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Análise dos fatores de vulnerabilidade à infecção por HIV/AIDS em população negra

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Portuguese

ReonFacema. 2018 Jul-Set 4(3):986-992.

Analysis of the vulnerability factors to HIV / AIDS infection in

the black population

Análise dos fatores de vulnerabilidade à infecção por HIV/AIDS em população negra

Análisis de los factores de vulnerabilidad a la infección por VIH / SIDA en población negra

ABSTRACT

Objective: To analyze the approaches addressed in scientific production about vulnerabilities to sexually transmitted infections in the black population. Methodology: An integrative review of the literature where the PICo strategy was used, formulating the following non-clinical question: "What is the prevalence and factors associated with the vulnerability to Sexually Transmitted Infections in this population?". Data collection was carried out in the following databases: PubMed of the National Library of Medicine, CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature), ELSEVIER Scopus and Web of Science of Thomson Reuters Scientific. Finding a total of 13 articles. Results: Studies show that poverty is directly related to unemployment and also to low level of schooling, which leads them not to seek health services. The multiplicity of partners and unprotected sex was another prominent factor in the study for the risk of contracting HIV or STIs. Depression and abusive use of alcohol and other drugs have been seen as potentiators for the acquisition of STIs including HIV due to decision-making for risky sexual behavior. Conclusion: This study revealed the great vulnerability to the acquisition of HIV and other sexually transmitted diseases in the black population, ranging from undue sexual behavior to social, emotional, economic and demographic factors. RESUMO

Objetivo: Analisar os enfoques abordados na produção científica acerca das vulnerabilidades às infecções sexualmente transmissíveis na população negra. Metodologia: Estudo de revisão integrativa da literatura onde utilizou-se a estratégia PICo formulando a seguinte questão não-clínica: “Qual a prevalência e os fatores associados à vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis nessa população?”. A coleta de dados foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed da National Library of Medicine , CINAHL(Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature), Scopus da ELSEVIER e Web of Science da Thomson Reuters Scientific. Encontrando um total de 13 artigos. Resultados: Os estudos revelam que a pobreza esta diretamente relacionada ao desemprego e também à baixa escolaridade, o que os levam a não procurar os serviços de saúde. A multiplicidade de parceiros e o sexo sem proteção foi outro fator de destaque no estudo para o risco de contrair HIV ou IST’s. A depressão e o uso abusivo de álcool e outras drogas foram vistos como potencializadores para a aquisição das IST’s incluindo o HIV, devido à tomada de decisão para comportamento sexual de risco. Conclusão: Constatou-se nesse presente estudo a grande vulnerabilidade para a aquisição do HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis na população negra, que vão desde comportamentos sexuais indevidos a fatores sociais, emocionais, econômicos e demográficos.

RESUMEN

Objetivo: Analizar los enfoques abordados en la producción científica acerca de las vulnerabilidades a las infecciones sexualmente transmisibles en la población negra. Metodología: Estudio de revisión integrativa de la literatura donde se utilizó la estrategia PICo formulando la siguiente cuestión no clínica: "¿Cuál es la prevalencia y los factores asociados a la vulnerabilidad a las Infecciones Sexualmente Transmisibles en esa población?". La recolección de datos se realizó en las siguientes bases de datos: PubMed de la National Library of Medicine, CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature), Scopus de ELSEVIER y Web of Science de Thomson Reuters Scientific. Encontrar un total de 13 artículos. Resultados: Los estudios revelan que la pobreza está directamente relacionada al desempleo y también a la baja escolaridad, lo que les lleva a no buscar los servicios de salud. La multiplicidad de parejas y el sexo sin protección fue otro factor destacado en el estudio para el riesgo de contraer VIH o IST's. La depresión y el uso abusivo de alcohol y otras drogas fueron vistos como potencializadores para la adquisición de las IST's incluyendo el VIH, debido a la toma de decisión para comportamiento sexual de riesgo. Conclusión: Se constató en este presente estudio la gran vulnerabilidad para la adquisición del VIH y otras enfermedades sexualmente transmisibles en la población negra, que van desde comportamientos sexuales indebidos a factores sociales, emocionales, económicos y demográficos.

Juliana Santos Andrade¹

Geciane dos Santos Lima²

Francisco Braz Milanez Oliveira³

ISSN: 2447-2301

¹Graduanda em Enfermagem pela Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão-FACEMA, Caxias/MA, Brasil. Email: juliana.andrade16@outlook.com.br

²Graduanda em Enfermagem pela Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão-FACEMA, Caxias/MA, Brasil. Email: gecianesantos_13@hotmail.com

³Enfermeiro.Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí-UFPI. Teresina/PI, Brasil. Email: braz_cm@hotmail.com

Descriptors Vulnerable Populations. Risk

Factors. HIV. Descritores Populações Vulneráveis. Fatores de Risco. HIV. Descriptores Poblaciones Vulnerables. Factores

de riesgo. VIH.

Sources of funding: No Conflict of interest: No

Date of first submission: 2018-03-14 Accepted: 2018-09-09

Publishing: 2018-09-27

Corresponding Address Juliana Santos Andrade Av. Marechal Castelo Branco,nº 2517, São Pedro, CEP: 65400000. Codó/MA, Brasil.

Celular (99) 98197-4786 Email:

juliana.andrade16@outlook.com.br

Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão-FACEMA, Caxias/MA.

REVISÃO / REVIEW / REVISIÓN

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INTRODUÇÃO

A população negra no Brasil merece um olhar especial, já que ela pode estar ampliada, tendo em vista o somatório das discriminações resultantes das iniquidades raciais e de gênero. A inserção social desqualificada, desvalorizada (vulnerabilidade social) e da invisibilidade de suas necessidades reais nas ações e programas de assistência, promoção de saúde e prevenção de doenças (vulnerabilidade programática), mulheres e homens negros vivem em um constante estado defensivo.(1-2)

Essa população ocupa posições menos qualificadas e de pior remuneração no mercado de trabalho; residem em áreas com ausência ou baixa disponibilidade de serviços de infraestrutura básica; sofre maiores restrições no acesso a serviços de saúde e, estes, quando disponibilizados, são de pior qualidade e menor resolutividade.(3)

É nesse contexto que estudos recentes vêm incorporando a problemática das iniquidades sociais como um dos determinantes das condições de saúde, entre os quais as variáveis étnico-raciais emergem como um dos focos de investigações. Este enfoque se justifica dada a persistência de disparidades raciais, evidenciadas nos negros, que indicam maior incidência de doenças e por morrerem mais precocemente, em todas as idades, pois são negligenciados nas políticas de saúde pública.(3-4)

Infelizmente, os investimentos recentes em Cuidados de Saúde Primários, como ampliar as equipes da Estratégia Saúde da Família, não têm sido capazes de penetrar significativamente nesse grupo populacional. Pouco se sabe sobre os processos de saúde e doença em comunidades quilombolas, sobre o seu perfil de morbidade ou mesmo suas percepções sobre cuidados de saúde e sua própria saúde. Alguns autores chamam a atenção para a necessidade de cuidados de saúde mais justo para esta população, com base nos registros de precárias condições de saúde e acesso limitado aos serviços de saúde.(5)

Em se tratando de políticas de acesso, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra aprovada em novembro de 2006 pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) propõe ações transversais inseridas no Sistema Único de Saúde (SUS), visando garantir a efetivação do direito à saúde da população negra em relação à promoção,

prevenção e tratamento dos agravos transmissíveis e não transmissíveis.(2)

A vulnerabilidade da população negra a infecção pelo HIV seria consequência também da violência estrutural que incide de modo mais perverso sobre o grupo

principalmente nas comunidades pobres.(1)

À epidemia do HIV/AIDS, as tendências de interiorização, pauperização e feminização fazem com que populações antes não atingidas, como a população negra remanescente de quilombos, se deparem com condições e situações de desvantagem social no que se refere à construção de respostas de combate à epidemia, por estarem à margem da maioria das políticas públicas de saúde.(2)

As questões problematizadoras desta revisão foram: Qual a situação de saúde da população negra quilombola? Quais os fatores associados à vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis nessa população? Para tal, o objetivo desta revisão foi analisar os enfoques

abordados na produção científica acerca das

vulnerabilidades às infecções sexualmente transmissíveis na população negra quilombola.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, um dos recursos da prática baseada em evidência, que resume o passado da literatura empírica ou teórica, para fornecer uma compreensão mais abrangente de um fenômeno particular.

Sua elaboração inclui: definição do objetivo; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão para a seleção da amostra; definição das informações a serem extraídas dos artigos selecionados; análise, e discussão dos resultados. Para orientar este estudo, formulou-se a seguinte questão não-clínica (PICo): “Qual a prevalência e os fatores associados à vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis nessa população?”.

A estratégia PICo, que representa um acrônimo para Paciente (P), Intervenção (I), Contexto (Co), foi utilizada para a construção da questão norteadora desta revisão integrativa da literatura. Para a localização dos estudos relevantes, que respondessem à pergunta de pesquisa, utilizou-se de descritores indexados nos idiomas

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português, inglês. Os descritores foram obtidos a partir do Medical Subject Headings (MESH), dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) , dos Títulos CINAHL, Scopus da ELSEVIER e Web of Science da Thomson Reuters Scientific.

A coleta de dados foi realizada por meio de busca eletrônica no período de abril de 2016 nas seguintes bases de dados: PubMed da National Library of Medicine , CINAHL(Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature), Scopus da ELSEVIER e Web of Science da Thomson Reuters Scientific.

Os critérios de inclusão definidos foram: estudos primários, disponíveis em sua totalidade, publicados nos últimos cinco anos de 2011 a 2016, em qualquer idioma que atendessem á temática do estudo. Foram excluídos da busca inicial capítulos de livros, resumos, textos incompletos, teses de doutorado, dissertações de mestrados e relatos técnicos. A pesquisa ocorreu em Abril de 2016 por dois pesquisadores simultaneamente.

Utilizaram-se os seguintes bancos com seus respectivos descritores:

Quadro 1 – elementos da estratégia PICo e descritores utilizados. Caxias, Ma, 2016.

Elementos Mesh DeCS Títulos Cinahl Scopus e Web of

Science P

“Populações

Vulneráveis” “Vulnerable Populations” “ “Populações Vulneráveis” “Special Populations” “Vulnerable Populations” “Vulnerable Population” ”Sensitive Populations” “Special Populations” “Group Disadvantaged” “Underserved Patients” I “Doenças Sexualmente Transmissíveis” “Sexually Transmitted Diseases” “Sexually Transmitted Diseases” ”HIV” ”Acquired” “Immunodeficiency Syndrome” “Doenças Sexualmente Transmissíveis” “Síndrome de Imunodeficiência Adquirida” “Sexually Transmitted Diseases” “Human Immunodeficiency Virus” “HIV” “Acquired Immunodeficiency Syndrome” “Sexually Transmitted Diseas” “Sexually Transmitted Infections” “ Venereal Diseases” “ Acquired Immunodeficiency Syndrome Virus” “Human Immunodeficiency Virus” “ AIDS Virus” “ AIDS” “ HIV” “ STIs” “ STDs” Co “População

negra” “African Ancestry Group” Continental “Ethnic Groups” “População Negra” “Grupo com Ancestrais do Continente Africano” “Grupos Étnicos; População Negra” “Oppressed Group Behavior” “Ethnic Groups” “African Continental Ancestry Group” “African Continental Ancestry Group” “Oppressed Group Behavior Ethnic Group” “Negroid Race” “Blacks” “ Negro”

Os termos utilizados durante a pesquisa foram classificados e combinados nos bancos de dados, resultando em estratégias específicas de cada base:

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Quadro 2 – Estratégias de busca utilizadas nas bases de dados PubMed, Cinahl, Scopus, Web of Science. Caxias, Ma, 2017. Base de

dados Estratégia de busca Resultados Selecionados

PubMed (descript

ors MeSH)

(((((("Vulnerable Populations"[Mesh]) OR Vulnerable Populations[Text Word]) OR "Risk Factors"[Mesh]) OR Risk Factors[Text Word])) AND (((((("Sexually Transmitted Diseases"[Mesh]) OR Sexually Transmitted Diseases[Text Word]) OR "HIV"[Mesh]) OR Hiv[Text Word]) OR "Acquired Immunodeficiency Syndrome"[Mesh]) OR Acquired Immunodeficiency Syndrome[Text Word])) AND (((("African Continental Ancestry Group"[Mesh]) OR African Continental Ancestry Group[Text Word]) OR "Ethnic Groups"[Mesh]) OR Ethnic groups[Text Word])

1844 4 CINAHL (descript ors Títulos CINAHL )

(MH "Special Populations") OR "Special Populations" OR "Vulnerable Populations" OR (MH "Risk Factors") OR "Risk Factors" AND (MH "Sexually Transmitted Diseases") OR "Sexually Transmitted Diseases" OR (MH "Human Immunodeficiency Virus") OR "Human Immunodeficiency Virus" OR "Hiv" OR (MH "Acquired Immunodeficiency Syndrome") OR "Acquired Immunodeficiency Syndrome" AND (MH "Oppressed Group Behavior") OR "Oppressed Group Behavior" OR (MH "Ethnic Groups") OR "African Continental Ancestry Group"

1316 3 SCOPUS (descript ors MESH and keywords )

“Vulnerable Population” OR "Sensitive Populations" OR "Special Populations" OR "Group Disadvantaged" OR "Underserved Patients" OR "Risk Factor" AND "Sexually Transmitted Disease" OR "Sexually Transmitted Infections" OR "Venereal Diseases" OR "Acquired Immunodeficiency Syndrome Virus" OR "Human Immunodeficiency Virus" OR "AIDS Virus" OR "AIDS" OR "HIV" OR "STIs" OR "STDs" AND "African Continental Ancestry Group" OR "Oppressed Group Behavior" OR "Ethnic Group" OR "Negroid Race" OR "Blacks" OR "Negro"

2757 4 WEB OF SCIENCE (descript ors MESH and keywords )

“Vulnerable Population*” OR “Sensitive Population*” OR “Special Population*” OR “Group Disadvantaged*” OR “Underserved Patients*” OR “Risk Factor*” AND “Sexually Transmitted Disease*” OR “Sexually Transmitted Infections*” OR “Venereal Diseases*” OR “Acquired Immunodeficiency Syndrome Virus” OR “Human Immunodeficiency Virus” OR “AIDS Virus” OR AIDS OR HIV OR STIs OR STDs AND “African Continental Ancestry Group*” OR “Oppressed Group Behavior*” OR “Ethnic Group*” OR “Negroid Race*” OR Blacks* OR Negro*

356 17

A análise para seleção dos estudos foi realizada em duas fases, a saber:

1. Os estudos foram pré-selecionados segundo os critérios de inclusão e exclusão e de acordo com a estratégia de funcionamento e busca de cada base de dados, obtendo-se 1844 estudos como busca geral na Pubmed, sendo que, limitando a busca pra texto completo e para os últimos cinco anos obteve-se 283 estudos, destes foram analisados títulos e resumos onde apenas quatro estudos foram condizentes com a questão desta pesquisa. Na base Cinahl, como busca total foram encontrados 1316 estudos, aplicando na pesquisa o filtro que limita texto completo e os anos de 2012 à 2016 obtivemos 59 estudos, destes foram analisados títulos e resumos e teve como resultado final três estudos. Já na base Scopus 2757 estudos foram recuperados, limitando a pesquisa para os anos de 2014 á 2016 e ainda para a área médica, psicológica e ciência social obtivemos 287 estudos onde foram analisados títulos e resumo selecionando assim quatro estudos. E na base

Web of Science como busca geral recuperou-se 356 estudos, limitando a busca para os anos de 2012 á 2016 e para textos com acesso livre, resultou em 17 estudos que também foram analisados títulos e resumos selecionando somente dois estudos.

2. Na segunda fase os estudos foram analisados quanto ao potencial de participação no estudo, avaliando o atendimento à questão de pesquisa, bem como o tipo de investigação, objetivos, amostra, método, desfechos, resultados e conclusão, resultando em 13 artigos. Essa etapa foi realizada por dois pesquisadores. Foram realizadas reuniões online para discussão e consenso entre os pesquisadores acerca da inclusão ou exclusão de cada estudo na pesquisa.

RESULTADOS

Foram incluídos no estudo 13 artigos, todos estavam no idioma inglês. A maioria das publicações foram concentradas no ano de 2014 (6/46,15% cada), e houve

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predomínio de estudos realizados nos Estados Unidos da América (11/84,6%). Em relação à natureza do estudo, houve prevalência de ensaios clínicos randomizados (07/53,8%). A principal linha de pesquisa investigada nessa

temática versou sobre os comportamentos de risco para infecção por HIV entre jovens, especificamente nos grupos de mulheres negras (38,46%) e homens que fazem sexo com homens (HSH) (38,46%).

Quadro 1 - Distribuição das publicações incluídas segundo o título, ano de publicação, país onde o estudo foi realizado e delineamento da pesquisa. Caxias, MA, 2016.

Nº de ordem Título Ano de publicação País Delineamento da

pesquisa A1(6)

Racial/ethnic differences in the rates and correlates of HIV risk behaviors among drug abusers.

2014 Estados

Unidos

Ensaio clínico randomizado

A2 (7)

The impact of alcohol use on HIV/STI intervention efficacy in predicting sexually transmitted infections among young African-American women. 2014

Estados

Unidos Estudo transversal

A3 (8)

Partner age differences and concurrency in South Africa: Implications for HIV-infection risk among young women. 2015

África do Sul Ensaio clínico randomizado

A4 (9)

Concomitant socioeconomic, behavioral, and biological factors associated with the disproportionate HIV infection burden among Black men who have sex with men in 6 U.S. cities.

2014 Estados

Unidos

Ensaio clínico randomizado

A5 (10)

Clinical depression and HIV risk-related sexual behaviors among African-American adolescent females: unmasking the numbers.

2012 Estados

Unidos

Estudo transversal, exploratório

A6 (11)

HIV-Related Sexual Risk Behavior Among African American Adolescent Girls. 2014 Estados Unidos Ensaio clínico randomizado A7 (12)

STD and HIV Risk Factors Among U.S. Young Adults: Variations by Gender, Race, Ethnicity and Sexual Orientation.

2012 Estados

Unidos

Ensaio clínico randomizado

A8 (13)

All Black People Are Not Alike: Differences in HIV Testing Patterns, Knowledge, and Experience of Stigma Between U.S.-Born and Non-U.S.-Born Blacks in Massachusetts.

2013 Estados

Unidos

Estudo transversal

A9 (14)

Correlates of HIV Infection Among African American Women from 20 Cities in the United States.

2014 Estados

Unidos

Estudo transversal

A10 (15)

Examining levels of risk Behaviors among black men who have sex with men (MSM) and the association with HIV acquisition.

2015 Estados

Unidos

Pesquisa longitudinal

A11 (16)

A census tract-level examination of social determinants of health among black/African American men with diagnosed HIV infection, 2005-2009-17 US areas.

2014 Estados

Unidos

Estudo exploratório

A12 (17)

Correlates of HIV Acquisition in a Cohort of Black Men Who Have Sex with Men in the United States: HIV Prevention Trials Network (HPTN) 061. 2013 Estados Unidos Ensaio Clinico randomizado A13 (18)

HIV Prevalence by Race Co-Varies Closely with Concurrency and Number of Sex Partners in South Africa.

2013 África do Sul Ensaio Clinico

randomizado

Houve uma grande variação no tamanho amostral de todos os artigos. Em sua maioria os estudos avaliaram o comportamento sexual de risco ligado às características étnico-socioculturais, de gênero, econômicas, clínicas,

consumo de álcool e outras droga, multiparceria sexual, sexo anal sem proteção entre homens que fazem sexo com homens e juvenescimento dos casos de infecção por HIV.

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Quadro 2 - Publicações incluídas segundo objetivo principal, vulnerabilidade exposta, perfil amostral e principais resultados. Caxias, MA, 2016. N

º de

ordem

Objetivo principal Vulnerabilidade/Exposição Perfil amostral Principais resultados

A 1 (6)

Examinar as diferenças raciais/étnicas nas taxas de comportamentos de risco para HIV e se a relação entre os fatores de risco para o HIV e os comportamentos de risco variam de acordo com a raça/etnia.

Uso abusivo de álcool;

Múltiplos parceiros;

negociação do sexo; sexo desprotegido A amostra incluiu 838 brancos não-hispânicos (41%), 665 negros não-hispânicos (32%), e 560 hispânicos (27%)

Os negros não-hispânicos foram os mais propensos a relatar múltiplos parceiros, negociação do sexo e menos propensos a ter relações sexuais desprotegidas com parceiros casuais.

A 2 (7)

Analisar o impacto do uso de álcool sobre a eficácia de uma intervenção para HIV/IST projetada para jovens mulheres afro-americanas na prevenção de DSTs.

Menor frequência de uso de álcool em nível não abusivo;

Desenvolvimento de

comportamentos adequados levando ao sexo seguro.

848 mulheres afro

americanas de 18-29 anos, solteira, sexualmente ativa nos ultimos 6 meses.

Entre as mulheres que consumiram álcool, mulheres na condição de intervenção eram menos propensas a teste positivo para qualquer IST do que mulheres que não consumiram álcool (6% vs 11,6%, p = 0,05).

A 3 (8)

Avaliar se as mulheres jovens são mais propensas a ser conectado a uma rede sexual mais ampla e simultânea.

Múltiplos parceiros. Entrevistados negros

africanos (n = 7926; homens: 3704; mulheres: 4222)

Os dados sobre as diferenças de idade indicam que os homens eram cinco anos ou mais velho em 40% das parcerias envolvendo mulheres de 15 a 49 anos de idade e 36% envolveram mulheres jovens (16 a 24 anos). Sendo que a pesquisa revela que mulheres jovens tem uma rede mais ampla de sexo com homens que tem outras parceiras simultâneas.

Prevalência do HIV foi de 5,1% e 21% entre 20 a 24 anos de idade entre homens e mulheres respectivamente e 15,7% e 33% entre 25 a 29 anos de idade homens e mulheres respectivamente.

Uma mulher de 20 a 24 anos de idade, que tem um parceiro cinco ou mais anos mais velhos que ela, é aproximadamente três vezes mais propensas a praticarem sexo com um homem HIV-positivo.

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A

4 (9) Avaliar as interações dos fatores socioeconômicos,

comportamentais e biológicos, comparando sua prevalência entre os participantes que foram diagnosticadas com HIV.

Trabalho e renda,

escolaridade, idade jovem,

IST’s, e comportamento

sexual inadequado

(desprotegido).

1553 homens negros

de 6 cidades dos EUA. eram significativamente mais jovens (ajustado ou [AOR] = 2,9, Os homens que foram recentemente diagnosticados com HIV 95% CI: 1.5 – 5.6) e menos propensos a relatar parceiros infectados pelo HIV (AOR = 0,5, 95% CI: 0.3-0.9), eram homens tendenciosos a ficarem desempregados e com renda insuficiente (AOR = 2.6, 95% CI: 1.4 – 4.6), (AOR = 0,4, 95% CI: 0,2 – 0,9). Participantes recém-diagnosticados também eram mais propensos a ter ISTs (AOR = 2.3, 95% CI: 1.4 – 4.0). CI: 0,2 – 0,9). Esses participantes eram muito mais sujeitos a se envolver em sexo anal receptivo desprotegido com outros parceiros do sexo masculino em relação aos homens HIV-infectados (AOR = 2.3, 95% CI: 1.4 – 3.8) e ter pelo menos um parceiro infectado pelo HIV (AOR = 3.8, 95% C.I. 2.3 – 6.3) quando comparados aos participantes que foram infectados por HIV no momento da entrada no estudo.

A 5 (10)

Explorar a relação entre a depressão clínica e comportamentos sexuais relacionados com o risco de HIV, entre uma amostra urbana de adolescentes do sexo feminino afro-americanos com idades entre 13 e 19 anos.

Depressão, álcool e drogas,

relação sexual desprotegida. fases sendo que na fase I O estudo teve duas

participaram 24

adolescentes e na fase II 107 adolescentes totalizando um

número de 131

adolescentes.

69% (n = 88) relatou envolver-se em atividade sexual, destes, 97% (n = 83) tiveram relação sexual vaginal, 33% (n = 28) tiveram sexo anal, e 71% (n = 61) tiveram relação sexual oral. Entre os participantes sexualmente ativos (n = 88), os mais deprimidas relataram sexo vaginal (X2 = 4.117, p = 0,042) e anal (X2 = 5,832, p = 0,016). Dois participantes deprimidos relataram iniciar a atividade sexual oral na idade 9 anos. Esses Pacientes eram mais jovens no início do sexo vaginal (t = 3,669, p = 0,001) e oral (t = 2,884, p = 0,005). Eles relataram um maior número de parceiros sexuais orais ao longo da vida (t = -2.234, p = 030); um maior número de parceiros sexuais nos últimos três meses (t = -2.023, p = 0,048); e relações sexuais sob a influência de drogas e álcool (t = -3.078, p = 0,005). Participantes deprimidos relataram relações desprotegidas. Eles relataram teste positivo para IST numa frequência mais alta (X2 = 3,795, p = 0,051).

A 6 (11)

Identificar classes latentes dos fatores de risco para comportamentos sexuais de risco do HIV entre meninas adolescentes afro- americanas, em busca de cuidados de saúde sexuais e determinar o grau a que essas classes preveem um índice de risco sexual para o HIV.

Comportamento sexual,

múltiplos parceiros, IST’s, uso de álcool e drogas, uso de preservativos.

As participantes

foram meninas

afro-americanas (n = 701) com idades entre 14-20 anos apresentadas às clínicas de saúde sexual.

No modelo multivariado final, a classe 1 (o grupo " maior risco " ; n = 331 ) foi distinguido por uma maior probabilidade de > 5 parceiros sexuais, ter relações sexuais, uso de alto de álcool / drogas , uso de preservativo menos frequentes , e história de doenças sexualmente transmissíveis (DST), quando comparado com a classe 2 (o grupo " menor risco " ; n = 370) . A classe de risco mais elevado também tiveram piores pontuações em todos os correlatos hipótese (por exemplo , auto-estima , a história de agressão sexual ou abuso físico ) em relação à classe de risco mais baixo.

1202 1216

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1217

A 7 (12)

Fornecer estimativas da distribuição dos fatores de risco de IST’s e HIV por raça, etnia, orientação sexual e gênero, bem como sua importância.

Orientação sexual, múltiplos parceiros, sexo forçado e uso de preservativo, uso de

drogas, sexo comercial,

comportamento sexual desprotegido encarceramento e IST’s. 11045 jovens respondentes-6036 mulheres e 5009 homens.

No geral, as mulheres de minorias sexual em cada grupo racial ou étnico, tinham uma maior prevalência de comportamentos sexuais de risco — incluindo uma história de múltiplos parceiros, sexo forçado e encarceramento — do que suas contrapartes heterosexual. Homens negros e homens de minoria sexual também apareceram em elevado risco. Os homens gays em todos os grupos raciais e étnicos foram significativamente mais propensos do que os homens brancos heterossexuais de informar ter recebido no diagnóstico de IST; em comparação com os homens brancos heterossexuais, homens negros misturados tinham a maior probabilidade de ter recebido um diagnóstico.

A 8 (13)

Determinar a taxa de teste para HIV auto relatado entre os negros e identificar as barreiras de acesso ao teste

Estigma, conhecimento,

status de imigração e acesso aos cuidados de saúde.

1060 indivíduos negros em Massachusetts (57% não nascido nos EUA).

O acesso aos cuidados de saúde, pobreza e idade mais avançada e o estigma foram as principais barreiras de acesso ao teste.

A 9 (14)

Investigar os correlatos de infecção por HIV entre mulheres afro-americanas no centro urbano dos Estados Unidos.

Fatores de risco individuais, características

socioeconômicas associadas com ser HIV-positivo, nível escolar ,e renda.

3.868 mulheres a fro-americanas de 20 cidades dos EUA.

Entre 3.868 mulheres sem diagnóstico prévio de HIV, 68% tinham ensino médio ou mais e 84% viviam em ou abaixo da linha de pobreza. Na análise multivariada, as mulheres que tinham 35 anos ou mais, sem abrigo, cuja última relação sexual o parceiro já usou crack ou era um parceiro de troca de sexo eram mais propensos a ser HIV-positivo-inconscientes. A

10 (15)

Examinar a prevalência e avaliar a eficácia da soroproteção entre homossexuais negros na prevenção da aquisição do HIV.

Comportamento sexual de

risco, não uso de

preservativos.

1144 homens homossesuais

negros HIV-negativo. a três categorias mutuamente exclusivas: (1) sexo não anal; Comportamentos relatados em 6 e 12 meses foram atribuídos (2) soroproteção; e (3) sexo anal sem soroproteção. De 2.861 participantes, no intervalo de seis meses, ocorreram 28 soro conversões HIV. Não sexo anal foi relatado em 33,3% das visitas, soroproteção em 46,6% das visitas e sexo anal sem soroproteção em 20,1% das visitas. A taxa de soroconversão de 100 pessoas por ano para nenhum sexo anal foi (IC 95%: 0,27, 2,51) 0,98, em comparação com 2,39 (95% CI: 1,03, 4,71) e 13,33 (95% CI: 7.62, 21.66) para soroproteção e sexo anal sem soroproteção, respectivamente.

A 11 (16)

Avaliar determinantes sociais de saúde (DSS) selecionados que podem fornecer informações sobre as diferentes taxas da transmissão do HIV entre subpopulações HSH e não-HSH negros separadamente; e examinar as diferenças na proporção de diagnósticos de HIV entre negros HSH e não-HSH e os DSS podem ser associados com estas diferenças.

Nível social, estado civil, escolaridade, situação de emprego, habitação.

21.948 homossesuais negros e não- homossesuais com idade entre 15 anos ou mais residente em 17 áreas nos Estados Unidos .

Entre HSH negros, as taxas de diagnóstico de HIV diminuiu à medida que a pobreza aumentou (RR: 0,54) . No momento do diagnóstico do HIV, os negros HSH eram menos propensos do que os negros não- HSH a viver em setores censitários com maior proporção abaixo do nível de pobreza (POR : 0,81) e com uma maior proporção de casas vazias (POR : 0,86 ) . Em comparação, a vaga de habitação foi positivamente associado com taxas de diagnóstico de HIV entre negros não- HSH ( RR : 1,65 ) , taxas de diagnóstico de HIV foram maiores para o HSH negro ( RR: 2,75) e não- HSH ( RR: 4,90) cujo nível de escolaridade era baixo. Taxas foram significativamente

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menores para o negro HSH ( RR: 0,06) e não- HSH ( RR: 0,26 ) com a proporção de desempregados e a proporção de casados aumentou.

A 12 (17)

Avaliar a viabilidade de uma intervenção multi- componente para reduzir a incidência do HIV entre homossesuais negros.

Relação sexual desprotegida, IST’s, não hábito de cuidado com a saúde( visita a um prestador de cuidados)

1553 homens negros

homossexuais. De 1.553 negros homossexuais, 1.164 foram infectados por HIV na linha de base e incluídos no acompanhamento. No geral, a incidência anual do HIV foi 3,0% (intervalo de confiança de 95% (IC): 2.0, 4,4%) e 5,9% entre os anos ≤ 30 homens (95% CI: 3.6, 9,1%). Homens ≤ 30 anos relataram níveis significativamente mais elevados de risco sexual e eram mais propensos a ter uma infecção sexualmente transmissível diagnosticada durante o acompanhamento. Homens mais jovens também eram mais propensos a não ter um lugar habitual para cuidados de saúde, não ter visitado recentemente um provedor de cuidados de saúde e ter necessidades de cuidados de saúde não satisfeitas. Na análise multivariada, ≤ 30 anos de idade (taxa de risco (HR): 3,4; 95% CI: 1.4, 8.3) e sexo anal receptivo desprotegido com HIV-positivo ou parceiros com status desconhecido (HR: 4.1; 95% CI: 1.9, 9.1) foram significativamente associados com a aquisição do HIV.

A 13 (18)

Avaliar a medida em que os fatores de risco co-varia de acordo com a prevalência do HIV por grupo racial.

Idade de início sexual, diferença de idade, múltiplos

parceiros, parceiros

concorrentes uso de

preservativos

7774 pessoas com idades

entre 15 e 49 anos Em 2004, a prevalência de HIV foi de 0,5%, 1%, 3,2% e 19,9% em 15-49 anos de idade em brancos, índios, mestiços e negros, respectivamente. Os fatores de risco que co-variou com a prevalência do HIV pela raça nas seis pesquisas foram a idade de iniciação sexual, diferença de idade, número médio de parceiros sexuais no ano anterior e parcerias concorrentes. O uso do preservativo e a circuncisão foram mais prevalentes nos altos grupos de prevalência do HIV. A prevalência de ocorrência foi de 6 a 17 vezes maior no negro, em oposição aos homens brancos.

1202 1218

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Características sociodemográficas

Nos estudos, houve prevalência de jovens e

adultos jovens. Sendo que os homens eram os mais

citados nos estudos do que as mulheres. A idade de iniciação sexual foi menor tanto em homens negros, como em mulheres negras quando comparados com a população branca, além da prevalência de ocorrência do HIV que foi de 6 a 17 vezes maior no negro, em oposição aos homens brancos.(7-13, 16-18)

Os estudos apresentaram uma contradição onde, enquanto alguns mostraram a relação que existe entre a pobreza e a alta taxa de HIV, pois a insegurança econômica tem sido associada com o aumento da vulnerabilidade ao HIV, tendo em visto que a pobreza esta diretamente relacionada ao desemprego e também a baixa escolaridade, o que os levam a não procurar os serviços de saúde, esses mesmos estudos revelaram que os homens desempregados eram mais propensos a não ter infecção por HIV, pois sugere que o homem desempregado terá menos mobilidade social e assim, menos possibilidade de encontrar um parceiro com potencial de risco para o HIV.(9,16,17)

Ainda houve uma relação em que a pobreza e a taxa de desemprego aumentaram enquanto que a taxa de diagnóstico de HIV diminuiu, o estudo revela que a pobreza está mascarando o HIV, o homem empregado tem mais acesso à saúde pois, o seu posto de trabalho lhe oferece, enquanto que o desempregado não tem esse acesso , principalmente por viverem em zonas desprivilegiada da sociedade. No entanto, outros estudos apresentaram que os negros que trabalhavam, apresentavam uma renda, tinham um nível alto de escolaridade, porém não tinham acesso aos serviços de saúde.(13,9,16,17)

Mulheres negras e vulnerabilidades

Os estudos apresentaram a grande

vulnerabilidade de mulheres jovens e negras em contraírem HIV .O sexo com homens mais velhos expõe essas mulheres a uma ampla rede sexual por causa da confiança colocada a eles pela “grande experiência” sexual dos mesmos além da multiplicidade de parceiros

com comportamentos de risco para o HIV, sendo o sexo

sem proteção o maior comportamento de

vulnerabilidade.(7-8,10-13,15,18)

A prevalência do HIV foi de 5,1% e 21% entre 20 a 24 anos de idade entre homens e mulheres respectivamente e 15,7% e 33% entre 25 a 29 anos de idade em homens e mulheres respectivamente.

Uma mulher entre 20 a 24 anos de idade, que tem um parceiro com cinco anos ou mais que ela, ao contrário de sua idade, é aproximadamente três vezes mais propensas a ter sexo com um homem HIV-positivo.

A depressão também foi vista como um risco para o HIV. As razões para o envolvimento sexual com frequência era que estavam “à procura de um amor”, tentando “ chamar atenção” ou ainda queriam “um toque de um homem”.(10-11)

Os estudos identificaram ainda outros fatores determinantes para as mulheres negras em risco de HIV como o início precoce de relações sexuais, além de fatores socioeconômicos como a pobreza e a baixa escolaridade.(10,18)

Homens negros que fazem sexo com homens

Os estudos relataram que o homem negro que faz sexo com outro homem (HSH) tem maior prevalência e incidência de HIV em comparação com qualquer outra subpopulação. Houve prevalência de homens jovens com histórico de uma infecção sexualmente transmissível o que proporciona um risco maior para o HIV nessa população.(9,12,15-17)

Os estudos revelaram que muitos dos HSH negros tinham múltiplos parceiros que os colocavam em contato com uma vasta rede sexual, onde eles estavam propensos a sexo com homens HIV positivo ou com status desconhecido.(9,12,15,17,18)

Foram identificados nos estudos que os determinantes sociais influenciam na infecção pelo HIV nessa população, onde prevalece a. Esses estudos expõem que a pobreza pode mascarar os índices de HIV em HSH negros, pois muitos estão a baixo da linha de, o que os levam a não ter o acesso aos serviços de saúde, ao contrario daqueles que possuem uma ocupação, pois em

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seus postos de trabalho são oferecidos testes para o HIV.(9,15,16,17)

O sexo sobre a influência de drogas como a cocaína, crack, maconha tiveram uma alta prevalência nos estudos dos HSH negros, onde a prática sexual sob

efeito desses estimulantes resultavam em

comportamentos de risco como o sexo anal sem.(9,17,14) Uso de álcool e outras drogas

Diante do exposto, os estudos demostraram que há controvérsias quanto ao uso de álcool e outras drogas. O sexo sob influência de álcool e drogas, entre elas a maconha e o crack, é favorável para a prática sexual sem proteção que os tornam sujeitos à infecção pelo HIV. Os estudos apontam uma associação do álcool e outras drogas com um histórico de IST’s, além do uso dessas substâncias no ultimo encontro sexual.(9,10-12,15)

O abuso de álcool não foi um fator que proporcionou a contaminação pelo HIV em mulheres negras nesse estudo, porém o seu uso provocou consequências sexuais graves, com comportamentos favoráveis paro o aparecimento do HIV, nessa população. Um dos fatores determinantes e potencializadores à aquisição de HIV eram o histórico positivo de alguma IST nesse grupo.(7,10-12)

Em contrapartida outros estudos revelaram que o uso de álcool e outras drogas foi associado com uma

menor incidência de práticas inseguras e

consequentemente a uma menor incidência de HIV. A prevalência do uso abusivo de álcool e outras drogas foram menores na população negra quando comparada com a população branca, porém a população negra apresenta consequências mais graves, como a prática sexual desprotegida.(6,7,9,15,17)

Comportamentos sexuais

Os estudos demonstraram que o maior comportamento de risco para o HIV na população negra é a relação sexual sem proteção, porém em comparação com homens e mulheres da cor branca, a classe negra relatou maior uso de preservativos durante a relação sexual.(6,9,10-12,15,17-18)

Os adolescentes tiveram um alto índice de sexo desprotegido, os que estavam deprimidos tinham dificuldade de negociar o uso do preservativo durante a relação, eles queriam apenas se satisfazerem por causa do “sentimento de solidão”, portanto a atividade sexual

forneceu validação, aceitação e conforto

independentemente de.(6, 10,11)

Em alguns estudos os participantes relataram a importância do uso do preservativo, porém, houve discrepância entre as atitudes expressas e o real

comportamento, relatou-se inúmeros encontros

desprotegidos.(10-11)

A diferença de idade entre os parceiros foi um importante fator de risco para o HIV pois, a procura por homens mais velhos era sinônimo de não uso de preservativo por conta da “grande experiência” que seu parceiro mais velho tinha e portanto o casal tinha confiança um no outro, devido a esse fator as mulheres tem aumentado o grau de conectividade de rede sexual e assim potencial para HIV. (8,10,13,18)

A busca por vários parceiros sexual é relatada, principalmente entre os adolescentes, como uma forma de reduzir a influência negativa através da realização da intimidade Um dos estudos sugere uma teoria de que a mídia pode influenciar o comportamento sexual por conta da socialização. Essas mensagens amplamente disponíveis através da mídia podem desencorajar a monogamia. (6,8,10-12,15,18)

Os estudos identificaram a grande quantidade de participantes com alto potencial para o HIV com pelo menos uma doença sexualmente transmissível. A história de abuso sexual e físico foi relatado como uma consequência para o engajamento em comportamento sexual de risco, um espécie de “subtipo” exposto ao trauma. No entanto, outro estudo não relacionou os abusos com o risco para o HIV.(6,9,11-12)

A negociação do sexo foi maior na população negra comparada com a população branca, a idade precoce de iniciação sexual também foi maior na população negra do que na branca.(6,9,10-12,10)

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DISCUSSÃO

Nesse estudo prevaleceu os participantes do sexo masculino, homossexuais, que relataram maiores vulnerabilidades nos aspectos físicos, emocionais e comportamentais. Os estudos revelam que a pobreza e a baixa escolaridade estão relacionadas com os riscos de HIV, pois esses não procuram um serviço de saúde por falta de conhecimento. Estudos afirmam que as pessoas menos escolarizadas e negras possuem um conhecimento deficiente de como é transmitido o HIV e IST’s, e por conta disso adotam práticas sexuais inseguras.(19-20)

O mesmo resultado foi encontrado em um estudo realizado nos Estados Unidos, onde mulheres afroamericanas com baixa renda foram fortemente associadas ao HIV, muitas sem-teto e viciadas em drogas são obrigadas a ter comportamento sexuais de risco em troca de um abrigo e da saciedade de seu vício, além de serem suscetíveis a vitimização e ter maior dificuldade de acesso aos cuidados de saúde.(14)

Entretanto, em um estudo também nos Estados Unidos a pobreza aumentou, porém as taxas de HIV diminuíram, isso reflete a deficiência de acesso aos serviços de saúde da população negra que vivem abaixo da linha da pobreza.(16)

Outro fator de risco para o HIV encontrado na pesquisa foi a alta taxa de desemprego, esse fator apresenta alguns vieses na literatura. Autores revelam em seu estudo realizado em homossexuais negros que os desempregados eram mais propensos a ser diagnosticado com o HIV.(9)

O oposto desse resultado foi encontrado em outro estudo onde, o índice de HIV foi menor nos desempregado, isso está relacionado á situação em que o empregado está envolvido aos cuidados de saúde em seus postos de trabalho, pois os negros empregados tem um maior índice de autocuidado, diferentemente do desempregado que não usufrui desses serviços e consequentemente não faz o teste para o HIV.(16,20)

As mulheres negras desses estudos começaram a prática sexual precoce e relataram não usar preservativo na sua primeira relação e não recusavam o sexo mesmo se o parceiro se recusasse a usar preservativo. Semelhante a esse dado um estudo revela que 27% das

mulheres entrevistas não faziam uso de preservativos, pois suas relações sexuais aconteciam no contexto de um relacionamento de confiança e 14,1% sentiam dificuldade de negociar a utilização de preservativos com seu parceiro.(1)

Neste estudo, a grande maioria das mulheres relatou ter vários parceiros sexuais, o que faz com que elas estejam conectadas a uma grande rede sexual e vulneráveis a aquisição do HIV. O oposto disso é relatado em um estudo onde as mulheres que tem parceiro fixo são mais contaminadas pelo HIV do que aquelas que tem multiplicidade em parceiros ,pois as ações de sexo seguro tendem a ser menos efetivas em parceiros fixos do que com ocasionais.(1)

Nessa análise também foi avaliado a relação entre as prostitutas negras e o HIV, tendo em vista que a prostituição se baseia em dois fatores onde a maioria dos negros estão inseridos: na desigualdade de gênero e nas

desigualdades socioeconômicas, étnico-raciais e

geracionais. A maioria dos negros vivem na miséria e por conta dessa situação buscam alternativas para sobreviverem e uma delas é a negociação do corpo.(21)

Em se tratando de homossexuais, o estudo revela que os determinantes sociais influenciam na contaminação pelo HIV nessa população, sobretudo em homossexuais, além do preconceito e estigmatismo, a vulnerabilidade, a falta de acesso aos serviços de saúde e o estigmatismo compõem o cenário do homossexual portador do HIV diminuindo sobremaneira sua qualidade de vida bem como, provocando dificuldades para a sobrevivência dos indivíduos pertencentes a esse grupo.(22)

A estimativa da UNAIDS é de que os homens que fazem sexo com homens possuem 24 vezes mais probabilidade de ser infectados pelo HIV que a população geral. Ainda de acordo com esse relatório, enquanto que no mundo as novas infecções por HIV tiveram baixa de 4,5%, passando de 2,2 milhões em 2010 para 2,1 milhões em 2015, no Brasil, essas novas infecções entre adultos subiram de 43 mil para 44 mil no Brasil entre 2010 e 2015, aumento de 2,3%.(23). Um dos problemas descritos com

relação à prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e da AIDS entre as mulheres é o uso do preservativo, algo de difícil negociação nas relações

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entre homens e mulheres, principalmente quando se trata de relações estreitas e duradouras ,e essas relações sexuais desprotegidas se tornam o principal meio de propagação do HIV.(24)

Os resultados aqui apresentados reforçam o conceito de vulnerabilidade preconizado pela UNAIDS, segundo o que a pobreza e desigualdade de gênero, além de outros fatores, podem ampliar a vulnerabilidade dos indivíduos ao HIV e, portanto, precisam ser abordados nas ações desenvolvidas para combater os avanços da epidemia.

CONCLUSÃO

Constatou-se nesse presente estudo grande vulnerabilidade para a aquisição do HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis na população negra, que vão desde comportamentos sexuais indevidos

a fatores sociais, emocionais, econômicos e

demográficos. Os estudos, em sua maioria, avaliaram comportamentos sexuais de risco que estão ligados às

características étnico-sociocultural, de gênero,

econômicas, clínicas, consumo de álcool e outras drogas. Devido a esses fatores, surge a necessidade de medidas de acesso aos serviços de saúde para essa parcela da sociedade, tendo em vista que os negros tem esse acesso limitado. Medidas de prevenção devem ser ofertadas a essa população negra, ou seja, o incentivo por parte dos profissionais da saúde à prática sexual segura, evitando dessa forma a disseminação do HIV e outras IST’s.

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Referências

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