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historia PQ-enf 2020 parte3

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(1)

Reflexões sobre a Assistência de Enfermagem na

Saúde Mental e Psiquiatria: papel do enfermeiro

contemporâneo

Simone de Oliveira Camillo

(2)

UM NOVO CONTEXTO, UMA NOVA

ABORDAGEM....SÉC XXI

• A enfermagem irá cuidar considerando a

pessoa com sofrimento mental como um ser:

– Biológico (físico, orgânico)

– Psíquico (mental, psicológico)

– Social (contexto, papéis

)

Indivíduo

capaz ou não

de enfrentar

sua

(3)

UM

NOVO CONTEXTO, UMA NOVA

ABORDAGEM....SÉC XXI

RUPTURA

 Com a instituição manicomial;  Com o sistema coercitivo;

 Caráter iatrogênico do hospital psiquiátrico.

 Exclusão;

 Confinamento;

 Perda da dignidade e subjetividade;  Maus-tratos;  CRONICIDADE.  Compromisso com ○ os direitos civis; ○ a cidadania; ○ as habilidades e capacidades; ○ a autonomia; ○ a redução do número de leitos em hospitais psiquiátricos; ○ a criação de serviços substitutivos. novas diretrizes Reforma Psiquiátrica:

(4)

UM NOVO CONTEXTO, UMA NOVA ABORDAGEM....SÉC XXI

• Enfermeiro:

• mentor do cuidado de enfermagem;

• formador de opinião;

• formador de profissionais;

• componente da equipe multi;

• comprometido com a reforma;

REFORMA

PSIQUIATRI

(5)
(6)

Enfermagem

Meados de 1800

Florence Nightingale na Inglaterra Vitoriana tinha como proposta

“reger a atividade de cuidado a partir de critérios científicos com uso de técnicas e procedimentos alcançados por treinamento escolar, disciplina rígida e austeridade moral [...]”

(7)

SEC. XIX

Florence Nightingale- Inglaterra (1860)

Criação da primeira escola, no Hospital Saint

Thomas

(8)

SEC. XIX

Florence Nightingale- Inglaterra (1860)

•Substitui o modelo religioso do cuidado: higiene, alimentação, medidas sanitárias, tratamento humanitário

•Caracterização da enfermagem moderna •Caracterizada pelo treinamento disciplinar

O modelo

Nightingaleano

de formação de Enfermeiros

se

difundiu

para

o

Ocidente

influenciando

estruturação da nova profissão em vários países

inclusive o Estados Unidos entre 1873 e 1875;

(9)
(10)
(11)

Teorias que fundamentam o trabalho do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria

(12)

Teorias que fundamentam o trabalho do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria

(13)

Teorias que fundamentam o trabalho do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria

• Hildegard Peplau (1952) aplicou a teoria interpessoal à prática da enfermagem – ao relacionamento enfermeiro/cliente

• O objetivo da assistência de enfermagem é ajudar os indivíduos e a comunidade a produzir mudanças que influenciem de forma positiva em suas vidas

(14)

TEORIA DA RELAÇÃO INTERPESSOAL

DE JOYCE TRAVELBEE

Joyce Travelbee, 1966

Joyce Travelbee ampliou a teoria de Peplau.

Afirmando que:

As relações terapêuticas são orientadas por metas que devem ser decidas conjuntamente (aprendizado e promoção do crescimento) – modelo de resolução de problemas.

(15)

Joyce Travelbee, 1966 Refere que:

o instrumento para o estabelecimento de uma relação terapêutica é o uso terapêutico do eu:

“a capacidade de usar a própria personalidade conscientemente e em plena lucidez na tentativa de estabelecer um relacionamento e de estruturar as intervenções de enfermagem” TEORIA DA RELAÇÃO INTERPESSOAL DE JOYCE TRAVELBEE

(16)

Relacionamento Terapêutico

por Joyce Traveelbee

(17)

DEFINIÇÃO

Processo dinâmico onde o indivíduo é visto como um ser concreto, único e histórico, respeitado dentro dos condicionantes do meio social em que ele se acha inserido.

(18)

DEFINIÇÃO

RT é resultado de

uma série de

interações deliberadas e planejadas

entre enfermeiro (a) e o indivíduo.

..estar com o indivíduo para que ele

possa (re) ver-se e restabelecer seu

projeto de vida.

(19)

DEFINIÇÃO

Constitui em experiências de aprendizagem para ambos neste processo

..desenvolvem habilidades cada vez maiores para relacionar-se

(20)

Diferencial...

Diferencia -se das demais

relações tornando-se

terapêutica, pois o

enfermeiro tem

conhecimento e habilidades

específicas, com o propósito

de atingir um determinado

objetivo.

(21)

NO RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO:

•Pensamentos, sentimentos e comportamentos de ambos são afetados.

•Cada encontro é diferente, representando um ponto de partida para as interações seguintes.

•É válido que o enfermeiro faça uma avaliação de si mesmo antes de iniciar o relacionamento

interpessoal (angústia,compreensão e aceitação de si e do outro).

(22)

Objetivo com o usuário

Delimitar, definir e conceituar seu problema

Perceber-se como participante ativo na história de sua vida;

Enfrentar, realisticamente os seus problemas;

Visualizar alternativas significativas para a solução de seus problemas;

Testar novos padrões de comportamento;

Desenvolver-se socialmente;

(23)

CARACTERÍSTICAS DO RT

(24)

CARACTERÍSTICAS DO RT

Interações planejadas, objetivos definidos com os quais o enfermeiro(a) oferece experiências interpessoais para facilitar a mudança de comportamento do usuário;

Ambos modificam seu comportamento

O papel do enfermeiro(a) - facilitador na resolução dos problemas do usuário (ajudar a encontrar alternativas);

O conteúdo de suas interações é confidencial.

(25)

FASE 1 PRÉ-INTERAÇÃO

• O profissional “elege” o indivíduo

para o processo-abordagem;

• O critério de escolha é feito

após

análise inicial d

o indivíduo;

• O enfermeiro deve dedicar-se,

pois o RT caracteriza-se por um

(26)

FASE 1 PRÉ-INTERAÇÃO

• Pensar e escrever sobre os

próprios sentimentos e

pensamentos – resgatado

posteriormente;

• Traçar objetivos iniciais –

direcionar o RT-

não são

definitivos;

• Registro da observações

iniciais do usuário

(27)

FASE 2 INICIAL (introdução ou

orientação)

• Inicia-se quando duas

pessoas

estranhas,

passam se conhecer;

(28)

FASE 2 INICIAL (introdução ou

orientação)

• Caracteriza-se pela elaboração do acordo de trabalho, além das suposições que um faz do outro; • Estabelece-se o pacto –

compromisso contratual (definição do local, horário, tempo de cada interação, tarefa e o período do RT);

• Traçar os objetivos para a próxima interação

(29)

FASE 3 TRABALHO (ou definição de

identidade)

• Inicia-se quando superam-se as dificuldades da fase anterior;

• O conhecimento mútuo aprofunda-se:

-Perceber o outro como ser humano único

-Transcender os papéis estereotipados

(30)

ENCERRAMENTO

(ou término)

• O indivíduo deve ser preparado desde o pacto;

• O RT chega ao fim quando os objetivos traçados foram

alcançados;

• Deve-se considerar a possibilidade de não alcançar todos os objetivos; • Importante observar algumas

transformações do usuário evidenciada pelo seu

comportamento;

• Ocorrendo isso avalia-se a relação com o objetivos alcançados

(31)

ENCERRAMENTO (ou término)

O preparo para o encerramento consta da preparação do indivíduo e do enfermeiro(a)

•PREPARAÇÃO DO INDIVÍDUO

Se o enfermeiro(a) termina a relação antes do previsto, deve clarear os motivos;

Permitir que o usuário expresse seus pensamentos e sentimentos frente ao término;

(32)

CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O

DESENVOLVIMENTO DO RT

•ACEITAÇÃO

Tanto o enfermeiro deve aceitar o

usuário, como o usuário deve aceitar o enfermeiro;

A não aceitação por parte do usuário – inevitável implantar o processo;

EMPATIA

É a capacidade de tentar ver o mundo como a outra pessoa o vê, sem perder a própria identidade.

(33)

CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O

DESENVOLVIMENTO DO RT

• DISPONIBILIDADE

. O (a) enfermeiro(a) deve reservar um tempo para os encontros que não

devem ser cancelados

. Em casos graves de cancelamento o usuário

deve ser avisado com antecedência.

ENCORAJAMENTO CONTÍNUO EXPRESSÃO

. O (a) enfermeiro(a) deve estimular o usuário constantemente a expressar

(34)

CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O

DESENVOLVIMENTO DO RT

ENVOLVIMENTO EMOCIONAL

. É necessário que o (a) enfermeiro(a) reveja seus e pensamentos e sentimentos durante

todo relacionamento;

CONFIANÇA

. Ocorre de acordo como o profissional age com o usuário

. O (a) enfermeiro(a) tende a demorar mais tempo a confiar no usuário, em função dos

preconceitos “enraizados”, que deverá trabalhar junto à supervisão.

(35)

CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O

DESENVOLVIMENTO DO RT

COMPROMISSO

O (a) enfermeiro(a) deve cumprir sempre com a palavra dada ao usuário.

SIGILO

Todas as informações fornecidas pelo usuário devem ser preservadas pelo(a) enfermeiro(a);

Quando algo muito grave for relatado pelo usuário nos encontros, e o enfermeiro(a) julgar necessário compartilhar este com outro profissionais, deverá comunicar o usuário desta necessidade.

(36)

CONDIÇÕES

BÁSICAS

PARA

O

DESENVOLVIMENTO DO RT

ATITUDE DE NÃO JULGAMENTO

.É comum termos ímpetos de julgar ou emitir nossa opinião frente aos assuntos;

.Durante o RI, o profissional deve controlar-se quanto a isso.

ESTÍMULO À AUTO ESTIMA

.É comum o usuário falar coisas que o diminuem ou enfatizar seus defeitos;

.Apesar do profissional precisar ouví-lo, deve mostrar-lhe suas qualidades e as coisas boas que fez/alcançou.

(37)

BARREIRAS QUE PODEM

SER ENCONTRADAS NO PROCESSO

INDIVÍDUO

PÕE

À

PROVA

O

ENFERMEIRO

.

O usuário pode tornar-se agressivo

verbal ou fisicamente para verificar

a atitude do enfermeiro(a);

O usuário tenta centrar o assunto no

enfermeiro(a), estimulando-o a falar

de si.

O usuário testa o real interesse do

enfermeiro (a) para com ele.

(38)

BARREIRAS QUE PODEM

SER ENCONTRADAS NO PROCESSO

EXPECTATIVAS

O enfermeiro(a) frustra-se quando o usuário não evolui;

Desinteressa-se pelo

processo (tornando-se impessoal) ou permite que esta frustração afete o relacionamento.

(39)

BARREIRAS QUE PODEM

SER ENCONTRADAS NO PROCESSO

PROXIMIDADE

O enfermeiro(a) não consegue esquecer de si mesmo

Passa a distrair-se durante as interações ou identificar-se com os problemas do usuário

CULPA

O enfermeiro(a) não consegue encontrar motivos para a doença do seu usuário.

Começa a culpar pessoas da família do usuário (este também passa a fazer o mesmo)

(40)

BARREIRAS QUE PODEM

SER ENCONTRADAS NO PROCESSO

PROXIMIDADE

O enfermeiro(a) não consegue esquecer de si mesmo

Passa a distrair-se durante as interações ou identificar-se com os problemas do usuário

CULPA

O enfermeiro(a) não consegue encontrar motivos para a doença do seu usuário.

Começa a culpar pessoas da família do usuário (este também passa a fazer o mesmo)

(41)

PARA LIDAR COM ESSAS SITUAÇÕES

SUGERE-SE:

SUPERVISÃO DO RELACIONAMENTO

Realizada por enfermeiro(a) especialista em SM, com frequência semanal ou ao final de uma interação confusa e angustiante.

• Momento em que o aluno /

enfermeiro têm a possibilidade de superar as barreiras encontradas.

• A supervisão pode ajudar a

aumentar a habilidade para reunir e interpretar dados, aplicar

conceitos e sintetizar a informação obtida .

(42)

PARA LIDAR COM ESSAS SITUAÇÕES

SUGERE-SE:

SUPERVISÃO DO RELACIONAMENTO

Deve haver disponibilidade,

honestidade para transmitir

observações, pensamentos e

sentimentos.

• Possibilidade de rever o seu

próprio comportamento e assim

crescer como pessoa e

profissionalmente.

(43)

ETAPAS CONTÍNUAS AO R.T

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA Observação da pessoa: comunicação verbal

e não verbal

Interpretação dos dados com juízo de valor

Validação: compartilhar com o usuário os dados interpretados

Levantamento das necessidades e Diagnóstico de Enfermagem

Planejamento da assistência e Intervenção Avaliação e Preparo para alta

(44)

É necessário para o RT:

 Contrato terapêutico,

 Formar vínculo de aceitação e confiança, tanto com a equipe, quanto com os

demais usuários do sistema.

 Não construir relações preconceituosas.  Estabelecer ambiente capaz de

desenvolver senso de autoestima,

relacionamento com outras pessoas,  Ambiente que favoreça a percepção e

(45)

É necessário para o RT:

 Escuta

 Observação,

 Comunicação verbal:

 Durante a relação terapêutica,  Entre membros da equipe,  Tácita ou escrita.

 Comunicação não-verbal:

 Dor, irritação, ansiedade, preocupação, felicidade, etc. (mímica, olhar, linguagem corporal).

(46)

Atente-se

– Necessidades físicas,

– Respeitar os direitos, como cidadão, que possui opiniões.

– Ênfase à interação social, – Flexibilidade,

– Estimular o usuário a descrever sua experiência,

– Sensibilidade para a hora do silêncio, – Manter diálogo claro com linguagem

acessível,

– Demonstrar interesse,

– Construção da rede de apoio: família, rede de amigos e grupo de trabalho (oficinas

(47)

Referências

STUART,G.W.& LARAIA,M.T. Enfermagem

Psiquiátrica. Princípios e Práticas. 6ª Porto Alegre :

Artes Médicas, 2001.

TAYLOR, C. M. Manual de enfermagem

psiquiátrica de Mereness. Porto Alegre: 6ª Ed. Artes

Médicas, 1992.

TRAVELBEE, J. Intervencion em Enfermeira

(48)

Referências

• ROCHA, R. M. Enfermagem em saúde mental. 2ª ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.

• TEIXEIRA, M. B. Manual de Enfermagem Psiquiátrica. São Paulo: Atheneu, 2001.

• KAPLAN, H. I & SADOCK, B. J. Manual de Psiquiatria Clínica. Rio de Janeiro: Medsi, 1990.

• STUART,G.W.& LARAIA,M.T. Enfermagem Psiquiátrica.

Princípios e Práticas. 6ª Porto Alegre : Artes Médicas, 2001.

• TAYLOR, C. M. Manual de enfermagem psiquiátrica de Mereness. Porto Alegre: 6ª Ed. Artes Médicas, 1992.

• TRAVELBEE, J. Intervencion em Enfermeira Psiquiatrica Colômbia 2a ed. OMS/ OPAS.

(49)

As ferramentas do cuidado

em saúde mental junto ao

portador de sofrimento

psíquico.

(50)

Objetivo

• Reabilitação psicossocial

– Terapia vista como produção de vida e não

como supressão de sintomas,

– Desistência da transformação de “incapazes”

em capazes,

– Recusa da tutela.

– Prima pela subjetividade, autonomia,

sociabilidade, inserção e melhoria da

qualidade de vida.

(51)

Ferramentas do cuidado

• Construção do ambiente terapêutico,

• Comunicação terapêutica / relações

interpessoais,

• Construção da rede de apoio,

• Avaliação clínica.

(52)

Construção do ambiente terapêutico

 Contrato terapêutico,

 Formar vínculo de aceitação e confiança, tanto

com a equipe, quanto com os demais usuários do

sistema.

 Não construir, ou desconstruir, relações

preconceituosas.

 Estabelecer ambiente capaz de desenvolver

senso de auto-estima, relacionamento com outras

pessoas,

 Ambiente que favoreça a percepção e vivência da

autonomia.

(53)

Comunicação terapêutica /

Relações interpessoais

“Processo de compreender, compartilhar mensagens, tendo em vista as influências no comportamento das

pessoas envolvidas”

 Escuta

 Observação,

 Comunicação verbal:

 Durante a relação terapêutica,  Entre membros da equipe,

 Tácita ou escrita.

 Comunicação não-verbal:

 Dor, irritação, ansiedade, preocupação, felicidade, etc. (mímica, olhar, linguagem corporal).

(54)

• Algo mais:

– Estimular o usuário a descrever sua

experiência,

– Sensibilidade para a hora do silêncio,

– Manter diálogo claro com linguagem

acessível,

(55)

Comunicação terapêutica /

Relações interpessoais

 Habilidades interpessoais,

 Sensibilidade,

 Disponibilidade,

 Sinceridade.

 Compreensão do significado da relação

interpessoal – contato social com objetivo

terapêutico.

 Estabelecer contato que estimule a

expressão dos pensamentos e sentimentos.

 Compreender as implicações do contato

(56)

Construção da rede de apoio

• Família,

• Rede de amigos,

(57)

Atividades terapêuticas que se

utilizam das ferramentas

 Aspecto individual

 Psicoterápico,

 Orientação,

 Assistência Medicamentosa.

 Aspecto coletivo

 Psicoterapia,

 Suporte social,

 Oficinas terapêuticas,

 Visitas e atendimentos domiciliares,

 Atividades comunitárias, etc.

(58)

Concluindo...

• A evolução da assistência:

– Da abordagem biomédica para uma

abordagem psicossocial,

– Do tratamento para o cuidado,

– Da abordagem individual (do ponto de vista

profissional) para a equipe,

– Ênfase às possibilidades terapêuticas, ao

papel terapêutico de cada um da equipe,

(59)

Referências bibliográficas

• ROCHA, R. M. Enfermagem em saúde

mental. 2ª ed. Rio de Janeiro: Senac

Nacional, 2005.

• TEIXEIRA, M. B. Manual de Enfermagem

Psiquiátrica. São Paulo: Atheneu, 2001.

• KAPLAN, H. I & SADOCK, B. J. Manual

de Psiquiatria Clínica. Rio de Janeiro:

Medsi, 1990.

(60)

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES

EMOCIONAIS E MENTAIS DO

(61)

CONTATO INICIAL

Extremamente importante para que se estabeleça uma relação de confiança entre ambos.

As experiências sentidas pelo paciente tendem a ser constrangedoras, pois ele encontra-se em situação conflitiva, sentindo necessidade de falar sobre o que o

aflige e o angústia - aspectos íntimos e pessoais.

(62)

Motivo para que o paciente seja altamente

respeitado e preservada a sua intimidade- ofereça

condições acolhedoras,confortáveis e de proteção da sua individualidade.

CONVERSA INICIAL NÃO ESTRUTURADA E

ABERTA- estimula-se o paciente a falar, dando

oportunidade para expor o que considera importante.

POR ALGUNS PERÍODOS- permita que o paciente

determine o andamento do diálogo, ele fará um tipo de auto-apresentação com supressão de certos

pontos -INFERIR ELUCIDAÇÕES

(63)

OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DAS

CONDIÇÕES EMOCIONIAS E MENTAIS

-Identificar possíveis problemas emocionais

e/ou psíquicos do paciente

-Contribuir com o estabelecimento dos

diagnósticos, das intervenções e dos resultados

de enfermagem

-Estabelecimento da aliança terapêutica com

(64)

CONDIÇÕES ESSENCIAIS PARA

REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DOS

ASPECTOS EMOCIONAIS E MENTAIS DO

PACIENTE

• Aceitação da pessoa do paciente

– considerá-lo

com seus sentimentos e valores

• Disponibilidade Interna

– querer cuidar

• Encorajamento continuo à expressão espontânea

do outro-

acenos de cabeça, mímicas afirmativas.

• Empatia-

é a tentativa de sentir a experiência do

outro, tal como ele a percebe. TENTAR VER O

MUNDO COMO A OUTRA PESSOA O VÊ,

SEM PERDER A PRÓPRIA IDENTIDADE.

(65)

Confiança-Compromisso

Sigilo profissional – ações éticas e que aumente a confiança.

Atitude de não julgamento

Estimulo `a autoestima

(66)

Avaliação das condições emocionais e

mentais do paciente deve ser

cuidadosa e detalhada.

História de Vida

O significado da enfermidade e do

tratamento

Avaliação das condições emocionais e

mentais, propriamente dita

(67)

Coleta de dados da História de Vida

IDENTIFICAÇÃO

nome, apelido e data de nascimento,escolaridade,idade,

moradia,filiação

FAMÍLIA

pais vivos ou não? (se não, causa de morte); Irmãos: número, sexo;

Se mora com a família;

Posição no grupo familiar;

Que projetos a família tinha ou tem para ele?;

Como era a casa que habitava nas diversas fases da vida; Condições econômicas da família;

Ocupação atual dos pais e irmãos?; Tarefas que realiza em casa;

(68)

Coleta de dados da História de Vida

ADOLESCÊNCIA

significado dessa fase

Estudos, namoros, amigos,trabalho, mudanças experiências Sonhos próprios e projetos para o futuro

Relações afetivas(manutenção, mudança) Convivência com o sexo oposto

Relações matrimoniais (mora ou morou com alguém)

MORADIA

onde e com quem mora?

Com quem gostarias de morar?

Descrição do cotidiano(fora da instituição, na rua, na escola, em casa,no trabalho)

O que acha que mais transformou sua vida?

(69)

Coleta de dados da História de Vida

ATIVIDADE/TRABALHO

Atividade que exerceu a maior parte da vida Atividade atual

O primeiro emprego

Relações com os companheiros de trabalho Mudanças de emprego, motivos

O ultimo trabalho

Atividade que mais gostava de fazer

Que outras atividades realizava ou realiza(esportivas, religiosas,artísticas,políticas culturais, outras)

Significado do trabalho hoje

(70)

Coleta de dados da História de Vida

O Adoecer-

Significado do adoecer

Como e quando aconteceram os primeiros sintomas? Como eram?

Que significado teve para ele, para a família, no trabalho, na escola, na rua

O significado da internação

O processo de adoecer influenciando sua vida

Projetos-

Quais são seus projetos para o futuro?

O que deverá fazer para realizar seus projetos? Considera que são viáveis?

(71)

O significado da enfermidade

Destacar o significado do adoecer e da

internação/tratamento, bem como os conflitos e os problemas emergentes, decorrentes da

(72)

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÔES

EMOCIONAIS

Centrar atenção nas atitudes e depoimentos do paciente

Durante a obtenção dos dados, dirigir atenção simultânea ao comportamento do paciente, aos modos de vivência e aos

problemas e sintomas por ele apresentados, para que se obtenha uma avaliação diagnóstica.

As condições emocionais e mentais estão entrelaçadas na situação concreta da entrevista avaliativa

(73)

Observar

- autoestima -autoconceito -própria identidade -auto-imagem -nível de esperança

-Sentimento de pesar

-Sentimento de

solidão

-Desempenho de

papel

Interação social

( capacidade de

relacionar-se com os

outros)

(74)

Observar

Condições de adaptação Uso de estratégias defensivas

Estresse

Potencial suicida: idéias ,planos,tentativas Potencial para violência: idéias ,planos, ações,

Conduta heteroagressiva.

Essa avaliação é interpretativa e, na medida do possível, deve-se avalidá-la com o paciente para tornar os dados

compartilhados e, portanto, mais reais, estabelecendo o

Referências

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