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TEORIA DA NORMA E TIPICIDADE

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Academic year: 2021

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(1)

TEORIA DA NORMA E

TIPICIDADE

Luiz Flávio Gomes

Flávio Rodrigues Calil Daher

⁂ ⁂ Anotações feitas durante a gravação dos vídeos

Programa Direito Penal em 3 Meses

(2)

Juiz Federal Substituto – TRF 5 Região – CESPE – 2015

QUESTÃO 01

No que tange aos princı ́pios básicos do direito penal e à interpretação da lei penal, assinale a opção correta.

(3)

Juiz Federal Substituto – TRF 5 Região – CESPE – 2015

QUESTÃO 01

A Embora o princı ́pio da legalidade proı ́ba o juiz de criar figura tı ́pica não prevista na lei, por

analogia ou interpretação extensiva, o julgador pode, para beneficio do réu, combinar

dispositivos de uma mesma lei penal para encontrar pena mais proporcional ao caso concreto.

(4)
(5)
(6)

Juiz Federal Substituto – TRF 5 Região – CESPE – 2015

QUESTÃO 01

B Do princı ́pio da culpabilidade procede a responsabilidade penal subjetiva, que inclui,

como pressuposto da pena, a valoração distinta do resultado no delito culposo ou doloso,

proporcional à gravidade do desvalor

representado pelo dolo ou culpa que integra a culpabilidade.

(7)
(8)

Juiz Federal Substituto – TRF 5 Região – CESPE – 2015

QUESTÃO 01

C O princı ́pio do ne bis idem está

expressamente previsto na CF e preconiza a

impossibilidade de uma pessoa ser sancionada ou processada duas vezes pelo mesmo fato,

além de proibir a pluralidade de sanções de natureza administrativa sancionatórias.

(9)

Juiz Federal Substituto – TRF 5 Região – CESPE – 2015

QUESTÃO 01

D A infração bagatelar própria está ligada ao desvalor do resultado e(ou) da conduta e é causa de exclusão da tipicidade material do fato; já a imprópria exige o desvalor ı ́nfimo da culpabilidade em concurso necessário com

requisitos post factum que levam à

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Juiz Federal Substituto – TRF 5 Região – CESPE – 2015

QUESTÃO 01

E O princı ́pio da ofensividade ou lesividade não se presta à atividade de controle jurisdicional abstrata da norma incriminadora ou à função polı ́tico-criminal da atividade legiferante.

(12)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 02

Analise as seguintes assertivas acerca da norma penal:

(13)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 02

• I – Visando à busca de uma solução para

situação relacionada ao conflito aparente de

normas, o intérprete pode se valer do princı ́pio da consunção e do princı ́pio da subsidiariedade.

(14)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 02

• II – A abolitio criminis faz cessar a execução da pena, os efeitos secundários da sentença

condenatória e os efeitos civis da prática delituosa.

(15)
(16)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 02

• III – A lei penal pode ser revogada durante o perı ́odo de sua vacatio legis.

(17)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 02

• IV – A incriminação do agente em virtude de prática de delito de acumulação constitui

(18)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 02

• V – A obrigatoriedade da individualização da pena, considerando a gravidade do fato e as condições do seu autor, é desdobramento do princı ́pio da pessoalidade das penas.

(19)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 03

Analise as seguintes assertivas acerca da norma penal:

• I – Após a realização das operações previstas em lei

para o cálculo final da pena, o número não inteiro de dias deve ser desprezado no cálculo da pena privativa de liberdade, e as frações de real devem ser consideradas no cálculo da pena de multa.

(20)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 03

• II – A lei intermediária pode ter,

simultaneamente, dupla extra-atividade,

possuindo caracterı ́sticas de retroatividade e ultra-atividade.

(21)
(22)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 03

• III – Verificamos a incidência do princı ́pio da continuidade normativa tı ́pica quando uma norma penal é revogada, mas sua conduta continua prevista como crime em outro

(23)
(24)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 03

• IV – A norma penal em branco própria homovitelina é aquela em que a norma

incompleta e seu necessário complemento

(25)
(26)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 03

• V – Na hipótese de crime permanente, diante de duas leis penais vigentes, uma em cada

determinado perı ́odo de permanência delitiva, sempre deve ser aplicada a lei penal mais

benéfica ao réu.

(27)
(28)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 04

Analise as seguintes assertivas acerca da tipicidade e ilicitude:

(29)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 04

• I – No tocante à relação entre a tipicidade e a ilicitude,

a teoria da indiciariedade defende que a tipicidade não guarda qualquer relação com a ilicitude, devendo,

inicialmente, ser comprovado o fato tı ́pico, para,

posteriormente, ser demonstrada a ilicitude, enquanto a teoria da absoluta dependência defende o conceito de tipo total do injusto, colocando a ilicitude no campo da tipicidade, pontuando, portanto, que a ilicitude é essência da tipicidade.

(30)

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(31)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 04

• II – No estado de necessidade e na legı ́tima defesa, em caso de excesso culposo, o agente responderá por tal conduta, ainda que ausente a previsão culposa do delito praticado em

(32)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 04

• III – A legı ́tima defesa real é incabı ́vel contra quem age sob a excludente do estado de

(33)
(34)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 04

• IV – A força maior, o caso fortuito, a coação fı ́sica irresistı ́vel e os movimentos reflexos são causas de exclusão de conduta.

(35)

Promotor de Justiça Substituto – MPE-BA – 2015 - CEFET/BA

QUESTÃO 04

• V – O consentimento do ofendido só é admitido em caso de bem jurı ́dico disponı ́vel e

capacidade do ofendido para consentir.

(36)

Delegado de Polícia – Polícia Civil/SP – VUNESP – 2014

QUESTÃO 05

Assinale a alternativa que apresenta o princípio que deve ser atribuído a Claus Roxin, defensor da tese de que a tipicidade penal exige uma ofensa de gravidade aos bens jurídicos protegidos.

(37)

Delegado de Polícia – Polícia Civil/SP – VUNESP – 2014 QUESTÃO 05 • (A) Insignificância. • (B) Intervenção mínima. • (C) Fragmentariedade. • (D) Adequação social. • (E) Humanidade. ₢

(38)
(39)

Defensor Público – DPE/RS – 2014 - FCC

QUESTÃO 06

(40)

Defensor Público – DPE/RS – 2014 - FCC

QUESTÃO 06

• (A) Para a teoria da tipicidade conglobante, a tipicidade penal pressupõe a existência de

normas proibitivas e a inexistência de preceitos permissivos da conduta em uma mesma ordem jurídica.

(41)
(42)

Defensor Público – DPE/RS – 2014 - FCC

QUESTÃO 06

• (B) As causas excludentes da ilicitude

restringem-se àquelas previstas na Parte Geral do Código Penal.

(43)

Defensor Público – DPE/RS – 2014 - FCC

QUESTÃO 06

• (C) A figura do crime impossível prevista no art. 17 do Código Penal retrata hipótese de fato

(44)

Defensor Público – DPE/RS – 2014 - FCC

QUESTÃO 06

• (D) Pelo Código Penal, aquele que concretiza conduta prevista hipoteticamente como crime, mas que age em obediência à ordem de

superior hierárquico que não seja notoriamente ilegal, pratica ação atípica penalmente.

(45)
(46)

Defensor Público – DPE/RS – 2014 - FCC

QUESTÃO 06

• (E) Nas hipóteses de estado de necessidade, o Código Penal prevê que o excesso doloso

disposto no parágrafo único do art. 23 do

Código Penal torna ilícita conduta originalmente permitida, o que não ocorre com o excesso

culposo, que mantém a ação excessiva impunível.

(47)

Promotor de Justiça – MPE/SC – 2012 – MPE/SC

QUESTÃO 07

• I Ao contrário do que ocorre no Processo Penal, na contagem dos prazos previstos no Código

Penal computa-se o dia do começo e exclui-se o do vencimento. Esta regra deve ser observada para os prazos prescricionais, de decadência e os de duração das penas.

(48)

Promotor de Justiça – MPE/SC – 2012 – MPE/SC

QUESTÃO 07

• II O crime preterdoloso é um misto de dolo e culpa, com culpa na conduta antecedente e dolo no resultado conseqüente.

(49)

Promotor de Justiça – MPE/SC – 2012 – MPE/SC

QUESTÃO 07

• III O princípio da consunção é uma forma de solução do conflito aparente de normas a ser aplicado quando um fato definido por uma

norma incriminadora constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime.

(50)

Promotor de Justiça – MPE/SC – 2012 – MPE/SC

QUESTÃO 07

• IV A identificação do dolo ou da culpa na

conduta do agente é uma maneira de limitar o alcance da Teoria da Equivalência dos

Antecedentes Causais (conditio sine qua non).

(51)
(52)

Promotor de Justiça – MPE/SC – 2012 – MPE/SC

QUESTÃO 07

• V Para configuração do crime impossível exige-se a impropriedade absoluta do objeto e

também a ineficácia absoluta do meio.

(53)

Analista Ministerial – Direito – MPE/CE – 2013 – FCC

QUESTÃO 08

Sobre a aplicação da lei penal excepcional ou temporária, de acordo com o Código Penal brasileiro, é correto afirmar:

(54)

Analista Ministerial – Direito – MPE/CE – 2013 – FCC

QUESTÃO 08

• a) Fere o princípio constitucional da

irretroatividade da lei e deve ser declarada inconstitucional.

(55)
(56)

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(57)

Analista Ministerial – Direito – MPE/CE – 2013 – FCC

QUESTÃO 08

• b) Embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a

determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

(58)

Analista Ministerial – Direito – MPE/CE – 2013 – FCC

QUESTÃO 08

• c) Está restrita ao direito penal militar em tempo de guerra.

(59)

Analista Ministerial – Direito – MPE/CE – 2013 – FCC

QUESTÃO 08

• d) Aplica-se ao fato praticado anteriormente à sua vigência desde que não tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as

(60)

Analista Ministerial – Direito – MPE/CE – 2013 – FCC

QUESTÃO 08

• e) Não está prevista no direito brasileiro que adota o princípio da estrita legalidade.

(61)

Auxiliar Judiciário – TJ/AL – 2012 - CESPE

QUESTÃO 09

Determinado cidadão brasileiro praticou delito de genocídio na Argentina, tendo matado membros de um grupo étnico daquele país, onde foi condenado definitivamente à pena máxima de oito anos de reclusão, segundo a legislação argentina. Após ter cumprido integralmente a pena, esse cidadão retornou a Maceió, cidade onde sempre estabeleceu domicílio.

(62)

Auxiliar Judiciário – TJ/AL – 2012 - CESPE

QUESTÃO 09

A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta em relação à extraterritorialidade da lei penal, à pena cumprida no estrangeiro e à eficácia da sentença estrangeira.

(63)

Auxiliar Judiciário – TJ/AL – 2012 - CESPE

QUESTÃO 09

• a) A hipótese revela situação de

extraterritorialidade da lei penal brasileira, que seria aplicada apenas se o brasileiro não tivesse sido condenado na Argentina.

(64)
(65)

Auxiliar Judiciário – TJ/AL – 2012 - CESPE

QUESTÃO 09

• b) Se tivesse sido absolvido pela justiça argentina, o brasileiro não deveria ser

submetido à aplicação da lei penal brasileira, sob pena de violação do princípio da

(66)

Auxiliar Judiciário – TJ/AL – 2012 - CESPE

QUESTÃO 09

• c) Nesse caso, o brasileiro poderá ser

condenado novamente pela justiça do Brasil e, se a pena aplicada no Brasil for superior àquela cumprida na Argentina, será atenuada.

(67)

Auxiliar Judiciário – TJ/AL – 2012 - CESPE

QUESTÃO 09

• d) A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, não pode ser homologada no Brasil para fins de reparação civil.

(68)

Auxiliar Judiciário – TJ/AL – 2012 - CESPE

QUESTÃO 09

• e) Por se tratar de delito de genocídio, a utilização da lei penal argentina afasta a

aplicação da lei penal brasileira, que só seria aplicada caso as vítimas fossem brasileiras.

(69)

Juiz – TRF 4ª Região – 2010 – TRF4ª Região

QUESTÃO 10

Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.

(70)

Juiz – TRF 4ª Região – 2010 – TRF4ª Região

QUESTÃO 10

• I. Fica sujeito à lei brasileira o crime ocorrido no estrangeiro contra o patrimônio da Caixa

(71)

Juiz – TRF 4ª Região – 2010 – TRF4ª Região

QUESTÃO 10

• II. Crime comum praticado por brasileiro em território estrangeiro é punível por meio da

aplicação da lei brasileira mesmo em caso de ter sido perdoado no exterior.

(72)

Juiz – TRF 4ª Região – 2010 – TRF4ª Região

QUESTÃO 10

• III. A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena diversa imposta no Brasil pelo mesmo crime.

(73)

Juiz – TRF 4ª Região – 2010 – TRF4ª Região

QUESTÃO 10

• IV. Aplica-se a lei brasileira aos crimes que por tratado o Brasil se obrigou a reprimir, ainda que o agente não entre no território nacional.

(74)

Juiz – TRF 4ª Região – 2010 – TRF4ª Região

QUESTÃO 10

• V. As regras gerais do Código Penal não se aplicam às leis especiais que disponham de modo diverso.

(75)

OBRIGADO!

Luiz Flávio Gomes

Referências

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