § 2º da CRFB/88, alterado pela EC 45/2004
DISSÍDIO COLETIVO
Inexistência do “comum acordo” (natureza econômica) Sem esgotamento da negociação prévia EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITODISSÍDIO COLETIVO DE GREVE
(art. 114, §3º da CRFB/88) Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão ao interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar o dissídio coletivo. A empresa ou sindicato patronal também podem ajuizar dissídio coletivo de greve.DISSÍDIO COLETIVO
(Partes) - Sindicatos da categoria profissional (empregados) - Sindicato da categoria econômica (empregadores) - Empresa - Ministério Público do Trabalho (greve) Suscitante = quem instaura o dissídio coletivo. Suscitado = a parte contráriaDISSÍDIO COLETIVO
(Competência)Os dissídios coletivos são da competência originária dos Tribunais Regionais do Trabalho.
Quando a base territorial do sindicato exceder a jurisdição do TRT, o Dissídio Coletivo será da competência originária do TST (art. 2º, I, a, da Lei nº 7.701/88), salvo nos casos em que o dissídio envolva apenas a base territorial do Estado de São Paulo, compreendendo as jurisdições dos TRTs da 2a. e da 15a. Regiões, a competência não será do TST, mas do TRT da 2a. Região, por previsão expressa contida no art. 12 da Lei nº 7.520/86 (Lei que criou o TRT da 15ª Região)
DISSÍDIO COLETIVO
(Requisitos da petição inicial)- Deve conter os requisitos da petição inicial – art. 858 da CLT e art. 282 do CPC.
- Designação da autoridade competente; - Qualificação do suscitante e suscitado;
- Bases da conciliação – tem que conter a proposta das cláusulas que o sindicato pretende que sejam instituídas. - Fundamentos da demanda – são os motivos das cláusulas constantes da petição inicial do Dissídio Coletivo (fundamentação específica de cada cláusula).
DISSÍDIO COLETIVO
(Condições da ação / pressupostos processuais) Além das condições da ação genéricas: legitimidade de partes, interesse processual e
possibilidade jurídica do pedido é necessário para o ajuizamento do dissídio coletivo: Comprovação de negociação prévia frustrada; Autorização da assembléia geral dos trabalhadores Comum acordo
( Art. 114, §2º, CRFB/88 e art. 859, CLT)
DISSÍDIO COLETIVO
(condições da ação / pressupostos processuais)A ausência das condições da ação (pressupostos processuais) implica a extinção do processo sem
resolução do mérito (art. 267, VI (IV) do CPC)
DISSÍDIO COLETIVO
(conciliação)É tentada numa única audiência (art. 862, da CLT) Havendo acordo, o dissídio será submetido à homologação
na primeira sessão (art. 863, da CLT)
DISSÍDIO COLETIVO
A decisão do dissídio coletivo é asentença normativa. VIGÊNCIA
O prazo máximo de vigência será de 4 (quatro) anos (art. 868, parágrafo único, da CLT)
DISSÍDIO COLETIVO - TRT
(SENTENÇA NORMATIVA)
Dessa sentença cabe recurso ordinário no prazo de 8 (oito) dias, para o TST.DISSÍDIO COLETIVO - TST
(SENTENÇA NORMATIVA)
Sentença normativa nãounânime em Dissídio Coletivo da competência originária do TST,
cabe recurso: Embargos infringentes no prazo de 8 (oito) dias, para a própria Seção de
Dissídios Coletivos (Art. 2º, II, c, da Lei nº 7.701/88)
SENTENÇA NORMATIVA
NÃO TEM NATUREZA CONDENATÓRIA
NÃO É EXECUTADA É CUMPRIDA
É uma ação de conhecimento de cunho condenatório proposto pelo
sindicato da categoria profissional ou pelos próprios trabalhadores.
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
(art. 872, CLT)
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
(art. 872, CLT)
A sentença normativa poderá ser objeto de ação de cumprimento a partir do 20º dia
subsequente ao julgamento. (Art. 7º, § 6º da Lei nº 7.701/88)
É dispensável o trânsito em julgado (S. nº 246, TST)
A legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se também à observância de acordo ou de convenção coletivos (Lei nº 8.984/95)
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
(Súmula nº 286, TST)
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
A ação de cumprimento seguirá o mesmo trâmite processual da ação trabalhista, com o cabimento dos mesmos recursos.“Noite Estrelada Sobre o Ródano” Vincent Van Gogh - 1888
“Mais cedo ou mais tarde, os que
vencem são aqueles que acreditam que conseguem”. Richard Bach “A vontade de fazer nasce da certeza que consegue fazer”. James Allen
EXCELENTE PROVA!!!