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PESQUISA SOBRE A MULHER NA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

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PESQUISA SOBRE A MULHER NA

COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

O Instituto ABERJE de Pesquisas realizou uma pesquisa sobre a

Mulher na Comunicação Corporativa , com o patrocínio da Natura e da

Multibrás,

e ouviu 206 profissionais da área em 193 empresas

de

todo o País. A maioria das empresas (62,6%) é associada à ABERJE,

e 37,4% não são associadas.

As empresas representadas pelas participantes da pesquisa

estão classificadas entre as 1.000 Maiores Empresas do País, de

acordo com publicação Valor 1000, edição 2004.

A amostra é

composta por 63,1% de indústrias, 5,3% do comércio e 31,6% do

ramo da prestação de serviços. Foram consultadas empresas de 58

cidades.

Dentre as empresas representadas, 55,8% são de capital

nacional, 35% de capital estrangeiro e 8,3% de capital misto.

Os questionários, formatados com perguntas fechadas e abertas,

foram aplicados por meio de abordagem telefônica no período de 15

a 24 de fevereiro de 2005. Cerca de 30 questionários foram aplicados

pessoalmente.

A pesquisa foi coordenada por Paulo Nassar, presidente

executivo da ABERJE e professor da ECA-USP e Suzel Figueiredo,

diretora do Instituto ABERJE de Pesquisa. O levantamento de campo

esteve a cargo da NetTown Pesquisas, com supervisão de Carolina

Navarro.

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Perfil das mulheres participantes

A área de Comunicação Corporativa agrega profissionais de diversas formações. Foram identificadas, além das profissionais de cursos afins (Jornalismo, Relações Públicas, Propaganda), outras áreas de formação humanística, tais como Rádio e Televisão, Secretariado, Psicologia, Pedagogia, Sociologia, Antropologia, Letras, Hotelaria, Serviço Social, Recursos Humanos, Tradução , Filosofia, dentre outras. Um quarto das profissionais entrevistadas é graduada em Jornalismo (24,9%), seguida de 18,8% profissionais de relações públicas.

24,9 18,8 8 3,1 13,4 29,8 1,5 0,4 0 5 10 15 20 25 30 Área de formação Jornalismo RP Administração Marketing Propaganda Outras humanas Exatas Biológicas

Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

A amostra entrevistou profissionais de comunicação de todos os níveis hierárquicos, desde assistentes até diretoras.

19,9 28,2 12,1 19,4 2,4 16 2 0 5 10 15 20 25 30 Cargo na empresa Assistente Analista Especialista Assessora Supervisora Gerente Diretora Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

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Mulheres casadas e solteiras dividem eqüitativamente as funções na Comunicação Corporativa. 47,1 42,2 8,7 1,9 0 10 20 30 40 50 Estado Civil Solteira Casada Divorciada Viúva

Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

As mulheres entre 25 e 40 anos ocupam 65,5% das posições na área de Comunicação. 15,5 32,5 33 15,5 2,9 0,5 0 10 20 30 40 Faixa etária 18 a 24 anos 25 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos Mais de 60 anos

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Empresas ouvidas estão concentradas no Sudeste

E tem grande número de funcionários

Mais de 70% das mulheres ouvidas trabalham em empresas com mais de 1000 funcionários, sendo que 33% delas em empresas com mais de 5.000 funcionários. A região Sudeste está representada na amostra com 79% das empresas, seguida da região Sul, com 11,7%.

11,7 79,6 4,9 0,5 3,4 0 20 40 60 80 Região da empresa Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste

Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

1,5 8,3 13,1 43,2 33,5 0 10 20 30 40 50 Porte da empresa Até 100 De 101 a 500 De 501 a 1000 De 1001 a 5000 Acima de 5.000

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Equipes enxutas e femininas são

maioria na Comunicação Corporativa

As equipes de comunicação corporativa das maiores empresas do Brasil são enxutas: 63,6% têm menos de 8 pessoas. As maiores equipes, com mais de 25 pessoas, estão concentradas no ramo da prestação de serviços.

28,6 35 15 8,7 12,6 0 10 20 30 40 Tamanho da equipe Até 3 De 4 a 8 De 9 a 14 De 15 a 25 Mais de 25

Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

A composição das equipes tem forte predominância feminina. Em 65% das empresas a maioria da equipe da Comunicação Corporativa é composta por mulheres. È nas indústrias que estão a maior parte das equipes com maioria masculina. 65 10,7 24,3 0 20 40 60 80 Composição da equipe Mais mulheres Mais homens É dividida

(7)

Comunicação Corporativa já é diretoria em

quase um terço das grandes empresas

Em 30,5% das empresas onde trabalham as mulheres entrevistadas já existe uma diretoria para os assuntos da Comunicação Corporativa, embora em muitos casos esta não seja a nomenclatura. Em 35% das empresas a área é representada por uma gerência.

Nas empresas de capital estrangeiro encontram-se mais diretorias de Comunicação Corporativa que nas de capital nacional, numa proporção de 44,6% para 22,6%. 30,6 35 14,1 9,7 10,7 0 10 20 30 40

Status da Comunicação Corporativa

Diretoria Gerência Assessoria Coordenadoria Outras

Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

Em 60% das empresas a pessoa mais graduada na Comunicação Corporativa é uma mulher. No entanto onde a Comunicação Corporativa é uma diretoria , em 42,3% quem a ocupa é um homem contra 22,7% de mulheres.

Já nos casos das gerências, as mulheres lideram com 37,3% e homens representam 32,1%. Existem mais diretorias de comunicação nas indústrias (35%) que no ramo da prestação de serviços (20,7%).

Profissional mais graduado

60 37,4 2,6 Mulher Homem Equivalentes

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Comunicação Corporativa oferece oportunidades

iguais para homens e mulheres

As mulheres entrevistadas acreditam que a Comunicação Corporativa proporciona oportunidades iguais para profissionais de ambos os sexos. O mercado seria mais promissor para as mulheres para 23,8% das entrevistadas.

23,8 6,8 68,9 0 20 40 60 80

Oportunidades na área de Comunicação

Mais oportunidades para mulheres Mais oportunidades para homens Oportunidades iguais

Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

Mas quando questionadas sobre como são as oportunidades na empresa onde trabalham, as chances para as mulheres se reduzem e os homens ficam em vantagem (24% contra 15%). 15 24 60 0 20 40 60 Oportunidades na empresa Mais oportunidades para mulheres Mais oportunidades para homens Oportunidades iguais

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Metade das mulheres considera que já

tem mesma remuneração que os homens

Quase ninguém (2,4%) acredita que as mulheres ganhem mais que os homens na Comunicação Corporativa, mas metade das entrevistadas considera que ambos tenham a mesma remuneração.

Outra metade (45,5%) acha que as mulheres ganham menos que os homens.

50,5 2,4 45,6 0 20 40 60 Remuneração Têm mesma remuneração Mulheres ganham mais Mulheres ganham menos

Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

Apesar da diferença apontada a favor dos homens na questão da remuneração, quando se considera o relacionamento hierárquico não existe preferência das mulheres por homens ou mulheres. A maioria 65% não tem preferência pelo gênero dos chefes, embora 26,2% prefiram ser lideradas por homens.

Quando questionadas sobre subordinados, 77,3% não tem preferência pelo sexo.

26,2 8,7 65 0 20 40 60 80 Gênero de chefes Prefere homens Prefere mulheres Não têm pref erência

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Elas lidam melhor com as pessoas.

Mas as empresas preferem diretores homens

As mulheres entrevistadas foram solicitadas a apontar seu grau de concordância com algumas frases.

75% das mulheres concordam que lidam melhor com as pessoas que os homens e 70% delas concordam que as empresas preferem homens para cargos de diretoria.

A maioria (78,7%) discorda que os homens planejam melhor que as mulheres e 64,1% discordam que preferem trabalhar com mulheres.

É curioso notar que dentre as mulheres que concordam que as solteiras têm mais chances que as casadas, a maioria é casada.

70,4 28,2 38,4 47,6 63,2 34,5 21,3 64,1 18,5 78,7 75,3 20,4 39,8 50,5 54,9 40,3 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Empresas preferem homens para cargos de diretoria Mulheres são mais preparadas que homens Não há diferença de performance entre gêneros Prefiro trabalhar com mulheres Homens planejam melhor que mulheres Mulheres lidam melhor com as pessoas Mulheres são mais comprometidas Mulheres solteiras têm mais oportunidades

Concorda Nem concorda/nem discorda Discorda

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Filhos pequenos e TPM atrapalham

a vida profissional das mulheres

O casamento não atrapalha a vida para 75,7% das mulheres, mas os filhos pequenos atrapalham. 81,1% das mulheres entrevistadas afirmaram que atrapalham muito ou um pouco.

A Tensão Pré-Menstrual vem em segundo lugar como fator que atrapalha a vida profissional, com 68,9 das menções.

16,5 52,4 30,6 18 63,1 15,5 1,9 21,4 75,7 2,9 16 81,1 0% 20% 40% 60% 80% 100% Tensão pré-menstrual Filhos pequenos Casamento Cursos

Atrapalha muito Atrapalha um pouco Não atrapalha Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

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Sensibilidade e emoção, características que

ajudam e atrapalham as mulheres

As mulheres entrevistadas se descreveram com mais de 30 diferentes características. Várias envolvem habilidades de gestão, tais como jogo de cintura, conciliação, paciência, tolerância, poder de negociação, dentre outras. No entanto a característica mais citada foi a sensibilidade por um terço das entrevistadas. (34,3%). 34,3 9,5 8,3 7,4 5,8 4,5 4,1 4,1 0 10 20 30 40

Característica que mais ajuda

Sensibilidade Relacionamento Versatilidade Determinação Comprometimento Compreensão Emotividade Flexibilidade

Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

A emotividade foi citada com a característica que mais atrapalha as mulheres, seguida da sensibilidade, que também é a característica que mais ajuda. Outras citações registradas, com poucas menções, foram submissão, insegurança, vaidade, inveja, ser fofoqueira, dentre outras.

30,4 11,2 8 7,6 4 4 0 10 20 30 40

Característica que mais atrapalha

Emotividade Sensibilidade Ansiedade Competitividade Fragilidade Subjetividade

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Mulheres desempenham melhor em

comunicação interna e com a comunidade

As profissionais entrevistadas indicaram que desempenham melhor que os homens nas áreas de comunicação interna e relacionamento com a comunidade. Eles, por sua vez, são mais reconhecidos pelas mulheres no relacionamento com o governo e na gestão de crise, embora a maioria das mulheres acredite não exista diferença de desempenho entre os sexos nestas duas atividades.

Da mesma forma a assessoria de imprensa é desempenhada de forma competente por ambos os sexos.

5,8 39,8 53,9 38,8 2,4 58,3 54,4 0,5 45,1 16,5 24,8 58,3 55,3 2,4 44,2 0% 20% 40% 60% 80% 100% Governo Assessoria de Imprensa Comunicação interna Gestão de crise Comunidade

Mulheres Homens Não há diferença Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

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Menos de um terço das empresas

mantém programas para mulheres

As indústrias são as empresas que mais mantém programas dirigidos para as mulheres. O comportamento entre empresas de capital nacional e estrangeiro não varia. 23,8 29,1 47,1 0 10 20 30 40 50

Programas para mulheres

Programas permanetes Programas eventuais Não existem programas

Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

Mulheres estão otimistas

em relação ao futuro profissional

Para 85% das entrevistadas as oportunidades para as mulheres na Comunicação Corporativa vão melhorar muito (57,3%) ou um pouco (27,7%). Dentre as mais otimistas estão as mulheres que trabalham no ramo da prestação de serviços (63%) acham que vai melhorar muito e as mais jovens, até 25 anos, que vislumbram um futuro muito promissor .

57,3 27,7 13,6 20 40 60 Oportunidades profissionais Melhorar muito Melhorar um pouco Não vai mudar

Referências

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