CARLOS AUGUSTO S RODRIGUES MÉDICO, ESPECIALISTA EM MEDICINA DO TRABALHO E PSIQUIATRIA, MESTRE EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO PELA PUC-GO

MEDICINA LEGAL

CARLOS AUGUSTO S RODRIGUES

MÉDICO, ESPECIALISTA EM MEDICINA DO

TRABALHO E PSIQUIATRIA, MESTRE EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO PELA PUC-GO

CONTATO: FONE: 3241-10-72;

C

• EMENTA: O CURSO APRESENTAOS CONCEITOS BÁSICOS DA MEDICINA LEGAL COM SUAS IMPLICAÇÕES NA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA JURÍDICA E NA PRÁTICA FORENSE, QUER NO

CAMPO DO DIREITO CIVIL QUER NO CAMPO DO DIREITO PENAL, ENFANTIZANDO, CONTUDO, AS APLICAÇÕES NO FORO PENAL.

• OBJETIVOS: FAMILIARIZAR O ALUNO COM OS TERMOS TÉCNICOS DA MEDICINA LEGAL, BEM COMO CAPA-CITÁ-LO A SABER SOLICITAR UMA PERÍCIA E,

PRINCIPALMENTE, SABER INTERPRETAR

CORRETAMENTE UM LAUDO PERICIAL. ESTANDO ASSIM EM CONDIÇÕES DE, QUANDO FOR DA SUA COMPETÊNCIA, DETERMINAR QUE SE REALIZE UMA NOVA PERÍCIA, OU REJEITAR OS LAUDOS PERICIAIS MAL ELABORADOS; COMO SE TRATA DE UM CURSO TEÓRICO, UM CURSO DE “INFORMAÇÃO” E NÃO DE

“FORMAÇÃO” DE PERITOS, TEREMOS SOMENTE AULAS TEÓRICAS.

MEDICINA LEGAL

• METODOLOGIA: • FREQUÊNCIA

• NOTAS (CRITERIOS DE AVALIAÇÃO).

• AED (COMO SERÁ?)

• DATAS DAS AVALIAÇÕES (VER PLANO DE ENSINO)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

• *CROCE, Delton e CROCE Jr, Delton. Manual de Medicina Legal. 8ª ed. São Paulo: Saraiva,

2012

• RODRIGUES, Carlos Augusto Santos. Sinopse de Medicina Legal. Goiânia: Ed. Da UCG, 2009.

• PALOMBA, Guido Arturo. Tratado de Psiquiatria Forense

Civil e Penal. São Paulo: Atheneu, 2003.

• TABORDA, José G. V. e CHALUB, M. e

ABDALLA-FILHO, Elias (organ.). Psiquiatria Forense. Porto Alegre: Artmed, 2004.

O QUE VAMOS APRENDER

NESTA DISCIPLINA?

INTRODUÇÃO:

•

CONCEITO DE MED.

LEGAL

•

QUAL A IMPORTÂNCIA

DA MEDICINA LEGAL

PARA O DIREITO?

BREVE HISTÓRICO

QUEM É O PAI DA MEDICINA

LEGAL?

•

Ambrósio Paré*

“Tratado dos

Relatórios” em

1575

•

Paulo Zacchia

“Questões

Médico-Legais”

em 1601

DIVISÃO DA MEDICINA LEGAL

•

MEDICINA LEGAL PROFISSIONAL

•

MEDICINA LEGAL SOCIAL

•

MEDICINA LEGAL JUDICIÁRIA:

=ANTROPOLOGIA FORENSE

=PSICOPATOLOGIA FORENSE

(

=SEXOLOGIA FORENSE

=TRAUMATOLOGIA FORENSE

= ASFIXIOLOGIA FORENSE

PERITOS E PERÍCIAS

•

CONCEITO DE

PERÍCIA

• “Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o

exame de corpo de delito, não podendo supri-lo a confissão do acusado” (CPP, art. 158)

QUE É CORPO DE DELITO?

CONCEITO.

VESTÍGIOS:

• TRANSEUNTES

• PERMANENTES

TIPOS DE PERÍCIA

:

• DIRETA

REGULAMENTAÇÃO DAS

PERÍCIAS (CONSULTAR NOS

CÓDIGOS):

• CÓDIGO DE PROCESSO PENAL (artigos:

158 a 182 (perícia); 275 a 281 (peritos)

• CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (artigos:

134-138; e 420-439)

• “NÃO BASTA SER MÉDICO PARA SER

PERITO, É PRECISO TER UMA

FORMAÇÃO MÉDICO-LEGAL”

PERITOS (CPP)

• Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias

serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

• § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica,

dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

• § 2o _{Os peritos não oficiais prestarão o compromisso}

de bem e fielmente desempenhar o encargo. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

• § 3o _{Serão facultadas ao Ministério Público, ao}

assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de

PERITOS:

CONCEITO

TIPOS:

Nº DE PERITOS

NUMA PERÍCIA:

=FORO PENAL:

=FORO CIVIL:

A INVESTIDURA.

DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS

• ATESTADOS

• NOTIFICAÇÕES

COMPULSÓRIAS

• PARECERES

• RELATÓRIOS

ATESTADOS MÉDICOS,

OFICIOSOS

ADMINISTRATIVOS

JUDICIÁRIOS

FALSOS OU

“GRACIOSOS”

(CEM. ART 110; CP

ART. 302)

SUS- SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE

GOIÂNIA CAIS NOVO MUNDO. AV. NOVA IORQUE N. ATESTADO MÉDICO

ATESTO PARA OS DEVIDOS FINS, A PEDIDO DO INTE-RESSADO, QUE _________ _____________ RG

_______ ÓRGÃO EMISSOR: _____ CONSULTOU-SE NESTA DATA, ÀS _____ HORAS, DEVENDO

PERMANECER EM REPOUSO POR ____ (_________) DIAS, A CONTAR DESTA DATA, POR MOTIVO DE DOENÇA. CID: _____ GOIÂNIA __/__/____ MÉDICO: ____________________________ CRM N°: _______ DE ACORDO: _________________________ ASSINATURA DO PACIENTE

PARECERES:

RELATÓRIOS:

PARTES QUE COMPÕEM UM RELATÓRIO:

• PREÂMBULO

• QUESITOS

• HISTÓRICO

• DESCRIÇÃO

• DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

• RESPOSTA AOS QUESITOS

NO FORO PENAL OS QUESITOS SÃO

PA-DRONIZADOS; ENQUANTO QUE NO

FO-RO CIVIL CABERÁ AO JUIZ

FORMULÁ-LOS (

*NO FORO PENAL É FACULTADO ÀS

PAR-TES (

) ACRESCENTAR QUESITOS (

Não sendo possível o exame de corpo

de delito, por haverem desaparecido os vestígios,

a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

DESCRIÇÃO

• DEVE SER O MAIS MINUCIOSO POSSÍ-VEL, DESCREVENDO O TIPO DE LESÃO, SUA LOCALIZAÇÃO, DIMENSÕES, ETC. UTILIZA-SE O ES-QUEMA DE ANATO-MIA TOPOGRÁFICA

=DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

=RESPOSTA AOS QUESITOS:

–SIM

–NÃO

ANTROPOLOGIA FORENSE

DETERMINAÇÃO PERICIAL DA IDADE

IDADES DO INTERESSE DA JUSTIÇA: 14, 16, 18, 21, E 70 ANOS.

QUESITOS (FORO PENAL):

se o examinado

é menor de 18 anos, caso positivo, se é

maior de 14 anos

• PERÍCIA: (ELEMENTOS ANALISADOS)

• *ESTATURA

• *PELE

• *FENÔMENOS PUBERTÁRIOS

• *DENTIÇÃO

FENÔMENOS PUBERTÁRIOS

CARACTERES SEXUAIS

SECUNDÁRIOS.

“REGRA”: SE PRESENTES, IDADE

SUPERIOR A 14 ANOS; SE

AUSENTES, IDADE INFERIOR A 14

ANOS.

DENTIÇÃO

DENTIÇÃO CADUCA (ERUPÇÃO)

Caninos 20 meses 18 meses

Primeiro Molar 16 meses 16 meses Segundo Molar 29 meses 27 meses

DENTIÇÃO PERMANENTE (Erupção)

Dentes Superiores Dentes Inferiores

Incisivos Centrais

7-8 anos 6-7 anos

Incisivos Laterais _{8-9 anos 7-8 anos}

Caninos 11-12 anos 9-11 anos

Primeiros Pré-Molares 10-11 anos 9-11 anos Segundos Pré-Molares _{10-12 anos 10-12 anos}

Primeiros Molares 6-7 anos 6-7 anos

Segundos Molares 12-13 anos 11-12 anos Terceiros Molares _{17-30 anos 17-30 anos}

IDADE PRESUMIDA (‘REGRA’)

• 12/12 = Idade inferior a 14 anos • 14/14 = Idade 14 a 18 anos

OSSIFICAÇÃO (IDADE ÓSSEA)

IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO

• IDENTIDADE

(“PROPRIEDADE”)

• IDENTIDADE:

SUBJETIVA E

OBJETIVA

• IDENTIFICAÇÃO

(“PROCESSO” DE

DETERMINAR A

IDENTIDADE)

PROCESSO IDENTIFICADOR:

RECONHECIMENTO

E

IDENTIFICAÇÃO

SISTEMAS IDENTIFICADORES:

retrato falado

tatuagem,

impressão plantar

véu palatino

fundo de olho,

arcada dentária

impressão digital

REQUISITOS CIENTÍFICOS

EXIGIDOS PARA UM SISTEMA

IDENTIFICADOR :

• UNICIDADE

• IMUTABILIDADE

• PERENIDADE

• VARIABILIDADE

IDENTIFICAÇÃO

• POLICIAL:

• CIVIL E

CRIMINAL

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL (1988):

• Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer

natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à

segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

• I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

• II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

• III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

• IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; • (...)

• LVIII - o civilmente identificado não será submetido a

identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;

PAPILOSCOPIA E

ANTROPOMETRIA

IDENTIFICAÇÃO

PERICIAL:

=ESPÉCIE

=RAÇA

=SEXO

=IDADE

=INDIVÍDUO

DACTILOSCOPIA (“PAPILOSCOPIA”)

• BREVE HISTÓRICO • “Ele sela as mãos de

todo homem, para que todos saibam que ele os fez”. (Livro de Jó,

Cap.37, ves.7)

• SISTEMA DE JUAN VUCETICH

TIPOS FUNDAMENTAIS

FÓRMULA DACTILOSCÓPICA:

IDENTIFICAÇÃO PELA DIGITAL:

(“