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TODOS NA GREVE!!! Por ganho real, a defesa do emprego, mais contratações e melhores condições de trabalho CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS 2016

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ANO XXXI - Nº 248

O Sindicato convoca todos os bancários e bancárias de Alagoas a cruzarem os braços a partir desta terça-feira, 6 de setembro, quando tem início a greve nacional da cate-goria. O movimento, que deve ser amplo e vigoroso desde o primeiro dia, é fundamental para pressionar a Fenaban e a direção dos bancos pú-blicos a apresentarem propostas de-centes para as nossas reivindica-ções, tanto as gerais quanto as espe-cíficas.

Reajuste abaixo da inflação, redução de conquistas, continuidade das demissões e mais sobrecarga de trabalho, como prometem a Fena-ban, o Banco do Brasil, a Caixa Eco-nômica e o Banco do Nordeste, são uma provocação aos trabalhadores. Exigimos respeito e valorização para o nosso trabalho, responsável pelos R$ 30 bilhões de lucro obtidos pelas empresas só no primeiro semestre deste ano.

Os bancários de Alagoas e de todo o Brasil já decidiram. Ou eles avançam, ou a greve será forte e du-radoura. Só voltaremos a trabalhar quando houver resposta satisfatória, capaz de ser avaliada em novas assembleias. E para o sucesso do movimento contamos com a adesão de cada bancário, da capital e do in-terior, dos bancos públicos e priva-dos.

ATÉ A VITÓRIA !

Por ganho real, a defesa do emprego,

mais contratações e melhores condições de trabalho

TODOS NA GREVE !!!

Bancários de Alagoas decidiram na quinta-feira (1º/09), em assembleia geral, aderir à greve nacional da categoria

Saiba mais

sobre a Campanha

e as propostas

dos bancos

nas páginas de 2 a 5

CAMPANHA

NACIONAL DOS

BANCÁRIOS 2016

(2)

As negociações com o Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste não atenderam a expectativa dos funcionários, que tiveram quase todas as reivindicações específicas negadas. A postura intransigente das empresas, somada a proposta rebai-xada da Fenaban, levou o Comando Nacional dos Bancários a orientar a greve geral também nos bancos pú-blicos.

CAIXA ECONÔMICA

O quadro mais preocupante é o da Caixa Econômica Federal, que já participou de três rodadas de negoci-ação e negou as reivindicações mais fundamentais para os empregados. Al-gumas referente às condições de tra-balho, saúde dos empregados e me-lhoria no atendimento à população, simplesmente ficaram sem resposta. A empresa também não garante este ano o pagamento da PLR Social, uma conquista das campanhas salariais an-teriores.

“A postura da direção é de com-pleto desrespeito. Com isto cresce a decepção e a indignação dos trabalha-dores, que não tem alternativa a não ser decretar a greve”, avalia o Coman-do Nacional. Dentre os pontos discu-tidos na mesa de negociação e que não tiveram um desfecho satisfatório estão o fim do GDP, a utilização do su-perávit para melhorar o Saúde Caixa, o pagamento do contencioso da Caixa para a Funcef, a renegociação das

dí-Bancos públicos negam reivindicações

vidas dos aposentados, mais seguran-ça, o fim da terceirização e a manuten-ção da Caixa 100% pública. O banco também ignorou itens pendentes como o fim do caixa minuto, o retorno da fun-ção de caixa, o combate à sobrecarga aos tesoureiros, a manutenção do pa-gamento da insalubridade aos avalia-dores de penhor e o fim das horas ex-tras negativas

BANCO DO BRASIL

No Banco do Brasil houve ape-nas duas rodada de negociação, ape-nas quais predominaram as recusas e eva-sivas da direção às principais deman-das do funcionalismo. Dentre os temas relevantes negados pelo banco estão mais contratações, a inclusão dos es-criturários na carreira de mérito, a mu-dança no interstício da carreira de anti-guidade, a discussão sobre os 15 mi-nutos de intervalo das mulheres e o debate sobre a carreira técnica dos profissionais de nível superior.

BANCO DO NORDESTE Os bancários do Banco do Nor-deste estiveram com os representan-tes da empresa em duas oportunida-des, quando cobraram respostas con-cretas para as 79 cláusulas que inte-gram a pauta específica de reivindi-cações. Eles exigiram posicionamento conclusivo sobre questões como revi-são do PCR, PLR Social, controle de jornada, convocação de concursados, democratização da gestão da CAMED e CAPEF e revisão do Plano BD. Após quatro rodadas de

ne-gociação com as financeiras, os financiários também não consegui-ram avançar nas cláusulas da mi-nuta de reivindicações, incluindo a de reajuste salarial, cuja proposta patronal é abaixo da inflação do período (7,86%). Na última reunião, as empresas ligadas à Fenacrefi não deram resposta ainda para a contratação de mais trabalhadores, o cumprimento da licença paterni-dade, a Participação nos Lucros e Resultados e o parcelamento do adiantamento de férias, entre ou-tros itens.

Diante de mais uma rodada

Financiários

também devem parar

sem avanços, o Comando orientou a categoria a realizar assembleias até o dia 5 de setembro para defla-grar greve nacional. A orientação é para os trabalhadores das empre-sas que estão no âmbito da federa-ção patronal.

A categoria precisa ser res-peitada. Além das cláusulas sociais negadas, o índice proposto pela Fenacrefi foi muito abaixo das rei-vindicações dos trabalhadores. Sabemos que os bancos lucram e as financeiras lucram o dobro, sem falar na terceirização que está den-tro de todas as instituições finan-ceiras,

CAMPANHA

NACIONAL DOS

BANCÁRIOS 2016

Representantes dos bancários protestaram nas mesas de negociação contra a intransigência do BB, Caixa e BNB, que não avançaram ou não responderam às reivindicações específicas

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Diante da proposta ridícula da Federação Nacional dos Bancos (Fe-naban) para o reajuste salarial e as de-mais reivindicações dos bancários, apresentadas na Campanha Nacional 2016, a categoria cruzará os braços a partir desta terça-feira (6), por tempo indeterminado. A decisão, tirada em assembleias gerais nos estados, visa pressionar os banqueiros a mudar de postura na mesa de negociação, apre-sentando uma proposta que seja de-cente para os trabalhadores e condi-zentes com os altos lucros que eles tiveram no último período.

O reajuste de 6,5% nos salários e outras verbas não cobre sequer a inflação dos últimos doze meses, que deve ficar em 9,57%. A perda seria de 2,8%, invertendo uma trajetória de 14 anos de ganhos reais conquistados pe-los bancários. O abono de R$ 3 mil pro-posto pela Fenaban é uma armadilha, já que é pago de uma só vez, não se in-corpora aos salários e não tem reper-cussão nas outras verbas.

AGORA, É GREVE

Para mudar a proposta dos banqueiros

A proposta da Fenaban também não contempla emprego, saúde, segu-rança e igualdade de oportunidades, entre outras reivindicações da catego-ria bancácatego-ria.

“O que eles propõem é redução de salário, e isto não vamos aceitar. Seguiremos firmes e fortes para a luta, construindo mais uma greve histórica, capaz de dobrar a intransigência do patronato”, destaca Jairo França, pre-sidente do Sindicato.

A diretoria do Seec-AL convoca todos os bancários de Alagoas a se en-gajarem de corpo e alma na greve, organizando o movimento em seus lo-cais de trabalho, participando das co-missões de convencimento, aderindo às manifestações e indo às assem-bleias convocadas pelo Sindicato. “O sucesso da greve vai depender da nos-sa unidade e capacidade de mobiliza-ção. Alagoas sempre deu e voltará a dar grande contribuição ao movimento nacional”, reforça Jairo.

GANHO REAL

NÃO !

IGUALDADE

DE OPORTUNIDADES

Reajuste de 6,5% (perda de 2,8% em relação à inflação de 9,57%).

Abono de R$ 3.000,00 (parcela única, não incorporado aos salários).

Piso portaria após 90 dias - R$ 1.467,17.

Piso escritório após 90 dias - R$ 2.104,55.

Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.842,96

PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 2.153,21, limitado a R$ 11.550,90. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 25.411,97.

PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 4.306,41.

Antecipação da PLR - Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva. Pagamento final até 02/03/2017. Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.291,92, limitado a R$ 6.930,54 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro. Parcela adicional equivalente a 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2016, limitado a R$ 2.153,21.

Auxílio-refeição - R$ 31,57.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 523,48.

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 420,36.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 359,61.

Vale-Cultura R$ 50 (mantido até 31/12/2016, quando expira o benefício).

Gratificação de compensador de cheques - R$ 163,35.

Requalificação profissional - R$ 1.437,43.

Auxílio-funeral - R$ 964,50.

Indenização por morte ou incapacidade/assalto - R$ 143.825,29.

Ajuda deslocamento noturno - R$ 100,67.

PROPOSTA DOS BANCOS

(4)

As mobilizações da Campanha Nacional dos Bancários tiveram início em Alagoas no dia 18/08, durante a pri-meira rodada de negociação com a Fenaban. Usando camisas, bandeiras, faixas e cartazes, entre outros materi-ais, diretores do Sindicato percorreram as ruas e agências do centro de Ma-ceió, realizando diversos protestos.

Durante as manifestações, que mudaram a rotina do comércio, o reca-do para os bancos foi firme e direto: ou eles avançam nas negociações, ou vai ter luta, paralisações e greve. “Não va-mos admitir perdas ou retrocessos. Queremos avançar nas conquistas, garantir o emprego e manter o papel social dos bancos públicos”, disse o presidente do Sindicato, Jairo França, ao se dirigir aos bancários e clientes.

O clima nas agências era de expectativa em relação às negocia-ções que já começaram, e que não tiveram sucesso nas primeiras roda-das. Diversos bancários manifesta-ram o desejo de lutar para pressionar os bancos e forçá-los a atender as reivindicações da categoria.

O lançamento da campanha também foi de convocação dos ban-cários para defender o BB, a Caixa, o BNB e demais empresas estatais, ameaçadas pelos projetos de privati-zação e terceiriprivati-zação que tramitam no governo e no Congresso Nacional. “Es-te governo ilegítimo e es“Es-te Congresso conservador vão tentar tudo para aca-bar com os bancos públicos. Nossa re-sistência só funcionará com o engaja-mento de cada bancário, sobretudo do BB, Caixa e BNB”, acrescentou Jairo.

As mobilizações da campanha prosseguem e vão se intensificar ain-da mais, inclusive em outros bairros e no interior do estado. A orientação é para que os bancários se engajem nas atividades e ajudem a construir a gre-ve, caso ela venha a ser deflagrada.

"Este deve ser o espírito da nos-sa campanha. Queremos dar visibilida-de ao movimento para que repercuta na imprensa, ganhe mais apoio da po-pulação e intensifique a participação dos colegas", ressalta Juan Gonzalez, diretor de Comunicação do Seec-AL

Lançamento da Campanha desperta bancários para a luta

MOBILIZAÇÃO JÁ ESTÁ NAS RUAS

Diretores

do Sindicato

percorreram

as agências

e ruas do Centro

para anunciar

a Campanha,

convocar

os bancários

para a luta

e pedir o apoio

da população

(5)

Reajuste salarial: reposição da inflação (9,57%) + 5% de aumento real.

PLR: 3 salários mais R$ 8.317,90.

Piso: R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese).

Vale alimentação no valor de R$ 880,00 ao mês (salário mínimo).

Vale refeição no valor de R$ 880,00 ao mês.

13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880,00 ao mês.

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assé-dio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por ambiente. Instalação de portas giratórias com detector de metais no autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na as-censão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

(6)

Em reunião no Ministério Públi-co do Trabalho, realizada no dia 12/08, o Sindicato firmou parceria com o Cen-tro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), através da qual serão formuladas ações estraté-gicas para promover a saúde dos ban-cários. O acordo também inclui a atua-ção dos parceiros visando a melhoria das condições de trabalho.

Durante a reunião ficou definido que o Ministério Público fará uma Ex-posição Promocional (PROMO), re-querendo do CEREST Maceió ações educativas, de prevenção, vigilância, O Sindicato dos Bancários de

Alagoas foi palco no dia 18/08 do lan-çamento da campanha “Se é público, é para todos”, que busca defender as empresas, bens e serviços públicos dos projetos de privatização e tercei-rização que tramitam no governo e Congresso Nacional.

Iniciada em junho pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, a campanha trouxe a Maceió alguns dos seus principais articula-dores, entre eles Maria Rita Serrano, bancária da Caixa Econômica e coor-denadora do Comitê. Na oportunidade também houve o lançamento do livro 'O Brasil que queremos', uma coletâ-nea de artigos organizada pelo

cien-Campanha “Se é Público é Para Todos”

é lançada em clima de luta e resistência

Parceria

com o Cerest

foca saúde

e condições

de trabalho

fiscalização e segurança do trabalho nas agências bancárias.

Segundo o diretor de Saúde do Sindicato, José Marconde, a parceria com o CEREST trará grande contri-buição para a saúde dos bancários, além de ampliar a atuação do Sindicato nas ações que buscam prevenir doen-ças relacionadas ao ambiente de tra-balho. “O objetivo da parceria é ampliar a discussão sobre a saúde do traba-lhador, de modo que o Sindicato se ins-trumentalize para atuar na prevenção de doenças que afetam a categoria”, afirmou.

Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador tista político Emir Sader.

“O livro exibe alternativas para que a sociedade possa sair do labirinto atual no qual nos encontramos. Acredi-tamos que esse modelo de Estado es-tá ultrapassado, ele não é democrático e deve ser profundamente reformula-do”, disse Emir Sader.

Palestras foram proferidas pelo cientista politico e pelo economista Luiz Antonio Carvalho, que estiveram ao lado do vice-presidente da Fenae, Clotário Cardoso. Os participantes de-bateram a importância da campanha em defesa das empresas públicas, bem como a seriedade com que a so-ciedade deve discutir a situação dos bancos públicos, tendo como foco a

importância deles para o desenvolvi-mento do país.

Foi ressaltada, ainda, a neces-sidade de resistência ao governo gol-pista de Michel Temer, que tem como objetivo entregar o capital público para o privado. “Não podemos admitir que o governo golpista privatize nossas em-presas públicas. A Caixa Econômica é patrimônio do nosso país, ela é do povo brasileiro. Essa quadrilha deso-nesta que se instalou quer usurpar os direitos dos trabalhadores e diminuir recursos voltados para a saúde, edu-cação, previdência e tantas outras áreas”, declarou Rita Serrano.

Luiz Antonio Carvalho mostrou-se preocupado com o rumo que o país

está tomando. “Se não lutarmos e re-sistirmos, sofreremos danos irreversí-veis. Temos que ser firmes e fortes pela luta democrática”, declarou.

Para o presidente do Sindicato, Jairo França, a campanha é fundamen-tal para debater questões sobre o futu-ro do país, frente ao pfutu-rocesso em curso de golpe contra a democracia.

“O Sindicato está enaltecido por ser sede do lançamento da campanha aqui em Alagoas, pois ela é funda-mental para dar visibilidade sobre o pe-rigo que corremos diante desse gover-no golpista. Temos que alertar a soci-edade para a gravidade e as conse-quências de perdermos nossas empre-sas”, declarou.

(7)

Diretores do Sindicato participa-ram no dia 18/08 de reunião com o pre-sidente do Tribunal Regional do Traba-lho (TRT-AL), desembargador Pedro Inácio, na qual foram discutidas com o movimento sindical as reformas traba-lhista e previdenciária. No encontro, con-vocado pelo próprio magistrado, o clima era de apreensão por parte do Judiciário, diante das perdas e prejuízos que podem advir para os trabalhadores. As reformas ameaçam, inclusive, a autonomia, o fun-cionamento e a existência da Justiça do Trabalho.

“O TRT está fazendo um alerta. Isso significa que o problema é sério e muito preocupante”, disse Daniel Nunes, do departamento jurídico do Sindicato. Segundo ele, as entidades sindicais já sabiam que medidas e projetos em curso no governo e no Congresso são extrema-mente prejudiciais aos trabalhadores, e o alerta do Poder Judiciário só vem a refor-çar a necessidade de todos lutarem e re-sistirem. Esta não é uma luta só dos sin-dicatos. É uma luta de todos. E precisa do engajamento de cada trabalhador”, acrescenta.

O presidente do TRT quer discutir as consequências das reformas previ-denciária e trabalhista não só com os tra-balhadores e seus representantes, mas com toda a sociedade. Para tanto, está

Foi com muita tristeza e revolta que o Sindicato tomou conhecimento no final de agosto de cinco demissões no Santander. As dispensas, realiza-das de forma cruel, que é uma caracte-rística do banco espanhol, não afeta--ram apenas os bancários desligados, com quem o Sindicato se solidariza, mas a maioria dos empregados em Maceió, que ficaram mais sobrecarre-gados, assustados e enfrentando um clima de terror.

As cinco demissões acontece-ram no período de uma semana – média de uma demissão por dia - agravando o quadro nacional, que já é de muitos desligamentos. Pesquisa sobre o emprego bancário, realizada

PREPARANDO A LUTA

Continuando o processo de organização e planejamento da Cam-panha Nacional 2016, o Sindicato reuniu no dia 20/08 todo o seu sistema diretivo, além dos delegados sindicais, para discutir as estratégias de luta e as formas de mobilização a serem usadas no estado, inclusive a greve.

TRT reuniu sindicalistas, alertando para riscos da precarização do trabalho e desmonte da Justiça

TRT acende luz vermelha para reformas

e propõe debate amplo com a sociedade

propondo a realização de audiência pú-blica para discutir o tema.

Durante a reunião de Pedro Iná-cio com os sindicalistas, também foram analisados os efeitos de uma eventual aprovação da PEC 241 e do PLP 257, que estabelecem teto para os gastos públicos, arrocho fiscal e restrições em relação aos servidores da União, dos estados, do DF e municípios. Foram abordados também os riscos decor-rentes da precarização das relações de trabalho e do processo de desmonte da Justiça Trabalhista.

De acordo com o magistrado, a conjuntura é temerária e requer a união de todos para conter o avanço da pre-carização dos direitos trabalhistas. "Essas reformas irão atingir drastica-mente os setores público e privado. Nunca se havia pensado em algo tão drástico, que pretende mexer em prati-camente todos os direitos trabalhistas conquistados por meio de tanto esfor-ço", avaliou.

O magistrado ainda chamou a atenção para o processo de desmonte pelo qual vem passando a Justiça do Trabalho. "Além dessas reformas, mui-tas outras estão por vir, a exemplo da proposta de ampliação da terceirização e do enfraquecimento da Justiça do Tra-balho", ressaltou.

Banco

será alvo

de protestos

e paralisações

na Campanha

Nacional

deste ano

Sindicato repudia demissões

em massa no banco Santander

pela Contraf-CUT e o Dieese, apontam que o Santander foi responsável pelo fechamento de 1.368 postos de traba-lho somente nos últimos doze meses. Isto apesar do lucro astronômico que tem obtido, como os R$ 3,4 bilhões do primeiro semestre deste ano.

O Sindicato cobrou um posici-onamento da diretoria do banco sobre as demissões em Alagoas e aguarda retorno dos motivos. Ao mesmo tempo, convoca os funcionários do Santander a se engajarem na luta da Campanha Nacional 2016, cujo eixo principal é a defesa do emprego. Nas atividades de mobilização deste ano, o banco será um dos principais alvos da mobilização dos bancários.

(8)

A II Corrida dos Bancários, rea-lizada no dia 13/08 em Jaraguá, voltou a movimentar parcela significativa da categoria, que aproveitou o sábado pa-ra relaxar e se exercitar. Criada com a finalidade de comemorar o dia do Ban-cário, cuja passagem é no dia 28/08, a prova também visa promover a saúde da categoria, além de aumentar a inte-ração entre os colegas, mostrando os benefícios do esporte.

Cerca de 650 participantes abri-lhantaram o evento na praia da Aveni-da. Entre corridas e caminhadas, foram realizados percursos de 2,5 km, 5 km e 10 km. Além de bancários e um público amador, participaram atletas profissi-onais.

Para o presidente do Sindicato, Jairo França, a iniciativa não poderia ser melhor, mesmo estando apenas na segunda edição do evento. “A corrida dos bancários foi criada justamente para mostrar a categoria os benefícios que o esporte traz, além de comemorar o dia dos bancários e dialogar com os colegas a respeito de nossas lutas”, declarou.

Investimento continua

Para o diretor de Esportes, Cul-tura e Lazer do Sindicato, José Aragão, que organizou a Corrida ao lado da empresa FMX Sports, o evento foi um sucesso e continuará tendo investi-mento do Seec-AL. “O resultado foi maravilhoso, com muitos bancários participando, e sem esquecer o público externo, que também participou e fez bonito na avenida”, afirmou.

O Sindicato agradece a presen-ça de todos os participantes, em espe-cial dos bancários, que foram os prota-gonistas do evento. No ano que vem tem mais e o Seec-AL espera contar com mais bancários ainda.

Para conferir o resultado da cor-rida, os interessados devem acessar na Internet o link: http://www.fmx sports.com.br/reusltado-corrida-dos-bancarios-2016/#more-3252

Informativo do Sindicato dos Bancários e Financiários de Alagoas. Rua Barão de Atalaia, 50, Centro, CEP 57.020-510, Maceió - Alagoas. www.bancariosal.com.br / E-mail: bancariosal@bancariosal.com.br / Fone: PABX 82 2121-9200 e Fax: 82 2121-9220. Deptº Jurídico: 82 2121.9212. Deptº de Comunicação: Diretor Juan Gonzalez, fones: 82 2121.9215 e 2121.9216. Sub-sede de Arapiraca: Rua Monsenhor Macedo, nº 89, Centro - CEP 57.300-370. Fone/Fax: 3522-1564. Reportagem, Redação, Edição e Diagramação: Carlos Roberto Pereira Leite (MTE 350-AL). Tiragem: 3.000 exemplares.

Avançar juntos na luta

GESTÃO: 2014 / 2017

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Na edição anterior (247) do Expediente Bancário incluímos erro-neamente o nome do bancário André Falcão de Melo entre os delegados sindicais eleitos da Caixa Econômica Federal. Na verdade, ele não chegou a participar da eleição, porque desis-tiu de concorrer antes da votação.

II Corrida dos Bancários

reúne 650 participantes

SUANDO A CAMISA

Centenas de bancários e bancárias voltaram a prestigiar a corrida organizada pelo Sindicato

Cadeirantes marcaram presença no evento esportivo, que também promoveu interação e inclusão

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