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Monitor Março/16
Superintendência de Políticas Industriais e Econômicas- ABIT
Análise conjuntural da economia brasileira com enfoque no setor têxtil e de confecção. Última atualização – 02 de março de 2016.
Mo n it o r Ma rç o /1 6 1
Monitor
1Superintendência de Políticas Industriais e Econômicas- ABIT
Sumário
1. Comércio Exterior ...2
2. Produção Física ...6
3. Varejo – Tecidos, Vestuário e Calçados...8
4. Inflação...9
5. Confiança dos empresários ... 10
6. Emprego (Saldo: Admissões – Demissões) ... 11
7. Investimentos ... 11
8. Pessoal Ocupado Assalariado ... 12
9. Índice de preços ao produtor (IPP-%) – referência dezembro/15... 13
10. Expectativas ... 15
Mo n it o r Ma rç o /1 6 2
1. Comé rcio Extérior
valor em dólares das importações de têxteis e confeccionado s referente ao acumulado do ano de 2015 decresceu 17,37% quando comparado ao ano anterior, enquanto isso, as exportações reduziram-se, mas num ritmo menos intenso (8,19%). Com efeito, a queda no déficit da balança comercial brasileira, influenciada pela desvalorização cambial, foi da ordem de pouco mais de 19%.
BALANÇA COMERCIAL (Em milhões US$ FOB, sem fibra de algodão)
GRÁFICO 1 76 66 651 350 -574 -284 Janeiro/2015 Janeiro/2016
Balança Comercial Setorial - Têxtil e Confecção
Exportações Importações Saldo Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/Aliceweb
US$ FOB (milhões)
Variação Exportação:-13,16%
Variação Importação:-46,21%
Variação Saldo: -50,61%
Mo n it o r Ma rç o /1 6 3 Principais Mercados: GRÁFICO 2 GRÁFICO 3 18 11 8 6 3 4 2 1 17 8 7 5 4 2 2 2 Argentina Estados Unidos
Uruguai Paraguai México Chile Peru Portugal
Principais Destinos de Exportações de Têxteis e Confeccionados
Janeiro/2015 Janeiro/2016
TOTAL GERAL: Janeiro 2015: 76 Janeiro 2016: 66 Sem fibra de algodão
US$ FOB (milhões)
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/Aliceweb
387 35 37 20 16 16 19 7 190 23 19 14 11 11 7 6
China Índia Indonésia Bangladesh Estados Unidos
Vietnã Taiwan (Formosa)
Tailândia
Principais Origens de Importações de Têxteis e Confeccionados
Janeiro/2015 Janeiro/2016
TOTAL GERAL: Janeiro 2015: 651 Janeiro 2016: 350 Sem fibra de algodão
US$ FOB (milhões)
Mo n it o r Ma rç o /1 6 4 GRÁFICO 4 Principais Segmentos:
FONTE:MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO/ALICEWEB FIGURA 1 14 28 32 37 40 45 49 68 96 115 123 129 129 78 100 148 227 347 487 694 767 1.073 1.721 2.177 2.375 2.562 2.375 1.376 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 (p) 0 20 40 60 80 100 120 140
Importações do Segmento Vestuário
Mil Toneladas US$ FOB (milhões)
NCMs 61 e 62
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/Aliceweb (p)= Projeção estimada pela ABIT com base na variação entre janeiros de 2015 e 2016
Em US$1000 FOB Janeiro/2015 Janeiro/2016 Var.% Janeiro/2015 Janeiro/2016 Var.%
Total geral 651.634 350.166 -46,26 159.273 204.258 28,24 1. Fibras Têxteis 21.969 12.904 -41,26 96.509 148.718 54,10 1.09. Algodão 1.059 214 -79,82 82.798 137.848 66,49 2. Fios 52.451 27.086 -48,36 3.831 5.828 52,14 3. Filamentos 78.807 42.737 -45,77 4.877 4.971 1,92 4. Tecidos 157.140 69.057 -56,05 12.735 12.847 0,88 5. Linhas de Costura 852 257 -69,91 551 642 16,60 6. Confecções 261.466 150.842 -42,31 10.531 9.681 -8,07 6.1. Vestuário 242.925 140.615 -42,12 7.583 6.464 -14,76
6.2. Roupas de cama, mesa e banho8.760 4.751 -45,76 1.592 2.095 31,65
7. Outras Manufaturas 78.949 47.283 -40,11 30.240 21.571 -28,67
Exportações Importações
Mo n it o r Ma rç o /1 6 5 Brasil – China:
FONTE:MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO/ALICEWEB FIGURA 2
Em US$1000 FOB Janeiro/2015 Janeiro/2016 Var.% Janeiro/2015 Janeiro/2016 Var.%
Total geral 386.632 189.524 -50,98 21.076 8.527 -59,54 1. Fibras Têxteis 6.415 4.980 -22,37 20.549 8.114 -60,52 1.09. Algodão 0 0 0,00 16.992 6.662 -60,79 2. Fios 5.602 3.245 -42,08 0 0 0,00 3. Filamentos 25.494 11.907 -53,29 97 58 -40,53 4. Tecidos 133.739 59.286 -55,67 19 1 -95,72 5. Linhas de Costura 475 111 -76,65 0 0 0,00 6. Confecções 176.993 89.948 -49,18 6 33 439,27 6.1. Vestuário 165.054 83.512 -49,40 6 29 378,43
6.2. Roupas de cama, mesa e banho5.149 2.714 -47,29 0 0 0,00
7. Outras Manufaturas 37.914 20.047 -47,13 404 321 -20,46
Exportações - China Importações - China
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2. Produça o Fí sica
o acumulado do ano de 2015 houve queda generalizada na atividade industrial. Sendo de 9,9% na Indústria de Transformação, 14,6% no segmento Têxtil e de 10,4% no Vestuário. (Base: Igual período do ano anterior), (vide Gráfico 5). No mês de Dezembro, em 2015, a Produção Física do setor têxtil caiu 9,1% e o vestuário apresentou alta de 3,1%. (Comparando Dez/15 com Nov/15 com ajuste sazonal), (vide gráfico 6). No comparativo Dez.15/Dez.14 o setor têxtil apresentou queda de 20,8% e o vestuário apresentou retração de 18,4%.
Em análise, o setor produtivo sofre forte contração, em relação aos anos anteriores. Esses resultados podem ser explicados pela piora do mercado, de uma forma geral, ocasionado pelas crises política e econômica que o Brasil atravessa. A preocupação agora aumenta, com a possibilidade real do impeachment; um processo relativamente longo e conturbado, que não colabora para a retomada da atividade produtiva. Incértézas ém rélação ao “novo patamar dé câmbio”, as réstriçõés ao consumo é aumentos de custos e provável elevação da carga tributária também dificultam a vida das empresas.
Acumulada no Período em % (Base: Mesmo período anterior)
GRÁFICO 5 10 0,3 -2,4 2,8 -4,2 -9,9 4,3 -16 -4,7 0,2 -6,6 -14,6 7,5 -3,7 -8,7 -0,5 -3,2 -10,8 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Produção Física Industrial Dez - 2015 Var. em % Indústria de Transformação Fabricação de Produtos Têxteis Confecção
Fonte: IBGE - (PIM-PF)
Dez.15/ Dez. 14
Ind. Transformação: -12% Têxtil: -20,8% Confecção: -18,4%
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Evolução Mensal em %, com ajuste sazonal (Base: Mês anterior)
GRÁFICO 6 GRÁFICO 7 -8,8 5,7 1,1 -1,0 -1,6 -6,3 -2,6 -1,8 -3,4 -0,9 -1,6 -0,5 -9,1 4,0 -6,2 0,4 -6,6 1,3 3,3 -1,2 -2,2 1,5 -4,5 -1,0 -1,6 3,1
dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15
Indústria Têxtil Indústria de Vestuário
Fonte: IBGE
Produção Física - Mensal Mês contra Mês Imediatamente
Anterior - Com ajuste Sazonal
63 65 64 70 65 65 64 66 60 63 64 62 76 71 64 66 74 64 64 62 67 66 65 67 67 76
dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 Utilização da Capacidade Instalada - UCI
Têxtil Vestuário Fonte: CNI
Elaboração: Superintendencia de Políticas Industriais e Econômicas da Abit Em
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3. Varéjo – Técidos, Véstua rio é Calçados
o acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2014, o volume de vendas caiu 8,7% e a receita nominal recuou 5,2% (vide gráfico 8).
No comparativo entre dezembro/15 contra dezembro/14, houve queda de
10,3% em volume de vendas e recuo de 6% na Receita Nominal.
A queda no varejo é decorrente da instabilidade político-econômica, fatores preponderantes que atuam nesse setor são a inflação alta (sobretudo de bens essenciais) que retira o poder de compra das famílias. Como medida de contenção a inflação, os juros básicos permanecem altos, acima de 14% a.a. (sendo que nesse mesmo período do ano de 2014, a taxa de juros básica estava em torno de 11% a.a. – alta de 3 p.p.). Além disso, podemos adicionar que a queda na renda das famílias e a crescente taxa de desemprego, reduzem a massa salarial e geram incerteza sobre o futuro (portanto sobre o crédito também), levando as famílias e empresas reduzirem seus gastos.
GRÁFICO 8 -2,7 10,6 3,6 3,5 3,4 -1,1 -8,7 4 16,5 11,8 6,5 8,8 3,4 -5,2 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Vendas e Receita no comércio varejista
Índice de volume de vendas no comércio varejista (Percentual) Índice de receita nominal de vendas no comércio varejista (Percentual)
(Tecidos, vestúario e calçados) Base = ano anterior (em %)
Fonte: PMC - IBGE
dez/15 - dez/14
Volume de Vendas: -10,3% Receita Nominal: - 6%
N
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4. Inflaça o
inflação de 2015, tanto para o IPCA quanto para o IPC são apresentadas na tabela abaixo:
IPCA em % Últimos 12 meses
Geral 10,67 Vestuário 4,46 GRÁFICO 9 437,25% 339,45% 512,34% 319,80% 569,29% 47,69% 653,29% 355,31%
Habit. Aliment. Transp. Desp. Saúde Vest. Educ. Geral
Inflação Acumulada
IPC
Jul/94 a Jan/16 em %
Fontes: FIPE - USP
A
TABELA 1
FONTE:IBGE E FIPE-USP
IPCA Vestuário Geral
Jan-Dez/2015 4,46% 10,67%
Jan/16 -0,24% 1,27%
IPC Vestuário Geral
Jan-Dez/2015 3,34% 11,07%
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5. Confiança dos émprésa rios
Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI - CNI) é um indicador antecedente utilizado para identificar mudanças na tendência da produção industrial. Isto é, reflete a expectativa do empresário frente ao cenário econômico e a própria competitividade da indústria. (vide gráfico 10)
Ao longo dos 12 meses de 2015, o nível de confiança dos empresários permaneceu abaixo da linha dos 50 pontos, o que revela o quadro pessimista que estes têm em relação à economia brasileira. Os fatores que geram incerteza dos empresários brasileiros sobre o andamento da economia são – dentre outros: a queda na produção e do varejo; taxa de juros alta (diminuindo a rentabilidade e nível de investimento); inflação crescente (câmbio em alta também influencia de duas formas, positivamente em relação à balança comercial e negativamente em relação aos custos de produção); e principalmente o aumento dos impostos sobre a folha de pagamentos (retirada da desoneração da folha), movimentações financeiras (possível volta CPMF), dentre outros aspectos.
GRÁFICO 10 GRÁFICO 11 35,3 33,4 33,7 30,2 28,5 27,9 29,7 29,2 25,7 27,2 24,4 24,9 25,7 24,6 24,3 36,9 36,6 36,4 31,1 26,5 26,9 27,0 28,3 26,2 27,1 24,5 23,9 27,0 26,4 24,3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16
Nível de Confiança dos Empresários
Têxtil Vestuário Otimista
Pessimista
Fonte: ICEI - CNI
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6. Emprégo (Saldo: Admisso és – Démisso és)
saldo da geração de empregos no setor têxtil e de vestuário no ano de 2015 foi
de -98.825 contra -20.774 em relação ao ano de 2014.
O saldo da geração de empregos no setor têxtil e de vestuário no mês de janeiro
de 2016 foi -2.157 contra 3.451 em igual mês de 2015.
Tabela 3
Fonte: MTE-CAGED
7. Invéstiméntos
desembolso do BNDES foi de R$ 863,4 milhões de janeiro a outubro de 2015 contra R$ 854,5 milhões no mesmo período de 2014. A participação variou nesse mesmo período de 0,53% em 2014, para 0,82%, em 2015. (vide Tabela 5)
No que tange a importação de máquinas e equipamentos, nos meses de janeiro a outubro de 2015 houve queda de cerca de 32% em relação ao mesmo período de 2014. Passando de US$ 493 mi em 2014 para US$ 332 mi em 2015. (vide Tabela 6). O fator preponderante para esta queda na importação de máquinas é a desvalorização do câmbio brasileiro, evidenciando a alta do dólar frente a moeda brasileira.
O
BRASIL 2014 2015 2016-janeiro Indústria de Transformação -163.817 -608.878 -657.318 Têxtil e Confecção -20.774 -98.825 -105.504 TABELA 2BRASIL Jan/14 Jan/15 Jan/16
Indústria de Transformação 38.516 27.417 -16.553
Têxtil e Confecção 6.177 3.451 -2.157
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BNDES – Desembolso (em milhões de Reais)
Em milhões de reais (R$) 2013 2014 2015 2014/2013 Var. % 2015/2015 Var. %
INDÚSTRIA TÊXTIL 988,7 608 416 -38,5 -31,5
INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO 907,9 367,9 588,6 -59,5 60
CADEIA TÊXTIL E DE CONFECÇÃO 1.896,60 1.245,90 1.004,7 -34,3 -19,3
PARTICIPAÇÃO NO DESEMBOLSO
TOTAL 1,00% 0,70% 0,74%
TABELA 4
Acumulado do Ano - Desembolso (em milhões de Reais)
Em milhões de reais (R$) Jan-Dez/2014 Jan-Dez/2015 Var.%
INDÚSTRIA TÊXTIL 608 416 -31,5
INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO 367,9 588,6 60
CADEIA TÊXTIL E DE CONFECÇÃO 1.245,90 1.004,7 -19,3
PARTICIPAÇÃO NO DESEMBOLSO TOTAL 0,70% 0,74%
TABELA 5
Fonte: BNDES
8. Péssoal Ocupado Assalariado
Em % TRANSFORMAÇÃO INDÚSTRIA DE INDÚSTRIA TÊXTIL CONFECÇÃO
Dezembro 2015/
Dezembro 2014 -7,95 -9,2 -9,84
Jan-Dez.15/Jan-Dez.14 -6,21 -5,67 -6,41
Últimos 12 meses (Dezembro/2015) -6,21 -5,67 -6,41
TABELA 6
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9. I ndicé dé préços ao produtor (IPP-%) – référé ncia janéiro/16
Tabela 7
Fonte: IBGE
Crédito para o empresário – Taxa de juros
GRÁFICO 12 44,7 36,0 39,1 34,1 25,9 27,3 31,6 31,7 30,5 34,4 34,5 33,4 35,0 35,7 34,7 37,3 36,1 33,5 29,2 21,0 21,4 20,2 15,1 19,9 21,6 22,0 21,7 22,5 23,2 23,4 23,2 23,4 24,3 24,8 26,0 26,8 13,8 8,8 10,8 11,0 7,3 10,0 11,3 11,3 11,8 12,3 12,3 12,8 13,3 13,3 13,8 14,3 14,3 14,3
dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15
Taxa média juros para as empresas vs. SELIC
Taxas Médias Juros - Desconto de Duplicatas Taxas Médias Juros - Capital Giro Total
Taxa Referencial SELIC Fonte: Banco Central
(% a.a.) Em % Variação mensal (mês/mês anterior) Variação acumulada no ano (mês/dezembro do ano anterior) Variação acumulada nos últimos 12 meses (mês / mês do ano anterior) INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 0,99 0,99 10,49
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS 0,25 0,25 11,45
CONFECÇÃO E ARTIGOS DO VESTUÁRIO E
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Importação de máquinas e equipamentos (em milhões de US$)
IMPORTAÇÃO BRASILEIRA
DE MÁQUINAS 2013 2014 Janeiro/2015 Janeiro/2016
Var. % 2014/2013 Var. % jan.15/jan.16 CADEIA TÊXTIL E DE CONFECÇÃO 682 561 47 17 -17,74 -64,35 TABELA 8
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio/Aliceweb
Notas:
- Câmbio médio de 2012: 1,95. Fonte: BACEN - Câmbio médio de 2013: 2,16. Fonte: BACEN - Câmbio médio de 2014: 2,35. Fonte: BACEN - Câmbio médio de janeiro-outubro de 2015: 3,23. Fonte: BACEN
Total em US$ Total Geral 2010: 2 bi Total Geral 2011: 2,4 bi Total Geral 2012: 2,2 bi Total Geral 2013: 1,6 bi Total Geral 2014: 1,1 bi
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TABELA 2-EXPECTATIVA DEMERCADO -BOLETIM FOCUS
10.
Expéctativas
emanalmente, o Banco Central do Brasil traz o resumo das expectativas de mercado que reflete o que pensam mais de 100 agentes econômicos (bancos e consultorias). Há interesse objetivo em que esses agentes respondam, de fato, o que pensam. Aliás, os melhores colocados (que mais se aproximam dos números reais) são divulgados pelo Bacen, o que leva a uma verdadeira disputa entre os pesquisados. Com isso, acrescentamos essas informações ao nosso Monitor, com vistas a ajudar nossos leitores a poderem acompanhar as expectativas de mercado que, via de regra, refletem na agenda da autoridade monetária. Com efeito, pode auxiliar no planejamento das empresas.
A leitura é a seguinte: tome-se, por exemplo, o IPCA. Quatro semanas antes da pesquisa atual, os agentes consultados tinham a expectativa de que ele encerraria esse ano (2016) em 6,87%; há uma semana esse número era de 7,23% é “hojé” (dia 29/1/2016) esperavam 7,26% para o ano. O sinal (5) significa que a previsão sofre altas já faz cinco semanas. Para 2017, os agentes mostram que a inflação medida pelo IPCA deve encerar o próximo ano em 5,80%. Isto é, dentro da margem de tolerância da meta de inflação (que é 6,5%), mas longe do alvo da meta, que é 4,5% para o ano. Sem dúvida, esses números servem de combustível para os que defendem mais juros para combater a inflação – a nosso ver equivocadamente – por não tratar-se de uma inflação de demanda.
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