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Vantagens operacionais das aeronaves regionais em operações de baixo custo: uma análise do Embraer 175 e ATR 72-600

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

ALEXANDRE RECHETNICOU GARCIA DE VASCONCELLOS

VANTAGENS OPERACIONAIS DAS AERONAVES REGIONAIS EM

OPERAÇÕES DE BAIXO CUSTO: UMA ANÁLISE DO EMBRAER 175

E ATR 72-600

PALHOÇA 2017

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ALEXANDRE RECHETNICOU GARCIA DE VASCONCELLOS

VANTAGENS OPERACIONAIS DAS AERONAVES REGIONAIS EM

OPERAÇÕES DE BAIXO CUSTO: UMA ANÁLISE DO EMBRAER 175

E ATR 72-600

Monografia apresentada ao Curso de graduação em Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel.

Orientador: Cleo Marcus Garcia, Me.

PALHOÇA 2017

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ALEXANDRE RECHETNICOU GARCIA DE VASCONCELLOS

VANTAGENS OPERACIONAIS DAS AERONAVES REGIONAIS EM

OPERAÇÕES DE BAIXO CUSTO: UMA ANÁLISE DO EMBRAER 175

E ATR 72-600

Esta monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas e aprovada em sua forma final pelo Curso de Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 23 de novembro de 2017.

___________________________________________ Orientador: Prof. Cleo Marcus Garcia, Me. ___________________________________________

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AGRADECIMENTOS

Este trabalho é resultado de um estudo acompanhado pelo meu orientador professor Cleo Marcus Garcia, a quem só tenho a agradecer pela generosa assistência que me foi oferecida, e também sou grato à Unisul por proporcionar um excelente curso.

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RESUMO

A aviação é uma das formas de transporte mais importante atualmente e o objetivo deste trabalho é identificar as qualidades operacionais das aeronaves regionais ATR 72-600 e

Embraer E-175. Esse meio determina ampliar a capacidade de atender às necessidades da

população para oferecer um serviço eficaz, sendo assim, a necessidade atual é o gerenciamento controlado de uma operação de baixo custo em rotas regionais onde há pequenos aeroportos. Oferecer transporte rápido, barato e simples não só estimula o turismo como também o desenvolvimento local. É importante que as companhias aéreas reparem nas oportunidades de negócio rentável utilizando aeronaves de pequeno porte, como o ATR 72-600 e o Embraer EMB-175, visto que é possível a redução de custos nas operações, oferecendo transporte de passageiros e carga a preços acessíveis, ampliando, assim, os negócios nas regiões atendidas. Podemos analisar, através do estudo de suas características, quais as vantagens operacionais de baixo custo que essas aeronaves podem conceder e concluir quais são mais adequadas para aeroportos secundários — modalidade que tem se tornado uma tendência mundial — fomentando o desenvolvimento de regiões onde outras aeronaves não conseguem operar. São aeronaves regionais pequenas, econômicas, modernas e seguras. Pousam em qualquer aeroporto de pequeno porte, não necessitam de serviços complexos para operar e são excelentes opções de mercado a um baixo custo por unidade com excelente rentabilidade. Para a coleta desses dados a Pesquisa Bibliográfica foi necessária a fim de se obter informações técnicas e históricas relacionadas com o tema abordado onde os objetivos alcançados são apresentar as qualidades técnicas de ambas as aeronaves e a que melhor se encaixa no perfil regional.

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ABSTRACT

Aviation is one of the most important forms of transportation currently and the objective of this work is to identify the operational qualities of the ATR 72-600 and Embraer E-175 regional aircraft. This means that the ability to meet the needs of the population to provide effective service is strengthened, so the current need is the controlled management of a low-cost operation on regional routes where there are small airports. Offering fast, cheap and simple transportation not only stimulates tourism but also local development. It is important for airlines to look at profitable business opportunities using small aircraft, such as the ATR 72-600 and Embraer EMB-175, as it is possible to reduce costs in operations by offering passenger and cargo transportation at accessible prices, thus expanding business in the regions served. We can analyze the low-cost operational advantages that these aircraft can provide and conclude which ones are most appropriate for secondary airports, a mode that has become a worldwide trend, by analyzing their characteristics, encouraging the development of regions where other aircraft do not can operate. They are small, economical, modern and safe regional aircraft. They land at any small airport, do not require complex services to operate and are excellent market options at a low cost per unit with excellent profitability. In order to collect this data, the Bibliographic Survey was necessary in order to obtain technical and historical information related to the topic addressed where the objectives are to present the technical qualities of both aircraft and the one that best fits the regional profile.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Embraer EMB-175 ... 19 Figura 2 - ATR 72-600 ... 19

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Performance em operação de baixo custo (Altitude) ... 22 Gráfico 2 - Performance em operação de baixo custo (Velocidade) ... 23 Gráfico 3 - Performance em operação de baixo custo (Tamanho de pista necessária para pouso e decolagem) ... 24

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Pesos das aeronaves ... 20 Tabela 2 - Aeronaves concorrentes selecionadas apenas compatíveis com voos domésticos e não internacionais. (Os valores apresentados são determinados em Kg) ... 21 Tabela 3 - Características com relação à velocidade, alcance e preço de mercado ... 21 Tabela 4 - Vantagens das operações de baixo custo ... 26

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 12 1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ... 13 1.2 OBJETIVO ... 14 1.2.1 Objetivo Geral ... 14 1.2.2 Objetivos Específicos ... 14 1.3 JUSTIFICATIVA ... 14 1.4 METODOLOGIA ... 15 1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ... 15 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 17 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 28 REFERÊNCIAS ... 30

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1 INTRODUÇÃO

A crise atual tem derrubado o número de passageiros, levando as companhias aéreas a suspenderem voos e também a cancelarem rotas. As pessoas, caso queiram viajar, precisam se deslocar para uma cidade grande, uma vez que o mercado ainda não trabalha com aeronaves de médio e grande porte, impossibilitando novas rotas regionais. Tendo em vista o ínfimo número de passageiros para essa demanda, o custo torna-se muito alto e faltam recursos para os equipamentos.

No mercado aeronáutico regional brasileiro, o recurso de redução de custos pode ser benéfico caso a quantidade de pessoas transportadas em aeroportos secundários seja maior, oferecendo melhores preços, com promoções frequentes e reduzindo os serviços de conforto.

Existe um conceito de baixo-custo concomitante às tarifas baratas, em que as companhias aéreas diminuem e controlam os custos internos, fornecendo tarifas de baixo custo, sendo assim, propiciando uma estabilidade a longo prazo.

A primeira linha aérea de baixo custo do mundo, a Southwest Airlines, foi criada em 1971 e seu sucesso levou a uma revolução de baixo custo no setor de transporte aéreo tornando-se modelo de maior crescimento no setor de aviação civil, oferecendo alta eficiência, mais voos de curta distância e o maior número de cidades navegáveis nos Estados Unidos. A

Southwest Airlines também padronizou sua frota com um único modelo, o Boeing 737. Os

benefícios simplificam o gerenciamento e reduzem os custos de treinamento e manutenção. Pilotos, comissários de bordo e engenheiros de manutenção podem se concentrar na pesquisa e na familiaridade com o mesmo modelo, e a empresa pode obter mais descontos com a única fornecedora de aeronaves.

A Southwest Airlines foi basicamente a originadora de operações aéreas de baixo custo. No início dos anos 90 até o começo do século XXI, a concorrência de aviação de baixo custo se intensificou. A concorrência tentou reduzir os custos de operações ao máximo, não fornecendo bagagem gratuita, entre outros. Com base nisso, a atualização de serviços tornou-se um peso aos concorrentes.

A indústria da aviação é altamente competitiva, desta forma, as empresas devem ter um sistema rigoroso de controle de custos e devem se adaptar ao mecanismo de gerenciamento, economizando combustível, trabalho, aeronave, pouso, vendas e outros custos para garantir o seu mercado.

Na era do rápido desenvolvimento da aviação civil, há uma série de empresas de sucesso, todavia muitas estão por trás do número de imitadores falhados, uma vez que não

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atingiram a implementação de tarifas baixas — obrigatório para atingir o baixo custo nas operações — caso contrário a empresa não conseguirá atingir os lucros.

É difícil alcançar as necessidades específicas de cada consumidor e fornecer serviços diferenciados visando a obtenção de mais lucro. As companhias aéreas de serviço completo oferecem produtos diferentes, como voos de primeira classe, executivo e classe econômica, o que contribui para o rendimento das empresas. As companhias aéreas de baixo custo têm se concentrado apenas no deslocamento de passageiros para atender o serviço, tornando-o limite do ônibus de tráfego aéreo.

A preocupação com o baixo custo é, hoje em dia, uma realidade em todos os setores do cotidiano. Nesse contexto, a utilização de uma aeronave agradavelmente econômica e funcional vem se transformando em uma verdadeira febre que atende à necessidade de se fazer presente num mercado cada vez mais competitivo. Enfim, tendo-se como principal objetivo encontrar as reais qualidades destas aeronaves, torna-se essencial a comparação delas.

Para a coleta de dados, foram utilizadas as Pesquisas Bibliográfica e Documental. A Pesquisa Bibliográfica foi necessária a fim de se obter informações técnicas e históricas relacionadas com o tema abordado. Já a Pesquisa Documental foi importante para que fossem adicionadas informações específicas, como o Anuário da ANAC, com dados sobre a evolução do cotidiano aeronáutico

O desenvolvimento do trabalho foi distribuído em dois capítulos No primeiro, são ressaltadas as de onde veio o baixo custo. No capítulo seguinte, demonstra-se as as qualidades operacionais das aeronaves, analisando seus elementos. O último capítulo do desenvolvimento, intitulado considerações finais, foca essencialmente na melhor escolha e diferenciação das concorrentes.

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

Buscou-se reunir dados e informações com o propósito de responder ao seguinte problema de pesquisa: como as aeronaves regionais de médio porte como o turbofan Embraer

E-JET EMB-175 e a de pequeno porte como o turboélice ATR 72-600 podem auxiliar nas

operações de baixo custo com relação aos concorrentes de larga escala como os das fabricantes

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1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral

Identificar como as aeronaves regionais de médio porte como o turbofan Embraer

E-JET EMB-175 e a de pequeno porte como o turboélice ATR 72-600 podem auxiliar nas

operações de baixo custo com relação aos concorrentes de larga escala como os das fabricantes

Boeing e Airbus.

1.2.2 Objetivos Específicos

a) apresentar detalhadamente as características operacionais das aeronaves E-175 e ATR 72-600;

b) identificar as vantagens operacionais das aeronaves regionais em operações de baixo custo;

c) abordar aeronaves que operam no Brasil em aviação civil com transporte de passageiros;

d) abordar a definição de custos nas companhias;

1.3 JUSTIFICATIVA

Devido à dificuldade na aplicação da operação de baixo custo, essa pesquisa se justifica através de análise das aeronaves regionais de médio porte como o turbofan Embraer

E-JET EMB-175 e a de pequeno porte como o turboélice ATR 72-600, em contribuição ao seu

público alvo, identificando as vantagens sobre as outras aeronaves. Este projeto pretende apresentar uma solução para o mercado atual atender mais rotas/passageiros por menos, e também reduzir custos em rotas correntes. Essa ideia surgiu a partir de uma viagem recente, em que diversos serviços oferecidos poderiam ser eliminados, tendo em vista que os trechos eram curtos e não havia a necessidade de serem comercializados, tal qual o serviço de bordo e em solo.

A dificuldade na aplicação da operação de baixo custo pode ser resolvida com a análise dessas aeronaves para o mercado atual, buscando seus potenciais para ampliar ainda mais o resultado lucrativo e simplificando os serviços de voo. A escolha do assunto ocorreu

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devido ao desenvolvimento da aviação regional e a relação do Brasil com as operações de baixo custo, visando fomentar o desenvolvimento das regiões cujas aeronaves não operam.

1.4 METODOLOGIA

Esse estudo tem por finalidade realizar uma pesquisa aplicada, uma vez que utilizará conhecimento da pesquisa básica para resolver problemas

Para um melhor tratamento dos objetivos e melhor apreciação desta pesquisa, observou-se que ela é classificada como pesquisa descritiva. Detectou-se também a necessidade da pesquisa bibliográfica no momento em que se fez uso de materiais já elaborados: livros, artigos científicos, revistas, documentos eletrônicos e enciclopédias na busca e alocação de conhecimento sobre aeronaves regionais, correlacionando tal conhecimento com abordagens já trabalhadas por outros autores.

A pesquisa assume como pesquisa bibliográfica, sendo descritiva, por sua vez, expor as características de determinadas aeronaves, demandando técnicas padronizadas de coleta de dados como questionários e etc. descreve uma experiência, uma situação, um fenômeno ou processo nos mínimos detalhes. Por exemplo, quais as características de uma determinada aeronave em relação à capacidade de passageiros, capacidade de carga, qualidade de operações etc. Faz uso de gráficos para visualização analítica dos dados técnicos das aeronaves.

Como procedimentos, podemos citar a necessidade de pesquisa Bibliográfica, isso porque faremos uso de material já publicado, constituído principalmente de livros e páginas das fabricantes das aeronaves e especializados em aviação, também entendemos como um procedimento importante a pesquisa bibliográfica como procedimento técnico. A abordagem do tratamento da coleta de dados da pesquisa será bibliográfica.

O problema foi direcionando a pesquisa para as áreas de operação de baixo custo, sendo este com a análise das aeronaves regionais de médio porte como o turbofan Embraer E-JET EMB-175 e o de médio porte como o turboélice ATR 72-600.

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

O desenvolvimento do trabalho foi distribuído em dois capítulos. No primeiro, são ressaltadas as de onde veio o baixo custo. No capítulo seguinte, demonstra-se as as qualidades

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operacionais das aeronaves, analisando seus elementos. O último capítulo do desenvolvimento, intitulado considerações finais, foca essencialmente na melhor escolha e diferenciação das concorrentes.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A América Latina possui economia emergente e é uma região de rápido crescimento na indústria aérea. A riqueza que a classe média vem criando irá aproximar a indústria da aviação, afetando, por exemplo, a economia do Brasil, influenciando nos custos das viagens. A economia é a principal fonte de poder para o crescimento do mercado aeronáutico, pois a tendência de viajar de avião está em uma crescente. Tem se notado que desde a década de 80, o tamanho da aeronave aumentou para poder acompanhar o crescimento do tráfego aéreo. As companhias optaram por comprar aeronaves ainda maiores ou então aumentar o tamanho das já existentes para transportar mais passageiros e carga, sem aumentar o número de voos e, consequentemente, aliviar o congestionamento.

Em um campo de novo consumo, promover o desenvolvimento do turismo de aviação, a concorrência e a experiência de lazer podem fazer das operações de baixo custo uma maneira de atender cidades ou regiões amadurecidas mais distantes das capitais e suprir essa demanda ainda pouco explorada. A cadeia de aviação regional faz parte de um importante desenvolvimento econômico, e as rotas que necessitam de alimentação aérea devem ajudar a impulsionar o crescimento econômico do país. Expandir essa teia de novas operações a baixo custo não exige demanda por conforto, nem flexibilidade operacional.

Conforme Almeida e Costa - Revista Turismo & Desenvolvimento (2012, p. 391):

modelos de negócio baseados no baixo custo, levou as companhias aéreas regulares tradicionais ou de bandeira a reverem o seu modelo de negócio, avaliarem estruturas de custos e acima de tudo a estabelecerem novas estratégias de atuação.

Analisando o anuário do transporte aéreo da ANAC (ATA 2016 - ANAC 2016 pag. 43), podemos perceber que foram realizados 964 mil voos regulares e não regulares por empresas brasileiras e estrangeiras, apenas em território nacional, representado uma queda de 10% em relação ao ano anterior 2015, apesar do aumento acumulado nos últimos 10 anos de 31%. Como exemplo, a Azul, empresa aérea que é a responsável pelo maior espaço de voos regionais do país, possui 31% do total de voos domésticos realizados e utiliza aeronaves Embraer e também ATR. Entretanto, ter o maior espaço de voos regionais do país não significa que as operações sejam de baixo custo e nem que possa refletir no bolso do consumidor. Segundo dados pela ABEAR Voar por mais Brasil (2016, p.81):

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Os custos de operação das empresas aéreas brasileiras são muito superiores aos pagos pelas companhias estrangeiras. O preço do combustível de aviação no país é um dos mais caros do planeta, em especial para voos domésticos. Isso limita o desenvolvimento econômico, afeta a conectividade e restringe a expansão do turismo interno.”

Isso é, atualmente, o custo que mais reflete na economia da aviação e a prazo imediato. Outros custos com operações ainda podem ser a curto e longo prazo e se pagam com o tempo. O custo de operações está relacionado a muitos outros fatores, como por exemplo o itinerário de voo para áreas de curta distância, principalmente adjacentes. Adotar o termo Fleet

single (frota única) já que a compra de modelos de aeronave unificados também ajuda a evitar

uma variedade de modelos, contribuindo para economia através do acompanhamento de simples manutenção.

Alternar para pequenas cidades ao redor das grandes capitais ajuda a economizar aeroportos, inclusive fornece redução no aluguel de instalações mais caras no aeroporto, como pontes de embarque, em vez de arranjos para conectar veículos e escada de embarque pequena. Os salários dos atendentes no solo e dos trabalhadores são reduzidos, e alguns são contratados para reduzir os custos de pessoal, como é o caso da terceirização de serviços. Voar em alta altitude também economiza combustível, e portanto, apesar de não fazer parte do setor de serviços, faz parte do desempenho e influi no lucro da empresa.

Simplificar os serviços de limpeza, que podem ser efetuados ao fim do ciclo de rotas, alterar serviços a pagar, como vender ativamente mercadorias para aumentar a receita além do frete, não fornecer revistas ou jornais de bordo, manter um único nível de classe com mais passageiros, promover ativamente a reserva e registro on-line, promover tarifas populares mais acessíveis de acordo com as horas de voo contribuindo para reduzir a taxa vazia, simplificar o método de check-in, orientando que os passageiros imprimam por conta própria para reduzir custos também influencia no balanço financeiro da empresa. Tudo está em torno do baixo custo, porém aplicar esse método é muito difícil. A indústria aérea viu algumas companhias tradicionais serem bem-sucedidas no desenvolvimento de subsidiárias de baixo custo, de modo que as oportunidades e os desafios são a coexistência. A chave para o sucesso no desenvolvimento de operações de baixo custo é a aérea tradicional investir isoladamente o baixo custo do negócio principal, seja em operações, gerenciamento ou amortização de custo, mesmo em marcas e toda estrutura.

Aeronaves regionais são aquelas que podem levar menos passageiros que jatos principais, exigem menor pista para operação e também podem voar em velocidades similares

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tal qual como o Embraer EMB-175, oferecendo economia e facilidade de comutação em aeroportos primários e secundários como o ATR 72-600.

Figura 1 - Embraer EMB-175

Fonte: Embraer. Disponível em: <https://assets.embraercommercialaviation.com>

O Embraer EMB-175 é um típico jato regional, capaz de transportar até 88 passageiros (depende da configuração da companhia) e com excelente autonomia. Voa com velocidades equivalentes a outras aeronaves de grande porte. Os motores são leves, estão sobre as asas e torna o aparelho silencioso. Em 2013 foi atualizado com pacote de melhorias para poder reduzir o consumo de combustível e o ruído, garantindo que a aeronave se mantenha competitiva no mercado com excelente performance operacional até a sua próxima geração.

Figura 2 - ATR 72-600

Fonte da imagem: ATR

O ATR 72-600 é uma aeronave regional de alto desempenho com propulsão turboélice e seus motores estão alocados sobre as asas, que estão instaladas na parte superior da aeronave. É um aparelho excelente para rotas regionais, traz economia nas operações em geral, inclusive de carga. É robusta, confortável e com tecnologia de ponta. Exige pista

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relativamente curta e pode transportar até 72 passageiros e com autonomia compatível ao mercado regional de curto alcance. Possui reputação de aeronave regional com consumo de combustível mais eficiente do mercado e não exige aeroportos sofisticados, dado que sua estrutura é mais próxima do solo, facilitando o embarque de passageiros, bagagens ou carga.

A apresentação das características, custos e vantagens operacionais são importantes para poder compreender qual aeronave poderá ser adotada em rotas regionais. Uma avaliação aprofundada para fins de comparação perante aeronaves concorrentes também serão apresentadas e estará envolvida basicamente em suas características operacionais, tal qual como velocidade de cruzeiro, carga, preço de mercado, alcance, dentre outros. Essas informações são essenciais para que empresas aéreas explorem o potencial dos aparelhos para suas operações e estabeleçam um equilíbrio operacional em seu negócio aeronáutico. Não há necessidade em gerar categorias para avaliação das aeronaves regionais que comumente são aeronaves de pequena dimensão e que podem ser de propulsão a jato ou turboélice.

Antes de aprofundar essas variáveis, é importante efetuar uma colocação sobre os pesos que compreendem uma aeronave.

Tabela 1 - Pesos das aeronaves

Carga ou Payload Peso da carga carregada de um local ao outro. Inclui carga e pessoas. Combustível É a carga necessária que uma aeronave utiliza para uma viagem determinada Peso da aeronave

vazia É o peso do avião menos a carga paga e o combustível, porém, incluso tripulação e também equipamentos. Peso decolagem Basicamente o peso da aeronave durante a decolagem, que compreende o peso do

avião + peso do combustível + carga.

Peso pouso Ao contrário do peso de decolagem, o peso de pouso compreende o peso total no momento do pouco menos o combustível utilizado.

Peso máximo carga paga

É o limite máximo que a aeronave pode carregar devido a condições estruturais. Peso máximo

combustível Determinam a quantidade máxima de combustível suportada pelos tanques. Peso máximo

decolagem É o peso máximo que a aeronave consegue suportar para efetuar a decolagem. Peso máximo Pouso Maior peso que o avião consegue pousar.

Fonte: Reinas et al (2011)

Utilizando tabelas, iremos expor as características dessas aeronaves regionais e compará-las com as utilizadas no mercado brasileiro.

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Tabela 2 - Aeronaves concorrentes selecionadas apenas compatíveis com voos domésticos e não internacionais. (Os valores apresentados são determinados em Kg)

Aeronaves Peso máximo decolagem Peso máximo pouso Peso máximo zero combustível Peso operacional vazio Peso máximo carga Peso máximo combustível ATR72-600 22,800 22,350 20,800 13,311 7,500 5,000 Embraer EMB-175 38,790 34,000 31,700 21,886 9,814 9,335 Airbus A318 59.000 56.000 53.000 34.500 13 300 24 210 Airbus A319 64 000 61 000 57 000 40 300 13 200 23 860 Airbus A320 73 500 64 500 61 000 42 100 16 600 24 210 Boeing 737-700 60,328 58,060 54,658 37,648 17,010 20,894 Boeing 737-800 NG 79,002 66,349 62,721 41,413 20,540 26,020 Embraer EMB-190 51,800 44,000 40,900 27,753 13,047 12,971 Embraer EMB-195 50,790 45,000 42,500 28,583 13,917 12,971

Fonte: ATR, Embraer, Boeing, Airbus, AircraftCompare

Tabela 3 - Características com relação à velocidade, alcance e preço de mercado

Aeronaves Velocidade de cruzeiro Alcance Valor de mercado em dólares

ATR72-600 275 KTAS - 510 km/h 825 nm 19M

Embraer

EMB-175 553 KTAS - 890 km/h 2150 nm 28M

Airbus A318 594 KTAS - 955 km/h 2750 nm 75.9M

Airbus A319 592 KTAS – 952 km/h 3750 nm 90.5M

Airbus A320 592 KTAS – 952 km/h 3700nm 108.4M

Boeing 737-700 514 KTAS - 827 km/h 3010nm 63M Boeing 737-800 NG 583 KTAS – 938 km/h 2938nm 96M Embraer EMB-190 553 KTAS – 890 km/h 2300nm 32M Embraer EMB-195 553 KTAS -890 km/h 2200nm 40M

Fonte: ATR, Embraer, Airbus, Boeing, AircraftCompare

Com base nas informações acima podemos notar que as aeronaves regionais ATR

72-600 e EMB-175 são muito menores que os jatos tradicionais que operam em aeroportos

primários. O custo da unidade também é baixo.

Os gráficos abaixo apresentam uma operação simulada de baixo custo baseada em dados operacionais das aeronaves em uma rota regional em que o tempo máximo de voo de curta duração, ou short haul, seja de até 38 minutos e a distância de até 250 milhas náuticas.

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Esse dado tempo/distância foi estabelecido através da aeronave mais lenta durante sua máxima performance.

Gráfico 1 - Performance em operação de baixo custo (Altitude)

Fonte: do Autor.

Baseado na altitude operacional de cada aeronave, podemos notar que os turbofans (EMB-175; Boeing 737 NG; Airbus A319) levam vantagem sobre o turboélice (ATR 72-600) no quesito altitude. Porém em rota regional de até 35 minutos, os turbofans apesar de serem mais rápidos, operariam em baixa altitude, e o desempenho oferecido pela aeronave seria prejudicado implicando em maior consumo de combustível. Ponto para o ATR 72-600 que opera em teto máximo de 25000 pés.

A velocidade em conjunto com altitude são fatores relacionados à economia na aviação. Conforme o gráfico, os turbofans são mais potentes e podem operar em grande altitude. Já o turboélice é mais limitado, porém leva vantagem por o voo ser de curta duração. Outra vez, a atitude é um empecilho para os turbofans em operações de rota relativamente curta.

0 25000 25000 25000 0 0 41000 41000 41000 0 0 41000 41000 41000 0 0 41000 41000 41000 0 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000

Decolagem Max altitude

operacional

Pouso

Performance

altitude

(22)

23

Gráfico 2 - Performance em operação de baixo custo (Velocidade)

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Fica evidente que o Boeing 737 NG possui a maior capacidade em transporte de passageiros, entretanto essa quantidade não é compatível com rota de curta duração, tendo em vista a movimentação de passageiros, que teria de ser grande para compensar o mau desempenho da operação de voo. O A319 também transporta grande quantidade para a curta distância da rota estabelecida. O ATR 72-600 e o Embraer EMB-175 levam vantagem por possuírem poltronas compatíveis com rotas de curta duração e se enquadraram como o verdadeiro “ônibus” aéreo se as rotas forem bem estudadas e aplicadas.

0 100 200 300 400 500 600 700

Velocidade

Velocidade (KTAS))

Performance em operação de baixo custo VELOCIDADE

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Gráfico 3 - Performance em operação de baixo custo (Tamanho de pista necessária para pouso e decolagem)

Fonte: Elaborado pelo Autor.

O ATR 72-600 e o EMB-175 são as aeronaves ideais para operações de baixo custo em rotas regionais, decolam e pousam em pistas relativamente curtas, tornando-se a melhor escolha para operar em aeroportos de pequeno porte.

O formato de aeronave regional é um layout essencial para remodelar o mercado dos negócios na aviação. Sua estrutura deve ser definitiva e possuir solução efetiva para o desenvolvimento do setor a fim de evitar desperdício descontrolado de recursos. Mas a remodelação do mercado não precisa de inovação nos modelos de aeronaves nem em serviços. Os recursos ociosos ainda podem e devem ser explorados. Uma operação de baixo custo precisa de gerenciamento em que os procedimentos necessitam de aprovação, visto que envolvem desde espaços para estacionamento, tempo, espaço aéreo, rotas até outros recursos que podem virar oportunidades de negócios alternativos.

O modelo de operações de baixo custo com aeronaves regionais carece de uma urgente mudança. Uma plataforma de negócios compartilhada em aeroportos secundários na situação atual é o modelo mais efetivo para estabelecer uma cooperação entre empresas de transporte aéreo. Com trabalho compartilhado, os serviços de diferentes cenários que os passageiros pedem podem ser atendidos, e os custos de operações reduzidos.

As vantagens das operações de baixo custo são basicamente o baixo custo, a menor tarifa padrão média do mercado, usufruir de um controle mais flexível do mercado regional, e também uma política mais liberal em que o governo faz o seu papel em incentivar o

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 Decolagem Pouso PIS TA ( EM M ETR O S)

Performance em operação de baixo custo TAMANHO DE PISTA NECESSÁRIA PARA POUSO E

DECOLAGEM

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desenvolvimento aéreo regional. Baixo custo é alcançar a máxima eficiência e o menor custo é fornecer aos passageiros tarifas mais baixas para estimular esse novo modelo de seguimento no mercado e desenvolver a capacidade da indústria. Por isso, há a necessidade de cooperação do governo para oferecer condições de controle relativamente flexíveis e desenvolver uma rede de rotas ajustável ao mercado, e também ter um certo grau de liberdade no ajuste dos preços, de modo a alcançar o baixo custo e baixa tarifa para produzir o efeito de impulsionar o crescimento de todo o mercado.

Para produzir uma operação de baixo custo com o ATR 72-600 ou Embraer

EMB-175 é necessário eficiência operacional. É exatamente o que essas aeronaves oferecem. São

rápidas, silenciosas, ecológicas, transportam boa quantidade de passageiros e carga compatível com rotas regionais. Quanto maior a utilização da aeronave, menor será o custo médio. Quanto mais a aeronave voa todos os dias, durante o ano, o custo dos bilhetes tende a cair. Essa vantagem dá a oportunidade de percorrer diversas regiões diariamente. O custo e a tarifa vão sendo reduzidos em conformidade com a utilização. A taxa de administração é menor do que as companhias aéreas tradicionais e com essas aeronaves modernas, a frota pode ser considerada nova, sendo os custos de treinamento e manutenção são relativamente menores. Maximizar as receitas através do baixo custo é captar mais passageiros com tarifas mais baixas, mesmo o montante adquirido de cada passageiro sendo pequeno, a receita geral final do voo pode ser suficiente para competir com as grandes empresas. Há também tendências para incorporar as operações de baixo custo. Uma delas é obter renda através de outros produtos oferecidos como bagagem despachada, equipamentos que fornecem refeições ou assento com maior espaço.

As aeronaves ATR e Embraer são excelentes para rotas ponto a ponto, pois é um modelo de rota mais fácil de usar, mais conveniente do que o Hub, podendo melhorar a eficiência operacional reduzindo os custos operacionais dos aviões, tais como, consumo de combustível, manutenção, custos trabalhistas etc. As aeronaves em operações de baixo custo ajudam a aliviar efetivamente o congestionamento do espaço aéreo do aeroporto primário, oferecendo capacidade de responder a atrasos e emergências, atendendo ao mercado regional interno.

Operações baratas também tem uma vantagem peculiar e significativa, que é reduzir o custo das paradas reduzindo o tempo em solo. O baixo custo não significa cortar os serviços, mas oferecê-los de forma paga tornando-se importante fonte de receita para esse modelo de operação.

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Abaixo seguem as vantagens das operações de baixo custo: Tabela 4 - Vantagens das operações de baixo custo

Densidade de assento elevada

Baixa relação homem x máquina - alta utilização diária da aeronave Único modelo – acomodação individual

Tarifas baixas Rotas ponto a ponto

Além dos serviços básicos, poucos gratuitos

Rotas de curta distância, voo ponto a ponto, alta frequência de voo Decolar e pousar em aeroportos secundários

Menor tempo de cruzamento com rotas tradicionais Vendas on-line

Curto tempo de inatividade Sem serviço de Hub

Baixa taxa de uso do aeroporto Baixos custos trabalhistas

Sem lounge no aeroporto nem bagagem gratuita disponível Sem serviços de comida, revistas e jornais

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Atualmente, o custo de nossas companhias aéreas pode ser dividido nos principais custos comerciais e o custo de duas partes. O custo do negócio principal da companhia aérea são os diversos custos incorridos pelas aeronaves durante o processo de produção do voo. O período das despesas da companhia aérea refere-se aos custos incorridos no período atual e não pode ser classificado diretamente em um produto da rota, incluindo taxas de gerenciamento, despesas de vendas e despesas financeiras. Portanto, o nível de custo e o ambiente operacional do setor aeronáutico é bastante limitado pelo ambiente comercial externo tais como: preços do combustível, taxas de aterrissagem, tarifas e níveis de imposto de valor agregado, estado da infraestrutura da aviação civil e outros fatores, fazendo o custo das companhias aéreas terem um impacto significativo no nível de custos. As aeronaves ATR 72-600 e Embraer E-175 podem ter o perfil indicado para o tipo de operação de baixo custo. Como as companhias aéreas domésticas são geralmente pequenas, com alto índice de ativos e passivos, as aeronaves são adquiridas principalmente por leasing financeiro ou arrendamento operacional. Respectivamente, segundo website AircraftCompare.com, estas aeronaves tem o custo aproximado em 19 milhões para o ATR 72-600 e 28 milhões para o Embraer E-175, os colocando em uma cadeia de aeronaves com baixo custo por unidade.

O custo de uma operação pode ser afetado por uma série de fatores, onde estes podem ser a longo prazo, mas também há outros a curto prazo. A análise do custo da operação

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pode garantir que nenhum impacto significativo sobre a qualidade do aparelho colabora para reduzir custos, garantindo que a companhia aérea arrisque a vantagem e mantenha nível tarifário mais baixo. Para resumir, as economias de escala, as economias de alcance e a economia das companhias aéreas têm um impacto nos custos, mas nem todos os fatores irão reduzir estes custos e alguns fatores aumentarão os custos.

Tal como acontece com outras indústrias, o custo das operações é muitas vezes proporcional à qualidade da aeronave. A companhia aérea de baixo custo é popular e seu desenvolvimento é irresistível. A estratégia comercial de baixo custo tornou-se a pesquisa concorrente de companhia aérea e segue a estratégia de negócios. O chamado negócio estratégico de baixo custo, diferente do que geralmente pensamos nos meios e métodos para reduzir custos. Não está focada na operação diária da "província", mas a partir da altura estratégica, do ponto de vista do design do produto, como manter operações de baixo custo. A operação de baixo custo envolve todos os aspectos do negócio: desde a composição da frota até a manutenção da aeronave, desde a estrutura da rota até a escolha do aeroporto de decolagem e pouso, desde a concepção do produto até a prestação de serviços, da estrutura organizacional aos recursos humanos. Tudo na operação de baixo custo tem um princípio e no atual ambiente de negócios de transporte aéreo doméstico, as companhias aéreas nacionais podem aprender com a experiência do sucesso estrangeiro de baixo custo. Os métodos específicos e a eficácia do controle de custos das companhias aéreas estão mais relacionadas a utilizar modelos de aeronaves que consomem pouco combustível para se enquadrar no sistema aéreo nacional e utilizar aeroportos já preparados para receber operações.

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3 CONCLUSÕES

Este estudo tem como objetivo principal analisar quais as vantagens operacionais das aeronaves regionais de médio porte como o turbofan Embraer E-JET EMB-175 e o de pequeno porte como o turboélice ATR 72-600 em operações de baixo custo, com a finalidade de beneficiar mais regiões e oferecer voos com preços mais acessíveis.

As aeronaves regionais ATR 72-600 e EMB-175 possuem a vantagem de ser excelentes opções de mercado a um baixo custo por unidade e oferecem operações de baixo custo utilizando rotas ponto a ponto a aeroportos secundários no mercado brasileiro. Possuem características como aeronaves ecológicas e podem trazer muito tráfego de passageiros em rotas regionais de baixo custo. Não necessitam de longa pista para operar nem serviços completos de aeroporto. Se comparadas aos aparelhos utilizados no mercado brasileiro como Airbus da série A e Boeing da série 737, o ATR 72-600 e EMB-175 se destacaram pelo baixo custo por unidade e mesmo com capacidade menor de transporte, podem manter a densidade sempre alta.

O governo local onde as aeronaves podem operar, ajuda a ampliar a oportunidade de consumo e passageiros, bem como crescimento nas ofertas de emprego colaborando para proporcionar um melhor ambiente para o desenvolvimento.

Apesar dos diferentes graus de modalidades aéreas, as operações de baixo custo têm se mostrado uma tendência, e como os aeroportos regionais de segunda linha no Brasil são pequenos, essas duas classes de aeronaves se enquadrariam no melhor custo-benefício regional em rotas de até 38 minutos e até 250nm de distância ou menos, o que equivale a melhorar a utilização da aeronave. Para o sucesso, as principais companhias aéreas deveriam investir em negócios secundários, como operações de baixo custo regionais em locais mais distantes dos aeroportos principais, contribuindo para o crescimento na receita, expandindo o mercado e os principais meios da marca. Operações de baixo custo aumentam a transparência e evitam o consumo desnecessário, e mudar a prática tradicional de fornecer o serviço mais básico e simples para oferecer serviços adicionais aos viajantes tem se tornado uma fonte alternativa de lucro. O foco nas operações de baixo custo tem mesmo se voltado para valor e renda em que continuar a reduzir custos através da utilização mais eficiente dos recursos ajuda no gerenciamento dessas operações. Com alta eficiência e serviço confiável, as aeronaves ATR

72-600 e EMB-175 podem atender todo o território brasileiro, melhorando a perfeição do sistema

de operações regionais, pois ambas podem lidar com uma variedade de ambientes como aeroportos pequenos. Portanto, a estratégia de baixo custo não é um truque, mas um nível mais alto de gerenciamento da receita e eficiência operacional que essas aeronaves podem oferecer

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a longo prazo. As aeronaves são o ativo mais importante da companhia aérea e, simplificar a manutenção, a operação e o treinamento podem agregar valor ao serviço.

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REFERÊNCIAS

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