• Nenhum resultado encontrado

DICAS 2019 AGOSTO SEMANA 2 CONSTITUCIONAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DICAS 2019 AGOSTO SEMANA 2 CONSTITUCIONAL"

Copied!
23
0
0

Texto

(1)

Sumário

DICAS 2019 AGOSTO SEMANA 2 ... 2

CONSTITUCIONAL ... 2

#Dicas - Ordem Social (agosto 2019) ... 2

#SIMULADO - Direito Constitucional - Revisão Geral (agosto 2019) ... 4

#TEMA: Direito Constitucional - Colisão entre normas constitucionais. Ponderação e juízo de adequação. Princípio da proporcionalidade e razoabilidade. (Parte 03) (agosto 2019)... 9

#TEMA: Os Mandados Constitucionais de Criminalização e o Princípio da Proibição da Proteção Insuficiente (agosto 2019) ... 10

#TEMA: Os Mandados Constitucionais de Criminalização e o Princípio da Proibição da Proteção Insuficiente (Parte 02) (agosto 2019) ... 11

#TEMA: Os Mandados Constitucionais de Criminalização e o Princípio da Proibição da Proteção Insuficiente (Parte 03) (agosto 2019) ... 13

ADMINISTRATIVO ... 15

Simulado – Pregão (agosto 2019) ... 15

TRIBUTÁRIO ... 16

#Dicas- IPVA (agosto 2019) ... 16

PROCESSO CIVIL ... 17

#Dicas - Honorários Advocatícios (agosto 2019) ... 17

STJ: Não há litisconsórcio necessário em caso de responsabilidade solidária (agosto 2019) 19 FINANCEIRO... 20

Tipos de Orçamento (agosto 2019) ... 20

TRABALHO ... 20

#Dicas - Alteração unilateral do C.T., suspensão e interrupção (ATT AGO 19) ... 20

Contato com pacientes em isolamento caracteriza insalubridade em grau máximo (agosto 2019) ... 22

Decisão importante! TST! Falta de registro na carteira não descaracteriza trabalho externo de promotora de vendas (agosto 2019) ... 22

TST: Atividade de Motoboy - Responsabilidade Objetiva da Empresa (agosto 2019) ... 22

PROCESSO DO TRABALHO ... 23

(2)

DICAS 2019 AGOSTO SEMANA 2

CONSTITUCIONAL

#Dicas - Ordem Social (agosto 2019)

1. As entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei são isentas de contribuição à seguridade social.

2. Na prova do TJBA, Juiz, a Cespe considerou inconstitucional lei estadual que obrigava que a universidade mantivesse órgão de prática jurídica. Vejamos resumo do julgado pelo Dizer o Direito: "É inconstitucional lei estadual que preveja que o escritório de prática jurídica da Universidade Estadual deverá manter plantão criminal nos finais de semana e feriados para atender pessoas hipossuficientes que sejam presas em flagrante. Esta lei viola a autonomia administrativa, financeira, didática e científica assegurada às universidades no art. 207 da CF/88 (inconstitucionalidade material)".

3. A assistência social, ao contrário da previdência social, é prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social. Exemplo de benefício assistencial: Plano de Prestação Continuada.

3.1 Juiz - TJCE: "A seguridade social compreende saúde, previdência e assistência social, todas prestadas independentemente de contribuição dos usuários". R: Falso!

3.2 Sobre as fontes de financiamento da seguridade, na PGM-MAnaus foi considerada CORRETA: "Constitui fonte de financiamento da seguridade social a arrecadação de contribuições sociais do importador de bens ou serviços do exterior".

4. Atenção! As despesas financeiras decorrentes de operações de empréstimos do Fundo Nacional da Cultura não se submetem à restrição imposta pela Emenda Constitucional n.º 95/2016, que estabeleceu o teto de gastos.

5. O direito das populações tradicionais dos antigos quilombos de continuar fixados em seu espaço de vivência não implica o tombamento desses sítios. Eles têm a propriedade da terra, nos termos do ADCT.

5.1 Obs: Considero de suma importância a leitura dos comentários do Prof. Márcio sobre o julgado do STF: "https://www.dizerodireito.com.br/2018/02/constitucionalidade-do-decreto-48872003.html".

6. O polo passivo de ações que versem sobre responsabilidade nos tratamentos médicos pode ser ocupado por qualquer dos entes federados. Isso ocorre porque em demandas de saúde existe solidariedade entre os entes.

7. Para o STF não é válida a chamada diferença de classe no SUS, onde o cidadão pagaria para ter um atendimento diferenciado. TJCE - JUIZ: "De acordo com o STF, não ofende a CF a internação hospitalar em acomodações superiores, no âmbito do SUS, mediante pagamento da diferença de valor correspondente". R: Falso!

(3)

8. A execução das ações de vigilância sanitária e de saúde do trabalhador é atribuição do SUS. 9. É dever estatal, explícito na Constituição Federal, a instituição de programas de prevenção e atendimento especializado para portadores de deficiência física, sensorial ou mental.

10. Os municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, ao passo que os estados devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e no médio. 11. Com base no princípio da seletividade, o legislador poderá escolher as pessoas e serviços cobertos pela seguridade social, visando melhor otimização administrativa dos recursos, conforme interesse público.

12. É possível, em razão do princípio da equidade na forma de contribuição, que o Regime Geral da Previdência Social adote contribuições sociais diferenciadas, de acordo com as diferentes capacidades contributivas.

13. Estão entre os princípios das ações e serviços públicos de saúde (que também regem os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde): a universalidade de acesso em todos os níveis de assistência e a descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo (PGM-CWB 2019).

14. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

14.1 União -> 18%

14.2 Estados e Municípios -> 25%.

15. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total (Vunesp - Iataquaquecetuba).

15.1 Veja como a mesma banca cobrou conhecimento relacionado ao tema pouco tempo depois: "Há benefícios da seguridade social que podem ser criados, majorados ou estendidos sem a correspondente fonte de custeio total, tento em vista a solidariedade" (Unicamp). R: Falso!

15.2 (MANAUS) Por força da regra da contrapartida, os benefícios e serviços da seguridade social somente poderão ser criados, majorados ou estendidos se existente a correspondente fonte de custeio total. R: Correto!

16. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família (PGE-AP). Vale salientar que o mesmo deverá ser revisto a cada dois anos.

17. Os prazos da licença-adotante não podem ser inferiores aos prazos da licença-gestante, e tampouco é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada. Obs: Esse tema foi alvo da discursiva da PGE-AC e é de grande importância.

(4)

18. A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com todas as suas consequências patrimoniais e extrapatrimoniais.

19. As escolas privadas são obrigadas a promover a inserção das pessoas com deficiência no ensino regular e prover as medidas de adaptação necessárias sem que o ônus financeiro seja repassado às mensalidades, anuidades e matrículas.

20. Atenção! De acordo com o cobrado pela VUNESP, a universalidade da cobertura e do atendimento possui uma dupla dimensão. Na dimensão subjetiva, relaciona-se ao dever imposto ao Estado de garantir a todas as pessoas que se encontrem no Brasil o acesso aos direitos albergados pela seguridade social. Na dimensão objetiva, refere-se às situações que apresentam um risco social, que são escolhidos pelo legislador para ser objeto de proteção, de acordo com a capacidade econômica do Estado.

21. O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

21.1 Sobre o tema, recomendo leitura do resumo do Prof. Márcio sobre o julgamento do STF sobre o tema: "https://www.dizerodireito.com.br/2017/11/o-ensino-religioso-nas-escolas-publicas.html"

22.Atenção! A CRFB prevê o atendimento infantil em creches e pré-escolas para crianças de até 5 anos.

23. Um mesmo bem imóvel de propriedade privada pode ser tombado em âmbito federal e estadual (PGE-AC).

#SIMULADO - Direito Constitucional - Revisão Geral (agosto 2019)

1) A criação de comissão parlamentar de inquérito não se submete à apreciação do plenário, tampouco pode sofrer restrições de sua criação pelo plenário, já que a criação desse tipo de comissão é um direito das minorias.

2) Enquanto o ensino é voltado à formação estudantil da pessoa, a educação é um conceito muito mais amplo, que abarca a formação do caráter e da personalidade através da transmissão de valores e experiências não necessariamente voltados ao ensino formal.

3) Cabe ao Poder Legislativo prever o controle, pelo Poder Executivo, da administração e rendimentos da conta única de depósitos judiciais.

4) O STF entende como constitucional a atribuição do Poder Legislativo de aprovar a indicação de presidentes de sociedades de economia mista e empresas públicas que explorem atividade econômica.

5) É constitucional prever a indicação, pelo Poder Legislativo, de integrante do Conselho Federal ou Estadual de Educação.

(5)

6) O Supremo Tribunal Federal mudou seu posicionamento e decidiu que, no conflito de atribuições entre Ministérios Públicos de Estados diversos, ou entre o Ministério Público estadual e Ministério Público da União, é o Procurador Geral da República quem deve solucionar a controvérsia.

7) A cláusula da reserva do possível — que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição — encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana.

8) É lícito ao Judiciário impor à Administração Pública obrigação de fazer, consistente na promoção de medidas ou na execução de obras emergenciais em estabelecimentos prisionais para dar efetividade ao postulado da dignidade da pessoa humana e assegurar aos detentos o respeito à sua integridade física e moral, nos termos do que preceitua o art. 5º, XLIX, da Constituição Federal, não sendo oponível à decisão o argumento da reserva do possível nem o princípio da separação dos poderes.

9) O Município é competente para legislar sobre meio ambiente com União e Estado, no limite de seu interesse local e desde que tal regramento seja e harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados.

10) São princípios fundamentais do constitucionalismo moderno, além da supremacia da Constituição, a soberania popular, os direitos fundamentais e o postulado do governo limitado, a que se ligam os princípios da separação de poderes, a independência do Judiciário e a responsabilidade política dos governantes, princípios acolhidos pioneiramente pela Declaração de Direitos da Virgínia de 1776.

RESPOSTAS

1) CORRETO. CF, Art. 58, § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. "O ministro Eros Grau considerou, ainda, que a criação da CPI é determinada no ato mesmo da apresentação desse requerimento ao presidente da Casa Legislativa, a quem, considerando-o formalmente correto, cumpre ordenar que o requerimento seja numerado e publicado. Mas já neste momento dar-se-á por criada a CPI. Daí porque se há de ter, na garantia da criação da comissão parlamentar de inquérito mediante requerimento de criação de um terço dos membros da Assembléia Legislativa, a garantia da sua instalação independentemente de deliberação do plenário. A sujeição do requerimento de criação da comissão a essa deliberação equivaleria a frustração da própria garantia. As minorias – vale dizer, um terço dos membros da

(6)

Assembléia Legislativa – já não mais deteriam o direito à criação da comissão parlamentar de inquérito, que passaria a depender de decisão da maioria, tal como expressa no plenário."

2) CORRETO. Perceba que há uma diferença entre Ensino e Educação.

Sobre o processo educacional, Motauri Ciocchetti de Souza explicita que este consiste na transmissão de valores e de experiências entre as gerações, permitindo às mais novas alcançar perfeita interação social, propiciando-lhe meios e instrumentos para que possam manter, aprimorar e, posteriormente, retransmitir a seus sucessores o arcabouço cultural, os valores e os comportamentos adequados à vida em sociedade e indispensáveis para o processo de evolução social rumo a um efetivo Estado Democrático de Direito, que deve ter por premissa, a consagração da dignidade da pessoa humana.

Por outro lado, o ensino desenvolve-se sistematicamente, segundo planos formais que incluem conteúdos e meios previamente traçados para atingir objetivos intencionalmente determinados, sendo de regra ministrado em unidades educacionais da rede pública ou privada.

3) ERRADO. Cumpre ao Poder Judiciário a administração e os rendimentos referentes à conta única de depósitos judiciais e extrajudiciais. Atribuir ao Poder Executivo essas funções viola o disposto no art. 2º da Constituição do Brasil, que afirma a interdependência – independência e harmonia – entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

4) ERRADO. "Esta Corte em oportunidades anteriores definiu que a aprovação, pelo Legislativo, da indicação dos Presidentes das entidades da Administração Pública Indireta restringe-se às autarquias e fundações públicas, dela excluídas as sociedades de economia mista e as empresas públicas". (ADI 2.225)

5) ERRADO. "A ação direta foi proposta em face da EC 24/2002 do Estado de Alagoas, a qual dispôs sobre a organização e a estruturação do Conselho Estadual de Educação, órgão integrante da administração pública que desempenha funções administrativas afetas ao Poder Executivo, conferindo à Assembleia Legislativa o direito de indicar um representante seu para fazer parte do Conselho. A disciplina normativa pertinente ao processo de criação, estruturação e definição das atribuições dos órgãos e entidades integrantes da administração pública estadual, ainda que por meio de emenda constitucional, revela matéria que se insere, por sua natureza, entre as de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo local, pelo que disposto no art. 61, § 1º, II, e, da CF. (...) A EC 24/2002 do Estado de Alagoas incide também em afronta ao princípio da separação dos Poderes. Ao impor a indicação pelo Poder Legislativo estadual de um representante seu no Conselho Estadual de Educação, cria modelo de contrapeso que não guarda similitude com os parâmetros da CF. Resulta, portanto, em interferência ilegítima de um Poder sobre o outro, caracterizando manifesta intromissão na função confiada ao chefe do Poder Executivo de

(7)

exercer a direção superior e dispor sobre a organização e o funcionamento da administração pública."

(Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=11).

6) CORRETO. Quanto aos conflitos de atribuição podemos quatro situações diferentes:

1 - Conflito entre Promotores do MP. de um mesmo Estado (ex: Promotor de Justiça de Iranduba/AM e Promotor de Justiça de Manaus/AM): Neste caso, a divergência será dirimida pelo respectivo Procurador-Geral de Justiça. Lei nº 8.625/93, art. 10, X.

2 - Conflito entre Procuradores da República (ex: um PR que oficia em Manaus/AM e um PR que atua em Boa Vista/RR): Nesta hipótese, o conflito será resolvido pela Câmara de Coordenação e Revisão (órgão colegiado do MPF), havendo possibilidade de recurso para o Procurador-Geral da República. Confira: LC75/93, arts. 62, VII e 49, VIII.

3 - Conflito entre integrantes de ramos diferentes do MPU (ex: um Procurador da República e um Procurador do Trabalho): O conflito será resolvido pelo Procurador-Geral da República. LC75/93, art. 26, VII.

4 - Conflito entre Promotores de Justiça de Estados diferentes (ex: Promotor de Justiça do Amazonas e Promotor de Justiça do Acre). Se o conflito se dá entre um Promotor de Justiça e um Procurador da República (ex Promotor de Justiça do Amazonas e Procurador da República que oficia em Manaus/AM)? Procurador-Geral da República.

Antes: Afirmava que este conflito de atribuições deveria ser dirimido pelo próprio STF.

Agora: O STF alterou sua jurisprudência e passou a decidir que a competência para dirimir estes conflitos de atribuição é do Procurador-Geral da República.

***O argumento utilizado pelos Ministros foi no sentido de que a questão não é jurisdicional, e sim administrativa, e, por isso, a controvérsia deverá ser remetida ao Procurador-Geral da República.

Obs: chamo atenção para o fato de que só existe conflito de atribuições se a divergência ficar restrita aos membros do Ministério Público. Se os juízes encamparem as teses dos membros do MP, aí eles estarão discordando entre si e teremos, no caso, um "falso conflito de atribuições" (expressão cunhada por Guilherme de Souza Nucci). Diz-se que há um falso conflito de atribuições porque, na verdade, o que temos é um conflito entre dois juízes, ou seja, um conflito de competência

(FONTE: Dizer o Direito).

7) CORRETO. Perfeito!

(...) A noção de ‘mínimo existencial’, que resulta, por implicitude, de determinados preceitos constitucionais (CF, art. 1.º, III, e art. 3.º, III), compreende um complexo de prerrogativas cuja

(8)

concretização revela-se capaz de garantir condições adequadas de existência digna, em ordem a assegurar, à pessoa, acesso efetivo ao direito geral de liberdade e, também, a prestações positivas originárias do Estado, viabilizadoras da plena fruição de direitos sociais básicos, tais como o direito à educação, o direito à proteção integral da criança e do adolescente, o direito à saúde, o direito à assistência social, o direito à moradia, o direito à alimentação e o direito à segurança. Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana, de 1948 (Artigo XXV)”. (ARE 639.337-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, j. 23.08.2011, 2.ª Turma, DJE de 15.09.2011).

A reserva do possível, conforme Ingo Sarlet, possui 3 dimensões:

1 - a disponibilidade fática - ligada à ideia da (in)existência de recursos financeiros para atender à realização de todos os direitos fundamentais. Lembrar as chamadas "escolhas trágicas"; 2 - a disponibilidade jurídica - está relacionada à autorização orçamentária;

3 - a razoabilidade e proporcionalidade da prestação - aqui se deve observar a demanda individual/social frente ao conjunto de outras demandas e colocando na balança se a efetivação de um direito X em detrimento de um Y é razoável e proporcional. Relacionar à ideia de "será que vale a pena o sacrifício de um direito pelo que está sendo promovido?"

8) CORRETO. STF. Plenário. RE 592581/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 13/8/2015 (Info 794).

9) CORRETO. Os Municípios podem legislar sobre Direito Ambiental, desde que o façam fundamentadamente. STF. 2ª Turma. ARE 748206 AgR/SC, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 14/3/2017 (Info 587).

10) CORRETO. Se ligue! A Declaração de Direitos de Virgínia foi a que primeiro formalizou os direitos do homem como sendo a ele inato, isto é, direitos naturais, que, portanto, também limitariam a atuação do Legislativo. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão previu direitos individuais e coletivos dos homens, considerando-os universais, inerentes à pessoa. Porém, é de 1789 e, portanto, posterior à Carta de Virgínia.

OBS: Em que pese a evolução significativa que representaram, notadamente no trato dos Direitos Humanos, tanto a Magna Carta do Rei João Sem Terra quanto a Bill of Rights inglesa de 1689 não trouxeram ou previram qualquer mecanismo de imunização contra o arbítrio e o poder de reforma inerentes à supremacia do legislativo, donde não constituem documentos integrantes do denominado constitucionalismo moderno.

(9)

#TEMA: Direito Constitucional - Colisão entre normas constitucionais. Ponderação

e juízo de adequação. Princípio da proporcionalidade e razoabilidade. (Parte 03)

(agosto 2019)

(Fonte: Daniel Sarmento) 3. A Ponderação

(...)

Quem efetiva a Ponderação: contrariamente ao senso comum, não é apenas o Poder Judiciário que realiza ponderações entre interesses constitucionais contrapostos. O Legislativo e a Administração Pública também o fazem, e até mesmo particulares, quando têm de resolver, no âmbito das suas atividades, colisões entre normas constitucionais. De fato, numa democracia, quem tem a primazia na ponderação é o legislador que, ao regulamentar as mais diferentes matérias, deve levar em consideração as exigências decorrentes de normas e valores constitucionais por vezes conflitantes e que, dentro da margem que possui, a decisão do legislador não deve ser invalidada pelo Judiciário.

No que diz respeito à ponderação em âmbito judicial, pode ocorrer em três contextos diferentes. No primeiro, o Poder Judiciário é provocado para analisar a validade de uma ponderação já realizada por terceiros – em geral, pelo legislador – o que pode ocorrer tanto em sede de controle abstrato de normas quanto na análise de caso concreto.

No segundo, existe um conflito entre normas constitucionais, mas não há nenhuma ponderação prévia realizada por terceiros.

Na terceira hipótese, o próprio legislador infraconstitucional remete ao Judiciário a tarefa de avaliar, em cada caso concreto, a solução correta para o conflito entre interesses constitucionais colidentes, seguindo determinadas diretrizes, pressupostos e procedimentos que ele fixou. A técnica da ponderação: Na denominada técnica da ponderação, de alguma forma, cada um dos elementos conflitantes deverá ser considerado na medida de sua importância e pertinência para o caso concreto, de modo que, na solução final, tal qual em um quadro bem pintado, as diferentes cores possam ser percebidas, embora alguma (s) dela (s) venha (m) a se destacar sobre as demais.

> Primeiro passo - verificação da existência de efetivo conflito entre normas constitucionais, com a delimitação do espaço de atuação de cada princípio – análise de seus limites imanentes, que não podem ser restringidos – verificando a sobreposição de alcance dos direitos conflitantes. > Segundo passo - exame dos fatos, das circunstâncias concretas do caso e sua interação com os elementos normativos.

> Terceiro passo - diante da certeza da existência de normas em tensão no caso, ganha azo a fase da ponderação propriamente dita, cujo fio condutor a ser empregado para a sua realização é o princípio da proporcionalidade com os seus três subprincípios.

(10)

#TEMA: Os Mandados Constitucionais de Criminalização e o Princípio da Proibição

da Proteção Insuficiente (agosto 2019)

(Fonte: André de Carvalho Ramos)

A proteção de direitos humanos impõe limites materiais e formais ao Direito Penal e à persecução criminal (investigação, processo e execução penais), mas, ao mesmo tempo, também exige que o Estado estabeleça a tutela penal contra condutas de violação de direitos humanos.

Do ponto de vista formal, a proteção de direitos dos indivíduos estipulou:

(i) restrições à aplicação da lei penal pela adoção do princípio da legalidade estrita, presunção de inocência e o in dubio pro reo, irretroatividade da lei gravosa e retroatividade da lei benigna, bem como (ii) garantias processuais, como a do juízo natural, vedação do tribunal de exceção, devido processo legal penal, legalidade e legitimidade das provas, e ainda condicionamentos da (iii) execução penal, por meio da vedação de penas cruéis e desumanas, individualização da pena e direitos do sentenciado.

Do ponto de vista material, há restrições implícitas à tipificação de determinadas condutas, sob pena de violação de direitos fundamentais. Com isso, seria inconstitucional, por violação de direitos fundamentais, a tipificação e punição da homossexualidade ou o uso do Direito Penal para fins de defesa de determinada moralidade religiosa.

Por outro lado, a Constituição de 1988 e os tratados de direitos humanos também invocam a atuação do Direito Penal para sua proteção. Assim, o Direito Penal não é só limitado pelas Constituições e tratados, mas, em algumas situações, sua aplicação é exigida como instrumento essencial de proteção de bens jurídicos!

Ao mesmo tempo em que o Estado não pode se exceder no campo penal (proibição do excesso ou Übermassverbot), também não se pode omitir ou agir de modo insuficiente (proibição da insuficiência ou Untermassverbot).

ATENÇÃO!!

É uma nova faceta na relação entre os Direitos Humanos e o Direito Penal.

Parte-se da constatação que, em um Estado Democrático de Direito, o Poder Público não pode se omitir na promoção dos direitos humanos, devendo protegê-los inclusive com o instrumento penal. Caso abra mão da tutela penal, o Estado incorre na proteção deficiente dos direitos fundamentais, violando a Constituição e os tratados de direitos humanos ratificados pelo Brasil. Consagra-se o princípio da proibição da proteção deficiente na esfera criminal, que consiste na vedação ao Estado de descriminalizar ou atenuar a tutela penal de certas condutas ofensivas a direitos fundamentais.

O princípio da vedação da proteção deficiente na esfera criminal é fundado implicitamente no próprio dispositivo constitucional que trata do Estado Democrático de Direito e de seu dever de promover a dignidade da pessoa humana (art. 1º, caput e inciso III, da CF/88).

(11)

A Constituição adotou expressamente o dever do uso do Direito Penal para proteger direitos fundamentais por meio dos mandados constitucionais de criminalização.

Esses mandados consistem em dispositivos constitucionais que (i) ordenam a tipificação penal de determinada conduta, (ii) exigem a imposição de determinada pena, estabelecem a vedação de determinados benefícios ou até determinam tratamento prisional específico.

São os seguintes mandados de criminalização expressos na CF88:

1) Art. 5º, XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais.

2) Art. 5º, XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

3) Art. 5º, XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

4) Art. 5º, XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

5) Art. 7º, X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa. 6) Art. 225, § 3º – As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

7) Art. 227, § 4º – A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.

8) Art. 243, parágrafo único – Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá em benefício de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de tráfico dessas substâncias.

Nas próximas dicas, daremos destaque a alguns desses mandados expressos de criminalização.

#TEMA: Os Mandados Constitucionais de Criminalização e o Princípio da Proibição

da Proteção Insuficiente (Parte 02) (agosto 2019)

(12)

MANDADOS EXPRESSOS DE CRIMINALIZAÇÃO 1) RACISMO

O racismo consiste em qualquer teoria, doutrina, ideologia ou conjunto de ideia que sustenta a existência de um vínculo causal entre as características fenotípicas ou genotípicas de indivíduos ou grupo de indivíduos com suas características intelectuais, culturais e de personalidade, incluindo o falso conceito de superioridade racial (“Considerandos” da Convenção Interamericana contra o Racismo, Discriminação Racial e Formas Conexas de Intolerância). O racismo tem como finalidade justamente consagrar a superioridade de uma pretensa raça, buscando fundamentar práticas discriminatórias e inferiorizantes em uma pretensa moral ou racionalidade científica. A CF/88 estabelece, no seu art. 4º, VIII, que o Brasil deve reger suas relações internacionais pelo princípio do repúdio ao racismo. Nessa linha, o art. 5º, XLII, da CF/88 prevê que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

> Lei nº 7.717/89, Lei Caó, define os crimes de discriminação ou preconceito e suas punições, tendo revogado leis anteriores (Lei n. 7.438/85 e Lei n. 1.390/51, esta que tratava a matéria como contravenção penal – “Lei Afonso Arinos”).

> Constitui efeito da condenação:

a) a perda do cargo ou função pública, para o servidor público;

b) a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

> Porém, tais efeitos não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença condenatória.

> art. 140, §3º, CP: tipo qualificado ao delito de injúria, que comina a pena de reclusão, de um a três anos, e multa, se a injúria consistir na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.

> Para a visão jurisprudencial tradicional, o delito de injúria racial não é abarcado pelo regime constitucional punitivo especial do racismo, podendo prescrever.

OBS: Contudo, em 2016, o Superior Tribunal de Justiça determinou que *a injúria racial é modalidade de racismo e, por isso, imprescritível* (AgRg no Agravo em Recurso Especial n. 686.965, Rel. Min. Ericson Maranho – Des. convocado, julgamento em 18-8-2015, DJE de 31-8-2015). Esse precedente reforça o regime jurídico de repúdio ao racismo, uma vez que aquele que pratica a injúria racial adota e promove estereótipos inferiorizantes, aprofundando o tratamento discriminatório típico da narrativa racista, o que faz por merecer o severo tratamento constitucional e internacional repressivo.

> Conceito restrito de Racismo:mpreconceito baseado em cor da pele e outros traços fenotípicos.

(13)

Esse conceito restrito de racismo foi abandonado pelo STF no julgamento do Habeas Corpus n. 82.424, em 2003, no qual se discutiu se a conduta de publicação de obras antissemitas poderia ser encaixada no crime de racismo, cujo estatuto constitucional punitivo é severo (inafiançabilidade, imprescritibilidade e a cominação de pena de reclusão, conforme o art. 5º, XLI).

A maioria dos Ministros adotou o chamado conceito amplo de racismo, pelo qual esse crime é realizado contra grupos humanos com características culturais próprias. Assim, o racismo é uma construção social (uma vez que só há uma raça, a humana), consistindo em uma prática que visa inferiorizar, ultrajar e estigmatizar um determinado agrupamento humano por motivo odioso. Ainda, para o STF, “a divisão dos seres humanos em raças resulta de um processo de conteúdo meramente político-social. Deste pressuposto origina-se o racismo, que, por sua vez, gera a discriminação e o preconceito segregacionista” (HC 82.424, Rel. p/ o ac. Min. Presidente Maurício Corrêa, julgamento em 17-9-2003, Plenário, DJ de 19-3-2004).

O STF decidiu que a ausência de prescrição nos crimes de racismo justifica-se como “alerta grave para as gerações de hoje e de amanhã, para que impeça a reinstauração de velhos e ultrapassados conceitos que a consciência jurídica e histórica não mais admitem” (HC 82.424, Rel. p/ o ac. Min. Presidente Maurício Corrêa, julgamento em 17-9-2003, Plenário, DJ de 19-3-2004).

#TEMA: Os Mandados Constitucionais de Criminalização e o Princípio da Proibição

da Proteção Insuficiente (Parte 03) (agosto 2019)

(Fonte: André de Carvalho Ramos)

MANDADOS EXPRESSOS DE CRIMINALIZAÇÃO 2) Regramento Constitucional das Penas

A pena criminal foi regrada pela Constituição de 1988 uma vez que representa importante limitação do direito à liberdade. Analisaremos as principais características constitucionais das penas:

*I) Princípio da pessoalidade, intranscendência, incontagiabilidade ou intransmissibilidade da pena*. “A pena criminal é personalíssima, não podendo passar da pessoa do condenado. > STF: "viola o princípio da incontagiabilidade da pena criminal determinada decisão judicial que permite ao condenado fazer-se substituir, por terceiro absolutamente estranho ao ilícito penal, na prestação de serviços à comunidade” (HC 68.309).

II) Princípio da individualização da pena

Esse princípio reflete-se nos três momentos do processo de formação da resposta punitiva do Estado: o legislativo (no qual ficam estabelecidas as penas e seus limites máximo e mínimo), o judicial (na sentença, com a dosimetria da pena e eventuais penas substitutivas, bem como nas

(14)

decisões sobre o regime de cumprimento de pena) e o executivo (com a concessão da graça ou indulto).

Nos últimos anos, houve intensa análise do princípio da individualização da pena no STF, produzindo as seguintes posições:

a) A proibição em abstrato da progressão de regime de cumprimento de pena nos crimes hediondos (prevista originalmente na Lei de Crimes Hediondos, Lei n. 8.072/90) foi declarada inconstitucional pelo STF em 2006, por violar a individualização da pena, que foi tida como garantia individual (HC 82.959). Depois foi editada SV nº26.

b) Também em nome do princípio da individualização da pena, o STF decidiu também que a lei não pode, em abstrato, proibir a substituição da pena privativa de liberdade pela pena restritiva de direitos (HC 97.256).

c) Para o STF, “a imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige motivação idônea” (Súmula 719).

d) Também o STF decidiu que “admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória” (Súmula 716).

e) Para o STF, “a pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução” (Súmula 715).

III) Penas proibidas

A Constituição de 1988 determinou a proibição das penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis.

O STF já decidiu que:

a) A medida de segurança criminal também tem prazo máximo de 30 anos, pois a CF/88 veda prisão de caráter perpétuo. Eventual necessidade de internação por prazo adicional deve ser discutida no juízo cível (HC 84.219);

b) Também não pode ser perpétua a pena de inabilitação para o exercício de cargos de administração ou gerência de instituições financeiras (RE 154.134).

(15)

> “incumbe ao Estado aparelhar-se visando à observância irrestrita das decisões judiciais. Se não houver sistema capaz de implicar o cumprimento da pena em regime semiaberto, dá-se a transformação em aberto e, inexistente a casa do albergado, a prisão domiciliar” (HC 96.169).

ADMINISTRATIVO

Simulado – Pregão (agosto 2019)

1. De acordo com a jurisprudência do TCU, é possível a realização de pregão para a contratação de obras e serviços de engenharia.

2. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados.

3. O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 5 (cinco) dias úteis.

4. No âmbito do pregão, é vedada a exigência de garantia da proposta.

5. O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.

6. Não é obrigatória a divulgação dos preços unitários no edital do pregão, mesmo quando eles forem utilizados como critério de aceitabilidade das propostas.

7. É recomendável que as entidades do Sistema S adotem, sempre que possível, a forma eletrônica do pregão. A adoção da forma presencial deve ser justificada, pois pode caracterizar ato de gestão antieconômico.

GABARITO

1. De acordo com a jurisprudência do TCU, é possível a realização de pregão para a contratação de obras e serviços de engenharia. Falso! O TCU somente autoriza o pregão para serviços de engenharia, mas não obras! Súmula 257, TCU

2. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados. Correto! Conforme Artigo 4º, Lei do Pregão.

3. O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 5 (cinco) dias úteis. Falso! São 8 dias úteis. Cuidado para não confundir com o convite.

4. No âmbito do pregão, é vedada a exigência de garantia da proposta. Correto! As vedações são bastante cobradas. São elas: Art. 5º É vedada a exigência de:

I - garantia de proposta;

(16)

III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

5. O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital. Correto! Esse tópico sempre costuma ser cobrado em provas.

6. Não é obrigatória a divulgação dos preços unitários no edital do pregão, mesmo quando eles forem utilizados como critério de aceitabilidade das propostas. Correto! Como previsto no informativo 361/2019 do TCU. Sobre o tema, importante ressaltar que o STJ já decidiu: "Não há regra que determine o número mínimo de participantes ou o valor mínimo da proposta na licitação mediante pregão" (Informativo 349).

7. É recomendável que as entidades do Sistema S adotem, sempre que possível, a forma eletrônica do pregão. A adoção da forma presencial deve ser justificada, pois pode caracterizar ato de gestão antieconômico. Correto! Decisão do TCU (Acórdão 1584/2016 Plenário).

TRIBUTÁRIO

#Dicas- IPVA (agosto 2019)

1. As alíquotas mínimas do IPVA são fixadas por resolução do Senado (Art. 155).

2. Importante ressaltar que 50% do valor do IPVA é repassado para o Município onde for licenciado o veículo. (SEFIN-RO): "Pertence ao município, 50% (cinquenta por cento) do valor do IPVA arrecadado sobre a propriedade de veículo registrado, matriculado ou licenciado em seu território".

3. A fixação de sua Base de Cálculo respeita a anterioridade anual, sem necessidade de observância da anterioridade nonagesimal.

4. O Fato Gerador do IPVA é continuado, ou seja, realização leva um período de tempo para se completar, ou seja, não se dá em uma unidade determinada de tempo. Necessidade de haver “corte temporal”. Ex. IPTU, IPVA, ITR (Ricardo Alexandre).

5. Atenção para esse julgado importante do STJ:

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é lançado de ofício no início de cada exercício (art. 142 do CTN) e constituído definitivamente com a cientificação do contribuinte para o recolhimento da exação, a qual pode ser realizada por qualquer meio idôneo, como o envio de carnê ou a publicação de calendário de pagamento, com instruções para a sua efetivação.

Para o fim preconizado no art. 1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: "A notificação do contribuinte para o recolhimento do IPVA perfectibiliza a constituição definitiva do crédito tributário, iniciando-se o prazo prescricional para a execução fiscal no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da exação."

(17)

6. Não incide IPVA quando o veículo não for automotor. Neste sentido (Analista PGE-MT): "poderá ter alíquotas reduzidas quando o veículo não for automotor". R: Falsa!

7. O IPVA pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e da utilização dos veículos (PGE-RN).

7.1 Exemplo de aplicação dessa possibilidade: PGE-SP (2009): "Lei estadual pode fixar alíquotas diversas do IPVA para dois automóveis com as mesmas características e faixa de valor, caso um deles seja movido a gasolina e o outro a álcool".

"Lei estadual pode fixar alíquotas diversas do IPVA para dois automóveis com a mesma potência e faixa de valor, caso um deles seja destinado ao transporte coletivo de passageiros e o outro seja caracterizado como automóvel de passeio".

8. (PGE-ES) Caso específico sobre leilão: "Se, no curso de ação de execução fiscal, certo contribuinte adquirir, em leilão judicial, um veículo automotor cujo antigo proprietário não tenha quitado as dívidas do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) e de multas por excesso de velocidade, nesse caso, a arrematação terá o efeito de extinguir os ônus que incidem sobre o bem arrematado, passando este ao arrematante livre e desembaraçado dos encargos tributários".

9. Atenção! O STF não permite a incidência de IPVA sobre embarcações e aeronaves. Alguns estados possuem tal previsão em sua lei local, sendo necessário que o candidato conheça a legislação local, tendo em vista que podem cobrar essa pegadinha, como foi na prova da PGE-MT 2011.

10. Não é possível existir a diferenciação em razão da nacionalidade do veículo. (PGE-PB): "Quanto à autorização para alíquotas diferenciadas conforme o tipo de veículo, é possível diferenciação entre carros nacionais e importados". R: Falso!

11. Na prova da PGE-SP, em 2009, foi considerado inconstitucional a possibilidade de se instituir taxa sobre o licenciamento de veículo, tendo em vista que a mesma teria a base de cálculo própria do IPVA, o que é vedado.

Bons Estudos! Equipe CTPGE

PROCESSO CIVIL

#Dicas - Honorários Advocatícios (agosto 2019)

Podem ser de natureza contratual ou sucumbencial (relacionados a vitória em processo judicial). Obs: O CPC tem previsão legal expressa no sentido de que os Advogados Públicos também receberão honorários, nos termos da lei.

(18)

Atenção! De acordo com o STJ, a parte que perdeu no processo judicial não tem obrigação de ressarcir os honorários contratuais.

Tem natureza alimentar reconhecida pelo STJ e agora pelo novo CPC. Mesmo quando pertencente à sociedade de advogados não perde esta natureza (alimentar).

Importante ressaltar que mesmo atuando em causa própria, o Advogado tem direito aos honorários advocatícios, nos termos do CPC.

Importante verificarmos as lições de Daniel Amorim sobre a causalidade: "Segundo o § 10 do art. 85 do Novo CPC, nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo, ou seja, havendo carência superveniente por falta de interesse recursal superveniente, não importará para fixação dos honorários quem sucumbiu (no caso será sempre o autor), mas quem deu causa ao processo".

Importante: De acordo com a previsão legal do CPC, se o réu reconhecer a procedência do pedido e cumprir a obrigação, os honorários serão reduzidos pela metade (50%). A CESPE considerou tal dispositivo aplicável também em face da Fazenda Pública (Enunciado do FPPC). São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.

Regra importante para fazenda pública: "não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseja expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada". Por outro lado, se for por RPV, serão devidos honorários.

Aqui é interessante que você pesquise o tema "execução invertida", julgado comentado pelo professor márcio André, do Dizer o Direito.

Importante lembrar que o novo CPC consagra a possibilidade de honorários recursais, seja em decisão colegiada ou monocrática.

Os honorários recursais, de acordo com o STJ e a doutrina possuem uma dupla função: 1) Além de remunerar o trabalho extra do advogado, ainda funciona como 2) desestímulaçõa a interposição de recursos.

Na elevação dos honorários, o tribunal deve respeitar o percentual de 20% do valor da condenação, benefício econômico ou valor da causa.

Atenção! Na desapropriação, o percentual dos honorários advocatícos é de 0,5% até 5%. O STF considerou inconstitucional a limitação de 151 mil reais.

Importante! Se os honorários forem fixados em quantia certa, os juros moratórios incidirão a partir da data do trânsito em julgado da decisão. Atenção! A correção monetária incide desde quando o mesmo foi arbitrado (geralmente é na sentença).

Os honorários advocatícios são incuídos no rol dos dos pedidos implícitos, de maneira que o juiz pode conceder de ofício. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança.

(19)

Atenção! Quando o rito exclua a condenação em honorários, não serão devidos os honorários recursais (Exemplo: Mandado de Segurança).

Importante! O STJ definiu algumas teses sobre esse tema, sendo de fundamental importância que o aluno saiba:

1) Os honorários advocatícios têm natureza alimentar, sendo possível a penhora de verbas remuneratórias para o seu pagamento.

2) O parágrafo oitavo do artigo 85 do CPC é regra de caráter excepcional, de aplicação subsidiária, em que se permite a fixação dos honorários sucumbenciais por critério de equidade, para as hipóteses em que, havendo ou não condenação: I) O proveito econômico seja inestimável ou irrisório; II) O valor da causa seja muito baixo.

3) Quando devida a verba honorária recursal, mas, por omissão, o relator deixar de aplicá-la, poderá o colegiado aplicar ex-offício, tendo em vista se tratar de matéria de ordem pública. 4) São devidos honorários advocatícios na reclamação constitucional ajuizadas a partir da vigência do CPC15, quando angularizada a relação processual.

5) São devidos honorários advocatícios sucumbenciais pelo exequente em virtude do acolhimento total ou parcial da exceção de pré-executividade.

6) O marco temporal para aplicação das normas do CPC15 a respeito dos honorários é a data da publicação da sentença/acordão que as impõe.

7) São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas (Súmula 345)

Não esquecer: Em embargos de terceiro, quem deu causa à constrição indevida deve arcar com os honorários advocatícios (Súmula 303, STJ).

Não esquecer: O STJ veda a condenação de honorários advocatícios em salários mínimos (Súmula 201).

Atenção para a súmula 111, STJ: "Os honorários advocatícios, nas ações previdenciárias, não incidem sobre prestações vencidas após a sentença”.

STJ: Não há litisconsórcio necessário em caso de responsabilidade solidária (agosto

2019)

(20)

O Tribunal deu parcial provimento a recurso especial para afastar a formação de litisconsórcio passivo necessário em ação de cobrança, cumulada com ressarcimento e declaratória de direitos, ajuizada por empresa pública em desfavor de algumas contratadas.

O relator explicou que a jurisprudência do STJ possui entendimento de que não há litisconsórcio necessário nos casos de responsabilidade solidária. Vejamos: "a responsabilidade solidária prevista em contrato afasta o litisconsórcio passivo necessário, qualquer que seja a natureza do pedido correlato ao contrato, tendo o credor, portanto, o direito de escolher quais coobrigados serão incluídos no polo passivo, ainda que o pleito seja declaratório".

Obs: Acórdão não divulgado. Resp 1.625.833

FINANCEIRO

Tipos de Orçamento (agosto 2019)

Vejamos como a CESPE cobrou o tema:

1) (TCE-PE) O orçamento base-zero facilita o processo de revisão da decisão a respeito da alocação dos recursos públicos, sendo, por essa razão, adequado às situações em que as despesas públicas são limitadas por um teto de gastos. R: Correto!

2) (TCM-BA) A sistemática de elaboração orçamentária que exige a justificativa de cada recurso solicitado, sem fixar de antemão um valor orçamentário inicial e sem considerar os valores previstos no orçamento anterior, denomina-se orçamento base zero.

TRABALHO

#Dicas - Alteração unilateral do C.T., suspensão e interrupção (ATT AGO 19)

1. Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.

2. Atenção: Aposentadoria por invalidez x plano de saúde: Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez.

2.1 A aposentadoria por invalidez é um exemplo de suspensão do contrato de trabalho. 2.2 (CESPE) Q: "A aposentadoria por invalidez é forma de rescisão contratual". R: Falso! 3. Para ocorrer transferência do empregado, deve ocorrer a real necessidade do serviço. 3.1 Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.

(21)

3.2 É lícita a transferência quando ocorrer EXTINÇÃO do estabelecimento em que trabalhar o empregado.

3.3. Em caso de extinção do estabelecimento, é lícita a transferência do empregado, dado o princípio da continuidade da relação de emprego.

3.4 Novo entendimento do TST: 13/08/19 - O Banco do Brasil S.A. foi condenado pela Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao pagamento do adicional de transferência a um gerente geral que foi transferido quatro vezes nos últimos oito anos do contrato. Segundo a Turma, a sucessividade das transferências é evidência de sua natureza transitória.

4. O depósito FGTS é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho. (CESPE): "No caso de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório ou licença por acidente do trabalho, os empregadores devem continuar a realizar o depósito correspondente a 8% da remuneração do empregado na conta vinculada do FGTS".

5. Atenção: Novidade legislativa: considera-se justificada a ausência do empregado por 1 dia por ano para acompanhar filho de até 6 anos em consulta médica e de até dois dias para acompanhar cônjuge ou companheira gestante em exames e consultas médicas.

6. Atenção: Não se considera transferência quando o empregado não precise mudar seu domicílio.

7. Nos casos de aborto involuntário, ocorre interrupção do C.T. e a mulher tem direito a duas semanas de repouso.

8. Licença nojo é o período de interrupção do C.T. em virtude do falecimento de alguém. Via de regra, o prazo é de dois dias, conforme CLT.

9. O período em que o empregado estiver afastado por motivo de acidente de trabalho é computado como tempo de serviço para fins de indenização e estabilidade.

10. Os primeiros quinze dias do afastamento do empregado por doença são computados como tempo de serviço. Nesse caso, configura-se a interrupção do contrato de trabalho.

11. Pode o juiz assegurar à mulher em situação de violência doméstica e familiar a manutenção do vínculo trabalhista, constituindo tal hipótese suspensão do contrato de trabalho. A lei maria da penha assegura afastamento do trabalho por até 6 meses.

11.1 (DPU) Se uma mulher vítima de violência doméstica for afastada temporariamente do local de trabalho, pelo juízo competente, visando preservar a manutenção do vínculo trabalhista e resguardar sua integridade física e psicológica, essa situação configurará hipótese de suspensão do contrato de trabalho.

12. O Adicional de transferência é devido somente na transferência provisória.

13. Caso um empregado se afaste do emprego devido à investidura em mandato eletivo e ao efetivo exercício desse mandato, essa hipótese não constituirá motivo para rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.

(22)

14. A falta injustificada é modalidade de suspensão do contrato de trabalho (CESPE - TRT 7ª). 15. Atenção! Nos termos do que dispõe o Precedente n.º 159 da Orientação Jurisprudencial da SDI, a alteração na data do pagamento dos salários, dentro do prazo fixado no parágrafo único do art. 459 da CLT , não representa alteração contratual lesiva aos interesses do empregado. 16. A suspensão que ultrapassar o prazo de trinta dias consecutivos é considerada rescisão injusta do contrato de trabalho por culpa do empregador, portanto são devidas, ao empregado, as verbas rescisórias normais.

17. A greve é modalidade de suspensão do C. T.

Contato com pacientes em isolamento caracteriza insalubridade em grau máximo

(agosto 2019)

De acordo com o TST, existe resolução do MTE tratando sobre o tema. Vejamos: "Insalubridade de grau máximo Trabalho ou operações, em contato permanente com: a) pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados".

Vale ressaltar que a jurisprudência do TST é pacífica sobre o tema, existindo vários julgados no mesmo sentido (Vide AIRR - 2140-98.2014.5.03.0004, RR - 116-55.2012.5.09.0019 e RR - 468-71.2013.5.04.0001).

Assim, acredito que é um tema com grande possibilidade de cobrança em provas da CESPE. Bons Estudos!

Decisão importante! TST! Falta de registro na carteira não descaracteriza trabalho

externo de promotora de vendas (agosto 2019)

O entendimento pacificado do TST, a ausência de anotação da prestação de serviço externo implica mera irregularidade administrativa e não autoriza a presunção de veracidade da jornada alegada pelo empregado. Num dos precedentes, a Segunda Turma conclui que, apesar de o artigo 62 da CLT fazer menção à anotação na carteira de trabalho e no registro de empregados, o descumprimento desse procedimento não descaracteriza a condição de trabalhador externo, pois a exigência configura mera formalidade que não pode se sobrepor à realidade vivenciada no contexto da relação de emprego.

TST: Atividade de Motoboy - Responsabilidade Objetiva da Empresa (agosto 2019)

A jurisprudência do TST tem é firme no sentido de que a atividade exercida com uso de motocicleta atrai a responsabilidade objetiva da empresa em caso de acidente,

(23)

independentemente de culpa ou dolo, nos termos do parágrafo único do art. 927 do Código Civil.

Isso porque indubitavelmente o condutor de motocicleta está mais sujeito a acidentes do que o motorista dos demais veículos automotores urbanos, conforme periculosidade já reconhecida pelo § 4º do art. 193 da CLT, razão pela qual se justifica plenamente a responsabilização objetiva da reclamada ante o acidente decorrente do exercício de atividade de risco exercida pelo reclamante.

PROCESSO DO TRABALHO

TST: litigância de má-fé não afasta justiça gratuita (agosto 2019)

Atenção! Veja como ficou:

"O reconhecimento da litigância de má-fé não induz o indeferimento do benefício da justiça gratuita, diante da existência de normatização específica e distinta para cada um dos institutos, os quais não se comunicam. O indeferimento do benefício com o argumento da incompatibilidade, a seu ver, parece afrontar os postulados constitucionais do acesso à justiça, do contraditório, da ampla defesa e da assistência jurídica integral, tornando viável, excepcionalmente, a utilização do mandado de segurança".

Referências

Documentos relacionados

Por sua vez, se o valor acrescentado é inferior ao valor mínimo de retorno, o valor criado será negativo, estando-se assim perante a uma situação de destruição

Neste trabalho, o autor analisa o mercado de telecomunicações e os impactos do novo índice sobre ele através da discrição das variáveis relevantes na diferença entre os

Esta seção tem como objetivo descrever o pano de fundo e os principais acontecimentos que produziram uma convergência entre as economias do Brasil e da

Deputados em Brasilia, reuniu-se· a CPI, sob a :presid~ncia do Deputado NELSON CAI-tNEIRO, presentes· os Deputados FELICIA.l~O FIGUEIREDO, iY-.lARCOS. da Camara a

É  feito  entre  o  segundo  e  quinto  dia  de  vida  do  bezerro  ou  bezerra,  pois  os  “botões”  que  darão  a  formação  dos  chifres  ainda 

Superior de Teologia de Braga na Faculdade de Teologia de Lisboa; implantação da UCP no Porto em 1978 (secção do curso de Direito da Faculdade de Ciências Humanas), em Viseu em

1) Vamos agora criar um gráfico numa janela. Selecione no menu Janelas a opção Novo Gráfico. 2) Execute o modelo, no botão começar da janela Controle.. Por exemplo, clique no

O PLS está tramitando em regime de apreciação terminativa pela Comissão; assim, caso não seja apresentado recurso para apreciação do Plenário do Senado por, no mínimo, 1/10