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MIGRAÇÕES - 3ª SÉRIE

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Academic year: 2021

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MIGRAÇÕES

CAPÍTULO 3 – MIGRAÇÕES

1. (FUVEST) Ainda no começo do século XX, Euclides da Cunha, em pequeno estudo, discorria sobre os meios de sujeição dos trabalhadores nos seringais da Amazônia, no chamado regime de peonagem, a escravidão por dívida. Algo próximo foi constatado em São Paulo nestes dias [agosto de 2011] envolvendo duas oficinas terceirizadas de produção de vestuário. José de Souza Martins, 2011. Adaptado.

No texto, o autor faz menção à presença de um regime de trabalho análogo à escravidão, na indústria de bens

a) de consumo não duráveis, com a contratação de imigrantes asiáticos, destacando-se coreanos e chineses.

b) de consumo duráveis, com a superexploração, por meio de empresas de pequeno porte, de imigrantes chilenos e bolivianos.

c) intermediários, com a contratação prioritária de imigrantes asiáticos, destacando-se coreanos e chineses.

d) de consumo não duráveis, com a superexploração, principalmente, de imigrantes bolivianos e peruanos. e) de produção, com a contratação majoritária, por meio de empresas de médio porte, de imigrantes peruanos e colombianos.

2. (IFG) Observe a figura a seguir.

Disponível em:

<http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/10/o-naufragio-dos-imigrantes-na-europa.html>. Acesso em: 27 out. 2013.

A figura retrata no cenário das migrações atuais que

a) a crise econômica e a instabilidade política na Europa têm promovido a emigração forçada de europeus para outros continentes.

b) apesar de os recentes naufrágios ocorridos próximo à Itália evidenciarem a grave situação em que vivem milhões de africanos, as medidas apontadas pela União Europeia são relativas ao aumento da fiscalização nas fronteiras.

c) há necessidade de erguer muros e aumentar a fiscalização em todas as fronteiras, a fim de evitar as levas de migrantes africanos, que aumentam a violência nas cidades europeias. d) os imigrantes africanos, em geral, ocupam postos de trabalho bem remunerados, tirando empregos dos europeus e reforçando o sentimento xenofóbico.

e) após superarem os desastres resultantes de séculos de colonização europeia, os países da África continuam a receber ajuda econômica das grandes potências, não sendo justificável a imigração clandestina.

3.(FMJ) Passava das 22 horas de 17 de setembro quando CondéKarouno, de 18 anos, recebeu o sinal. Depois de três meses de espera e duas tentativas frustradas, uma massa humana de centenas de imigrantes, como ele, correu montanha abaixo, saltou as valas escavadas na areia e se jogou sobre as grades que demarcam a fronteira entre Nador, no Marrocos, e Melilla, enclave da Espanha no Norte da África.(O Estado de S.Paulo, 03.11.2013.)

Para combater o acesso ilegal ao continente europeu, a Espanha e outros países têm reforçado a repressão com a construção de barreiras em suas fronteiras. Nesse contexto:

a) a intolerância aos imigrantes africanos é um sinal da inabilidade diplomática europeia, diferente do que ocorre, por exemplo, nas fronteiras sul-americanas.

b) os imigrantes africanos fogem da fome, da miséria e das guerras civis, sujeitando-se ao risco da travessia e da permanência ilegais em território europeu.

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c) os fluxos oriundos da África são motivados pela busca de formação escolar sólida, deficitária nas regiões de fronteira e incentivada pelos países europeus.

d) as barreiras possuem caráter simbólico e temporário, financiadas pelo governo marroquino até a melhora concreta em seus índices de desenvolvimento humano.

e) o governo espanhol vê nas barreiras uma frente de investimentos no atual período de crise, ao ampliar postos de trabalho nas áreas de fronteira.

4.(UERJ)

A despeito das taxas de fecundidade apresentadas, a estabilidade demográfica, projetada para vários países desenvolvidos em 2050, baseia-se em fenômenos atuais, com destaque para:

a) redução da natalidade, estabelecida pela maior expectativa de vida

b) expansão da mortalidade, provocada pelo envelhecimento dos grupos etários c) deslocamento populacional, condicionado pelas disparidades socioeconômicas d) demanda por mão de obra qualificada, favorecida por políticas governamentais

5.(FGV-SP - ADAPTADA) Uma antiga técnica defensiva para conter um fenômeno global do século 21 Como se fosse um castelo medieval cercado por hordas de bárbaros, a Grécia acaba de completar o primeiro trecho (14,5 km) de um fosso que blindará sua fronteira terrestre com a Turquia, na região da Trácia. [...] Quando estiver terminado, terá 120 km de comprimento - quase em paralelo ao rio Evros, que serpenteia entre os dois países - por 30 de largura e 7 de profundidade. O buraco será semeado de arame farpado, câmeras térmicas e sensores de movimento.

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2011/08/06/grecia-constroi-uma-trincheira-para-frear-a-imigracao-da-turquia.jhtm

Sobre o “fosso” mencionado na reportagem compreende-se que:

a) trata-se de uma iniciativa conjunta dos governos de Atenas e de Ancara, com vistas a minimizar os fluxos migratórios controlados por grupos organizados.

b) foi idealizado pela Frontex, a agência que gerencia o controle das fronteiras externas da União Europeia.

c) tem como objetivo estender para as fronteiras terrestres gregas o rígido sistema de segurança que esvaziou os campos de refugiados situados nas ilhas do Mar Egeu.

d) é parte de um amplo programa de legalização da entrada de imigrantes, que já tornou a Grécia o país europeu que mais concede o estatuto de refugiado.

e) visa estancar o crescente fluxo de imigrantes ilegais que entram na União Europeia pela fronteira turco-grega.

6.(FGV - ADAPTADA) Nos cadernos internacionais dos principais jornais, já se tornou rotina a leitura de notícias sobre a travessia, em barcos toscos e frágeis, de africanos que tentam vencer o Mediterrâneo e chegar às terras europeias. Os que sobrevivem, em geral, são presos e obrigados a fazer o caminho de volta. A Europa não quer mais imigrantes.

O contexto dos trajetos dos migrantes atualmente explica-se devido

a) o ciclo migratório africano e mundial está em fase de esgotamento, pois a automação crescente das atividades econômicas não prevê mão de obra pouco qualificada.

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b) os acordos econômicos e diplomáticos entre os países de emigração e os de imigração têm sido postos em prática para coibir a movimentação, sobretudo de homens jovens.

c) as propostas civilizatórias europeias destinadas aos imigrantes, em vigor durante todo o século XX, estão sendo abolidas frente às crises econômicas.

d) os países europeus, em processo de transição demográfica e em plena fase de 3 Revolução Industrial, já não admitem a entrada de imigrantes.

e) a globalização neoliberal promove a livre circulação de capitais e mercadorias, mas fecha as fronteiras para a força de trabalho.

7.(UFF) Para Ana Welfort

Ana, apesar de tudo, Nova York é meu lar. Sou fiel a este lar conquistado.

(...) mas, não nasci em Nova York. Não passei aí a minha infância.

Não foi aí que experimentei minhas primeiras certezas. (...) Tudo isso me vem de Havana.

(...) sou muito “habanera” para ser nova-iorquina. E já sou muito nova-iorquina para ser

Ou me tornar, de novo, qualquer outra coisa. Lourdes Casal

(inMortimer e Bryce-Laporte,1981)

A mensagem contida na correspondência “Para Ana Welfort” expressa:

a) as possibilidades de mudança na identidade sociocultural do imigrante, em função da vivência em diferentes territórios

b) a flexibilização da identidade cultural, devido ao trânsito clandestino dos imigrantes latinos nos EUA c) o enfraquecimento do nacionalismo patriótico do imigrante, em virtude da inferioridade de seu país de origem

d) a construção forçada de nova identidade cultural, pelo fato de Nova York ser uma cidade global;

e) a resistência da cultura cubana, em conseqüência da não-assimilação dos latinos na sociedade norteamericana

8.(UNIRIO) A partir da Segunda Guerra Mundial, as migrações internacionais passaram por importantes mudanças. Novas correntes migratórias foram surgindo, impulsionadas pelas condições existentes tanto nos países de origem quanto nos países de destino dos migrantes. Nesse quadro, os Estados Unidos foram se firmando como o país que mais recebe imigrantes, o que o obriga a repensar seguidamente sua política imigratória.

A política imigratória em vigor nos Estados Unidos:

a) Coibe a entrada de imigrantes qualificados que disputam empregos no mercado de trabalho, que desde o esgotamento do modelo de desenvolvimento fordista, na década de 1970, está em crise.

b) Atende às necessidades de mão-de-obra das fazendas do sudoeste do país e das atividades terciárias das cidades da Califórnia e controla as levas de clandestinos que entram pela fronteira com o México. c) Contém os fluxos de imigrantes oriundos dos países do leste europeu e dos países da Ásia, abalados pelos recentes conflitos internos que se originaram por razões étnicas, políticas e territoriais.

d) Estimula a entrada dos "não-documentados", pois estes constituem uma importante parcela de mão-de-obra barata e apta para desempenhar as tarefas que os norte-americanos não estão dispostos a executar. e) Impede a entrada de clandestinos, acusados de tirar os empregos dos norte-americanos, mas atrai especialistas estrangeiros para atender às necessidades das empresas de alta tecnologia.

9.(UESPI) "Naquela época não tinha maquinaria, meu pai trabalhava na enxada. Meu pai era de Módena, minha mãe era de Capri e ficaram muito tempo na roça. Depois a família veio morar nessa travessa da avenida Paulista; agora está tudo mudado, já não entendo nada dessas ruas".

Esse trecho de um depoimento de um descendente de imigrante, transcrito na obra Memória e Sociedade, de Ecléa Bosi, constitui um documento importante para a análise:

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a) do processo de crescimento urbano paulista no início do século atual, que desencadeou crises constantes entre fazendeiros de café e industriais.

b) da imigração europeia para o Brasil, organizada pelos fazendeiros de café nas primeiras décadas do século XX, baseada em contratos de trabalho conhecidos como "sistema de parceria".

c) da imigração italiana, caracterizada pela contratação de mão-de-obra estrangeira para a lavoura cafeeira, e do posterior processo de migração e de crescimento urbano de São Paulo.

d) do percurso migratório italiano promovido pelos governos italiano e paulista, que organizavam a transferência de trabalhadores rurais para o setor manufatureiro.

e) da crise na produção cafeeira da primeira década do século XX, que forçou os fazendeiros paulistas a desempregar milhares de imigrantes italianos, acelerando o processo de industrialização.

10.(UENP - ADAPTADA)

Os fluxos migratórios:

a) do Nordeste para os grandes centros urbanos do Sudeste, sobretudo em direção ao estado de São Paulo, ocorreram a partir da década de 1970.

b) do Nordeste para a Amazônia, em direção a novas áreas agrícolas e garimpos, ocorreram a partir da década de 1980.

c) do Nordeste e sudeste para a região Centro Oeste ocorreram entre o final da década de 1970 e a de 1980, principalmente em razão da construção de Brasília.

d) dos estados do Sul, além de São Paulo e de Minas Gerais, para as regiões Centro Oeste e Norte, ocorreram especialmente a partir da década de 1960/70, graças à expansão das áreas de fronteira agrícola na região Centro Oeste e na Amazônia.

e) contínuos e constantes de nordestinos para o Sudeste e para a Amazônia ocorreu a partir da segunda metade do século XIX.

11. (PUCPR) Todos os dias, milhares de jovens e adultos levantam-se antes do nascer do Sol, pegam o ônibus, mais outro ônibus e, cerca de uma hora depois, estão no município vizinho, uma metrópole. Lá está o seu lugar de trabalho ou de estudo, ou até de ambos, enfim, o lugar do seu longo dia. Pela noite, é hora de voltar. Um ônibus num terminal, outro ônibus e outro terminal e bem tarde, está em sua casa, em sua cidade, que é tipicamente uma cidade-dormitório. Noutro dia, o programa será o mesmo. Esse é o cotidiano de milhares de pessoas que vivem nas regiões metropolitanas do Brasil: cada dia um vai-e-vem. Essa forma de migração é denominada:

a) Movimento pendular. b) Êxodo rural.

c) Êxodo urbano. d) Migração sazonal.

e) Transumância.

12.(FGV-SP) O mapa a seguir apresenta número de migrantes que entraram em cada uma das regiões brasileiras e os que delas saíram em 2009.

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http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/07/15/centro-oeste-e-a-regiao-que-mais-retem-imigrantes-aponta-ibge.jhtm

As causas desse fenômeno relacionam-se

a) a uma parcela significativa dos migrantes que chegam à Região Nordeste é constituída por nordestinos que haviam migrado para outras regiões em períodos anteriores.

b) ao elevado saldo migratório registrado na Região Centro-Oeste pode ser explicado pela grande demanda por trabalhadores agrícolas, já que a agricultura da região caracteriza-se pela baixa intensidade tecnológica.

c) a Região Sul que apresenta saldo migratório positivo, em grande parte resultante da atração exercida pelas metrópoles nacionais que polarizam a região.

d) a Região Norte que apresenta saldo migratório negativo, reflexo da crise demográfica que se instalou no Amazonas após o fim da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).

e) a Região Sudeste que deixou de figurar como polo de atração de imigrantes, devido à estagnação dos espaços industriais nela situados.

13.(UFG) Leia o gráfico a seguir.

Disponível em: <www.scipione.com.br/ap/ggb/unidade6_c3_a01.htm>. Acesso em: 4 out. 2010.

Analisando-se os dados do gráfico, verifica-se que a oscilação de maior expressão representada decorre

a) da promulgação das leis que proibiram o tráfico de escravos, facilitando o afluxo de imigrantes.

b) das consequências da crise

econômica mundial,

motivando o aumento do fluxo de imigrantes.

c) da abolição da escravidão, intensificando a opção pela mão de obra imigrante.

d) da política racial da Era Vargas, expulsando grandes contingentes populacionais. e) da Segunda Guerra Mundial, que resultou no afluxo populacional de deslocados.

14.(UFRN) A partir da década de 1970, agricultores brasileiros se mudaram para o Paraguai, atraídos pela oferta de trabalho e terra barata, ficando conhecidos pelo apelido de “brasiguaios”. O governo do Paraguai calcula que existam hoje cerca de 400 mil brasiguaios vivendo naquele país, o que inclui os filhos de brasileiros nascidos lá. Em determinadas regiões do Paraguai, a presença dos brasiguaios é geradora de conflitos, o que levou o Itamaraty a afirmar recentemente que talvez seja essa a situação mais difícil vivida por brasileiros no exterior. Disponível em: <http://globoruraltv.globo.com/GRural>. Acesso em: 7 jul 2010.

Uma das razões desses conflitos é

a) a disputa pela posse da terra para fins de exploração agrícola. b) a competição por garimpos visando à extração de ouro.

c) a apropriação de terras onde prevalece o extrativismo da borracha. . d) a exploração de minas de diamantes destinados a exportação. 15.(UERJ)

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Adaptado de SANTANA, Fabio Tadeu e DUARTE, Ronaldo Goulart. Rio de Janeiro: Estado e Metrópole. São Paulo: Editora do Brasil, 2009.

A dinâmica interna de uma região metropolitana é extremamente complexa, dada a variedade das interações que se estabelecem entre os aglomerados que a compõem.

O gráfico, evidencia-se o tipo de interação denominado de: a) repulsão urbana

b) migração de retorno

c) movimento pendular d) fluxo de transumância

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