GROUPAMA SEGUROS, SA RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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GROUPAMA SEGUROS, SA

RELATÓRIO DO CONSE LHO DE ADMINIST RAÇÃO

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GROUPAMA SEGUROS - Relatório do Conselho de Administração – 2007 Página 2 de 2

E CONOMIA P ORTUGUE S A

A economia portuguesa tem observado fracos crescimentos do Produto Interno Bruto, embora em 2007 tenha havido uma ligeira melhoria, passando de 1,3% de crescimento em 2006, para 1,8% em 2007. A recuperação da actividade económica é, no entanto, insuficiente para permitir o reinício do processo de convergência em relação à zona Euro.

O desempenho da economia portuguesa terá sido influenciado em particular pela evolução mais favorável do comércio externo, com um significativo crescimento das exportações, tendo as importações estado com evoluções contidas devido à fraca procura interna.

O ano de 2007 ficou marcado pela quebra no sector da construção, fundamental para a economia que, no entanto, verificou um ligeiro abrandamento dessa quebra no segundo semestre do ano. Este será também lembrado como um ano em que a despesa das famílias manteve uma evolução muito contida, muito inferior à média histórica, devido sobretudo a um conjunto de factores preponderantes que se conjugaram: taxas de juro elevadas, níveis de endividamento altos e desemprego em máximos históricos.

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O ME RCADO S E GURADOR

Depois do decréscimo registado em 2006, o mercado voltou a evoluir positivamente em 2007 (+4,8%), tendo alcançado um volume de prémios de 13,5 mil milhões de euros.

Este crescimento é devido ao ramo Vida que apresentou um crescimento de +6,9%, uma vez que os ramos Não Vida mantiveram-se praticamente estagnados em relação ao ano anterior (+0,1%).

A quota-parte do ramo Vida é de 68% e os restantes ramos representam 32%.

• Mercado Segurador Não Vida

Os ramos Não Vida atingiram em 2007 um volume de prémios na ordem dos 4.273 milhões de euros, o que representa uma estagnação, dado que a evolução foi só de 0,1%. Se tivermos em conta a inflação pode-se dizer que o crescimento real foi negativo.

O comportamento da actividade Não Vida foi afectado pela situação económica do País; alguns ramos foram influenciados pela fraca evolução da actividade das empresas e outros pelo menor poder de compra e menor consumo das famílias.

Os ramos Acidentes de Trabalho e Automóvel, que pesam em conjunto 64%, foram os que mais se ressentiram da situação económica e são os principais responsáveis pelo abrandamento do sector; os Acidentes de Trabalho decrescem -1,4% e o ramo Automóvel de -2,7%.

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Os outros ramos tiveram um comportamento mais favorável; destaca-se o Ramo Saúde que continua a sua tendência de crescimento (+8,3%), resultado da grande procura deste tipo de produtos e da aposta das Seguradoras na oferta de produtos e serviços ligados à saúde, quer para particulares quer para empresas.

Evolução Peso Automóvel -2,7% 46% Acidentes de Trabalho -1,4% 18% Incêndio +1,8% 16% Saúde +8,3% 10% Acidentes Pessoais +3,6% 3% RC e Outros + 7,3% 7% + 0,1% 100%

As informações disponíveis indicam que no ano 2007 se manteve o ciclo positivo de sinistralidade de 2006, o que irá certamente ter impacto positivo nas contas do sector na actividade não vida.

GROUPAMA SEGUROS (V ida e Não Vida)

Após 3 anos em que o volume de negócios teve uma excelente evolução, com um crescimento médio superior a 40% ao ano, e depois de em 2006 termos apresentado uma evolução superior ao mercado (+ 7%), a Groupama Seguros registou, em 2007, um decréscimo no volume de prémios.

Esta quebra do crescimento deveu-se exclusivamente ao ramo Vida, uma vez que os ramos Não Vida tiveram uma excelente performance superior ao mercado respectivo e muito acima da inflação.

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Assim apresentámos no final de 2007, um volume de prémios total de 83.859 mil euros, dos quais 79% são do ramo Vida com 66.113 mil euros, e 21% no ramo Não Vida com 17.746 mil euros. Valor (mil euros) Variação 07/06 Peso Ramos Vida 66.113 -43% 79% Não Vida 17.746 +10% 21% Total 83.859 -36,7% 100%

A quota de mercado das Filiais Vida e Não Vida são, respectivamente, 0,7% e 0,4%.

2007 foi o 2º ano completo, em Portugal, com a nova marca Groupama Seguros, pelo que continuámos com o nosso esforço para a consolidar junto do Mercado, dos Clientes, Parceiros de Negócios e Público em geral, aproveitando da imagem do Grupo, cada vez mais presente na Europa e noutros Continentes.

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GROUPAMA SEGUROS

A receita processada de prémios da Groupama Seguros teve uma excelente evolução (+10%), claramente superior à evolução do mercado Não Vida (+0,1%), ultrapassando os objectivos traçados para esta Companhia.

O volume de prémios alcançou, assim, um montante de 17.746 mil euros.

O ramo principal da Groupama Seguros continua a ser o ramo Doença com um volume que já ultrapassou os 10 milhões de euros e que representa 59% dos prémios da Companhia, apresentando uma excelente progressão (11%); assim, atingimos uma quota de mercado de 2,4% neste ramo, destacando-se o peso dos seguros colectivos associados à nossa presença no mercado das empresas, na área dos “employee benefits” e, muitas vezes, em complementaridade com seguros colectivos de Previdência ou Reforma.

Continuámos em 2007 a estratégia de forte desenvolvimento do Saúde Individual, “VivaSaudável”, que permitiu obter este ano um aumento de 34% nos prémios emitidos que assim ultrapassaram já 2,7 milhões de euros.

O segundo ramo da actividade da Groupama Seguros é o Incêndio, com um montante de prémios de 2.924 mil euros apresentando uma evolução de +6%. O ramo Incêndio pesa 16% do conjunto dos ramos da Groupama Seguros sendo que a área de particulares representa 61% deste ramo, conforme à estratégia definida para a nossa Empresa em Portugal.

Manteve-se a política de não desenvolvimento de seguros na área dos riscos industriais, o que explica a posição que temos no mercado dos ramos reais.

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O terceiro ramo desta Companhia é o ramo Automóvel, com um volume de prémios de 2.595 mil euros, com um peso no total de prémios de 15%.

Neste ramo mantém-se a política de grande prudência na subscrição e na tarifação.

O ramo Acidentes Pessoais com 879 mil euros representa 5% da actividade da Groupama Seguros.

O ramo Acidentes de Trabalho iniciado em 2005 teve um excelente desenvolvimento em 2007 e alcançou um volume de 637 mil euros o que representa ainda um peso fraco (4%) na estrutura de negócios não vida.

Estrutura dos Prémios Não Vida

A salientar o desenvolvimento dos seguros que criámos para o sector agrícola, utilizando o

savoir-faire do nosso Grupo e a imagem do Groupama nesta área; o comportamento das vendas

do pacote de coberturas para os agricultores, a que chamamos AgriPack, correspondeu às nossas expectativas e foi acompanhado também pela realização de alguns negócios de valor mais significativo. Página 7 de 16 Saúde Empresas 43% Acidentes Pessoais 5% Acidentes Trabalho 4% Saúde Part. 16% RC e Outros 2% Incêndio 16% Auto 15%

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ACTIV IDADE FINANCE IRA

GE S TÃO DE ACTIV OS FINANCE IROS

2 0 05 2 00 6 2 0 0 7 T itu lo s de c r é di to e pa r te s de c a p ital 13 .6 6 3.9 3 5 14 .5 8 3.0 7 1 1 5 .2 1 4 .24 0 Im ó v e is 15 .8 1 3.0 1 9 15 .8 1 3.0 1 9 1 5 .8 1 3 .01 9 D ep ó s ito s em B an c o s e A p lic .T es o u r ar ia 8 0 5.4 2 5 4 0 5.5 0 9 2 8 5 .80 3 O u tr o s 0 0 0 T O T A L 30 .2 8 2.3 7 9 30 .8 0 1.5 9 9 3 1 .3 3 9 .06 2

A variação positiva dos investimentos líquidos no valor de 537 K, reflecte uma ligeira melhoria em termos de fluxos líquidos de caixa, ligada essencialmente ao aumento verificado na produção. Estratégia de investimentos In v es t im e n t o s V e n d a s e R e a ju s t a m e n to s In v e s tim e n t o s B ru t o s R e em b o ls o s e flu t . v a lo re s líq u id o s O b r ig a ç õ es 1 .4 5 8.8 0 3 1 .2 7 2.6 7 5 -2 1 .2 50 1 6 4 .8 78 A c ç õ e s 0 1 7 4.2 1 1 -2 6 .1 07 -2 0 0 .3 18 U nid a d e s de P a r tic ip a ç a o 3 .6 1 5.5 1 6 2 .9 5 3.4 5 1 4 .5 45 6 6 6 .6 09 T o t al v a lo re s m o b iliá rio s 5 .0 7 4.3 1 9 4 .4 0 0.3 3 8 -4 2 .8 12 6 3 1 .1 69 Im ó v e is 0 0 0 0 D ep ó s ito s a pr a z o 0 0 0 0 T o t al a c t iv o s f in a n ce iro s 5 .0 7 4.3 1 9 4 .4 0 0.3 3 8 -4 2 .8 12 6 3 1 .1 69 V a ria ç ã o s a ld o te s o u ra r ia e m 3 1 .12 .2 0 0 7 0 0 0 -1 1 9 .7 06 T o t al d o s in v e st im en t o s 5 .0 7 4.3 1 9 4 .4 0 0.3 3 8 -4 2 .8 12 5 1 1 .4 63

Relativamente à gestão dos investimentos, para além dos comités trimestrais, foram efectuadas reuniões intercalares as quais permitiram um melhor acompanhamento do desempenho dos gestores.

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GROUPAMA SEGUROS - Relatório do Conselho de Administração – 2007 Página 9 de 9 Carteira de títulos 2 0 0 5 2 0 06 2 00 7 O b rig a çõ e s 1 1.0 9 5 .23 2 1 1.9 2 9.9 1 2 12 .0 94 .7 9 0 D ív id a P ú bli c a O T 's 6.1 9 2 .50 9 4.9 9 5.1 0 8 4 .4 28 .7 1 0 O utr a D iv .P ú b lic a 0 0 0 E m p r e s a s 4.9 0 2 .72 4 6.9 3 4.8 0 4 7 .6 66 .0 8 0 A c ç õ e s 3 8 9 .94 8 2 3 7.5 6 4 37 .2 4 6 U n id ad e s d e P a rt ic ip a ç ão 2.1 7 8 .75 4 2.4 1 5.5 9 6 3 .0 82 .2 0 5 M o biliá r ia s 1.9 1 8 .44 1 2.4 1 5.5 9 6 3 .0 82 .2 0 5 Im o b iliár ia s 2 6 0 .31 4 0 0 T O T A L G E R A L 1 3.6 6 3 .93 5 1 4.5 8 3.0 7 1 15 .2 14 .2 4 0

Na composição da carteira a Companhia continua a privilegiar os activos de rendimento fixo. Composição da carteira Obg's Diversas 50,39% Acções 0,24% UP's Mob. 20,26% Obg's Div.Pub./ Ot's 29,11% Página 9 de 16

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GARANTIAS FINAN CE IRAS

Margem de solvência 2005 2006 2007 Margem Solvência 3.000.000 3.000.000 3.000.000 Cobertura 9.912.812 9.996.814 17.751.037 Excedente 6.912.812 6.996.814 14.751.037 3,0 3,0 3,0 9,9 10,0 17,8 6,9 7,0 14,8 Margem Solvência Cobertura Excedente M 2005 2006 2007

Os elementos de cobertura da margem de solvência apresentam uma taxa de cobertura de 591,7%, caracterizadora da excelente solidez financeira da Groupama Seguros. A subida da cobertura da margem deveu-se à inclusão nos capitais próprios de prestações suplementares, anteriormente reflectidas no passivo.

P rovisões técnicas e investimentos

P R O V IS Õ E S T E C N IC A S IN V E S T IM E N T O S A R E P R E S E N T A R P T 20 0 5 13 .0 8 5.7 0 3 29 .4 7 6.9 5 4 20 0 6 13 .6 6 1.8 9 6 30 .3 9 6.0 9 0 20 0 7 15 .3 9 1.1 2 7 31 .0 2 7.2 5 9 Página 10 de 16

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GROUPAMA SEGUROS - Relatório do Conselho de Administração – 2007 Página 11 de 11 13,1 29,5 13,7 30,4 15,4 31,0 2005 2006 2007 M

PROVISÕES TECNICAS INVESTIMENTOS A REPRESENTAR PT

O grau de cobertura das provisões técnicas pelos investimentos continua a ser muito significativo e respeita essencialmente ao imóvel da sede.

COBRAN ÇAS

2 0 05 20 06 20 0 7

P ré m ios e m c o br an ç a

P r ém ios bru to s e m it id os 6, 50 % 1, 2 4% 2 ,6 1%

P raz o m é dio 24 d ia s 5 d ia s 1 0 dias

O prazo médio de cobranças, numa actividade que se baseia essencialmente numa rede de Agentes, apresenta valores muito aceitáveis.

P rémios em cobrança 6,50% 1,24% 2,61% 2005 2006 2007 Página 11 de 16

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GROUPAMA SEGUROS - Relatório do Conselho de Administração – 2007 Página 12 de 12 RESULTADOS 2 0 06 2 0 07 2 00 7 /20 0 6 % V a lo r % V a lo r % V ar ia ç ã o P ré m io s a d qu ir id os líq u id os d e r es s eg u r o 1 3 .7 54 .9 7 5 10 0 ,0 0 1 5.3 4 1 .37 6 1 0 0 ,00 1 1,5 3 P ro v e ito s do s in v e s tim en to s 1 .2 09 .1 9 8 8 ,7 9 1.3 1 8 .16 9 8 ,59 9,0 1

M a is - v alia s n / r ea liz a da s d e inv e s tim e n tos 3 29 .0 5 3 2 ,3 9 2 7 .41 2 0 ,18 - 9 1,6 7

O u tr o s pr o v ei to s 10 .3 5 8 0 ,0 8 5 .35 2 0 ,03 - 4 8,3 3

T o t a l d o s p r o v e it o s 1 5 .3 03 .5 8 4 1 6.6 9 2 .30 9 9,0 7 C us to s c / s in is tr os liq . r es s eg u r o 1 0 .4 64 .9 1 6 7 6 ,0 8 1 0.9 5 4 .92 3 7 1 ,41 4,6 8 C us to s d e e x p lo r aç ão líq uid o s 3 .4 93 .4 5 0 2 5 ,4 4.0 4 4 .73 7 2 6 ,36 1 5,7 8

C us to s c / in v es tim e n to s 3 29 .7 3 8 2 ,4 4 9 1 .00 6 3 ,20 4 8,9 1

V ar ia ç ã o ou tr as p r o v is õ es té c n ic a s 5 61 .2 6 4 4 ,0 8 -2 5 6 .75 1 - 1 ,67 - 1 4 5,7 5

P ar tic ip a ç ã o n o s r es u lta d os 0 0 3 0 0 .00 0 1 ,96 10 0

M e n os - v a lia s n / r e a liza d a s in ve s tim e n tos 20 .2 6 2 0 ,1 5 4 8 .97 4 0 ,32 1 4 1,7 0

O u tr o s c us to s - 46 .7 4 0 - 0 ,3 4 - 1 3 .47 6 - 0 ,09 - 7 1,1 7

T o t a l d o s cu s t o s 1 4 .8 22 .8 9 0 1 5.5 6 9 .41 3 5,0 4

R es u lta d o e x tr a or d in ár io 12 .1 5 0 0 ,0 9 9 6 .51 4 0 ,63 6 9 4,3 5

D ota ç ã o / u tiliz a ç ão r e s er v a r ea v a lia ç ão - 3 08 .7 9 1 - 2 ,2 4 2 1 .56 2 0 ,14 - 1 0 6,9 8 R ec u p e ra ç ã o m a is e m e n o s -v a lia s 1 73 .1 2 5 1 ,2 6 3 2 6 .63 2 2 ,13 8 8,6 7

Im p o s to s / o r en d im e n to 83 .7 5 3 0 ,6 1 3 9 4 .94 3 2 ,57 3 7 1,5 6

R e s u lt a d o líq u id o d o e x er c íc io 2 73 .4 2 5 1 ,9 9 1.1 7 2 .66 1 7 ,64 3 2 8,8 8

Os Prémios adquiridos de Seguro Directo líquidos de Resseguro processados em 2007 totalizaram 15.341 mil euros apresentando uma evolução positiva de 11,53% face a 2006.

O total dos custos com sinistros líquidos de resseguro atingiram o montante de 10.954 mil euros em 2007, apresentando a taxa de sinistralidade uma melhoria significativa de 4,68p.p..

Os proveitos dos investimentos no montante de 1.318 mil euros apresentam um forte aumento de 9% em relação a 2006.

A política de investimentos assente na segurança permitiu manter a reserva de reavaliação regulamentar positiva no montante de 1. 654 mil de euros.

O resultado líquido de 2007 totaliza o montante de 1.173 mil euros, significativamente mais elevado que o de 2006, superior em 4 vezes.

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20 0 6 20 0 7

R es u lta d o liq u id o / C a p ita l P r óp r io 2,6 6 % 6,4 7 % P ro v e ito s do s In v es tim e n to s / P r em io s liq u id . r e s s e g . 8,7 9 % 8,5 9 % P ro v e ito s do s In v es tim e n to s / P r ov is õ e s té c ni c as 8,8 5 % 8,5 6 % C us to s c / s in is tr os liq . r es s eg ./P r é m io s liq. r e s s e gu r o 7 6,0 8 % 7 1,4 1 % C us to s d e e x p lo r aç ão liq . / P ré m io s liq . re s s e g . 2 5,4 0 % 2 6,3 6 % N º m é d io em p r e ga d o s e m 3 1 .1 2. 2 9 3 4 P ré m io s b ru to s / N º e m pr e g ad o s 5 56 .0 0 2 5 21 .9 3 0

INFORMAÇÕE S S OBRE TRABALHAD ORE S

T o t a l M e s t. L ic . B ac . E ns . S e c u n dá r io E n s .T éc n ic o 3º C i c lo 2º C ic lo 1 º C ic lo A dm in is tr a ç ã o d e D ir ec ç ão 2 - 1 - 1 - - - -C om e r c ia is 5 - 4 - - - - 1 -A dm in is tr a tiv os 2 7 1 1 1 2 12 1 - - -E m pr e g ad a s d e L im p e z a 0 - - - -P or te ir os 0 - - - -T o ta l 3 4 1 1 6 2 13 1 0 1 0

P ROP OS TA DE APLICAÇÃO DOS RE S ULTADOS

Dos resultados líquidos obtidos de 1.172.661,54 propomos a seguinte aplicação:

• Para Reserva Legal: 117.266,15 • Para Dividendos: 988.195,46 • Para Gratificações: 67.199,93

A conta de Resultados Transitados continua a apresentar um saldo credor de 308.233

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CONS IDE RAÇÕE S FINAIS

Após o termo do exercício e até à presente data não ocorreu nenhum facto relevante que altere substancialmente a situação patrimonial da sociedade.

Durante o exercício a sociedade não adquiriu nem alienou acções próprias, nem foram concedidas autorizações para a efectivação de negócios entre a sociedade e os membros do Conselho de Administração.

Na observância do disposto no nº 1 do Artº 22º do Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de Outubro, informamos que esta sociedade não tem qualquer dívida à Segurança Social.

CONCLUS ÃO

As duas Companhias que fazem parte da Groupama Seguros apresentaram em 2007 um volume de prémios de 84 milhões de euros, que apesar de inferior às nossas expectativas, apresenta uma evolução positiva face à época em que não contávamos com o apoio do canal bancário.

O volume total de provisões técnicas das duas Companhias, atingiu o valor 426 milhões de euros o que representa uma progressão de 4,3 milhões de euros (+1%) face ao ano anterior.

A solidez financeira das duas Companhias, em conjunto, pode constatar-se pelo volume de capitais próprios de 42,4 milhões de euros; bem como pela cobertura da margem de solvência, das duas Companhias em conjunto, que se situa em 157%.

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O desenvolvimento da Groupama Seguros foi conseguido mantendo o objectivo prioritário de rentabilidade o que nos permitiu apresentar, mais uma vez, um bom resultado, antes de impostos com um valor global de 2.995 mil euros.

Este resultado deve-se ao forte desenvolvimento dos ramos Não Vida, à boa sinistralidade das duas Companhias, ao aumento da produtividade bem como ao controlo das despesas gerais.

Em 2007 consolidámos o projecto de Controlo de Riscos e Auditoria Interna, com o objectivo de responder a uma estratégia definida pelo Grupo e respeitar as normas emanadas pelo Instituto de Seguros de Portugal.

Estamos certos que com este Projecto, progredimos em termos de melhores práticas de gestão e melhoramos a “governance” da nossa Empresa.

Outro projecto importante em 2007, começado em 2006, foi a preparação e consolidação da nova Lei de Mediação que representa um enorme desafio para a nossa Companhia para os próximos anos.

Assim, continuámos o apoio ao desenvolvimento das nossas redes comerciais através de formação e profissionalização que são a nossa principal prioridade a fim de aumentar a capacidade comercial e a qualidade das nossas Redes de distribuição, preparando-as, cada vez melhor, para as novas etapas que se apresentam no futuro próximo.

Mais uma vez em 2007, salientamos a excelente colaboração que tivemos da parte dos principais Agentes e Mediadores, bem como das Sociedades de Mediação nossos parceiros. De salientar a tradicional relação privilegiada com os principais Corretores do mercado português.

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Em 2007 reforçámos a política de formação dos nossos quadros no sentido de valorizar o factor humano da nossa empresa, tão importante para fazer face aos, cada vez mais exigentes, desejos profissionais que temos que enfrentar.

O empenho e motivação de todos os que trabalham na Groupama Seguros foram, como sempre, decisivos para a produtividade e rentabilidade do nosso Grupo em Portugal.

Para o ano 2008 vamos manter as principais linhas de orientação e, estamos certos que podemos contar com todos - quadros, colaboradores internos, redes comerciais e parceiros de negócios - para alcançarmos os objectivos deste novo ano.

Para terminar resta-nos agradecer ao Fiscal Único a excelente colaboração que sempre nos prestou durante o exercício que agora finda.

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Lisboa, 14 de Fevereiro de 2007 O CO NSE L H O D E ADM INI S TR AÇ Ã O

______________________________________________________ Jean-François Jacques Lucien Georges Lemoux - Presidente ______________________________________________________

Charles Marie Philippe de Tinguy de la Girouliere - Administrador ______________________________________________________

Didier Joseph Marie Roger Peigner - Administrador

______________________________________________________ Pierre Henri Erbs – Administrador

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João Maria Azevedo de Quintanilha e Mendonça - Administrador-Delegado