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Divulgação dos resultados obtidos em mídias sociais, janeiro/2019.

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rurais ? Chapecó, Santa Catarina,

mar-ço/2017.

Experimental da Epagri de Caçador, 2013).

Monitoramento de mosca-das-frutas em

pomar de macieira - Estação Experimental da

Epagri de Caçador, 2016.

Divulgação dos resultados obtidos em mídias sociais,

janei-ro/2019.

Palestra proferida no 1º Simpósio de

Fruti-cultura da Região Sul (FRUSUL) - Chapecó,

Santa Catarina, junho/2017.

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P2 Título do projeto ambiental participante:

Biodiversidade e potencial de uso de parasitoides no controle biológico da mosca-das-frutas sul-americana no Meio-Oeste de Santa Catarina

P3 Categoria de inscrição:

(sem legenda)

Selecione: Agropecuária

P4 Escreva um breve resumo do projeto, contendo o local onde é desenvolvido, seus principais objetivos e

resultados ambientais: (O texto deve ter, obrigatoriamente, no mínimo 800 e no máximo 1.000 caracteres com

espaços.)

O projeto é desenvolvido desde 2013 na região Meio-Oeste de Santa Catarina com o objetivo de estudar a biodiversidade de inimigos naturais da principal praga das frutíferas de clima temperado do Sul do Brasil, a mosca-das-frutas sul-americana. Como resultado, espera-se encontrar uma espécie de inimigo natural com potencial uso para o controle biológico dessa praga em pomares comerciais e domésticos. Em função dos resultados ambientais, os impactos previstos incluem: redução nas aplicações de agrotóxicos para o controle da mosca-das-frutas; frutos com qualidade e sem resíduos de agrotóxicos; valor agregado às frutas comercializadas, principalmente as produzidas organicamente; redução nos custos de produção e manutenção da biodiversidade natural de ecossistemas. Os resultados estão sendo disponibilizados aos fruticultores, técnicos, pesquisadores e à comunidade através de palestras, cursos, treinamentos, mídias sociais, eventos técnicos e publicações técnico-científicas.

P5 Sobre a organização participante:

Razão social: Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural

nº 11

nº 11

COMPLETAS COMPLETAS

Coletor:

Coletor: Web Link 1 Web Link 1 (Link)(Link) Iniciado em:

Iniciado em: quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019 14:18:46quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019 14:18:46 Última modificação:

Última modificação: quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019 14:36:28quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019 14:36:28 Tempo gasto:

Tempo gasto: 00:17:4200:17:42 Endereço IP:

Endereço IP: 200.19.220.174200.19.220.174

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P6 Informações de contato:

Endereço: Rodovia Admar Gonzaga, 1.347

Bairro: Itacorubi

Cidade: Florianópolis

Estado: Santa Catarina

CEP: 88034-901

Telefone com DDD: (48) 3665 5000

P7 Informações sobre o responsável pelo preenchimento do questionário:

Nome completo: Janaína Pereira dos Santos

Cargo: Pesquisadora

E-mail: janapereira@epagri.sc.gov.br

Telefone com DDD: (49) 3561 6813

P8 Informações sobre o responsável pelo projeto:

Nome completo: Janaína Pereira dos Santos

Cargo: Pesquisadora

E-mail: janapereira@epagri.sc.gov.br

Telefone com DDD: (49) 3561 6813

P9 Informações sobre a direção da empresa:

Nome do(a) presidente ou principal diretor(a): Edilene Steinwandter

Cargo: Presidente

E-mail: edilene@epagri.sc.gov.br

Telefone com DDD: (48) 3665 5010

P10 Por quais normas a organização é certificada?

Não se aplica

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P11 Faça um breve histórico da organização participante e de suas principais práticas de gestão ambiental:

(Máx. 4.000 caracteres.)

A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI é pública e está vinculada ao Governo do Estado de Santa Catarina por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca. A criação da empresa, em 1991, uniu os trabalhos de pesquisa e extensão rural e pesqueira, somando décadas de experiência em diferentes áreas e fortalecendo ainda mais o setor, seja pela geração de conhecimentos, tecnologias e inovações, seja pela orientação oferecida ao homem do campo e do mar. Em 2018, a Epagri atendeu 119.349 famílias catarinenses, gerou 13 novas tecnologias e publicou 846 trabalhos. O balanço social da empresa, baseado nos dados de 2017, mostra que o retorno que a sociedade catarinense recebeu para cada real investido na empresa foi de R$ 5,88 e o retorno gerado pelas tecnologias e pelas ações disponibilizadas alcançou R$ 2,23 bilhões. A estrutura que a empresa disponibiliza à pesquisa agropecuária compreende nove estações experimentais, quatro centros estaduais e dois campos experimentais, além de parte de sua sede administrativa, distribuída por Santa Catarina, respeitando as condições edafoclimáticas, de relevo e da exploração agrícola da região. Seguindo uma conduta inovadora, a Epagri já

disponibilizou diversas soluções tecnológicas para diferentes áreas do conhecimento, alicerçando algumas carências de diferentes setores produtivos, beneficiando a atividade dos produtores rurais e do pescador artesanal, oferecendo novos produtos e

tecnologias mais acessíveis a população catarinense. A Epagri possui oito programas institucionais, com destaque para o programa “Desenvolvimento e sustentabilidade ambiental” que tem como objetivo promover o desenvolvimento e a difusão de sistemas de informações e tecnologias que possibilitem a conservação, preservação, recuperação e o manejo sustentável dos recursos naturais. A atenção ao bem-estar das comunidades rurais, a produção limpa, assim como os cuidados com a segurança alimentar são itens que estão na agenda diária dos técnicos que atuam na empresa. Além disso, a Epagri trabalha com agricultura e esta tem sua base na utilização dos recursos naturais. A questão do meio ambiente e de sua utilização sustentável está

presente, dessa forma, na missão na empresa. O processo de planejamento estratégico explicitou a importância do meio ambiente, o que levou a Diretoria a criar o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina – CIRAM, para tratar das questões ambientais. Outro projeto que a empresa vem desenvolvendo desde a década de 80 é de “Recuperação, conservação e manejo dos recursos naturais em microbacias hidrográficas", que demonstra a preocupação com o meio ambiente que vem desde o Projeto Microbacias 1 e 2 e com o Programa SC Rural/Microbacias 3. Dessa maneira, a Epagri está sempre intensificando os trabalhos de pesquisa e extensão, desenvolvendo estudos em propriedades de agricultores, com responsabilidade compartilhada com os pesquisadores e agentes de extensão rural, isso tudo baseado na importância de melhor servir ao produtor rural e a sociedade catarinense. Inserida dentro da missão da empresa, a Estação Experimental da Epagri de Caçador desenvolve diversos trabalhos de pesquisa, gerando tecnologias voltadas para o produtor rural nas áreas de Fruticultura, Piscicultura e Olericultura. Na área de Entomologia, os estudos visam o controle de insetos-praga através de métodos

sustentáveis, ecologicamente corretos e com baixo custo aos produtores rurais, baseados em técnicas biológicas,

comportamentais, culturais e mecânicas. Os estudos preconizam a diminuição no uso de agrotóxicos, a redução dos custos de produção (pela menor utilização de agrotóxicos), bem como a qualidade do alimento produzido. Dessa forma, a biodiversidade natural do ecossistema é mantida por meio de técnicas conservacionistas e menos agressivas a fauna e a flora.

P12 O projeto é decorrente de exigências de órgãos regulamentadores?

Página 3: Informações sobre o projeto ambiental participante:

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P13 Descreva o problema ambiental identificado no projeto: (Máx. 3.000 caracteres.)

A região Sul do Brasil é uma importante produtora de frutas de clima temperado, com destaque para a maçã, pêssego, ameixa, pera, uva e goiaba-serrana. Em Santa Catarina, 87% dos produtores provêm da agricultura familiar, sendo que a fruticultura é a principal fonte de renda para muitas famílias. Vários entraves fitossanitários prejudicam a produção de frutas, como o ataque de doenças e insetos. Entre os insetos-praga, destaca-se a moscas-das-frutas sul-americana (Anastrepha fraterculus) que

regularmente causa danos, afetando a produção e a qualidade dos frutos comercializados. Os danos provocados pela praga acarretam em perdas na produção e aumento nos custos, em função das frequentes aplicações de inseticidas, além de limitações à exportação de frutas, principalmente para países onde não há a praga em seu território. Estudos e observações a campo indicam que quando o ataque dessa praga é intenso, as perdas podem chegar a 100%. As injúrias provocadas pela mosca-das-frutas são causadas tanto pela oviposição das fêmeas nos frutos, quanto pelo hábito carpófago das larvas que, durante a

alimentação, abrem galerias, provocando alteração no sabor, amadurecimento precoce e o apodrecimento dos frutos. Além disso, o ferimento realizado durante a oviposição pode propiciar a infecção por fungos e bactérias, tornando-os impróprios para a comercialização e consumo "in natura". No Brasil, pulverizações de inseticidas em iscas tóxicas ou em cobertura total dos pomares, ainda é a principal prática adotada pelos fruticultores para o controle da moscas-das-frutas. Entretanto, esses produtos apresentam alta toxicidade e baixa ou nenhuma seletividade aos inimigos naturais. O uso indiscriminado de inseticidas provoca alta mortalidade de inimigos naturais e resistência da praga. Além disso, a exigência dos países importadores com relação à ausência de pragas e resíduos químicos, limitando a exportação de frutos frescos, aliada à conscientização ambiental dos consumidores e produtores brasileiros reforça o aprimoramento no manejo dessa praga. Várias espécies de frutíferas nativas são hospedeiras alternativas da mosca-das-frutas, as quais proporcionam a migração das populações do inseto para pomares comerciais e domésticos. Contudo, esses hospedeiros também servem de refúgio para os parasitoides, que são pequenas vespinhas que atuam como inimigos naturais da mosca-das-frutas. Apesar do potencial de utilização desses inimigos naturais no controle das moscas-das-frutas, poucos estudos têm sido realizados de forma a contribuir para a implementação do controle biológico natural em pomares. Sendo, portanto, necessários estudos mais aprofundados sobre as espécies e os aspectos funcionais desses inimigos naturais, de forma adequada às dimensões e às necessidades dos fruticultores do Sul do Brasil.

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P14 Qual foi a solução encontrada? (Máx. 3.000 caracteres.)

A frutificação de hospedeiros nativos influencia no tamanho das populações da mosca-das-frutas que irão colonizar os pomares comerciais e domésticos, tendo em vista que a praga migra de espécies frutíferas presentes nas matas e nas adjacências dos pomares. A detecção e a quantificação das populações de mosca-das-frutas nesses hospedeiros são etapas essenciais para se programar técnicas de controle menos agressivas e mais sustentáveis. Dessa forma, outras técnicas de controle têm sido estudadas e aprimoradas, com destaque para o controle biológico com inimigos naturais nativos, os parasitoides. Apesar do potencial de utilização desses inimigos naturais no controle das moscas-das-frutas, poucos estudos têm sido realizados na prática de forma a contribuir para a implementação do controle biológico em pomares do Sul do Brasil. Muitas pesquisas foram ou estão sendo estimuladas pelo sucesso frequente de inimigos naturais, especialmente os parasitoides, em programas de controle biológico de várias pragas agrícolas em todo o mundo. Em determinadas situações os inimigos naturais nativos podem manter a população da praga em baixos níveis. No mundo, a maioria dos casos de controle biológico relatado com sucesso ocorre em sistemas razoavelmente estáveis, incluindo culturas perenes, como pomares. Através da adequação do controle biológico com outras práticas de controle, podem-se reduzir os custos de produção, devido a menor dependência de agrotóxicos e insumos agrícolas, permitindo aos fruticultores maiores lucros. Dentre as estratégias de manejo da mosca-das-frutas está a manutenção de refúgios vizinhos aos pomares para o estabelecimento e a multiplicação de inimigos naturais. O aumento nos níveis de parasitismo pode ser estimulado pelo plantio e preservação de hospedeiros alternativos que proporcionem maior proliferação e

estabelecimento de parasitoides. Dessa forma, estudos sobre a biodiversidade de parasitoides contribuem para a busca de métodos alternativos de controle da mosca-das-frutas, pois fornecem informações importantes sobre as espécies de frutíferas que atuam como hospedeiras para esses inimigos naturais. Neste contexto, desde 2013 um projeto está sendo conduzido com o objetivo de levantar as espécies de parasitoides associadas a mosca-das-frutas sul-americana em frutos nativos na região Meio-Oeste de Santa Catarina. O foco do projeto está baseado no complexo de inimigos naturais e no levantamento das espécies que estão atuando no local, bem como seus hospedeiros e suas interações com outras espécies, para que se tenham resultados promissores no controle da praga no futuro. Além disso, busca-se uma espécie de parasitoide nativa que seja adaptada as condições climáticas do Sul do Brasil e que controle eficientemente as populações de mosca-das-frutas tanto em pomares comerciais como domésticos. Futuramente, essa espécie poderá ser multiplicada em laboratório para ser utilizada no controle biológico aplicado da mosca-das-frutas sul-americana.

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P15 Descreva detalhadamente o que constitui(u) o projeto e de que forma é (ou foi) desenvolvido: (Máx. 5.000

caracteres.)

O projeto está sendo conduzido desde novembro de 2013, na Estação Experimental da Epagri de Caçador em Santa Catarina, a qual possui uma área de 1.103,4 hectares de mata nativa e 30 hectares de pomares. Em 2019, o estudo será expandido para áreas de fruticultores de Calmon, Macieira e Videira, municípios que compõem a região Meio-Oeste do Estado. O estudo é realizado em condições de campo e laboratório e tem como objetivos: (a) identificar as espécies de parasitoides associadas a mosca-das-frutas americana em frutos de hospedeiros nativos; (b) avaliar os índices de infestação da mosca-das-frutas sul-americana e o percentual de parasitismo em frutos de hospedeiros nativos e (c) verificar a presença de uma espécie de parasitoide com potencial para ser utilizada no controle biológico da mosca-das-frutas em pomares comerciais e domésticos de frutíferas de clima temperado no Sul do Brasil. Através da adequação do controle biológico objetiva-se reduzir os custos de produção, devido a menor dependência de agrotóxicos, permitindo aos fruticultores maiores lucros. Além disso, objetiva-se a redução no número de aplicações de agrotóxicos para o controle da mosca-das-frutas, o que consequentemente reduzirá as intoxicações de aplicadores e consumidores e evitará a presença de frutos com resíduos. Para estudar a entomofauna de parasitoides associados a mosca-das-frutas é necessário coletar frutos infestados pela praga. Os hospedeiros nativos que estão sendo estudados no projeto são: cerejeira-do-rio-grande ou cereja-do-mato (Eugenia involucrata), guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa), uvaieira (Eugenia pyriformis), araçazeiro-vermelho e amarelo (Psidium cattleianum), goiabeira-serrana (Acca sellowiana) e amoreira-preta (Rubus sp.). As coletas de frutos são realizadas anualmente, nos seguintes meses: outubro (cereja-do-rio-grande); novembro (amora-preta); dezembro (guabiroba); fevereiro (uvaia), março (araçá-vermelho) e abril (araçá-amarelo e goiaba-serrana). Os frutos são coletados de plantas que não receberam nenhum tratamento com agrotóxico, do chão e da copa das árvores, aleatoriamente, no estádio de maturação fisiológica. Para verificar a possibilidade de migração dos parasitoides de hospedeiros nativos para pomares cultivados, são coletados frutos de plantas que estejam localizadas em áreas próximas a pomares de frutíferas, tais como macieira (Malus domestica), pereira (Pyrus spp.), ameixeira (Prunus salicina) e pessegueiro (Prunus persica). Também são coletados frutos de espécies nativas localizadas em áreas de mata. A população de moscas é monitorada semanalmente, de outubro a abril, com armadilhas do tipo Mcphail (contendo atrativo alimentar) que são instaladas próximos aos pomares. Em cada local de estudo, de cada espécie frutífera são coletados 50 frutos de cinco plantas, totalizando 250 frutos/espécie frutífera/local. Após a coleta, os frutos são transportados até o laboratório em sacos de papel etiquetados, pesados com auxílio de uma balança semianalítica e medidos transversalmente com paquímetro digital. Para registrar a emergência de moscas e/ou parasitoides, os frutos são acondicionados em bandejas plásticas e mantidos em sala climatizada com controle de temperatura, umidade do ar e luz. Após a emergência dos insetos em laboratório, os exemplares são armazenados em frascos de plástico ou vidro (50mL) contendo álcool etílico líquido 70%. Em seguida, é realizada a triagem e a identificação dos parasitoides através de chaves dicotômicas

específicas. Em caso de dúvida, os exemplares são encaminhados à especialista para a confirmação das espécies. O material é etiquetado e mantido em caixas organizadoras dentro de sala climatizada. Exemplares das espécies são depositados na coleção do Museu Entomológico da Epagri, na Estação Experimental de Caçador, para se necessário serem utilizados em estudos futuros. Anualmente, são calculados os índices de infestação de mosca-das-frutas e a percentagem de parasitismo nas diferentes espécies frutíferas avaliadas. Esses dados são utilizados para informar aos fruticultores de como está a infestação da praga no decorrer da safra. Periodicamente, são realizadas visitas aos fruticultores para fornecer treinamentos sobre o monitoramento da praga, bem como informá-los sobre os dados de flutuação populacional. Dessa forma, os fruticultores só fazem o controle quando realmente há necessidade, respeitando os dados de monitoramento, os quais são fornecidos de acordo com a real ocorrência da praga na área. Também são ministrados cursos, treinamentos e palestras para fruticultores e técnicos sobre os avanços desses estudos para o controle da mosca-das-frutas em pomares. Semanalmente, a Epagri abre suas portas para receber visitas da comunidade, a fim de fornecer informações sobre o projeto. Os resultados da pesquisa também são periodicamente publicados em artigos científicos, resumos e cartilha destinada a fruticultores, técnicos, pesquisadores e à comunidade em geral.

(8)

P16 Quais foram os resultados alcançados com o projeto? (Máx. 4.000 caracteres.)

Em relação à pesquisa básica, os resultados foram os seguintes:

- Registrou-se seis diferentes espécies de parasitoides realizando o controle biológico natural da mosca-das-frutas sul-americana na região Meio-Oeste de Santa Catarina;

- Primeiro registro para o Sul do Brasil, da espécie de parasitoide Aganaspis nordlanderi. Até o momento, essa espécie só tinha registro para os estados do Amazonas, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Espírito Santo;

- Primeiro registro da mosca-das-frutas sul-americana (Anastrepha fraterculus) como hospedeira de Aganaspis nordlanderi no Brasil. Anteriormente a esse estudo, essa espécie de parasitoide só tinha registro atacando outras espécies de mosca-das-frutas. - Verificou-se durante a pesquisa que plantas de araçazeiro-vermelho e de goiabeira-serrana são as principais hospedeiras multiplicadoras de mosca-das-frutas, em contrapartida fornecem para os pomares as maiores quantidades de parasitoides. Dessa forma, os fruticultores estão sendo orientados a monitorar esses hospedeiros desde o início da frutificação até a maturação total dos frutos. Em anos agrícolas que a frutificação desses hospedeiros é alta, tem-se que adequar os cuidados no controle da mosca-das-frutas, tendo em vista a alta migração da praga para pomares comerciais e domésticos. Eles também são orientados sobre a importância da preservação e conservação dessas frutíferas em suas propriedades. Anteriormente a esse estudo, muitos

fruticultores eliminavam as frutíferas nativas de suas propriedades, pois achavam que as mesmas serviam apenas para multiplicar moscas entretanto, não sabiam da importância da manutenção delas como refúgio aos inimigos naturais.

Em relação à parte aplicada do projeto, os resultados foram os seguintes:

- De 2013 a 2019 já foram realizadas seis palestras técnicas e três capacitações para fruticultores, técnicos e comunidade em geral. Anualmente são calculados os índices de infestação de mosca-das-frutas e a percentagem de parasitismo nas espécies frutíferas estudadas. Esses dados são utilizados para informar aos fruticultores de como está a infestação da praga no decorrer da safra. Periodicamente são realizadas visitas aos fruticultores para fornecer treinamentos sobre o monitoramento da praga, bem como informá-los sobre os dados de flutuação populacional. Dessa forma, os fruticultores só fazem o controle quando realmente há necessidade, respeitando os dados de monitoramento, gerando menor dependência no uso de agrotóxicos, tendo

consequentemente, menores custos de produção, frutos de qualidade e sem resíduos. Três estudantes de Agronomia tiveram a oportunidade de contribuir nesse projeto. Os estudantes acompanharam e desempenharam atividades relativas a condução de experimentos de campo e laboratório. Nesse período, procurou-se fortalecer o potencial crítico, transformador, inovador e criativo dos estudantes, envolvendo-os em várias atividades de pesquisa e colocando-os em contato com outros pesquisadores e com fruticultores da região.

Os resultados obtidos no projeto já foram disponibilizados à cadeia produtiva através da publicação de: - Dois artigos científicos (Revista Brasileira de Fruticultura e Actas Portuguesas de Horticultura);

- Oito resumos em eventos técnico-científicos (XXVII Congresso Brasileiro de Entomologia; III e IV Encontro Técnico-científico de Agronomia da UNIARP; XXIV e XXV Congresso Brasileiro de Fruticultura; I Congresso Luso-Brasileiro de Horticultura; XII Seminário Nacional sobre Fruticultura de Clima Temperado);

(9)

P18 Data de início do projeto: (Ex.: 01/02/2012)

01/10/2013

P19 O projeto está em andamento e terá continuidade? Caso não, descreva a data do término dele: (Ex.:

31/12/2018)

Está em andamento e terá continuidade até 2022.

P20 Investimento (R$) total com o projeto inscrito no 26º Prêmio Expressão de Ecologia: (Use somente o valor

numérico. Ex.: 25.868,52.)

34.518,00

P21 Número de pessoas que participaram do projeto: (Use somente o valor numérico. Ex: 10.868.)

Voluntárias 10

Remuneradas 8

P22 Quantas pessoas, animais e/ou espécies já foram beneficiados pelo projeto? (Use somente o valor

numérico. Ex.: 5.850.)

Pessoas 506

Famílias 120

(10)

P23 Quantifique em números os resultados obtidos com o projeto: (Esta questão exige ao menos um resultado

quantificado. Exemplo: 150 árvores foram plantadas; 10 kg de material reciclado; 25 crianças atendidas pelo

programa ambiental; 150 animais beneficiados)

Resultado 1 81 agricultores familiares da região Meio-Oeste de Santa receberam informações sobre o manejo da mosca-das-frutas em pomares.

Resultado 2 58 agricultores familiares participaram de palestra técnica sobre manejo de mosca-das-frutas no 1º Seminário Municipal de Fruticultura (Itaiópolis, SC).

Resultado 3 120 agricultores participaram de palestra técnica sobre monitoramento e estratégias de controle de mosca-das-frutas (Lapa, PR).

Resultado 4 98 técnicos e agricultores participaram de palestra técnica no 1º FRUSUL - Simpósio de Fruticultura da Região Sul (Chapecó, SC)

Resultado 5 20 técnicos receberam capacitação sobre manejo da

mosca-das-frutas na cultura da macieira (Caçador, SC).

Resultado 6 105 técnicos e agricultores familiares receberam

capacitação sobre o manejo de mosca-das-frutas em pomares (Chapecó, SC).

Resultado 7 24 novos extensionistas rurais da Epagri receberam

capacitação sobre manejo da mosca-das-frutas em pomares (Caçador, SC).

Resultado 8 1 nova espécie de parasitoide foi registrada para a região Sul do Brasil.

Resultado 9 6 diferentes espécies de parasitoides foram

registradas realizando o controle biológico natural da mosca-das-frutas sul-americana na região Meio-Oeste de Santa Catarina.

Resultado 10 Os resultados do projeto já foram publicados em 2

artigos científicos, 8 resumos técnico-científicos, 1 cartilha, 1 capítulo de livro, 1 entrevista e em 4 sites (Epagri, Jornal Extra, Portal Caçador Online e Agrolink).

Referências

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