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EIMERIOSES E CRIPTOSPORIDIOSES EM RUMINANTES. Rodrigo Martins Soares VPS3202

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Academic year: 2021

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EIMERIOSES E

CRIPTOSPORIDIOSES EM

RUMINANTES

Rodrigo Martins Soares

VPS3202 rosoares@usp.br

(2)

Eimerioses e criptosporidioses

■ Coccídios são parasitos do

filo Apicomplexa.

■ Coccidioses: termo usado

para designar diarreias

causadas por coccídios.

■ Coccidia

– Eimeria spp

■ Gregarina

– Cryptosporidium spp

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Eimerioses e criptosporidioses

■ Cryptosporidium spp.

■ Bovinos e bubalinos:

– C. parvum, C. bovis, C. ryanae. – C. andersoni.

■ Caprinos e ovinos:

– C. parvum, C. ubiquitum, C. xiaoi. ■ Humanos: – C. hominis, C. parvum.

Eimeria spp.

■ Bovinos: – E. zuernii, E. bovis. ■ Bubalinos: – E. ankarensis, E. bareilly. ■ Caprinos: – E. arloingi, E. ninakohlyakimovae. ■ Ovinos:

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Eimerioses e criptosporidioses

■ Cryptosporidium spp.

■ Bovinos e bubalinos:

– C. suis, C. hominis, C. canis, C felis. ■ Caprinos e ovinos:

– C. bovis, C. ryanae, C. andersoni , C. fayeri ■ Humanos:

– C. canis, C felis...

(5)
(6)

Além de C. hominis e C. parvum:

C. andersoni, C. bovis, C. canis, C. cuniculus, C. ditrichi, C. erinacei, C. fayeri, C. felis, C. meleagridis, C. muris, C. scrofarum, C. suis, C. tyzzeri, C. ubiquitum, C. viatorum, C. xiaoi, Cryptosporidium chipmunk genotype I,

(7)
(8)

■ Em bovinos, Cryptosporidium spp gástricos são pouco patogênicos (C. andersoni), mas muito

patogênicos para serpentes (C. serpentis).

(9)

Eimerioses e criptosporidioses

■ Os oocistos de Eimeria spp podem ser

diferenciados por características morfológicas, como dimensões formatos, estruturas internas e etc.

■ Os oocistos de Cryptosporidium spp não são diferenciáveis, sendo possível apenas

distinguir dois tipos: grandes (5-7µm) e pequenos (3-5 µm), gástricos e intestinais, respectivamente.

(10)

Cryptosporidium spp.

Eimeria spp.

extracelular

autoinfecção

autolimitante

infectante

(11)

Eimerioses e criptosporidioses

■ Cryptosporidium spp.

■ Diarreia neonatal

– Bezerros são muito suscetíveis durante as 2 ou 3 primeiras

semanas de vidas e depois desta idade, raramente são observadas manifestações clínicas.

– Idosos também são suscetíveis (extremos etários).

Eimeria spp.

■ Diarreia em diversas faixas etárias

– Bezerros de todas as idades podem ser suscetíveis às eimerioses e o aparecimento da doença vai

depender das condições de manejo

(12)

Eimerioses e criptosporidioses

■ Cryptosporidium spp.

■ Animais após 2 a 3 semanas de idade respondem bem a infecção e a dose infectante é muito pequena

■ Oocistos são eliminados prontos para infectar (animal elimina oocistos

esporulados).

■ Resistência do oocisto é muito grande.

Eimeria spp.

■ Suscetibilidade depende da imunidade do animal e da dose infectante que este for exposto.

■ Oocistos eliminados não são infectantes (oocistos não esporulados), a

esporulação pode levar alguns dias para acontecer no ambiente.

■ Resistência do oocisto esporulado é grande.

(13)

■ Eimeria spp. x Cryptosporidium spp.

transmissão ao neonato

■ Local do parto e alojamento do neonato

– O manejo intensivo pode ser determinante para a facilitação da infecção do neonato. – O uso continuado e ininterrupto de

instalações pode permitir a infecção do neonato durante as primeiras horas que passa com a mãe.

– Piquetes de parição em locais amplos ou o parto em sistemas de criação extensiva raramente expõem o neonato ao risco de infecção.

(14)

■ Eimeria spp

.

transmissão em outras fases

■ Local de alojamento do lactente

– Adensamento animal, com áreas sombreadas e umidade elevada podem favorecer

esporulação, a sobrevivência e o acúmulo de oocistos, aumentando o risco de transmissão.

(15)

■ Eimeria spp.

■ Local de alojamento do desmamado

– Em geral, o confinamento tende a oferecer maior risco, em razão do adensamento animal e do acumulo de material com fezes

contaminadas com oocistos. – Porém, mesmo em criações extensivas, as áreas onde os

animais se aglomeram e defecam podem ser áreas de contaminação intensa, como áreas de cochos de sal, cochos de água, etc.

(16)

Sinais clínicos das eimerioses

■ Em bovinos, diarreia hemorrágica ou curso negro: as Eimerias mais patogênicas para bovinos fazem gametogonia em epitélio do intestino grosso (sangue “vivo”) ou no intestino delgado

Pesq. Vet. Bras. 38(2):277-284, fevereiro 2018

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.caprilvirtual.com.br%2Fnotici

as3p.php%3FrecordID%3D4990&psig=AOvVaw3-6kiMauGgy8BWeG36zp9E&ust=1598533002668000&source=images&cd=vfe&ved=2ah UKEwiCnsfP9bjrAhXZArkGHYWcAZ8Qr4kDegUIARCpAQ

(17)

Sinais clínicos das criptosporidioses

■ Em bovinos e outros animais: aquosa e amarelada.

(18)

Diagnóstico

■ Multifatorial, de rebanho.

■ Presença de oocistos nas fezes.

– OPG, centrifugo flutuação em sacarose – Sem oocistos antes da gametogonia! ■ Clínico

– Diarreia.

■ Dados epidemiológicos

– categoria animal, frequência de doentes, fatores de risco, etc.

(19)

* *

* *

*

(20)

Testes de detecção de antígenos fecais: ELISA (A);

imunocromatografia (B). Oocistos de

Cryptosporidium spp: médodo de Kinyoun (C) .

A

B

(21)

Tratamento medicamentoso

■ Risco de morte.

■ Desenvolvimento ruim. ■ Contaminação ambiental.

■ Somente Eimeriose, Criptosporidioses precisam de tratamento de suporte.

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Fármacos para

tratamento e

controle

Toltrazuril

15mg/kg

dose única

Prevenção e

tratamento

(23)

Controle

Medidas de manejo, desinfecção e medicamentos

■ Tipo de manejo.

■ Instalações rurais adequadas, limpeza de instalações, insolação e baixa umidade.

■ Os desinfetantes comerciais não são eficazes para inativação de Cryptosporidium, mas podem auxiliar no controle de eimerioses.

■ Uso metafilático de fármacos para as eimerioses – É um conceito diferente de profilaxia

– Uso de fármacos, como lasalocida e toltrazuril, em momentos específicos da criação, quando há possibilidade de prever o momento que os animais estarão sob risco.

(24)

Controle de criptosporidiose

■ Halofuginona

– Nas fazendas com histórico de

criptosporidiose, o produto pode ser utilizado na prevenção de diarreia diagnosticada devido ao Cryptosporidium parvum. A administração deve começar nas primeiras 24 a 48 horas de idade.

– Para a redução de diarreia diagnosticada devido ao Cryptosporidium parvum, a

administração deve começar dentro de 24 horas após o início da diarreia.

(25)

■ Halofuginona

– Eficácia é controversa, pois

na maioria das vezes

apenas reduz a eliminação

de oocistos.

– Não impede a diarreia, mas

pode auxiliar na redução da

severidade e mitigar as

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Referências

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