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8mi. Fase eliminatória expõe mazelas de Paulistão

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Academic year: 2021

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Mandos invertidos, estádios com problemas, torcida única. No próximo fim de semana, começará a fase eli-minatória do Campeonato Paulista de 2017. Mas, mesmo com a expectativa de jogos mais decisivos, o torneio não ficou livre de críticas. O Estadual de São Paulo, considerado o mais atrati-vo e sustentável entre os estaduais do futebol brasileiro, também expõe uma

série de entraves que se repetem nas últimas edições da competição.

Uma das principais polêmicas surgiu na disputa entre São Paulo e Linense, que terá as duas partidas jogadas no estádio do Morumbi. O problema é a estrutura do estádio do time do inte-rior, com capacidade para 15 mil pes-soas e incapaz de receber uma gran-de partida. Por questões financeiras, a

Fase eliminatória expõe

mazelas de Paulistão

POR DUDA LOPES B O L E T I M

NÚMERO DO DIA

EDIÇÃO • 727 SEXTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2017

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR Quartas de final do Campeonato Paulista terão duas

vezes o estádio do Morumbi e nenhuma o Allianz Parque. Falta de planejamento de times e federação coloca em evidência problemas daquele que é considerado o melhor torneio estadual do país. 1

8mi

De Reais quer investir

a LuArenas para ampliar o Estádio Independência dos 22 mil lugares atuais para

30 mil assentos.

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WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR

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N B A P R O M O V E L I G A E S C O L A R

A NBA apresenta na próxima terça-feira (dia 4 de abril), a partir das 19h, em São Paulo, a primeira edição brasileira da jr. nba League, que será disputada de abril a junho, por jovens de 12 a 14 anos e não federados. Um total de 450 jovens de 30 colégios da capital paulista irão participar da disputa nos moldes da liga americana de basquete.

Cada escola irá representar uma franquia da NBA.

C A I X A E S K Y

AT I VA M J O G O

A Liga de Basquete Feminino irá promover, no próximo fim de semana, o Jogo das Estrelas, a ser realizado em Americana-SP.

Diferentemente do que aconteceu com a versão masculina, o evento não terá patrocinadores próprios.

Em quadra, as ativações deverão acontecer com patrocinadores da Liga Nacional de Basquete. Nesse caso, a Sky e a Caixa estarão presentes no interior paulista.

F R A N Ç A T E R Á A I R J O R D A N

Depois de acertar com a seleção argentina de basquete, a Air Jordan também será a fornecedora da França. A informação é da agência France Presse e do diário L’Equipe. A marca irá substituir a Adidas.

Segundo fontes da federação, o novo contrato entra em vigor depois do próximo Campeonato Europeu, que será disputado entre 31 de agosto e 17 de setembro.

A marca pertence à Nike.

equipe preferiu mandar abrir mão do “fator casa” e o duelo será na capital paulista (leia mais na página 5).

O desequilíbrio técnico causado pela decisão foi alvo de críti-cas. Os presidentes de Ponte Preta e Novorizontino, por exem-plo, se recusaram a sair de suas arenas e explicitaram no evento

da Federação o incômodo com a decisão do Linense.

Mas não é só time menor que terá problemas com estádio, como esclareceu o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte. “Caso cheguemos a uma possível final com o melhor mando, não poderemos mandar no Allianz Parque. Isso é fato, existe um trâmite logístico complexo devido a um show. Se isso acontecer, jogaremos no Pacaembu”, afirmou.

Isso já acontecerá nas quartas de final. Com o Allianz Parque fechado para mais uma apresentação musical, o Palmeiras deci-dirá a vaga com o Novorizontino no velho Pacaembu.

Pelo menos os clubes consertaram o que seria um problema do regulamento. Pelas regras, caso os quatro times grandes de-cidissem as quartas de final em casa, aqueles de piores campa-nhas teriam os mandos invertidos, para que não houvesse mais de um jogo em São Paulo. Com partida do Palmeiras na sexta--feira e do Santos na segundasexta--feira, a questão foi solucionada.

O que não foi resolvido foi a torcida única em clássicos. Na quarta-feira, representantes dos clubes e da Federação Paulista se reuniram com a Secretaria de Segurança Pública. Foi acorda-do a manutenção da medida que já vigora há um ano no Estaacorda-do de São Paulo. Além disso, manteve-se proibida a presença de bandeiras e instrumentos musicais nos estádios, além dos torci-das organizatorci-das que não podem entrar nas arenas.

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A entrevista coletiva do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, ho-ras antes do Prêmio Bho-rasil Olímpico, mostra a situação de fundo do poço que o esporte chegou após o fim dos Jogos do Rio 2016.

Neste início de ciclo olímpico, o COB não conseguiu renovar com nenhum patrocinador. Não bastas-se isso, o comitê Rio 2016, também presidido por Nuzman, acumula um débito de R$ 90 milhões. Para o di-rigente, nada para se preocupar, pois “essa dívida é de cerca de 1%” dos cus-tos operacionais do evento.

Embora diga que o COB já conversa com empresas, não há nenhum sinal

concreto de patrocínio ao Time Brasil. Estamos quase em abril. O Carnaval já passou. Os borderôs das compa-nhias estão quase todos definidos.

Em um contexto de crise econômi-ca, pode-se argumentar que essa san-gria financeira era esperada. Porém, confederações com bons trabalhos, como judô e rúgbi, que já foram tema de outra coluna, mostram que é possí-vel fidelizar parceiros comerciais.

Para completar, patrocinadores, como Bradesco e Nissan, nem po-dem ser acusados de oportunistas ao se beneficiarem dos holofotes do Rio 2016. Ambos não deixaram o esporte. Deixaram o COB.

O banco privado mantém progra-mas de alto rendimento em basquete, handebol, vôlei, judô, ginástica artís-tica, esgrima, levantamento de peso e triatlo. Também patrocina as confede-rações de judô, rúgbi e vela. Já a mon-tadora relançou seu time de atletas, com representantes de vôlei de praia, maratona aquática, tênis de mesa, ci-clismo e badminton.

Como se vê, há uma boa diversidade nesse grupo e um saudável legado de patrocínio privado ao esporte olímpi-co brasileiro. Ao COB faltou um pro-jeto para o pós-2016.

Não falta patrocínio,

falta projeto ao COB

O P I N I Ã O

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

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Abalada após a eleição de Do-nald Trump à presidência dos Es-tados Unidos, a candidatura de Los Angeles aos Jogos Olímpicos de 2024 ganhou, nos últimos dias, importantes apoios das grandes ligas do país. A cidade concorre com Paris. A escolha será em se-tembro, durante Assembleia Ge-ral do COI em Lima, no Peru.

“Temos a sorte de ter muitos dos principais donos e executivos das equipes esportivas profissio-nais dos Estados Unidos em nos-sa junta diretiva, outorgando seu talento e experiência a nosso tra-balho de criar Jogos inovadores”, afirmou Casey Wasserman, presi-dente do comitê organizador.

A cidade ganhou apoio de fran-quias importantes, tanto da cida-de, como o Los Angeles Lakers,

da NBA, passan-do pelo New York Giants, da NFL. Da MLB, a cidade ga-nhou aval do Los Angeles Dodgers a partir de Stan Kas-ten, principal execu-tivo da franquia, que também representa o Los Angeles Spa-rks, da WNBA.

Outros dirigentes se somaram à iniciativa, caso de Mark Attana-sio, dono do Milwaukee Brewers, e Larry Baer, presidente do San Francisco Giants. A MLS está re-presentada no comitê por Dan Beckerman, do Los Angeles Ga-laxy. Da NFL se adicionou à equi-pe Kevin Demoff, diretor de oequi-pe- ope-rações do Los Angeles Rams, e

Steve Tisch, um dos donos dos Giants. Da NHL entraram no gru-po Dan Beckerman e Ed Roski, do Los Angeles Kings.

Da NBA vem a maior represen-tatividade dentro do comitê, que conta com a participação de Ste-ve Ballmer, dono do Los Angeles Clippers, Magic Johnson e Jeanie Buss, dos Lakers, entre outros.

Los Angeles 2024 ganha apoio

de grandes ligas dos EUA

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A vitória sobre o Paraguai, que rendeu ao Brasil a classificação antecipada à Copa do Mundo da Rússia 2018, foi o evento com maior audiência da TV fechada neste ano. A transmissão do SporTV rendeu 2,79 pontos de média e 2,9 milhões de pessoas impactadas pela transmissão.

No horário do jogo, o SporTV conquistou 97% do share (número de TVs ligadas) entre os canais esportivos, de acordo com o Kantar Ibope.

Anabolizado pelo interesse em torno do jogo da seleção brasileira, os três canais do SporTV fica-ram na liderança entre os esportivos na última ter-ça-feira (dia 28). O SporTV 3, com transmissão de

jogos das eliminatórias sul-americanas e o Masters 1000 de Miami obteve 16% de audiência a mais do que o Fox Sports, primeiro concorrente que apa-rece atrás na audiência total do dia.

As principais atrações da grade de programação no dia foram quatro partidas pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo, dois amisto-sos internacionais e duas partidas do classificató-rio da Concacaf para o Mundial da Rússia 2018.

O jogo também gerou alto índice no Ibope para a Globo, na televisão aberta. No Rio de Janeiro e em São Paulo, a audiência não era tão alta com o futebol desde a Copa do Mundo de 2014.

Seleção gera maior audiência da TV fechada em 2017

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5 A Federação Paulista de Futebol

apresentou na quinta-feira as da-tas e os estádios para as partidas de quartas de final do Campeona-to Paulista. A maior surpresa foi a escolha do Linense, que resolveu mandar sua partida no estádio do adversário; o time jogará no Mo-rumbi, contra o São Paulo.

Sem poder usar seu estádio próprio para partidas maiores, o time resolveu lucrar com a ini-ciativa. Pelo acordado com o São

Paulo, os dois clubes dividirão por igual a renda das duas partidas. O que deve representar um aumento significativo no faturamento com bilheteria do time do interior.

Nas seis partidas que o Linense mandou no Campeonato Paulista deste ano, o clube conseguiu uma renda líquida de R$ 336 mil. E o resultado só foi possível graças ao jogo contra o Palmeiras, que foi realizado na Fonte Luminosa, em Araraquara. Nessa partida, a

ren-da líquiren-da foi de R$ 360 mil.

Em duas partidas do Paulistão, contra o Grêmio Novorizontino e contra o São Bernardo, o Lin-ense ficou no prejuízo. E, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, ficou com lucro de apenas R$ 730.

Esse cenário deverá ser bem diferente contra o São Paulo. O Linense ainda não divulgou os preços das entradas, mas já sina-lizou que os tíquetes deverão estar próximos do que o São Paulo co-locou à venda na partida contra o Corinthians, no último fim de se-mana, com entradas a partir de R$ 20 para os são-paulinos.

Na ocasião, com preços popula-res, o Morumbi recebeu 51 mil pa-gantes, o que gerou uma renda de R$ 1,3 milhão. No fim, o São Paulo conseguiu um luro de R$ 973 mil. Em comparação, o faturamento anual do Linense em 2015 foi de R$ 4 milhões. Ou seja, o time de-verá conquistar 25% do seu fatura-mento no duelo do Paulistão.

POR DUDA LOPES

Linense triplica renda com venda

de campo no Paulistão

A Fifa divulgou, nesta quinta-feira (dia 30), como será a distribuição de vagas para a Copa do Mun-do de 2026, com a participação de 48 seleções.

Pela nova divisão, todas as confederações con-tinentais terão mais vagas no torneio. Os maiores beneficiados foram a Ásia (oito vagas) e a África (nove equipes), não por acaso dois dos maiores

colégios eleitorais na eleição da Fifa. Os demais continentes terão: América do Sul (seis seleções), América do Norte, Central e Caribe (seis times), Europa (16 equipes) e Oceania (uma vaga direta).

Também haverá uma repescagem, com a parti-cipação de seis seleções. Haverá uma vaga para cada continente (com exceção da Europa).

Referências

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