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Por. Semana. Raphael Hormes (Rodrigo Pamplona) escrito. Todos escrito. os direitos Todos reservados.

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(1)

Por.

Semana 4

Raphael Hormes

(Rodrigo Pamplona)

Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados.

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09/03

16/03

23/03

Aula de exercícios com enfoque em interpretação de enunciados e comandos

15:00

Estutura e Formação de palavras

15:00

Semântica das palavras variáveis (substantivo e artigo)

15:00

CRONOGRAMA

30/03

Semântica das palavras variáveis (adjetivo e numeral)

15:00

(3)

Análise de

exercícios com

enfoque em

in-terpretação de

enunciados e

comandos

01. Resumo 02. Exercício de Aula 03. Exercício de Casa 04. Questão Contexto

09

mar

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Po

r.

RESUMO

Em qualquer prova, a interpretação de textos se faz muito presente e o aluno pode se enrolar na hora de entender o que a questão pede. Nos vestibulares, de forma geral, devido à extensão dos textos nas pro-vas de português, literatura e redação, o candidato pode não compreender o enunciado (ou comando) em sua totalidade por causa da quantidade de infor-mações que lhe são dadas. Assim sendo, é impres-cindível que se esteja atento aos verbos de comando e à palavras-chave para a compreensão e entendi-mento do que deve ser respondido. Vamos às dicas para que você não se perca na hora de começar a sua resposta?

Verbos de comando

recorren-tes

1. Analisar: Estar atento a dados, gráficos,

ta-belas, figuras, desenhos, mapas, opiniões, argu-mentos, textos etc. para que seja viável a identifi-cação das partes e ideias envolvidas que levam à compreensão geral da questão.

2. Aplicar: Empregar seus conhecimentos

pré-vios em contextos e situações específicas e con-cretas; relacionar conceitos e informações pré-vias a fim de resolver uma situação.

3. Apresentar: Expor em linhas gerais.

4. Argumentar: elencar raciocínios e

orga-nizá-los para que se defenda uma ideia de forma clara, coesa e objetiva.

5. Associar: Correlacionar ideias, criar

corres-pondências, delimitar pontos de contato entre assuntos.

6. Caracterizar: dar características, especificar

elementos.

7. Citar/Apontar: mostrar, mencionar, indicar, de

forma breve, questões específicas de um deter-minado tópico/assunto.

8. Classificar: Organizar, enquadrar em classes

ou grupos.

9. Comentar: discutir o que foi lido a fim de

eluci-dar uma opinião.

10. Concluir/Inferir/Deduzir: Raciocinar a

partir de análise de dados fornecidos para que se chegue a uma nova informação ou dado em um contexto específico.

11. Determinar: Indicar com exatidão, precisar

características específicas.

12. Diferenciar: Apontar diferenças, designar

a cada correspondente o seu devido valor.

13. Dissertar: Discorrer sobre um assunto,

or-ganizando ideias, justificando-as a fim de persu-adir o leitor.

14. Identificar: Reconhecer e apontar

elemen-tos fundamentais, ou seja, as principais caracte-rísticas de alguma coisa.

15. Justificar: Explicar fatos, resultados de

ex-periências, f, opiniões, interpretações etc., dei-xando claro seu desenvolvimento e suas origens, com a finalidade de comprovar a veracidade do que está dito.

16. Relacionar: Estabelecer relações,

confron-tar diferentes elementos em um ou mais textos.

17. Resumir: Compreender as ideias centrais

do texto para obter a síntese do que foi lido.

18. Transcrever: Copiar o que se pede na

for-ma original, isto é, exatamente como está no tex-to. A transcrição deve sempre ser feita entre as-pas.

Entretanto, algumas questões não possuem verbos de comando, mas trazem palavras-chave. A pala-vra-chave de um enunciado é a principal diração para a sua resposta, pois facilita a interpretação da questão.

✓ Dizer a respeito de = No que se refere a. ✓ Decorrente de = Consequência de algo. ✓ Implicar = Causar, provocar, resultar. ✓ Revelar = Evidenciar, expor.

✓ Destacar = Realçar, revelar, marcar, enfatizar. ✓ Defender = Justificar, sustentar.

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Po

r.

2.

(Enem 2013) TEXTO I

Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco come-çaram a vir mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta.

Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou por qualquer coisa que lhes davam. […]

Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e galantes com suas tin-turas que muito agradavam.

CASTRO, S. “A carta de Pero Vaz de Caminha”. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento). TEXTO II

EXERCÍCIO DE AULA

1.

O poema de Oswald de Andrade remonta à ideia de que a brasilidade está rela-cionada ao futebol. Quanto à questão da identidade nacional, as anotações em torno dos versos constituem:

a) direcionamentos possíveis para uma leitura crítica de dados histórico-cultu-rais.

b) forma clássica da construção poética brasileira. c) rejeição à ideia do Brasil como o país do futebol.

d) intervenções de um leitor estrangeiro no exercício de leitura poética. e) lembretes de palavras tipicamente brasileiras substitutivas das originais.

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA. Oswald de Andrade: o culpado de tudo. 27 set.2011 a 29 jan. 2012. São Paulo: Prof. Gráfica. 2012. (Foto: Reprodução)

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3

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r.

Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que

a) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a es-tética literária.

b) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna.

c) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos.

d) as duas produções, embora usem linguagens diferentes — verbal e não ver-bal—, cumprem a mesma função social e artística.

e) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferen-tes, produzidas em um mesmo momento histórico, retratando a colonização.

3.

(Enem 2ª aplicação 2010)

As doze cores do vermelho

Você volta para casa depois de ter ido jantar com sua amiga dos olhos ver-des. Verver-des. Às vezes quando você sai do escritório você quer se distrair um pouco. Você não suporta mais tem seu trabalho de desenhista. Cópias plan-tas réguas milímetros nanquim compasso 360º. de cercado cerco. Antes de dormir você quer estudar para a prova de história da arte mas sua menina menor tem febre e chama você. A mão dela na sua mão é um peixe sem sol em irradiações noturnas. Quentes ondas. Seu marido se aproxima os pés calçados de meias nos chinelos folgados. Ele olha as horas nos dois relógios do pulso. Ele acusa você de ter ficado fora de casa o dia todo até tarde da noite enquanto a menina ardia em febre. Ponto e ponta. Dor perfume cres-cente...

CUNHA, H. P. As doze cores do vermelho. Rio de Janeiro:Tempo Brasilei-ro, 2009. A literatura brasileira contemporânea tem abordado, sob diferentes perspecti-vas, questões relacionadas ao universo feminino. No fragmento, entre os recur-sos expressivos utilizados na construção da narrativa, destaca-se a

a) repetição de “você”, que se refere ao interlocutor da personagem. b) ausência de vírgulas, que marca o discurso irritado da personagem. c) descrição minuciosa do espaço do trabalho, que se opõe ao da casa. d) autoironia, que ameniza o sentimento de opressão da personagem. e) ausência de metáforas, que é responsável pela objetividade do texto.

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Po

r.

Leia o texto abaixo para responder às questões 4 e 5. (UERJ 2015)

TEXTO I

O DIREITO À LITERATURA

Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma socie-dade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita dasgrandes civilizações.

Vista deste modo a literatura aparece claramente como manifestação uni-versal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há ho-mem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em con-tato com alguma espécie de fabulação*. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste universo, independentemente da nossa vontade. E durante a vigília a criação ficcional está presente em cada um de nós, como anedota, história em quadrinhos, noticiário policial, canção po-pular. Ela se manifesta desde o devaneio no ônibus até a atenção fixada na novela de televisão ou na leitura seguida de um romance.

Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no univer-so da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser sa-tisfeita e cuja satisfação constitui um direito.

Podemos dizer que a literatura é o sonho acordado das civilizações. Portan-to, assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande parte no subconsciente e no inconsciente.

Cada sociedade cria as suas manifestações ficcionais, poéticas e dramáti-cas de acordo com os seus impulsos, as suas crenças, os seus sentimentos, as suas normas, a fim de fortalecer em cada um a presença e atuação deles. Por isso é que nas nossas sociedades a literatura tem sido um instrumento poderoso de instrução e educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como equipamento intelectual e afetivo.

Antonio Candido Adaptado de Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995. * fabulação – ficção

4.

Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, (l. 1)

O trecho acima parte de uma pressuposição que o próprio autor contesta: a de que existiria uma maneira restrita de definir a literatura.

Identifique outro exemplo do primeiro parágrafo que contenha uma pressuposi-ção e explique em que ela consiste.

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Po

r.

EXERCÍCIO DE CASA

1.

(FUVEST 2002)

Leia o texto abaixo para responder às questões 1 e 2.

Todas as variedades linguísticas são estruturadas, e correspondem a siste-mas e subsistesiste-mas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de va-lores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua fun-ção coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponde-rável força contrária à variação.

Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado. Depreende-se do texto que uma determinada língua é um

a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser considerada exemplar.

b) sistema de signos estruturado segundo as normas instituídas pelo grupo de maior prestígio social.

c) conjunto de variedades linguísticas cuja proliferação é vedada pela norma culta.

d) complexo de sistemas e subsistemas cujo funcionamento é prejudicado pela heterogeneidade social.

e) conjunto de modalidades linguísticas, dentre as quais algumas são dotadas de normas e outras não o são.

De acordo com o texto, em relação às demais variedades do idioma, a língua pa-drão se comporta de modo

a) inovador. b) restritivo. c) transigente. d) neutro. e) aleatório.

5.

O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste universo, inde-pendentemente da nossa vontade. (l. 9-10)

a literatura é o sonho acordado das civilizações. (l. 17)

O autor emprega a palavra sonho com sentidos distintos. Indique os dois sen-tidos usados para a palavra sonho. Em seguida, explique a associação feita no segundo trecho entre sonho e civilizações.

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3.

(Enem 2013)

Querô

DELEGADO — Então desce ele. Vê o que arrancam desse sacana. SARARÁ — Só que tem um porém. Ele é menor.

DELEGADO — Então vai com jeito. Depois a gente entrega pro juiz. (Luz apaga no delegado e acende no repórter, que se dirige ao público.) REPÓRTER — E o Querô foi espremido, empilhado, esmagado de corpo e alma num cubículo imundo, com outros meninos. Meninos todos espremi-dos, empilhaespremi-dos, esmagados de corpo e alma, alucinados pelos seus deses-peros, cegados por muitas aflições. Muitos meninos, com seus desesperos e seus ódios, empilhados, espremidos, esmagados de corpo e alma no imundo cubículo do reformatório. E foi lá que o Querô cresceu.

MARCOS, P. Melhor teatro. São Paulo: Global, 2003 (fragmento). No discurso do repórter, a repetição causa um efeito de sentido de intensifica-ção, construindo a ideia de

a) opressão física e moral, que gera rancor nos meninos. b) repressão policial e social, que gera apatia nos meninos.

c) polêmica judicial e midiática, que gera confusão entre os meninos. d) concepção educacional e carcerária, que gera comoção nos meninos. e) informação crítica e jornalística, que gera indignação entre os meninos.

4.

(FUVEST 2014)

A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia e da capacidade de invenção nos preci-pitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios que explodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase.

Em páginas secas premonitórias, E. Mandel¹ apontara tais riscos. O “livre jogo do mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras periferias externas, que abrangem quase todo o “resto do mundo”.

1: Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga. O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela

I. foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição;

II. pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento; III. contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor.

Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto: “pós-moderna” (L. 1);

“mau uso” (L. 3);

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“livre” (L. 11); “resto do mundo” (L. 16).

As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas acima, verificam-se, respec-tivamente, em

a) A,C e E b) B,C e D c) A,B e E d) B,D e A

– Meus parabéns, professor Engelbrecht! O grupo de estudos resolveu chamá-lo “Engelbrecht Birdorum” em homenagem ao senhor.

Evidentemente algumas vezes os cientistas se excedem em sua ciência. Quando o grupo de cavalheiros e cavalheiras estava reunido observando o quê? Esperando o quê? E surgiu o tremendo pássaro que arrebatou o pro-fessor Engelbrecht, o que deveriam fazer todos os seus componentes? Claro que tentar a salvação do ilustre professor (vê-se que é ilustre pelo respeito com que o trata o outro cientista que corre, e pela barba, pela indumentária) chamando a rádio patrulha, cabo Kennedy, os postos de escuta de radar ou qualquer desses organismos mecânicos que existem para detecção e salva-ção universal.

Contudo os cientistas auxiliares (por motivo especial o pássaro gigantes-co esgigantes-colheu exatamente o decano1 dos sábios) pougigantes-co se importaram gigantes-com a vida de Engelbrecht. Num átimo2 fizeram a única coisa que lhes parecia importante, no momento: classificar o pássaro, denominando-o já em honra do professor raptado.

É possível que isso correspondesse aos anseios de glória e à vaidade de En-gelbrecht e os cientistas não perderam um minuto para decidi-lo. Em verda-de, tendo este, possivelmente, dedicado a vida inteira à ciência, é natural que a morte pouco lhe importe desde que signifique sua definitiva imorta-lidade. É por isso, então, que o cientistazinho auxiliar corre e lhe comunica a boa nova que o pássaro que o arrebata será chamado “Engelbrecht Bir-dorum”.

Agora, uma pergunta ainda: quanto tempo durou o ataque dessa fera dos ares? De onde surgiu ela? A vinda dos cientistas a este local, inclusive mu-nidos de binóculos, significaria já uma observação da possível existência dessa besta antediluviana³? Ou estavam eles calma e facetamente4 olhan-do mulheres nuas num telhaolhan-do distante quanolhan-do foram surpreendiolhan-dos pelo ataque aéreo?

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r.

6.

é natural que a morte pouco lhe importe desde que signifique sua definitiva imortalidade. (l.14-15)

No trecho, há uma aparente contradição, exposta por meio de um jogo de pa-lavras que expressam ideias opostas. Identifique as papa-lavras que estariam em contradição e explique por que, no contexto, elas não seriam, de fato, contra-ditórias.

7.

apenas o pássaro que se afastava com o professor na boca, denominaram--no e enviam a comunicação ao sábio. A não ser que o agrupamento se deva apenas à própria conjuntura, ao serem atacados se reuniram para defesa mútua. Mas não, estão todos muitos calmos e muito familiares; vê-se que não houve defesa porque não houve luta. O fato é que o pássaro (estranho e belo, por sinal) lá vai embora, levando no bico o nosso professor.

Adaptado de MILLÔR FERNANDES www2.uol.com.br 1 decano − o mais antigo

2 átimo − momento, instante 3 antediluviana − muito antiga 4 facetamente − de maneira peculiar

5.

Em sua análise, Millôr apresenta, logo no primeiro parágrafo, um julgamento acerca da reação dos outros cientistas diante da situação de perigo em que está o professor.

Transcreva do primeiro parágrafo duas palavras que demonstrem a existência de um julgamento por parte do autor. Em seguida, explicite esse julgamento.

(Enem 2013)

Para Carr, internet atua no comércio da distração

Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência da tecnologia na men-te

O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a internet não estimula a inteligência de ninguém. O autor explica descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet em nossa forma de pensar.

Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de frag-mentar a atenção de seus usuários.

Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais tempo passamos on-line e quanto mais rá-pido passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro as empresas de internet fazem”, avalia.

“Essas empresas estão no comércio da distração e são experts em nos man-ter cada vez mais famintos por informação fragmentada em partes

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QUESTÃO CONTEXTO

Observe a tira abaixo:

nas. É claro que elas têm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa compulsão por tecnologia.”

ROXO, E. Folha de S.Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado). A crítica do jornalista norte-americano que justifica o título do texto é a de que a internet

a) mantém os usuários cada vez menos preocupados com a qualidade da infor-mação.

b) torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.

c) desestimula a inteligência, de acordo com descobertas científicas sobre o cé-rebro.

d) influencia nossa forma de pensar com a superficialidade dos meios eletrôni-cos.

e) garante a empresas a obtenção de mais lucro com a recente fragilidade de nossa atenção.

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01.

Exercício de aula

1. a 2. c 3. b

4. Desde o que chamamos de folclore, lenda, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações. A menção a formas mais complexas e difíceis da produção escrita pres-supõe que as que foram mencionadas anteriormen-te, como o folclore e a lenda, são formas simples ou menos complexas.

5. No primeiro trecho, “sonho” é entendido como fenômeno involuntário da mente; no segun-do trecho, como criação consciente. Na associação feita, não se trata mais de “sonho” como fenômeno restrito ao indivíduo, mas algo ligado à expressão de sentimentos, crenças, normas e laços de pertenci-mento coletivos, sociais.

02.

Exercício de casa

1. a 2. b 3. a 4. a

5. Morte e imortalidade. Elas não estão em contradição, porque, no contexto, a morte se refere ao estado físico enquanto a imortalidade ocorreria por causa da fama no mundo da ciência.

6. Evidentemente e Claro (que)/ O autor con-dena a falta de ação dos outros cientistas para salvar o professor.

7. e

03.

Questão Contexto

O efeito de humor na tirinha é a quebra de expec-tativa, pois, ao pedir silêncio para seu amigo por al-guém estar doente, Mafalda nos leva a acreditar que o que está doente é uma pessoa. No entanto, no úl-timo quadrinho, percebemos que o que está doente é um Objeto: um globo terrestre. Isso é uma clara crítica ao panorama sociopolítico mundial que é no-civo ao próprio planeta e aos homens. O último qua-drinho é a metaforização de uma máxima conhecida por nós: “o mundo está doente”.

Referências

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