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PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS

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Academic year: 2021

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 1

PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS

PROGRAMA

DE

MACRODRENAGEM,

RECUPERAÇÃO

AMBIENTAL

E

DESENVOLVIMENTO

URBANO

DE

CANOAS,

PRÓ

CANOAS

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ÍNDICE

1.APRESENTAÇÃO ... 6

2.FICHATÉCNICA... 7

3.SITUAÇÃODAVALADARUAFLORIANÓPOLIS... 9

4.CARACTERIZAÇÃOHIDROLÓGICA ... 12

5.CONSEPÇÃODACANALIZAÇÃO ... 17

6.DIMENSIONAMENTOHIDRÁULICO ... 18

7.LEVANTAMENTODECAMPO ... 19

8.DESCRIÇÃODASOBRASASEREMEXECUTADAS... 23

9.ESPECIFICAÇÕESTÉCNICAS ... 28

I–GENERALIDADES... 28

II–ESPECIFICAÇÕESTÉCNICASNAORDEMDOORÇAMENTOESTIMADO... 28

1-INSTALAÇÕESESERVIÇOSPRELIMINARES... 28

1.1 - Canteiro de obras, sinalização provisória das obras, desvios e mobilização...28

1.1.1 - Ligação Provisória de Força e Luz...29

1.1.2 - Ligação Provisória de Água e Esgoto ...29

1.1.3 - Escritório e Sanitário...29

1.1.4 - Placa de Obra-...29

1.1.5 - Sinalização Provisória das Obras, Inclusive Desvio do Tráfego...29

1.1.6 - Mobilização...29

1.2 - Desmobilização...29

(3)

RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 3

2–ESCAVAÇÕESEOBRASDEDESVIODOCANAL ... 30

2.1 - Remoção da Vegetação Sobrenadante e Decapagem das Laterais da Vala Existente...30

2.2- Escavação Mecânica ...30

2.3 - Carga, Transporte e Descarga de Material , com DMT ≤ 1,0 km ...31

2.4 - Momento Extraordinário de Transporte de Material...32

2.5 – Espalhamento de material no bota fora ...32

2.6 – Esgotamento de Água com Bomba ...32

2.7 - Obras de Desvio do Canal com Ensecadeira...33

2.7.1- Escavação Mecânica ...33

2.7.2 - Aterro Compactado Mecanicamente com Material de Empréstimo (ensecadeira e reaterro tubos do desvio) ...33

2.7.3 - Tubulação para Desvio do Canal ...34

2.7.3.1 - Tubo de Concreto Armado DN 1,0m PA-2 PB JE ( fornecimento) ...34

2.7.3.2 - Retirada e Assentamento de Tubo de Concreto Armado DN 1,0 PA2 e PB JE ...34

3–ATERROSEESCORAMENTO ... 34

3.1 - Aterro Compactado Mecanicamente com Material de Empréstimo ...34

3.2 - Aterro ou Reaterro Compactado Mecanicamente com Solo Local ...35

3.3 - Aterro com Areia ...35

3.4 – Reforço com Elemento Geo-sintético gramatura min. 600g/m² ...36

3.5 – Lastro de Brita...36

3.6 - Escoramento...37

3.6.1 - Escoramento Descontínuo...37

3.6.2 - Escoramento contínuo (metálico)...37

4–CANALIZAÇÃODAVALA,TUBOSEDRENOSLATERAIS ... 37

4.1 – Peça nº 4 - Concreto Armado c/ Formas para Transição da Galeria Existente com a nova Galeria...37

4.2 – Radier em concreto para regularização, pré-misturado em usina, bombeável, com fins hidráulicos, inclusive transporte com caminhão betoneira - fck 15 MPa...38

4.3 - Aduelas de Concreto Pré-Moldadas com Fck 25 MPa – fornecimento e assentamento ...38

4.3.1 – Peças Pré Moldadas nº 1 e 2...38

4.3.2 - Peça Pré Moldada nº 3 - Ponto de Inflexão ...38

4.3.3 - Peça Pré Moldada nº 5 ...39

4.3.4 - Peça Pré Moldada nº 6 ...39

4.4 – Rejuntes com Geotêxtil com Gramatura Maior ou Igual a 300 g/m²...39

(4)

4.5.1 – Dreno de Pedra Brita ...39

4.5.2 - Geotêxtil para envolver o dreno com gramatura >=300 g/m² ...40

4.6 - Tubos de Concreto (Fornecimento e Assentamento) ...40

4.6.1 - Tubos de concreto PS-2 DN 0,40m PB...40

4.6.2 e 4.6.3 Tubos de concreto armado PA-2 PBJE DN 0,80m e 1,00m ...40

4.7 - Estrada de serviço paralela a vala ...41

4.7.1 - Limpeza de terreno com raspagem superficial...41

4.7.2 – Base de Rachão ...41

4.7.3 – Lastro de Brita...42

5–POÇOSDEVISITA... 42

5.1 - Tipo “A”: ...42

Dimensões internas de 0,80 x 0,80 m, para tubos com diâmetro interno de até 0,40 m;...42

5.2 - Tipo “B”:...42

Dimensões internas de 1,00 x 1,00 m, para tubos com diâmetro interno entre 0,50 e 0,80 m; ...42

5.3 - Tipo “C”:...42

Dimensões internas de 1,00 x 2,00 m, para tubos com diâmetro interno entre 1,00 e 1,50 m; ...42

6– BOCADELOBO ... 43

6.1- Boca de Lobo 1,0 x 0,60 x 1,0 com DN 0,30m e tampa de concreto armado (e=0,07m) ...43

7-EXECUÇÃODERAMAISDEÁGUA ... 43

7.1 – Recomposição de ramal de água, com fornecimento de materiais ...43

7.2 – Recomposição de ramal de pluvial, com fornecimento de materiais...43

8–PAVIMENTAÇÃO... 44

8.1 – Corte e Remoção do Pavimento Asfáltico DMT 12Km ...44

8.2 Pavimento Asfáltico (CBUQ)...44

8.3 – Base de Brita Graduada Compactada ...44

8.4 - Imprimação ...45

8.5 - Meio Fio de Concreto (Fck 15MPa) ...45

8.6 - Aterro com areia sob a Rua 16...45

8.7- Reforço com elemento Geossintético gramatura mínima de 600 g/m² ...46

9–CICLOVIAEENLEIVAMENTO... 46

9.1 - Ciclovia em concreto simples (e=8,0cm, extensão=1.490m) e calçadas...46

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 5

9.3 - Enleivamento com grama esmeralda ...47

9.4 - Limpeza de terreno com raspagem superficial...47

10–OBRASCOMPLEMENTARES–TRAVESSIAS ... 47

10.1 - Travessia da Rua República ...47

10.2 - Travessia da Rua 16 ...47

10.3 - Travessia da Rua Maia Filho...47

10.4 - Estacas de concreto pré-moldadas - L = 8,00 m, ( 0,26m x 0,26m )...49

10.5 - Demolição de Concreto Armado...51

10.QUANTITATIVOSEORÇAMENTO ... 51 10.1-INTRODUÇÃO ... 51 10.2-CRITÉRIOSDEQUANTIFICAÇÃO ... 51 10.3-CRITÉRIOSDEORÇAMENTAÇÃO ... 52 10.4-ORÇAMENTO ... 53 11. ANEXOS ... 54 12.ELEMENTOSGRÁFICOS... 58

(6)

1. APRESENTAÇÃO

O relatório é referente ao Detalhamento do Projeto de Canalização da Vala da Rua Florianópolis, localizada no Município de Canoas.

Esse Projeto foi elaborado pelo Consórcio ACL/ENGEPLUS/PAULO OLIVEIRA.

A melhoria da drenagem da Vala da Rua Florianópolis é uma das obras de intervenção urbana que visa a redução das áreas de risco à inundação, buscando a preservação da saúde da população e a melhoria das suas condições de vida.

O Projeto Executivo da vala da Rua Florianópolis esta baseado no Projeto Básico, elaborado em janeiro de 2007.

Os trabalhos realizados estão descritos em continuação e as peças gráficas que ilustram e apresentam as características geométricas e construtivas das obras projetadas estão apresentadas no capítulo 12 – Elementos Gráficos, do presente relatório.

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 7 2. FICHA TÉCNICA

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8 cm

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 9 3. SITUAÇÃO DA VALA DA RUA FLORIANÓPOLIS

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 17 5. CONSEPÇÃO DA CANALIZAÇÃO

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 19 7. LEVANTAMENTO DE CAMPO

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 23 8. DESCRIÇÃO DAS OBRAS A SEREM EXECUTADAS

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9. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS I – GENERALIDADES

A galeria pluvial a ser implantada na vala paralela à Rua Florianópolis será executada com 1077,00 metros de extensão, com seção dupla de 3,50x2,00m, em peças de concreto pré-moldado.

As presentes especificações têm como objetivo a fixação de diretrizes técnicas e métodos para avaliação quantitativa, qualitativa e medições dos serviços necessários para a implantação das obras.

É parte integrante destas especificações as Normas Técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Para os estritos efeitos destas Especificações Técnicas, são adotadas as seguintes definições:

• CONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Canoas, responsável pela

contratação dos serviços e obras de melhoria na área de drenagem;

• CONTRATADA: Empresa Contratada pela Prefeitura Municipal de Canoas,

através de licitações, para a execução dos serviços e obras de melhoria. É de responsabilidade da CONTRADA a execução de todos os serviços dentro da melhor técnica proposta, cabendo a CONTRATANTE a aprovação dos serviços prestados.

As obras deverão ser devidamente sinalizadas, atendendo a indicação e orientação da FISCALIZAÇÃO.

Ao concluir as obras, a FISCALIZAÇÃO exigirá da CONTRATADA uma limpeza geral das áreas onde se desenvolveram as obras, sem ônus para a CONTRATANTE.

II – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS NA ORDEM DO ORÇAMENTO ESTIMADO

1 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 - Canteiro de obras, sinalização provisória das obras, desvios e mobilização

A CONTRATADA construirá e providenciará as instalações e equipamentos necessários ao Canteiro de Obras.

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 29 1.1.1 - Ligação Provisória de Força e Luz

1.1.2 - Ligação Provisória de Água e Esgoto 1.1.3 - Escritório e Sanitário

A CONTRATADA construirá um escritório para obra. Para efeito de orçamento e uniformização de critérios, deverá ser considerado um galpão com 15 m² de área, construção em madeira com assoalho, portas, janelas, divisórias e telhado, pintado interna e externamente. Terá instalações elétricas (iluminação e tomadas) e hidrossanitárias, adequadas à função e ao número de pessoas que abrigar. O pé direito será de 2,50 m. Alternativamente poderá ser usado "containers" ou "traillers" para essa finalidade. Entretanto, o seu emprego ficará sujeito à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

1.1.4 - Placa de Obra-

Caberá à CONTRATADA a execução de um plaqueiro, no local determinado pela FISCALIZAÇÃO, e nele colocará a placa do órgão contratante , com 6 m² no mínimo, segundo modelo a ser fornecido pela FISCALIZAÇÃO, além da sua própria, de acordo com as exigências do CREA.

1.1.5 - Sinalização Provisória das Obras, Inclusive Desvio do Tráfego

Com objetivo de proporcionar segurança para execução da obra, será realizada sinalização provisória, inclusive desvio do tráfego, desde que anteriormente tenha sido obtida a autorização na Secretaria de Transporte Municipal.

A Empresa deverá disponibilizar, no mínimo, 24 cavaletes de madeira para isolamento de áreas e 24 placas de sinalização para utilização ao longo do trecho e do tempo de execução da obra.

Nenhum serviço poderá ser iniciado sem a implantação prévia da sinalização de segurança, devendo ser rigorosamente observada a sua manutenção enquanto perdurarem as condições de obra que a justifiquem. Recomenda-se especial atenção na manutenção da sinalização horizontal e vertical nos locais de desvio de tráfego.

1.1.6 - Mobilização

A CONTRATADA deverá iniciar a mobilização imediatamente após a liberação da Ordem de Serviço e em obediência ao cronograma previsto na contratação das obras.

A mobilização compreenderá, além da implantação do canteiro, vigilância de 24hrs, o transporte dos equipamentos e das máquinas, assim como o transporte (quando for o caso) e demais encargos de seus empregados.

1.2 - Desmobilização

A desmobilização compreenderá a desmontagem do canteiro, a retirada das máquinas, dos equipamentos, limpeza completa e o deslocamento dos seus empregados

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(quando for o caso).

Considerou-se para a desmobilização aproximadamente 0,25% do preço global.

1.3 - Levantamentos Topográficos

A CONTRATADA será responsável por todo levantamento topográfico necessário para marcação e execução das obras.

A liberação para execução dos serviços será realizada pela FISCALIZAÇÃO, somente após demarcação dos gabaritos e cotas de cada trecho da rede pluvial.

A medição e o pagamento serão por metro linear de obra levantada.

2 – ESCAVAÇÕES E OBRAS DE DESVIO DO CANAL

Serão considerados serviços de escavação todas as operações relativas à extração de material que vise a implantação da obra.

A FISCALIZAÇÃO orientará a CONTRATADA quanto à destinação dos materiais escavados. Quando os mesmos forem considerados inadequados e/ou excedentes, a FISCALIZAÇÃO determinará o seu carregamento, transporte e deposição em áreas de bota-fora estabelecidas. Por outro lado, quando os materiais forem considerados adequados, a FISCALIZAÇÃO determinará o seu carregamento, transporte e deposição em locais onde serão aproveitados, ou, caso tais locais não se encontrem liberados, em pilhas de estoque já estabelecidas.

Os serviços serão executados de modo a causarem o mínimo de perturbações ao tráfego. Quando não houver possibilidade de desvio do trânsito, os serviços serão, obrigatoriamente, executados em etapas que serão aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. Durante a execução das etapas programadas a CONTRATADA será responsável pelas construções provisórias necessárias para o trânsito de veículos e pedestres.

2.1 - Remoção da Vegetação Sobrenadante e Decapagem das Laterais da Vala Existente

A limpeza da vala existente consiste na eliminação da vegetação aquática existente e decapagem das laterais, com envio do material retirado para locais escolhidos pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

A limpeza poderá ser realizada manual ou mecanicamente, em função da área a limpar e do tipo de vegetação existente.

A medição e o pagamento serão por m3 de material retirado.

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 31

do terreno até a cota especificada no projeto, no leito da vala.

Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá fazer a devida pesquisa de interferências, para que não sejam danificados tubos, caixas, cabos, postes, edificações e outros elementos ou estruturas existentes que estejam na área de influência da escavação.

A área em que o serviço será executado deverá estar limpa e preparada.

Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala, proveniente de erro na escavação, deverá ser preenchido com areia, brita, pó-de-pedra, saibro ou outro material compactado de boa qualidade, aprovado pela FISCALIZAÇÃO e sem qualquer ônus para a CONTRATANTE.

A fim de evitar que a escavação afete ou bloqueie acessos de pedestres ou veículos a contratada deverá executar passadiços provisórios para veículos e/ou pedestres.

Todo o material de escavação, que a juízo exclusivo da FISCALIZAÇÃO, não tiver condições de ser aproveitado, deverá ser transportado para bota-foras a serem indicados pela FISCALIZAÇÃO.

Após a utilização dos mesmos, a CONTRATADA será obrigada a entregar o local limpo e livre de entulhos ou material estranho.

A medição e o pagamento serão por m3 de material escavado.

2.3 - Carga, Transporte e Descarga de Material , com DMT 1,0 km

Os materiais provenientes das escavações e limpeza serão carregados, transportados e descarregados em locais indicados pela CONTRATANTE até uma distância de transporte de 1.000 m.

Os materiais aproveitáveis serão armazenados em local apropriado, de modo a evitar a sua segregação.

Qualquer tipo de material remanescente será levado e espalhado em bota-fora autorizado pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para que os materiais estocados em local apropriado ou espalhados em bota-foras, não causem danos às áreas e/ou obras circunvizinhas, por deslizamentos, erosão, etc. Para tanto, deverá a CONTRATADA manter as áreas convenientemente limpas e bem drenadas.

Na conclusão dos trabalhos, se ainda sobrar material nos estoques, a critério da FISCALIZAÇÃO, estes depósitos serão tratados como bota-foras ou então serão as sobras levadas pela CONTRATADA e espalhadas nos bota-foras já existentes. Suas superfícies finais deverão apresentar bom aspecto, estarem limpas, convenientemente drenadas e em boa ordem.

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A medição e o pagamento serão por m3 de solo removido.

2.4 - Momento Extraordinário de Transporte de Material

Define-se momento extraordinário de transporte como o produto do volume escavado, em metros cúbicos, pela distância de transporte, em km, que exceder à distância de transporte máxima prefixada que, no presente caso, é de 1,0 km.

Compreende-se nesse serviço o transporte de materiais impróprios ou excedentes de escavações e expurgos para áreas de bota-fora ou depósitos de materiais, como e quando prescrito nesta Especificação Técnica, indicados no projeto e/ou autorizados pela FISCALIZAÇÃO, utilizando para tal fim os equipamentos convencionais para este tipo de trabalho.

O momento extraordinário de transporte será medido e pago em metro cúbico x quilômetro (m3 x km), independentemente dos tipos de materiais a transportar.

2.5 – Espalhamento de material no bota fora

Os materiais provenientes das escavações e limpeza que forem descarregados nos locais indicados pela CONTRATANTE, deverão ser espalhados com a utilização de um trator de esteiras conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

A medição e o pagamento serão por m3 de solo espalhado no bota fora.

2.6 – Esgotamento de Água com Bomba

Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, proveniente de chuvas, lençol freático, vazamentos em tubulações ou outras ocorrências, a vala ou cava deverá ser esgotada, entre ensecadeiras, a fim de garantir a continuidade da obra e a estabilidade dos taludes da escavação.

O sistema de esgotamento a ser adotado dependerá das condições locais, do nível do lençol freático e das características do solo (constituição, permeabilidade e outras), devendo a CONTRATADA dimensionar e especificar os equipamentos a serem utilizados .

A CONTRATADA deverá dispor de equipamentos em quantidade suficiente e com capacidade adequada, prevendo inclusive equipamentos de reserva e garantias para o fornecimento de energia, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra.

A água esgotada deverá ser conduzida para local adequado por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar o alagamento das superfícies vizinhas ao local do trabalho ou o retorno à vala.

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permitindo a perfeita execução dos trabalhos.

A medição e o pagamento serão por hora utilizada para o esgotamento.

2.7 - Obras de Desvio do Canal com Ensecadeira

Para realizar a limpeza, escavação e concretagem das obras, deverá ser realizado o desvio das águas do canal, através da implantação de ensecadeiras (previstas a cada 100m) e a escavação de um canal lateral onde será implantada tubulação com tubo de concreto DN 1,0m tipo PA2, PB, JE.

A cada finalização da implantação da galeria no trecho entre ensecadeiras, a tubulação de desvio implantada deverá ser retirada e novamente assentada no trecho subsequente.

Na hipótese da ocorrência de chuvas onde a tubulação de desvio seja insuficiente para dar escoamento às águas, as ensecadeiras deverão ser abertas para evitar a obstrução da drenagem da bacia e após o evento novamente refeitas.

2.7.1- Escavação Mecânica

São as escavações realizadas com utilização de equipamentos mecânicos adequados. Será considerada escavação mecânica a escavação de todos os materiais decompostos ou aluvionares, fragmentos de rocha solta ou fissurada, bem como a de todos os demais materiais que puderem ser removidos pelos equipamentos pesados de escavação, sem dinamitação, com ou sem escarificação pesada.

A medição e o pagamento serão por m3 de material escavado.

2.7.2 - Aterro Compactado Mecanicamente com Material de Empréstimo (ensecadeira e reaterro tubos do desvio)

Será realizado com argila importada de jazida e compactação mecânica.

Os aterros serão compactados com equipamentos adequados a sua finalidade, natureza e/ou local de execução e em camadas de 20cm.

Para fins de orçamento, foi considerado uma distância de 20km até a jazida, porém a escolha do local de jazida é atribuição da Contratada.

Será pago à empresa contratada somente uma ensecadeira a cada 100m de trecho executado.

Para cada ensecadeira foi considerado um volume de 112,50m³ de argila, considerando altura de 3m, largura inferior de 9m e largura superior de 3m. A extensão da ensecadeira foi considerada, como média, 10m.

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Sempre que necessário a empresa contratada deverá romper a ensecadeira para possibilitar o fluxo das águas proveniente das chuvas, estando este custo já incluído no custo das ensecadeiras.

A medição e o pagamento serão por m³ de aterro compactado.

2.7.3 - Tubulação para Desvio do Canal

O desvio da água deverá ser executado com tubulação de concreto DN 1,0m PA2-PB-JE (junta elástica) e a água que surgir no trecho seco deverá ser bombeada para outro local.

Os tubos deverão ser retirados após a execução de cada trecho de galeria, entre ensecadeiras, e reassentados no trecho seguinte. Está considerado, para fins de orçamento, o fornecimento e o assentamento de 200m de tubulação. Para retirada e o assentamento foi considerado o número de vezes que estes tubos serão reutilizados ao longo da obra.

2.7.3.1 - Tubo de Concreto Armado DN 1,0m PA-2 PB JE ( fornecimento)

Os tubos a serem utilizados no desvio das águas do canal deverão ser testados, à critério da FISCALIZAÇÃO, quanto à compressão diametral, estanqueidade, permeabilidade e absorção na proporção prevista na NB, às expensas da Contratada, em laboratório idôneo.

A medição será feita por metro de tubo fornecido.

2.7.3.2 - Retirada e Assentamento de Tubo de Concreto Armado DN 1,0 PA2 e PB JE

Os tubos de concreto DN 1,0m PA2-PB-JE (junta elástica) deverão ser retirados após a execução de cada trecho de galeria, entre ensecadeiras, e reassentados no trecho seguinte. Está considerado, para fins de orçamento, o fornecimento e o assentamento de 200m de tubulação. Para retirada e o assentamento foi considerado o número de vezes que estes tubos serão reutilizados ao longo da obra.

A medição será feita por metro de tubo retirado e assentado.

3 – ATERROS E ESCORAMENTO

3.1 - Aterro Compactado Mecanicamente com Material de Empréstimo

Será realizada com argila importada de jazida e compactação mecânica. Os aterros serão compactados com equipamentos adequados a sua finalidade, natureza e/ou local de execução e em camadas de 20cm. A argila será compactada com a umidade variando entre ótima, mais ou menos 10% da ótima, devendo atingir um grau de compactação mínima de 95

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% da densidade máxima do Proctor Normal.

As laterais da galeria serão aterradas com argila, conforme projeto. Este material será fornecido, transportado e compactado pela CONTRATADA.

A critério da FISCALIZAÇAO, poderá ser exigido ensaios para verificação do grau de compactação.

A medição e o pagamento serão por m³ de aterro fornecido, espalhado e compactado.

3.2 - Aterro ou Reaterro Compactado Mecanicamente com Solo Local

O aterro ou reaterro das valas será executado com material adequado, proveniente das escavações, compactado com placa vibratória, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Este tipo de material deverá ser utilizado no reaterro da tubulação utilizada para o desvio do canal ou, em outros locais, com autorização da FISCALIZAÇÃO.

A medição e o pagamento serão por m³ de aterro espalhado e compactado.

3.3 - Aterro com Areia

Sob o radier de concreto e do lastro de brita será executado um lastro de areia, conforme projeto. A areia deverá ser limpa, de granulometria média, isenta de materiais argilosos ou siltosos.

O lastro de areia será executado sobre o geotêxtil e será executado como aterro de ponta, com a areia lançada e espalhada por tratores leves. A espessura de areia na parte central, conforme a indicação do projeto, é => 0,90m. O espalhamento da areia sobre o geotêxtil será sempre na direção das emendas, evitando-se a penetração de solo lançado entre os panos de geotêxtil.

Após o espalhamento da areia e o adensamento hidráulico, poderá ser utilizada placa vibratória ou rolo liso, visando o aumento da densidade relativa.

É muito importante que não haja tráfego de equipamentos pesados (principalmente trator de esteiras) diretamente sobre a camada de aterro de areia enquanto a mesma tiver espessura inferior a 60cm. Isto porque espessuras delgadas de solo granular implicam em transmissão de esforços maiores que a capacidade de suporte do subleito, onde ocorrem solos moles saturados, o que poderia resultar em ruptura localizada da fundação.

Observa-se que a execução do aterro de areia sobre o solo mole provavelmente será acompanhada de um pequeno recalque ou acomodação da fundação natural (consistência mole), razão pela qual é possível que em alguns segmentos a espessura final da camada de aterro seja levemente superior aquela mínima indicada em projeto.

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A medição será por m³ de areia fornecida, lançada e adensada.

3.4 – Reforço com Elemento Geo-sintético gramatura min. 600g/m²

Deverá ser utilizado geotêxtil tipo não tecido com gramatura mínima de 600 g/m2 e resistência a tração bidirecional de 30 kN/m.

As propriedades deste material deverão ser comprovadas através de ensaios

executados por laboratório idôneo e especializadoou certificação de qualidade do fabricante.

O ensaio de resistência à tração será feito a cada 6.000 m2 aplicado na obra, nos dois

sentidos da manta, rejeitando-se os materiais que apresentarem resistência inferior 30kN/m,

bem como aqueles que sejam tecidos e/ou de gramatura inferior a 600 g/m2.

Este geotêxtil será aplicado sobre o fundo da vala, e deverá envolver o aterro de areia. Na execução do aterro de areia inicialmente será aplicado ou colocado o geotêxtil, em panos seqüenciais paralelos dispostos transversal ou longitudinalmente, com transpasses devidamente costurados (transpasse mínimo de 0,30 m e costura tipo “borda a borda”). Observa-se que os panos de geotêxtil não deverão apresentar escorregamentos, sendo desejável que fiquem esticados o melhor possível antes do lançamento do solo arenoso, pois o tensionamento prévio propicia a mobilização dos esforços de tração com menores deslocamentos pós-construção.

Em situações em que não seja possível a costura das emendas deverá ser utilizada a técnica de cobrimento (transpasse) do geotêxtil, com largura não inferior a 1,0 m. O geotêxtil poderá ser provisoriamente fixado com grampos, pinos, sacos de areia ou material de aterro, a critério da Fiscalização. Eventuais danos (rasgos) do geotêxtil deverão ser imediatamente reparados, seja pela substituição do trecho danificado, seja pela colocação de uma sobrecamada localizada sobre a área danificada (remendo costurado). Em quaisquer circunstâncias deverão ser observadas às indicações do fabricante do geossintético e da própria Fiscalização.

Sobre a camada de geotêxtil, executada e aprovada pela Fiscalização, será executado o aterro de areia.

A medição e o pagamento serão por m2 de geotextil aplicado na obra.

3.5 – Lastro de Brita

Por sobre o aterro de areia envolvido por geosintético deverá ser executado um lastro de brita com 10cm de espessura.

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 37 3.6 - Escoramento

Nas escavações quando a profundidade ou a natureza do terreno escavado puderem provocar desmoronamentos, a CONTRATADA deverá construir escoramentos de proteção dos taludes.

Independente do tipo de solo, toda e qualquer escavação com taludes verticais e profundidade superior a 1,30m, deverá ser obrigatoriamente escorada em conformidade com o item 18.6.41 da Portaria n.º 17, de 07/07/83, do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, do Ministério do Trabalho.

Na execução do escoramento serão utilizadas peças resistentes.

3.6.1 - Escoramento Descontínuo

As peças a utilizar serão as pranchas, nas dimensões compatíveis com o projeto, podendo ser de madeira ou metálicas.

A medição e o pagamento serão por m² de área escorada.

3.6.2 - Escoramento contínuo (metálico)

As peças a serem utilizadas serão metálicas.

Deverá ser dada especial atenção à margem direita da vala, onde a proximidade com as construções existentes é pequena e o escoramento deverá ser planejado e executado de modo a garantir a integridade das mesmas.

A medição e o pagamento serão por m² de área escorada.

4 – CANALIZAÇÃO DA VALA, TUBOS E DRENOS LATERAIS

4.1 – Peça nº 4 - Concreto Armado c/ Formas para Transição da Galeria Existente com a nova Galeria

A galeria de concreto existente, onde será ligada a galeria projetada, apresenta as seguintes dimensões:

- 2 x 2,95 x 2,00m

- cota da face superior externa da galeria: 2,557m - cota da soleira inferior interna da galeria: 0,367m

Tendo em vista que a galeria projetada apresenta dimensões distintas da galeria existente será necessário a execução de uma peça de transição e de interligação. Essa peça foi projetada e está apresentada nos desenhos do projeto, tendo como característica as dimensões viaráveis que permitem a justaposição na obra existente e na obra a ser executada.

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As dimensões variáveis referem-se à largura interna da galeria que passa de 2,95m (existente) para 3,50m (a ser construída). No que se refere à altura, a dimensão de 2,00m permanece.

A medição e o pagamento serão pela estrutura executada conforme o projeto.

4.2 – Radier em concreto para regularização, pré-misturado em usina, bombeável, com fins hidráulicos, inclusive transporte com caminhão betoneira - fck 15 MPa

O radier deverá ser executado como primeira concretagem, sobre o lastro de brita, junto ao fundo da vala, e deverá ter um consumo mínimo de 150kg de cimento por metro cúbico, com espessura de 10cm, devidamente regularizada e apiloada com soquetes de madeira.

A cada 30m deverá ser executado uma junta de dilatação com isopor e mastic asfáltico.

O radier será executado como base para o assentamento das peças pré-moldadas do canal.

A medição e o pagamento serão por m³ de concreto pré-misturado em usina, bombeável, inclusive transporte com caminhão betoneira, efetivamente executado.

4.3 - Aduelas de Concreto Pré-Moldadas com Fck 25 MPa – fornecimento e assentamento

4.3.1 – Peças Pré Moldadas nº 1 e 2

As peças de concreto pré-moldadas para execução da galeria deverão ter seção interna de 3,50m x 2,0m com junta tipo macho-fêmea, devendo atender as Normas Brasileiras na sua execução.

O Fck mínimo deverá ser de 25,0 MPa.

Nas travessias, as peças pré-moldadas deverão resistir a um trem tipo de 45 ton e as

demais 1000kg/m2.

A medição será feita por metro de galeria assentada.

4.3.2 - Peça Pré Moldada nº 3 - Ponto de Inflexão

No ponto da estaca 30 + 0,15m deverá ser assentada a peça de nº 3, que possui medidas de largura crescentes ente uma borda e outra, o que permitirá, com sua implantação, a criação de um ponto de inflexão, conforme determina o projeto.

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A medição e o pagamento serão pela execução e essentamento da unidade.

4.3.3 - Peça Pré Moldada nº 5

A peça nº 5 se repete, isoladamente, 12 vezes, mas considerando que a galeria é dupla, vai originar 6 metros. Distingue-se das demais, conforme projeto, por ter tampa separada e será assente sempre contíguas às peças nº 6.

A medição e o pagamento serão por unidade (considerando 2 células).

4.3.4 - Peça Pré Moldada nº 6

A peça nº 6 distingue-se das demais por ter 2m de largura, para permitir o encaixe dos tubos advindos das tubulações perpendiculares à galeria, que deságuam naquele canal.

A peça repete-se por 6 vezes ou, por ter 2m de largura, 12m.

As tampas que serão para inspeção e são em número de 4 em cada peça.

Em cada peça de nº 6 haverá uma abertura menor, atingindo 2 tampas, chamada de

furo para inspeção, onde será executada uma pequena chaminé, conforme projeto.

Serão medidas por unidade, incluído a chaminé.

4.4 – Rejuntes com Geotêxtil com Gramatura Maior ou Igual a 300 g/m²

No rejunte entre as peças pré-moldadas deverá ser colocado faixas de geotêxtil com 30 cm de largura na parte externa superior e laterais, antes do aterramento lateral.

Internamente as juntas deverão ser argamassadas na parte inferior e paredes laterais até a altura do dreno lateral.

A medição e o pagamento e serão por m2 de rejunte executado.

4.5 - Drenos Laterais

Nas laterais da galeria, junto ao encaixe horizontal das peças, deverá ser executado dreno de brita.

4.5.1 – Dreno de Pedra Brita

Nas laterais da galeria, em ambos os lados conforme projeto, deverá ser executado dreno de brita medindo transversalmente 0,5m x 0,5m.

Estes drenos deverão ser envolvidos por tecido geotêxtil não tecido com gramatura >=300g/m².

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4.5.2 - Geotêxtil para envolver o dreno com gramatura >=300 g/m²

Este dreno lateral deverá ser envolto em geotêxtil visando evitar a obstrução pelos finos oriundos da argila do aterro lateral.

A medição e o pagamento serão por m² de área útil de geotêxtil executado, não considerando as áreas de costuras ou superposições.

4.6 - Tubos de Concreto (Fornecimento e Assentamento)

Foram observadas as seguintes tubulações que deságuam na Vala da Florianópolis ilustradas no quadro a seguir:

Quadro 1: Tubulações que deságuam na Vala

Essas tubulações deverão ser inseridas na parede da galeria a ser implantada, conforme apresentado nos desenhos de detalhes do projeto.

Considerando que a largura da vala atual, será reduzida quando a galeria estiver implantada, serão necessárias complementações destas redes para encaixe nas peças de concreto da galeria.

4.6.1 - Tubos de concreto PS-2 DN 0,40m PB

Os tubos de DN 0,40m deverão ser assentados sobre lastro de brita, nos trechos em que for necessário complementar as 2 redes que que deságuam na galeria, com este diâmetro.

Os tubos deverão obedecer as Normas Brasileiras na sua fabricação, e à critério da Fiscalização, poderão ser ensaiados quanto à compressão diametral e absorção, em laboratório idôneo, às expensas da Contratada.

A medição e o pagamento serão por m de tubo fornecido e assentado.

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Os tubos de concreto a serem utilizados e fornecidos pela CONTRATADA deverão atender as normas técnicas estabelecidas pela ABNT quanto à resistência à compressão diametral, absorção, estanqueidade e dimensões. Em seu custo já devem estar incluídos o transporte da fábrica até o local de entrega e os ensaios tecnológicos que devem ser feitos por laboratórios idôneos e reconhecidos. Não serão pagos os tubos quebrados ou perdidos durante o transporte, armazenamento e execução da obra, os refugados pela FISCALIZAÇÃO e os destinados a ensaio.

A FISCALIZAÇÃO reserva-se o direito de inspecionar a fabricação de tubos e a realização dos ensaios no local onde forem confeccionados. Para o assentamento dos tubos com junta elástica (JE) tipo PA2, ponta e bolsa, a geratriz inferior da tubulação deve ficar perfeitamente alinhada, tanto no greide como em planta. Os anéis de vedação das juntas devem obedecer rigorosamente a NBR 8890. Os nos trechos em que for necessário complementar as 2 redes que deságuam na galeria com este diâmetro.

Os tubos deverão obedecer as Normas Brasileiras na sua fabricação e, à critério da Fiscalização, poderão ser ensaiados quanto à compressão diametral e absorção em laboratório idôneo, às expensas da Contratada.

A medição e o pagamento serão por m de tubo fornecido, assentado e rejuntado.

4.7 - Estrada de serviço paralela a vala

Para o acesso dos caminhões, escavadeiras e guindastes necessários para a execução da obra, foi considerado no orçamento uma via de serviço com 3m de largura que será executada paralelamente e em toda a extensão da vala.

4.7.1 - Limpeza de terreno com raspagem superficial

A área destinada à via de serviço deverá ser decapada, em uma faixa de 3,00 m, removendo a vegetação existente, as raízes e a camada superficial, de modo a expor o terreno natural para a colocação da base de rachão e posteriormente o lastro de brita. Tais materiais decapados deverão ser removidos do local destinado como bota-fora.

4.7.2 – Base de Rachão

Dentro da faixa de acesso, nos locais que o solo não apresentar capacidade de suporte, devidamente aprovado pela Fiscalização, para o tráfego de maquinas e caminhões, deverá ser colocada uma camada de rachão com 20 cm de espessura para posterior execução do lastro de brita.

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4.7.3 – Lastro de Brita

Por sobre a base de rachão deverá ser executado um lastro de brita com 10 cm de espessura.

A medição será por m³ de brita fornecida e espalhada.

5 – POÇOS DE VISITA

Trata-se de dispositivos auxiliares implantados nas redes de águas pluviais com o objetivo de possibilitar a ligação das bocas-de-lobo à rede coletora e permitir as mudanças de direção, de declividade e de diâmetros, além de propiciar acesso para efeito de limpeza e inspeção, necessitando, para isso, sua instalação em pontos convenientes.

A execução será em alvenaria, o fundo do Poço de Visita será sempre em concreto armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro

As paredes serão construídas com tijolos maciços ou pedra de arenito de boa qualidade e a argamassa de assentamento será de cimento e areia no traço 1:3 em volume.

A face interna deverá ser revestida com argamassa de cimento e areia fina, traço 1:3, impermeabilizado.

Os Poços de Visitas terão a forma, as dimensões e o material de execução indicados nos respectivos projetos.

A tampa será em concreto armado.

A medição e o pagamento serão por unidade completa executada conforme o tipo estando no preço unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução, excetuando-se a escavação, reaterro e escoramento, caso necessário.

Os poços-de-visita serão do tipo:

5.1 - Tipo “A”:

Dimensões internas de 0,80 x 0,80 m, para tubos com diâmetro interno de até 0,40 m;

5.2 - Tipo “B”:

Dimensões internas de 1,00 x 1,00 m, para tubos com diâmetro interno entre 0,50 e 0,80 m;

5.3 - Tipo “C”:

Dimensões internas de 1,00 x 2,00 m, para tubos com diâmetro interno entre 1,00 e 1,50 m;

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 43 6 – BOCA DE LOBO

6.1- Boca de Lobo 1,0 x 0,60 x 1,0 com DN 0,30m e tampa de concreto armado (e=0,07m)

São dispositivos em forma de caixas coletoras a serem executados junto aos meio-fios.

A execução será em alvenaria, o fundo da boca de lobo será sempre em concreto armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro.

O piso deverá ter declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m.

As paredes serão construídas com tijolos maciços ou pedras de arenito, com espessura de um ou de meio tijolo. Internamente, a alvenaria será revestida com argamassa com impermeabilizante.

As bocas de lobo terão a forma, as dimensões e o material de execução indicados nos respectivos projetos.

A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução, excetuando-se a escavação e o reaterro.

7 - EXECUÇÃO DE RAMAIS DE ÁGUA

7.1 – Recomposição de ramal de água, com fornecimento de materiais

Os ramais domiciliares de água potável, quando necessário, serão remanejados para possibilitar a colocação dos tubos da rede pluvial, construindo-se o quadro de desvio com os tubos de PVC DN 20 mm, joelhos e cola fornecida pela empreiteira.

A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução, excetuando-se a escavação e o reaterro.

7.2 – Recomposição de ramal de pluvial, com fornecimento de materiais

Os ramais pluviais das residências serão ligados à rede pluvial recém implantada pela empreiteira com tubos de PVC Dn100mm e com os materiais e mão-de-obra necessárias.

A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço unitário incluído todo o material, equipamento e pessoal necessário, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua

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8 – PAVIMENTAÇÃO

A pavimentação a ser executada será nas travessias das Ruas Maia Filho, República e a própria Rua n° 16.

A CONTRATADA deverá recompor o pavimento após o término da canalização de acordo com o tipo de material existente originalmente.

8.1 – Corte e Remoção do Pavimento Asfáltico DMT 09Km

Compreenderá a completa demolição das diversas camadas integrantes do pavimento, reduzindo-as a placas de material de dimensões compatíveis com sua adequada remoção e transporte.

O rompimento deverá ser executado com marteletes pneumáticos dotados de ferramenta de corte apropriada ou disco de corte de asfalto.

As bordas resultantes do rompimento deverão ser cortadas linearmente com o disco de corte de maneira a apresentar linhas geométricas definidas ao longo da vala.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado de pavimento removido.

8.2 Pavimento Asfáltico (CBUQ)

No local onde o pavimento deverá ser recomposto, ou seja, nas travessias da Rua República e Maia Filho a CONTRATADA deverá executar, por sobre o enchimento de concreto no 2º estágio sobre as peças das galerias, a camada de 6 cm de CBUQ.

Antes, deverá executar imprimação com RR 2 C na taxa de 0,5 l/m2.

Na Rua 16, onde hoje não existe passagem sobre a vala, por sobre a galeria deverá ser utilizado o procedimento acima descrito, pois será criada a passagem.

Na Rua 16, entre a Rua 2 e a Rua Florianópolis, onde será executado pavimento novo, haja vista que hoje não há qualquer tipo de pavimento, por sobre camada de de 36 cm de base graduada, numa largura de 7m de pista, deverá ser executada camada de 6 cm de CBUQ, após imprimação com CM 30 na taxa de 1l/m².

A medição e o pagamento serão por m3 de CBUQ executado.

8.3 – Base de Brita Graduada Compactada

Na Rua 16 deverá ser executada sub base e base de brita graduada com 18cm cada, sobre lastro de areia envolto em geotêxtil de gramatura >= 600g/m², de altura mínima de 0,90cm.

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 45 8.4 - Imprimação

Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfície de uma base concluída antes da execução de um revestimento asfáltico. Esta camada serve para aumentar a coesão e a impermeabilização da superfície da base, pela penetração do material asfáltico empregado, promover condições de aderência entre a base e o revestimento.

O material betuminoso utilizado será um asfalto diluído do tipo CM-30 na Rua 16 e RR 2C nas travessias, que deverá atender as especificações da ABNT vigentes.

A taxa de aplicação deverá ser determinada experimentalmente mediante absorção pela base em 24 horas.

A medição e o pagamento serão por m2 de imprimação executada.

8.5 - Meio Fio de Concreto (Fck 15MPa)

O serviço de recuperação do meio-fio de concreto pré-moldado abrange a execução de remoção, do assentamento, rejuntamento, arremates e todas as demais operações necessárias à completa execução dos serviços que permita a restauração dos meio fios, mantendo os padrões de alinhamentos e cotas existentes no local.

Os meios fios a serem utilizados na pavimentação da Rua 16, no entanto, bem como aqueles que não puderem ser aproveitados após a retirada nas travessias das Ruas República e Maia Filho deverão ser fornecidos e assentados pela Contratada.

O meio-fio será constituído por peças pré-moldadas de concreto, com dimensão de 1m de comprimento, altura de 30cm, tendo 12 cm na parte superior e 15 cm na parte inferior, e com resistência à compressão simples de no mínimo 15 MPa.

A medição e o pagamento serão por metro linear de meio-fio recuperado/fornecido, assentado.

8.6 - Aterro com areia sob a Rua 16.

Os solos moles do leito da Rua 16 deverão ser escavados e substuídos por um colchão de areia limpa e isenta de material orgânico.

Este colchão deverá ter, conforme projeto, altura mínima de 0,90 cm e deverá extender-se por 0,5 m para cada lado, além da largura da pista que é de 7m.

Após o espalhamento da camada a mesma deverá ser adensada hidraulicamente. A medição e o pagamento serão por m³ de areia fornecida, espalhada, adensada.

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8.7- Reforço com elemento Geossintético gramatura mínima de 600 g/m²

O colchão de areia acima referido deverá ser envolto em manta não tecida de geotêxtil com gramatura mínima de 600 g/m².

O envolvimento, conforme projeto, deverá extender-se pela totalidade da base, elevar-se nas laterais do aterro e cobrir cerca de 2,5 m da parte superior do aterro, em cada lado (largura total = 8m+1m+1m+2,5m+2,5m=15m).

A medição e o pagamento serão por m² de área útil de geotêxtil executado, não considerando as áreas de costuras ou superposições.

9 – CICLOVIA E ENLEIVAMENTO

9.1 - Ciclovia em concreto simples (e=8,0cm, extensão=1.490m) e calçadas

Todos os materiais empregados, cimento e agregados, deverão atender as exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 e da NBR 7211. O agregado graúdo deverá ser proveniente de rochas graníticas ou basálticas resistentes e inertes e será constituído de uma mistura de pedra britada com granulometria compreendida entre 4,8mm e 25mm, em proporções convenientes, de acordo com o traço indicado. O agregado miúdo é a areia natural quartzosa de diâmetro máximo igual a 4,8mm, limpa e isenta de substâncias nocivas como torrões de argila, matéria orgânica e outras.

A água empregada deverá ser razoavelmente clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

Preliminarmente serão definidos os caimentos e panos de execução, em projeto ou segundo orientação da fiscalização.

Sobre o aterro dos passeios devidamente compactado a 95% do ensaio Normal de compactação, e sobre uma camada de 5cm de areia na ciclovia, será executada uma camada de concreto simples com fck de 15 MPa com consumo mínimo de 200 kg de cimento, na espessura final de 8 cm.

O revestimento deverá prever junto de dilatação a cada 2,00 m nos passeios e a cada 30m nas ciclovias.

Até a completa cura e endurecimento do concreto, deverá ser evitado o acesso de pessoas e outros, através de sinalização complementar de obra.

A medição e o pagamento serão por m³ de concreto executado.

9.2 – Lastro de Areia

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de espessura que funcionará como base.

A medição e o pagamento serão por m³ de lastro de areia executado.

9.3 - Enleivamento com grama esmeralda

As áreas a serem protegidas com grama deverão conter uma camada de no mínimo 10cm de terra vegetal isenta de vegetação parasitária ou elementos que possam dar origem a outro tipo de vegetação.

A grama deverá ser do tipo esmeralda.

O plantio deverá ser em leivas que deverão ser colocadas justapostas e em seguida comprimidas, após será aplicada uma camada de terra vegetal, de forma a preencher os eventuais vazios entre placas e proceder-se a irrigação inicial. Deverão ser tomados cuidados especiais para que se obtenha a fixação por enraizamento, fazendo eventual cravação de piquetes.

A medição e o pagamento serão por m² de leivas assentadas.

9.4 - Limpeza de terreno com raspagem superficial

A ciclovia será executada em uma extensão de 1490m, sendo que o trecho a ser executado neste projeto é de 1077m. Se descontadas as travessias serão 1020m e, com isso, haverá a necessidade de implantar a ciclovia em 470m onde hoje já existe galeria implantada.

Neste local, deverá ser executadas limpeza e raspagem do terreno lindeiro à mesma, em ambos os lados, para implantação da ciclovia e plantio de grama.

Para fins de orçamento foi estimada uma faixa de 2,10m de largura no lado direito da galeria e de 5m no lado esquerdo.

A medição e o pagamento serão por m² de de terreno limpo e raspado superficialmente.

10 – OBRAS COMPLEMENTARES – TRAVESSIAS

Concreto armado fck>=25 MPa, formas, desformas, escoramento, pré-misturado em usina, bombeável, com fins hidráulicos, inclusive transporte com caminhão betoneira.

10.1 - Travessia da Rua República 10.2 - Travessia da Rua 16

10.3 - Travessia da Rua Maia Filho

A vala da Florianópolis cruza a Rua José Maia Filho, Rua “16” e Rua da República. Em duas dessas travessias, República e Maia Filho, atualmente existem estruturas que deverão ser desativadas por não atenderem as dimensões previstas no projeto.

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República deverão ser previstos os serviços de demolição e retirada das estruturas existentes. O concreto das estruturas em contato com fluxo de água (25 MPa) deverá ser do tipo para uso hidráulico, bombeável, em condições de trabalhar com altas velocidades de escoamento, ou seja, deverá ser executado com agregado graúdo de diâmetro máximo 20mm e consumo mínimo de 390kg de cimento por metro cúbico.

A execução dos serviços de concretagem deverá atender, nas suas diversas etapas, além destas Especificações, as Normas Técnicas da ABNT e as condições gerais a seguir descritas.

Antes do início dos serviços a CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO o plano de concretagem com, no mínimo, as seguintes informações:

• Definição do traço do concreto a ser utilizado;

• Definição das etapas de concretagem, volume de concreto de cada etapa e o tempo

de execução;

• Dimensionamento das alturas das camadas de concreto de forma a evitar juntas de

concretagem não previstas;

• A quantidade e distribuição da mão de obra necessária para a realização dos

serviços;

• O sistema de mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura a ser adotado;

• A relação dos materiais e equipamentos necessários a realização dos serviços,

inclusive sobressalentes, compatíveis com a produção requerida (m3/h).

Os serviços de concretagem somente serão iniciados após a devida autorização da FISCALIZAÇÃO.

As armaduras serão executadas de acordo com as especificações da ABNT e conforme projeto.

A CONTRATADA fornecerá todas as armaduras necessárias à execução das estruturas previstas no Projeto. As barras de aço para as armaduras seguirão as prescrições das normas NBR-6118 da ABNT. Os depósitos de vergalhões deverão ser dispostos em áreas adequadas de modo a permitir a arrumação das diferentes partidas e tipos de aço, nos diversos diâmetros.

Os custos das armaduras incluem fornecimento, dobragem e montagem das mesmas. O projeto das formas e escoramentos deverá ser desenvolvido pela CONTRATADA e submetido à prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO, o que não eximirá a CONTRATADA da total responsabilidade por qualquer falha que possa ocorrer.

Todos os materiais a serem utilizados na confecção das formas e escoramentos, principalmente de madeira, deverão ser armazenados de acordo com suas dimensões e formato, em local seco, ventilado e, sempre que possível coberto.

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inspecionados e liberados pela FISCALIZAÇÃO.

Entende-se como fazendo parte das formas não apenas as tábuas, chapas de madeira compensada ou chapas metálicas em contato com o concreto, mas também todas as guias, sarrafos, caibros e outras peças de madeira ou de metal que se destinem de alguma forma a solidarizar as superfícies, dar-lhes a conformação desejada e transmitir ao escoramento os esforços decorrentes do peso das peças concretadas e da vibração e adensamento do concreto fresco.

A execução das formas deverá obedecer aos itens 9 e 11 da NBR-6118.

As formas serão usadas onde houver necessidade de conformação do concreto segundo os perfis de projeto ou de impedir sua contaminação por agentes agressivos externos.

As formas deverão estar de acordo com as dimensões indicadas nos desenhos do projeto.

Qualquer parte da estrutura que se afastar das dimensões e/ou posições indicadas nos desenhos deverá ser removida e substituída, sem ônus adicional para a CONTRATANTE.

As formas deverão ter resistência suficiente para suportar as pressões resultantes do lançamento e da vibração do concreto, mantendo-se rigidamente na posição correta e não sofrendo deformações, mesmo quando forem reaproveitadas.

Serão suficientemente estanques, de modo a impedir a perda de nata de cimento durante a concretagem, e serem untadas com produto que facilite a desforma e não manche a superfície do concreto.

As calafetações e emulsões que se fizerem necessárias somente poderão ser executadas com materiais aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

A medição e o pagamento serão por unidade, ou seja, por cada travessia executada.

10.4 - Estacas de concreto pré-moldadas - L = 8,00 m, ( 0,26m x 0,26m )

As estacas de concreto armado ou protendido terão suas fôrmas e dimensões compatíveis com as capacidades nominais de projeto.

Sua fabricação será feita por lotes, em áreas protegidas das intempéries. Cada estaca deverá ser identificada pelo número do lote e data de concretagem. Todas as estacas de um lote deverão ser de um mesmo tipo.

A qualidade das estacas recebidas será de inteira responsabilidade da CONTRATADA. As estacas danificadas, a critério da FISCALIZAÇÃO, serão substituídas, por conta da CONTRATADA, por outras em perfeitas condições de utilização.

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atingido comprovadamente 80% da resistência prevista para os 28 dias. As estacas só poderão ser cravadas quando o concreto tiver atingido a resistência prevista aos 28 dias.

Toda estaca danificada nas operações de cravação, devido a defeitos internos ou de cravação, com deslocamento de sua posição, com o topo abaixo da cota de arrasamento fixada no projeto ou pela FISCALIZAÇÃO, será corrigida às expensas da CONTRATADA, que adotará, após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, um dos seguintes procedimentos:

a) a estaca será arrancada e nova estaca será cravada no mesmo local; b) uma segunda estaca será cravada adjacente a estaca defeituosa;

c) a estaca será emendada com uma extensão suficiente para atender ao objetivo. O furo deixado por uma estaca arrancada deverá ser preenchido com areia, mesmo que uma nova estaca venha a ser cravada no mesmo local.

Uma estaca será considerada defeituosa quando tiver fissuras visíveis que se estendam por todo o perímetro da seção transversal, ou quando apresentar qualquer defeito que, a juízo da FISCALIZAÇÃO, afete sua resistência ou vida.

As cabeças de todas as estacas deverão ser protegidas com capacete do tipo aprovado, de preferência provido de coxim, de corda ou de outro material adequado que se adapte ao capacete e se apoie, por sua vez, em um bloco de madeira.

Na cravação de todas as estacas, verticais e inclinadas, serão sempre empregadas guias ou uma estrutura adequada para suporte e colocação do martelo, salvo autorização da FISCALIZAÇÃO para emprego de outro procedimento.

As estacas de fundação, logo que concluídas suas cravações, serão arrasadas nas cotas indicadas no projeto ou determinadas pela FISCALIZAÇÃO, de maneira que fiquem embutidas pelo menos 100 mm no bloco de coroamento e sua armação seja mergulhada na massa do concreto, num comprimento no mínimo igual ao de ancoragem. O corte da estaca deverá ser sempre normal ao seu eixo.

Quando por algum motivo o arrasamento de uma estaca ocorrer abaixo da cota de projeto, deverá ser executado o seu prolongamento, obedecendo-se aos seguintes preceitos:

a) o concreto da extremidade da estaca deverá ser cortado no comprimento necessário emendando as barras longitudinais da armadura por justaposição; b) as superfícies de contato do concreto e a emenda de armação deverão ser tratadas

como emendas de concreto armado;

c) deverá ser assegurado o alinhamento entre as faces das estacas e as da parte prolongada;

d) a armadura da parte prolongada será idêntica a da estaca, assim como o concreto a empregar;

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RUA GETÚLIO VARGAS Nº 5001 – CANOAS/RS – FONE (51)3462-1529 51

e) a concretagem, o adensamento do concreto, a remoção das fôrmas, a cura e o acabamento das estacas.

As emendas das estacas pré-moldadas de concreto deverão ser efetuadas através de luvas metálicas.

A medição e o pagamento serão por metro linear de estaca pré moldada cravada inclusive transporte com caminhão.

10.5 - Demolição de Concreto Armado

Nas travessias das Ruas República e Maia Filho, as estruturas existentes deverão ser demolidas para permitir a execução das estruturas projetadas.

Toda a caliça oriunda do desmonte deverá ser transportada para o bota fora indicado pela Fiscalização.

O desmanche, carga, transporte e descarga estão inseridos no item.

A medição e o pagamento serão por m³ de concreto demolido, carregado, transportado e descarregado.

11. QUANTITATIVOS E ORÇAMENTO

Os quantitativos e orçamento das obras que compõem este projeto foram elaborados tendo por base os desenhos do projeto, bem como as respectivas Especificações Técnicas.

11.1 - INTRODUÇÃO

Os diversos itens quantificados e orçados objetivaram a determinação do custo das obras para o acompanhamento de sua implantação.

11.2 - CRITÉRIOS DE QUANTIFICAÇÃO

Os levantamentos dos quantitativos de materiais, serviços e equipamentos necessários à implantação das obras foram realizados com base nos desenhos do projeto, considerando as recomendações e particularidades das especificações técnicas e das normas para medições e pagamentos.

Os serviços referentes às obras civis, em geral, foram quantificados a partir do cálculo de áreas, volumes, quantidades específicas de material, etc., referentes a cada item considerado.

Alguns valores foram obtidos com auxílio de computadores, por maiores facilidades e rapidez dos cálculos. Os dados assim gerados foram objeto de uma avaliação criteriosa.

Com relação aos equipamentos, os quantitativos computados foram obtidos diretamente dos desenhos de Projeto.

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11.3 - CRITÉRIOS DE ORÇAMENTAÇÃO

Os preços basearam-se em obras e serviços similares executados no Município, na tabela SINAPI, SMOV-POA, DAER e pesquisas de mercado, sempre com BDI de 25,9% ( conforme tabela abaixo ).

Com relação à parte correspondente à aquisição e fornecimento de equipamentos, incidem os impostos (IPI, ICMS) e fretes do local de aquisição e/ou da fábrica, até o destino final (canteiro de obras e/o local específico da obra).

COMPOSIÇÃO DO BDI (%)

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 9,00%

LUCRO 8,18%

DESPESAS FINANCEIRAS 1,50%

SEGUROS, RISCOS E GARANTIAS

Seguros 0,36% Garantias 0,21% Riscos 0,75% TRIBUTOS ISS 2,25% PIS 0,65% CONFINS 3,00% TOTAL 25,90%

Referências