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EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA DE PROJETOS Nº 001/2012 Projetos Direcionados às ações em HIV/AIDS e outras DST.

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EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA DE PROJETOS Nº 001/2012 Projetos Direcionados às ações em HIV/AIDS e outras DST. 1. INTRODUÇÃO

A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, por meio da Coordenadoria Geral de Atenção Primária, Serviços Especializados Ambulatoriais e Substitutivos – CGAPSES, em sua área técnica de Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) / Vírus da Imunodeficiência Humana – (HIV) Síndrome da Imunodeficiência Humana (AIDS) e Hepatites Virais, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre torna pública a realização de seleção para financiamento de projetos a serem executados por Organizações não governamentais (ONG) ou Organização da Sociedade Civil (OSC), sem fins lucrativos, na cidade de Porto Alegre, em conformidade com a Portaria do Ministro de Estado da Saúde nº 2313, de 19 de dezembro de 2002, que instituiu o Incentivo para Estados e Municípios, no âmbito do Programa Nacional de HIV/AIDS e outras DST, por meio do repasse de recursos do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal, em face do Plano de Ações e Metas – PAM 2012, acordo firmado entre o Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde – Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre – Secretaria Municipal de Saúde. A área temática que trata esse presente edital é PREVENÇÃO DAS DST/HIV/AIDS OU ATENÇÃO AS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS – PVHA à PROMOÇÃO DE DIREITOS HUMANOS VOLTADOS PARA PVHA, estando direcionado às organizações não governamentais – ONGs ou Organizações da Sociedade Civil (OSC) de religião de matriz africana.

1.1 Da participação

1.1.1 Poderão participar dessa seleção as diversas organizações não governamentais (ONG) e outras organizações da sociedade civil (OSC), de direito privado, sem fins lucrativos, devidamente constituídas e registradas, com funcionamento mínimo de 12 meses, com sede na cidade de Porto Alegre.

1.1.2 Não será admitida a participação de:

 Sindicatos, associações de classe ou de representação de categoria profissional;

 Organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;

 Entidades de benefício mútuo, destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;

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 Entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;

 Instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;

 Cooperativas;

 Fundações públicas;

 Centros de Estudos de Universidades e Hospitais;

 Fundações privadas, sociedades civis ou associações de direito privado, criadas por órgão público ou por fundações públicas.

2. DA ÁREA DE ATUAÇÃO E DO OBJETO

2.1. Para a presente seleção serão consideradas as propostas que abrangerem uma ou mais das seguintes áreas de atuação:

- Promoção da saúde e prevenção ao HIV/aids e outras DSTs; - Atenção e apoio às pessoas vivendo com o HIV/aids;

- Promoção de direitos humanos voltados para pessoas vivendo ou convivendo com o HIV/aids.

2.2. Projetos de ação comunitária: Entendendo a ação comunitária como um esforço para a superação de problemas vivenciados por um grupo, comunidade. Preconiza a participação de diversos atores sociais envolvidos como condição necessária para a resolução dos problemas ou para a transformação das condições de vida.

2.2.1. Os projetos a serem elaborados deverão ter suas ações destinadas às Associações de religião de matriz africana (tais como terreiras, casas de religião, centros de umbanda e outras), beneficiando a diversidade de público atingida por essas organizações, e, pautarem-se pelos critérios definidos abaixo:

a) prevenção do HIV/Aids

b) prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), com ênfase no incentivo a prevenção de sífilis gestacional (gestante e parceiros) e da transmissão vertical do HIV;

c) promoção da interlocução entre o sistema único de saúde – SUS e as comunidades tradicionais de terreiros, propiciando a integração dos saberes e o fortalecimento dos vínculos entre os diferentes atores.

d) Formação de multiplicadores de informações nas comunidades de religiões de matriz africana acerca da transmissão e tratamento das DST/HIV/AIDS.

2.2.2. Os projetos deverão conter:

a) Razões que justifiquem a celebração da parceria;

b) Descrição completa e detalhada das ações a serem executados; c) Descrição das metas a serem atingidas.

2.2.3. Não poderão participar desta seleção:

a) Projetos de assistência ambulatorial, hospitalar ou farmacêutica; b) Projetos de pesquisa;

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d) Projetos que impliquem delegação de ações a fundações e centros de estudos de universidades e hospitais;

e) Projetos com sobreposição de ações, que estejam em fase de desenvolvimento e / ou financiamento proveniente de organizações públicas, privadas ou do terceiro setor, nacionais e internacionais;

f) Projetos que impliquem a redistribuição dos recursos repassados;

2.2.5. A delimitação da região geográfica de abrangência dos Projetos de Ação Comunitária estão restritas ao município de Porto Alegre.

3. DO FINANCIAMENTO

3.1. Projetos de ação comunitária:

3.1.1. A Secretaria Municipal de Saúde – Coordenadoria Geral de Atenção Primária, Serviços Especializados Ambulatoriais e Substitutivos – CGAPSES,- através da Área Técnica de Controle de DST/AIDS e Hepatites Virais destinará o valor de R$ 750.000,00 (setecentos e cinqüenta mil reais) para projetos de ação comunitária;

3.1.2. Os projetos de ação comunitária aprovados deverão ser executados em até 18 meses, podendo ser somente renovados por aditivo temporal;

3.1.3. Poderão ser enviados e financiados apenas um projeto por proponente; 3.1.4. O projeto de ação comunitária proposto não deverá exceder o valor de R$ 150.000,00 (cento e cincoenta mil reais);

3.1.5. O recurso será repassado em 02 (duas) parcelas: a primeira correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do valor do financiamento, mediante apresentação do plano de trabalho detalhado, e a segunda correspondente a 50% (cinqüenta por cento) a ser paga mediante prestação de contas do equivalente a 80% do valor da primeira parcela.

3.2. Insumos de prevenção:

3.2.1. O repasse do quantitativo dos insumos de prevenção (preservativos e gel lubrificante), se procedente, será efetuado em conformidade com a atual logística de distribuição da Gerencia de Materiais - GEMAT e deverão ser pactuados em parceria com a Área de Controle de DST/AIDS no início da execução do projeto. 4. DA HABILITAÇÃO

4.1. Os projetos de Ação Comunitária ANEXO 1 - deverão ser enviados pelo correio com emissão de AR (Aviso de Recebimento) até o dia 12 de Novembro de 2012, com a seguinte inscrição no destinatário:

REF: SELEÇÃO 001/2012 – PROJETO DE AÇÃO COMUNITÁRIA POLITICA MUNICIPAL DE DST/AIDS

COORDENADORIA GERAL DE ATENÇÃO PRIMARIA, SERVIÇOS AMBULATORIAIS E SUBSTITUTIVOS – CGAPSES

END: AV. JOÃO PESSOA, 325 - 2º ANDAR CENTRO – PORTO ALEGRE RS

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4.2. Cada ONG ou OSC somente poderá apresentar um projeto no presente edital que deverá ser encaminhado conforme descrito acima e com os seguintes documentos, que necessariamente devem ser rubricados pelo representante legal da entidade. É necessária a logomarca da instituição no centro superior de cada folha do projeto. Todos os documentos apresentados devem estar com o prazo de validade vigente na data da abertura dos envelopes:

4.2.1. Projeto, em 02 (duas) vias, cuja elaboração deve ser feita em atendimento às regras previstas no item 2 e seus subitens, deste edital, e preenchido conforme formulário constante no Anexo I.

4.2.2. Uma cópia do projeto em CD-R.

4.2.3. Carta de referência e anuência da Seção de Controle de DST/AIDS do Governo do Estado do Rio Grande do Sul informando a inexistência de pendências financeiras e técnicas. (Anexo II)

4.2.4. Declaração de Ciência e Aprovação da Instituição Parceira: quando for o caso de projetos que prevêem ações em parceria com outras instituições, deve ser emitida uma carta de ciência e aprovação, assinada pelo responsável. (Anexo III). 4.2.5.Para habilitar-se na presente seleção a ONG/OSC deverá postar juntamente com a proposta, no envelope lacrado, os seguintes documentos:

 Cópia do Cartão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ atualizado, que comprove no mínimo 12 (doze) meses de existência, na data de publicação desse Edital;

 Cópia da Ata de Fundação da Entidade, devidamente registrada em cartório;

 Cópia do Estatuto Social da Instituição e últimas alterações registradas em cartório;

 Cópia da Ata de eleição e posse da atual diretoria da Instituição, registrada em cartório;

 Cópia da Carteira de Identidade e do CPF do responsável legal, conforme competência definida em estatuto para assinatura do instrumento jurídico a ser celebrado;

 Certidão negativa de débitos trabalhista (CNDT);

 Documento firmado pela entidade e assinado por seu representante legal, contendo declaração expressa de que a ação contemplada no Projeto não conta com financiamento proveniente de organizações públicas, privadas ou do terceiro setor, nacionais e internacionais.

 Documento firmado pela entidade e assinado por seu representante legal, contendo declaração de ciência de que caso seu Projeto venha ser selecionado, a organização não pode estar em situação irregular perante a União, o Estado do Rio Grande do Sul e o Município de Porto Alegre, bem como em face do Sistema de Seguridade Social – INSS e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, no ato da formalização da parceria.

 Documento firmado pela entidade e assinado por seu representante legal, contendo declaração de ciência de que o repasse dos recursos será efetivado por meio de crédito em conta corrente da entidade no Banco do Brasil S.A, devendo serem mantidos e aplicados os recursos repassados pela Secretaria Municipal da Saúde para o financiamento do projeto selecionado.

4.2.6. Não serão considerados, em nenhuma hipótese, os Projetos encaminhados em desacordo com as regras estabelecidas neste edital.

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4.2.7. A inabilitação ocorrerá na falta das copias do projeto e ou dos documentos solicitados, documentos apresentados com prazo estipulado, podendo a entidade apresentar recurso previsto no 11.

5. DOS CRITÉRIOS DE ANÁLISE E SELEÇÃO

5.1. Serão submetidos à análise técnica os projetos habilitados no item 4 e seus subitens;

5.2. São considerados critérios para análise técnica:

5.2.1. Compatibilidade dos objetivos do projeto com as diretrizes propostas no presente edital, consoante estabelecido no item 2;

5.2.2. Integração das ações propostas com o SUS – Sistema Único de Saúde - Verificar se a proposta apresentada possui estratégias de integração efetiva com o SUS local. Recomenda-se observar os seguintes pontos:

- Referência e/ou contra-referência com o SUS.

- Ações condizentes com o plano municipal de saúde no tocante às DST/Aids. - Ações condizentes com a política estadual de saúde no tocante às DST/Aids. - Contribuição para a redução da incidência da infecção pelo HIV/Aids e outras DST.

- Contribuir para a ampliação do acesso e melhoria da qualidade do diagnóstico, tratamento e assistência aos portadores do HIV e outras DST;

5.2.3. Relevância Epidemiológica: Analisar a potencialidade da proposta para reduzir o impacto epidemiológico e social da doença e o potencial do projeto para atingir áreas de maior incidência das DST/HIV/Aids, além das áreas de concentração populacional de maior risco e/ou vulnerabilidade à infecção pelo HIV. Recomenda-se observar os seguintes pontos:

- O grau de vulnerabilidade da região de abrangência às DST/HIV/Aids.

- O grau de vulnerabilidade da população-alvo a maior risco e/ou vulnerabilidade às DST/HIV/Aids.

5.2.4. Experiências anteriores: articulação das ações propostas com as experiências anteriores da ONG/OSC, bem como adequação a missão institucional;

5.2.5. Capacidade gerencial e financeira da ONG/OSC a ser comprovada em visita da Comissão de Seleção de Projetos da Secretaria Municipal de Saúde – PMPA, devidamente constituída para esse fim. Recomenda-se observar os seguintes aspectos financeiros:

- Curriculum Vitae do Coordenador e dos demais envolvidos no projeto – Verificar se o coordenador proponente possui qualificação para gerenciar e implementar as ações propostas no projeto.

- Qualificação para o exercício de suas funções no projeto.

- Plano de Ação – Verificar a objetividade, clareza e coerência das ações com os objetivos propostos. Recomenda-se observar os seguintes pontos:

• Ações do projeto coerentes com os objetivos propostos.

• Ações com conexão umas com as outras.

• Prazo de execução coerente com as ações previstas.

• Prazo de execução suficiente para atingir os objetivos propostos.

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- Orçamento – Verificar a coerência do orçamento com os valores de mercado, objetivos, atividades e resultados propostos. Recomenda-se observar os seguintes pontos:

• Orçamento coerente com os valores de mercado.

• Itens de custo coerentes com as necessidades do projeto.

5.2.6. Metodologia: Avaliar se a metodologia proposta é adequada às ações descritas no projeto. Recomenda-se observar os seguintes pontos:

- Metodologia condizente com as ações propostas. - Metodologia adequada ao público-alvo.

- Metodologia inovadora, com meios criativos para atingir a população-alvo. - Correlação com as ações propostas no projeto.

5.2.7. Planejamento do Monitoramento e Avaliação do projeto: Observar a coerência entre os indicadores da intervenção (quantitativos e qualitativos, que permitem avaliar a execução da atividade proposta), as atividades e os meios de verificação. Recomenda-se observar os seguintes pontos:

• Indicadores que permitam monitorar e avaliar o plano de ação.

• Ações periódicas (mensais ou bimestrais) de monitoramento e avaliação. 6. DA SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

6.1. A seleção dos projetos será realizada por uma Comissão Técnica especificamente constituída para este fim.

6.2. Cada projeto será analisado e pontuado por dois técnicos da Comissão;

6.3. A nota de cada projeto será obtida pela somatória das notas de cada aspecto avaliado, conforme critérios de pontuação definidos no item 07;

6.4. A média das pontuações não poderão ser inferiores a 60 (sessenta) pontos; 6.5. A nota do parecer dos dois avaliadores será acrescida à nota obtida pela avaliação na visita institucional realizada pela Comissão de Seleção de Projetos as instituições / organizações da sociedade civil / organizações não governamentais.

6.6. O financiamento será realizado seguindo ordem de classificação de acordo com as notas obtidas até o limite do recurso disponível.

7. DOS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO 7.1. Projeto de ação comunitária:

Os projetos serão avaliados e pontuados conforme abaixo:

- Cada um dos critérios apresentados será analisado quanto a sua presença ou não no projeto. Cada item receberá pontuação que varia de 1 (um) a 10 (dez) pontos.

- Os projetos que obtiverem pontuação inferior a 60 (sessenta) pontos serão automaticamente eliminados da seleção.

- Caso dois ou mais projetos obtenham a mesma pontuação, como critério de desempate será realizado sorteio público.

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Avaliação pela Visita da Comissão de Seleção de Projetos DST/Aids Pontos 5 pontos para Avaliação da visita a ONG/OSC para análise e

comprovação de estrutura para desenvolvimento da proposta pretendida. 5 pontos para Avaliação da adequação do projeto a realidade da instituição / associação

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Avaliação pela Comissão Técnica de Seleção de Projetos DST/Aids Pontos Experiências anteriores: articulação das ações propostas com as

experiências anteriores da organização não governamental, bem como adequação com a missão institucional.

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Diagnóstico do contexto de vulnerabilidade: profundidade da investigação para elaboração diagnóstica e levantamento do(s)

problema(s) apresentado(s), e razoabilidade com o diagnóstico descrito.

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Objetivo do projeto: coerência entre o objetivo e o problema identificado. Relevância da intervenção para o enfrentamento do problema. Clareza do objetivo.

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Descrição das atividades: coerência entre as atividades programadas e o(s) objetivo(s) e resultados almejados. Previsão adequada de

insumos para execução das atividades.

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Integração com o SUS: viabilidade e clareza da proposta de articulação. 10 Articulação com outras Instituições: viabilidade e clareza da proposta

de articulação.

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Sustentabilidade: Possibilidade de incorporação das ações do projeto, após o término de sua execução, pelas instituições envolvidas ou pela comunidade.

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Orçamento: Concordância com valores de referência pré-estabelecidos pelo Anexo VI Orientação para Orçamento. Verificação dos valores solicitados se são adequados as atividades propostas e objetivos.

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Metodologia, monitoramento e Avaliação: Planejamento adequado de atividades de monitoramento e avaliação no desenvolvimento do projeto, no qual as metas deverão atender a critérios que possibilitem uma análise quantitativa e qualitativa compatíveis com a metodologia proposta.

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8. DOS REQUISITOS PARA FINANCIAMENTO

8.1. Ter sido aprovado conforme item 5 e 7 deste edital, com pontuação igual ou superior a 70 pontos, de acordo com a classificação e recursos disponíveis;

8.2. Estar em situação regular (prestação de contas e relatório técnico) junto ao Departamento Nacional de DST / Aids e Hepatites Virais do MS, Coordenação Estadual e Municipal de DST / Aids;

8.3. Apresentar no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos (podendo ser prorrogado mediante justificativa), após a divulgação do resultado da seleção dos projetos, em Diário Oficial do Município de Porto Alegre (D.O.P.A), cópia dos seguintes documentos, com validade na data da apresentação:

a) Declaração de abertura ou extrato zerado de conta corrente no Banco do Brasil S/A;

b) Certidão de regularidade de débito com as Fazendas Estadual e Municipal, da sede ou do domicilio da entidade;

c) Certidão conjunta negativa de débitos, ou positiva com efeitos de negativa, relativa a tributos federais e divida ativa da União;

d) Comprovante cadastral do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), atualizado e que comprove no mínimo 12 (doze) meses de existência da instituição em relação a data de publicação deste edital;

e) Registro Geral (RG) e Cadastro de Pessoa Física (CPF) do responsável legal da instituição e coordenador do projeto;

f) Certidão de regularidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em vigência;

g) Certidão de regularidade no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); h) Declaração de não existência de financiamento das ações propostas no projeto, por outros organismos governamentais, assinada pelo Presidente da instituição ou Responsável legal (Anexo IV);

i) Currículo do coordenador do projeto (Anexo V); j) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT).

8.4. Os documentos deverão ser entregues via correio (com Aviso de Recebimento - AR) para a Área Técnica de DST/AIDS da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, sito a Av. João Pessoa, nº 325 2º andar – Centro – PORTO ALEGRE RS- CEP 90040-000, contendo a seguinte identificação:

REF: DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO - SELEÇÃO 001/2012 PROJETO DE AÇÃO COMUNITÁRIA

POLITICA MUNICIPAL DE DST/AIDS

CGRAPS – Coordenação da Gerencia da Rede de Atenção Primária em Saúde END: AV. JOÃO PESSOA, 325 - 2º ANDAR

CENTRO – PORTO ALEGRE RS CEP: 90040-000

8.5. Na eventualidade de não apresentação dos documentos na forma e prazo estipulados, quando a entidade selecionada declinar da execução do Projeto, ou se esta estiver impedida de formalizar o convenio, será convocada outra entidade cujo Projeto tenha sido classificado, com a observância da ordem de classificação, com vistas à celebração do convênio.

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9. PRODUÇÃO DE MATERIAIS

9.1. A produção de materiais educativos e/ou informativos e a realização de eventos poderão fazer parte do escopo das atividades, se planejadas como uma estratégia do projeto.

9.2. Todo material impresso, editado, filmado ou gravado em vídeo ou ainda por qualquer outro meio de divulgação que venha a ser produzido ou reproduzido na execução do projeto deverá, obrigatoriamente, ser encaminhado a Assessoria de Comunicação – ASSECOM (assecomsms@sms.prefpoa.com.br) da Secretaria Municipal de Saúde para análise e aprovação, com no mínimo 90 (noventa) dias de antecedência da data de sua impressão ou reprodução final, para fins de sua divulgação.

9.3. A utilização de fotos ou imagens de pessoas para confecção de materiais informativos deverá preceder de autorização por escrito e ao se tratar de menores de idade, deve constar da anuência do responsável.

10. DA PRESTAÇÃO DE CONTAS E MONITORAMENTO

10.1. A prestação de contas acompanhada dos devidos documentos e do relatório técnico e de monitoramento, deverá ser entregue em dois momentos:

a) após a execução de oitenta por cento (80%) do valor recebido na primeira parcela, contados da data do repasse;

b) até 45 dias após o encerramento da execução do projeto, observado o prazo máximo de execução de 18 meses, caso o mesmo não tenha aditamento temporal.

c) os documentos abaixo relacionados:

• Relatório financeiro (IMPRESSO) com os respectivos documentos da prestação de contas conforme Manual de Execução da Área Técnica de DST/AIDS e Hepatites Virais - a ser entregue no momento da assinatura do convênio;

• Relatório técnico (IMPRESSO E DIGITALIZADO), conforme modelo a ser entregue no momento da assinatura do convênio, acompanhado dos seguintes documentos:

- Documentos comprobatórios descritos no campo Monitoramento e Avaliação no quadro de atividade do projeto aprovado;

- Lista de presença dos participantes nas atividades, contendo nome, assinatura, RG do assinante, data e especificação da atividade realizada; - Fotos e materiais informativos/educativos editados pelo projeto.

10.2. As prestações de contas mencionadas nos subitens 10.1. deverão ser entregues, nos prazos estipulados, a Área Técnica de DST/AIDS e Hepatites Virais de Porto Alegre.

10.3. Os relatórios descritos no item 10.1. alínea c, devem ser encaminhados para a Área Técnica de DST/AIDS e Hepatites Virais de Porto Alegre. Sendo que o relatório técnico, conforme modelo a ser entregue no momento da assinatura do convênio deverá ser preenchido e encaminhado para a Área Técnica de

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DST/AIDS da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, sito a Av. João Pessoa, nº 325 2º andar – Centro – PORTO ALEGRE RS- CEP 90040-000. 10.4. O monitoramento presencial é de responsabilidade da Area Tecnica de DST/AIDS e Hepatites Virais, na impossibilidade desta, a Coordenação da Assessoria de Planejamento - COORDENADORIA GERAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA, SERVIÇOS ESPECIALIZADOS AMBULATORIAIS E SUBSTITUTIVOS- CGAPSES designará técnicos para esta responsabilidade; 10.5. O monitoramento presencial poderá ser feito em qualquer momento da execução do projeto;

10.6. As instituições poderão ser convocadas após a execução do projeto para apresentar uma síntese avaliativa de suas ações.

10.7 As instituições poderão ser convocadas a participarem de capacitações realizadas pela área técnica de DST/AIDS e Hepatites Virais em questões relacionadas a epidemia do HIV/AIDS bem como de procedimentos administrativos e financeiros.

10.8 Ao final do projeto, as OSC deverão apresentar, conforme item 13.1 desse edital, a contrapartida exigida na celebração do convênio.

11. DOS RECURSOS

11.1. Da habilitação ou inabilitação, do julgamento dos projetos, da anulação ou revogação do Edital de Seleção, denúncia do convênio ou outras contendas, caberá recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da intimação do ato ou divulgação do resultado.

11.2. Se não couber recurso hierárquico, poderá o interessado oferecer representação, no mesmo prazo, contado da intimação da decisão.

11.3. Terá efeito suspensivo o recurso interposto contra decisão de habilitação e julgamento dos projetos, conforme artigo 109, parágrafo 2º da Lei Federal nº 8.666, de 21/06/93.

11.4. Os recursos serão dirigidos ao Coordenador da Área Técnica de DST/AIDS da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, sito a Av. João Pessoa, nº 325 2º andar – Centro – PORTO ALEGRE RS- CEP 90040-000, por intermédio do Comissão de Seleção, que poderá reconsiderar sua decisão no prazo de 5 (cinco) dias úteis, ou nesse mesmo prazo fazê-lo subir, devidamente informado, para decisão no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento do recurso, sob pena de responsabilidade.

12. DOS PRAZOS

23/10/2012 - Publicação do edital no D.O.P.A e site da SMS.

12/11/2012 – Data limite para postagem dos envelopes lacrados no correio (como comprovação será considerado o carimbo do correio);

19/11/2012 – Abertura dos envelopes

21/11/2012 – Divulgação dos resultados da habilitação no site da SMS e no Diário Oficial do Município de Porto Alegre.

26 a 30/11/2012 – Prazo para interposição de recursos quanto a habilitação ou inabilitação da proposta

03 a 05/12/2012 – Período de análise dos recursos recebidos

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07 a 11/11/2012 – Período de análise e seleção dos projetos pelo Comitê de Seleção

13/12/2012 – Divulgação do resultado da seleção dos projetos no site da SMS 14 a 18/12/2012 – Prazo para interposição de recursos quanto a seleção dos projetos

19 a 20/12/2012 – Análise dos recursos interpostos

26/12/2012 – Divulgação do resultado final no site da SMS e no Diário Oficial do Município de Porto Alegre.

27/12/2012 a 27/01/2013 – Prazo para entrega da documentação dos projetos aprovados

12.1. CRONOGRAMA

ETAPA

DATA

Divulgação do Edital de Seleção 23/10/2012 Data limite para postagem dos envelopes no correio 12/11//2012 Data da abertura dos envelopes 19/11/2012 Divulgação do resultado da habilitação 21/11/2012 Recursos quanto a habilitação dos projetos 26 a 30/11/2012 Análise dos Recursos 03 a 05/12/2012 Divulgação do Resultado da análise dos recursos 06/12/2012 Análise e seleção dos projetos 07 a 11/12/2012 Divulgação dos resultados da seleção 13/12/2012 Prazo para recurso do resultado da seleção 14 a 18/12/2012 Análise dos recursos 19 a 20/12/2012 Divulgação do resultado final 26/12/2012 Data da entrega dos documentos 27/12/2012 a

27/01/2013 13. DA CONTRAPARTIDA

13.1 - As organizações da Sociedade Civil – OSC deverão apresentar contrapartida institucional através da elaboração de um artigo científico com 25.000 caracteres, com espaço 1,5 em fonte times new roman, tamanho 12, margens esquerda, direita, superior e inferior de 3 cm, com respectiva cessão de direitos autorais à Secretaria Municipal de Saúde, versando sobre a experiência desenvolvida pelo projeto financiado, para fins de publicação oficial.

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14. DA CONTRATAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

14.1 – A entidade conveniada responsabiliza-se pelo cumprimento de todas as obrigações sociais e trabalhistas decorrentes da contração de recursos humanos para a execução do objeto deste Convênio, as quais deverão ser comprovadas na prestação de contas.

14.2 - A inadimplência da ENTIDADE com referência aos encargos sociais e trabalhistas de seus funcionários não transfere ao MUNICIPIO a responsabilidade por seu pagamento nem onera os valores do repasse.

15. DISPOSIÇÕES FINAIS

15.1. Percentuais limitadores máximos de 15% para aquisição de material permanente.

15.2. Remuneração dos recursos humanos vinculados ao desempenho de atividades durante os 18 meses de execução dos Projetos de Ação Comunitária não poderá ultrapassar 42% do total do recurso repassado, incluindo consultoria pontual e outros recursos humanos. Não se incluem nesse limite os gastos provenientes de pagamento de horas-aula, que terá um limite de até 10% do valor do projeto e deverá obedecer a tabela de referência de valores anexa ao presente edital.

15.3. A pessoa designada para o desempenho da atividade de coordenador, assistente de coordenação, supervisor, consultor, agente de saúde, multiplicador, redutor de danos, e/ou outras atividades compreendidas no âmbito de determinado Projeto selecionado, não poderá ser remunerada pelo exercício de nenhuma atividade desempenhada em outro Projeto selecionado, mesmo que haja compatibilidade de horários.

15.4. São vedadas as seguintes condutas:

15.4.1. A aplicação e a transferência dos recursos para outra instituição financeira que não seja o Banco do Brasil S/A;

15.4.2. A utilização dos recursos para custeio de despesas com multas decorrentes de pagamentos efetuados após a data de vencimento, bem como para cobrir taxas e/ou juros bancários decorrentes de saldo devedor;

15.4.3. A utilização dos recursos para o custeio de despesas realizadas em datas anteriores ou posteriores ao prazo de vigência do respectivo instrumento jurídico de formalização da parceria;

15.4.4. A utilização dos recursos, a título de empréstimo, a outro projeto, instituição ou a qualquer um de seus dirigentes, pessoa física ou jurídica;

15.4.5. A utilização dos recursos para o custeio de despesas com água, energia elétrica, aluguel, corridas de taxi, manutenção de veiculo, combustíveis, lubrificantes, consertos, pneus, e outros serviços de manutenção, a exceção do pagamento de telefone fixo da organização não governamental.

15.4.6. A utilização dos recursos para o custeio de despesas, a qualquer titulo, com pagamento de pessoal próprio remunerado pela instituição proponente;

15.4.7. A utilização dos recursos para o custeio de despesas com o pagamento de pessoal que tenha vinculo Municipal, Estadual ou Federal, com exceção, dos casos previstos em legislação vigente;

(13)

15.4.8. A celebração de Aditivos ou emendas em projetos com valores superiores a 25% (vinte e cinco por cento) do valor original do mesmo projeto;

15.4.9. A utilização dos recursos para custeio de despesas com pagamento antecipado, sob nenhum pretexto;

15.4.10. Utilizar os recursos com finalidades diversas das estabelecidas no projeto;

15.4.11. A utilização dos recursos para o custeio de despesas com taxas de administração de gerência ou similar e imposto de qualquer natureza;

15.4.12. A utilização dos recursos para custeio de remuneração de uma pessoa por mais de uma atividade de coordenador e/ou assistente de coordenação em um ou mais de um projeto, simultaneamente;

15.4.13. A prestação de contas final se dará em até 45 dias do término da vigência do convênio e deverá seguir as instruções normativas do Tribunal de Contas do Município de Porto Alegre.

15.4.14. Os saldos financeiros remanescentes de prestação de contas do convenio, serão devolvidos ao município de Porto Alegre em conta especifica a ser informada pela Secretaria Municipal de Saúde.

15.4.15. O orçamento do Projeto poderá passar por readequação após aprovação seguindo coerência entre os objetivos e atividades propostas.

15. INTEGRAM O PRESENTE EDITAL

Anexo I – Formulário para elaboração do projeto;

Anexo II – Carta de referência e anuência da Seção de Controle de DST/AIDS do Governo do Estado do Rio Grande do Sul;

Anexo III – Carta de Parceria;

Anexo IV – Declaração de não financiamento;

Anexo V – Modelo de Currículo Vitae do Coordenador do Projeto Anexo VI – Orientação para programação orçamentária

Porto Alegre, 18 de outubro de 2012..

Carlos Henrique Casartelli, Secretário Municipal de Saúde.

Referências

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